Sim! Capa de micreiro...Comprarei com certeza, mas achei a capa um horror.
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Sim! Capa de micreiro...Comprarei com certeza, mas achei a capa um horror.
Vou ficar de olho no Skoob. Volta e meia alguém coloca coisa de clube por lá.Ainda não sei como eu vou fazer pra pôr as mãos em um exemplar disso, mas não quero assinar clube nenhum.
As coisas da Aleph que li até agora me pareceram bem traduzidas. Aliás, o trato da Aleph com a ficção cientifica tem me deixado bem satisfeitoLançamento do ano:
Hyperion, de Dan Simmons, sai em novembro pela Aleph. Só espero que a tradução esteja à altura...
Ver anexo 97571
Até criei um tópico para o livro, porque sim rs.
Esse lançamento da Fósforo me chamou a atenção:
Ver anexo 96213
Sinopse:
Neste ensaio biográfico de rara sensibilidade, que já teve os direitos vendidos para dez editoras estrangeiras, o sociólogo e professor José Henrique Bortoluci parte de entrevistas realizadas com seu pai, que durante cinquenta anos foi motorista de caminhão, para retraçar a história recente do país e da própria família. Por meio de uma prosa elegante e afetuosa — que combina depoimentos e anedotas do pai de e seus colegas com referências literárias e reflexões sobre o Brasil —, capítulos marcantes de nosso passado e de nosso presente se revelam pelos olhos de um cidadão comum, que vivenciou a ditadura militar e seus delírios megalomaníacos, como a construção da Rodovia Transamazônica e as marcas violentas da chegada do suposto “progresso” ao interior do país.
Bortoluci tem consciência de que a matéria-prima de sua escrita é composta por camadas, mediada pela memória, pela subjetividade de quem narra, pelo tempo. Mas essa impureza da matéria é justamente a chave para a concisão deste texto que, por nunca falar de uma coisa só, se desdobra em registros e territórios pouco explorados em nossa literatura. A devastação que assola o país também permite que o autor se aproxime de outro assunto doloroso: o câncer que acomete seu pai e o tratamento médico pelo qual ele passa durante a escrita do livro. As marcas no corpo do paciente, assim como as estradas que cortam o país, cicatrizes de um projeto desenvolvimentista que até hoje perdura em nosso imaginário político. A distância que ele percorre com o caminhão também é aquela que foi se abrindo entre seu destino e o do filho, hoje professor universitário.
Além de um feito literário e uma valiosa reflexão histórica e sociológica do país, este livro é também uma tentativa comovente e exitosa de unir novamente os dois caminhos.
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Destaques:
“Uma luminosa história social do Brasil, narrada da perspectiva amorosa de um filho acadêmico em confronto com a doença do pai trabalhador.” — João Moreira Salles
“O que é meu é um texto primoroso, que nos guia através da história e das estradas desse país, enquanto faz o luto da finitude de um pai. José Henrique Bortoluci se revela um autor cuja sensibilidade e talento só engrandecem ainda mais sua reconhecida trajetória como pesquisador. Arrebatador.” — Vera Iaconelli