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Pior que tô pensando em pegar todos esses da Carambaia.Alguns lançamentos da Carambaia.
Kallocaína – romance do século XXI - Acervo 19
Karin Boye
Numa época em que as distopias não parecem tão distantes, a leitura de Kallocaína – romance do século XXI torna-se importante. Escrito pela sueca Karin Boye, em 1940, o texto narra o dia a dia de uma sociedade conhecida como Cidade Química nº4, cujas relações são baseadas no controle dos cidadãos por um Estado poderoso. Nesse contexto autoritário, a invenção de um soro da verdade (a kallocaína que dá título ao livro) funciona como uma arma capaz de dominar a última chama de rebeldia humana: o pensamento.
Ao refletir literariamente sobre o autoritarismo, Karin Boye (1900-1941), que é cultuada em seu país como exímia poeta modernista, concebeu uma obra que a coloca lado a lado de outras importantes referências distópicas do século XX, como Admirável mundo novo (Audous Huxley,1932), 1984 (George Orwell, 1948) e Nós (Ievguêni Zamiátin, 1924).
Kyra Kyralina – as narrativas de Adrien Zograffi - Acervo 20
Panaït Istrati
Um jovem criado entre o rigor do pai e os mimos da mãe vê seus dias de conforto se diluírem pela fúria arrebatadora do provedor da casa. É esse o ponto de partida de um delicioso romance de viagem em que o protagonista passará a buscar a própria sobrevivência e também a irmã (Kyra) brutalmente desaparecida.
Com um raro protagonista homossexual, Kyra Kyralina é um importante texto da literatura romena. O livro visita o caldeirão étnico dos últimos anos do império Turco-Otomano, oferecendo um olhar preciso e minucioso da transição dos séculos XIX e XIX nas bordas da Europa. Kyra Kyralina foi traduzido por Erika Nogueira e apresenta ensaios de Fábio Bonillo e Romain Rolland.
Lasca - Acervo 21
Vladímir Zazúbrin
Lasca descreve um breve período da vida de Andrei Srúbov, um burocrata do serviço secreto russo que divide seu tempo entre um gabinete atulhado de papéis e um porão onde se praticam rituais de fuzilamento. Em um paralelo imediato com o stalinismo, os Estados autoritários e as narrativas de Frantz Kafka, o romance desenha um protagonista que, mesmo mal remunerado, não sofre crises éticas ou se vê tolhido de controlar uma máquina que massacra homens e mulheres.
Escrito em 1923 pelo russo Vladímir Zazúbrin (1895-1937), Lasca só veio a público em 1989, após as reformas liberalizantes do presidente soviético Mikhail Gorbatchov. Com isso, pode-se afirmar que o livro teve sua circulação proibida por quase todo o período de existência da própria União Soviética (1922-1991). Publicado pela primeira vez no Brasil pela CARAMBAIA, o romance revela o aparato de terror e extermínio das forças de segurança soviéticas que, vale destacar, assassinaram o próprio autor do livro.
É legal? É, mas não é um romance de terror ou suspense per se, o que pode deixar muita gente desapontada. Ele é mais filosófico que qualquer coisa, como se fosse um Dostoievski mais enxuto.A nona configuração de William Peter Blatty
HarperCollins, lançamento em 25/10/2022.
Ver anexo 94196
"Agora em uma edição revisada de luxo, A nona configuração traz uma exploração brilhante da existência de Deus e do homem e uma jornada elucidante ― e por vezes sarcástica ― ao coração da loucura e aos limites da mente humana.
Escondido em uma mansão gótica no interior de uma floresta, o Centro Dezoito é um hospital psiquiátrico secreto a serviço militar que abriga algumas dezenas de pacientes, a maioria veteranos da Guerra do Vietnã que acabaram sucumbindo à insanidade. Porém, o Pentágono desconfia de que eles estejam mentindo para fugirem do combate, e enviam um psiquiatra da Marinha Americana para avaliar os casos pessoalmente: o coronel Kane. Homem de fé e compaixão, ele espera investigar as obsessões incomuns de cada um dos doentes. Mas, quando o lugar sucumbe ao caos, até Kane terá a sanidade desafiada.
Escrito por William Peter Blatty, autor best-seller de O Exorcista ― que lhe rendeu o Oscar de Melhor roteiro pela memorável adaptação para o cinema do clássico ―, A nona configuração é um obscuro, desconcertante e tenso suspense psicológico, que foi a base para o filme de 1980 ganhador do Globo de Ouro e querido pelos fãs de cinema. Ao traçar questionamentos sobre a existência em um suspense brutal com uma reviravolta imperdível, Blatty reafirma a genialidade de suas narrativas intensas."
Parei aquiAgora em uma edição revisada de luxo
Carambaia está mesmo lançando O litoral das Sirtes, do Julien Gracq. Já está em pré-venda, com as páginas iniciais disponíveis para leitura.
Eu tenho a odienta edição da editora Guanabara, mas não terminei de ler. É um livro frequentemente comparado com (e que espero que seja o que não foi pra mim) O deserto dos tártaros, e a escrita do Gracq costuma ser comparada com a do Jünger. O livro ganhou o Goncourt em 1951, prêmio que o Gracq recusou.@Jacques Austerlitz, o que você pode nos dizer sobre esse romance? Você já o leu?