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Como Compreender o Silmarillion

  • Criador do tópico Criador do tópico Slicer
  • Data de Criação Data de Criação
O Silmarilion é um livro para ler e reler, é como todo e qualquer bom livro: cada vez que se lê, se aprende um pouquinho mais. Contos Inacabados também!
 
Olha..vou dar eco a esse post.

Eu juro que parei de ler quando vi "anjos" e Lúcifer.
Sim, Eru era um Deus. Mas anjos e Lúcifer nada tem com essa história. Nem se parecem.

Não dá para trocar isso nesse resumo.

A gente passa aqui na Valinor em vários tópicos informações que nada na obra é alegoria e essas informações ai vão confundir a cabeça do povo.

Me confudiu toda!
Eu já ia vir aqui dar o meu grito de socorro, porque eu não "acreditei" (ou melhor, não quis acreditar) que Tolkien tivesse feito essa alegoria, sendo que ele censurou tanto Lewis por fazer isso.

Obrigado por esclarecerem isso :hihihi:
 
Até ajudo um pouco,só falta as outras 300 páginas, na primeira vez q li era quse obrigatorio ler o apendice 20 vezes por pagina lida do Silma e na segunda ja reduzi pra 10.
 
O Silmarillion é complicado até na pronuncia do nome:lol: Já ouví várias pronuncias dele e todos que falaram seachavam "Super-Gênios" a respeito dele:lol::lol:
Acontece!!

Já o lí umas 7 vezes, leitura completa e por personagens perdí a contagem, e à cada nova leitura, encontro algo diferente, ou vejo um fato de maneira diferente. E isso tem aumentado depois que entrei para o Fórum.
O mais complicado mesmo são alguns nomes, que ainda me dão toco, mas até aí, vou lendo...:dente:

Edite:

( Já deixei de ir aos Encontros do Valinor justamente por isso, por receio de falar algum nome errado e a galera tirar um sarro da minha pronúncia!!:roll:)
 
Última edição:
No próximo irei, Rodrigo, pode deixar!! Já tenho como contornar isso falando "O Silma"!:mrgreen:
Quanto a rírem de mim, não ligo, muito... tanto... naquelas... Ao menos, as pessoas se alegrariam ao lembrar de mim, né??

Pena que por aquí não tenha tantos fãs-tolkien para conversar com mais tempo, e debater com o pessoal do Fórum, seria incrível. Tentarei isso, armar algum encontro fora do encontro e debater/conversar sem encanar muito... :beam:
 
Um amigo meu leu o silma e me contou sobre essa historia dos nomes..
Eu até tinha começado a ler mais tive que parar, mas mesmo assim deu pa perceber, são muitos nomes... o jeito é ir anotando em um papel e vê se consegue se achar depois.
 
Conforme você vai lendo e se orientando conforme passam as Grandes Batalhas, vai identificando os personagens e registrando seus atos...
O complicado mesmo é guardar os significados dos nomes. Mas acho isso pouco importante a principio.
uma coisa interessante e que recomendo, é imprimir um bom mapa de Beleriand, para perceber melhor as movimentações dos grupos elficos e dos homens.:joinha:

PS: Acostume-se com "O Silmarillion" pois se pretender ler Contos Inacabados precisará ter algum conhecimento do Silma, além de post-it's e de marcadores de página!!
E ainda vai parecer pouco!!:beam:
 
Última edição:
Nossa... Não tive dificuldade alguma no entendimento do Silmarillion.
Foi o segundo livro pós SDA que me dei de presente (isso lá em 2001) e fiquei fascinada!
Tanto que ele é como a minha Bíblia e vira e mexe eu volto a lê-lo, de tão bom que eu acho!
Quanto ao fato de ser um guia prático para aqueles que querem se aventurar profundamente no legendarium, a dica é: leia de cabo à rabo, sem se preocupar com Eras, e datas, e nomes e bla bla blas que aí sim empacam qualquer um!
O que vale é o contexto das histórias, não decorar tim tim por tim tim nomes e datas. O Index deve ser usado após leitura. E o entendimento virá com inúmeras releituras.
Agora, um adendo: eu concordo com o Menê. Essa coisa de comparar Lúcifer com Morgoth, anjos com os ainur fica meio non sense. Vai totalmente de encontro com aquilo que Tolkien queria (que era um mundo a parte, assim como o seu processo de criação).
Eu prefiro ir lá e descobrir sozinha como é, em vez de tanta dica assim. :hihihi:
 
Vai totalmente de encontro com aquilo que Tolkien queria (que era um mundo a parte
Wow! Pisa no freio!

Tolkien não queria um mundo a parte. Ele queria um período histórico a parte.

Ou seja, ele não queria reescrever a história, mas ele queria que ela se passasse neste mundo, sendo o centro da ação o continente europeu.

Baseado nisso, é tão bizarro que eu compare (veja bem, compare!) Melkor a Satã?

Ainda mais: Sendo que nas Etimologias (1938) o próprio Tolkien traduz "Ainur" como "espíritos angelicais", quando no Qenya Lexicon (1915) ele os traduzia como "deuses pagãos", será que eu estou tão longe da marca em chamar os Ainur de anjos?

Eu acho que vocês exageram o que diz respeito a "alegoria". Eu não quero dizer através disso que vocês deveriam ignorar o que Tolkien falou sobre alegoria vs aplicabilidade, mas apenas que vocês estão levando isto muito ao pé da letra. Um exemplo? Eru Ilúvatar. Vocês não podem negar que ele é Deus, o mesmo deus do catolicismo de Tolkien, pois foi identificado assim pelo próprio autor. Por outro lado, temos Aslan, que C.S. Lewis identifica explicitamente como Jesus Cristo, o mesmo de seu anglicanismo. Agora, você pode dizer que Eru Ilúvatar seguiu passo a passo alguma passagem da Bíblia atribuída a Deus? E Aslan? E Morgoth, se eu estiver certo sobre sua posição como Satã?

Espero que eu tenha conseguido finalmente ser claro sobre essa situação. Se eu não consegui, então vou ter bastante trabalho para a próxima coluna.
 
Eu leio e entendo da Bíblia, gosto muito.Tolkien, realmente se baseou na Bíblia.Mas a história da Terra-Média é a história da Terra-Média, e as histórias bíblicas são histórias bíblicas.Mesmo havendo essas aparências e concordâncias, um lado mal e um lado bom, são coisas diferentes que acontecem e ambos devem ser tratados como tema e assuntos à parte um do outro.Na verdade isso é muito necessário, haver uma separação de dois lados (bem e mal), isso é muito necessário em uma história como a de Tolkien.

Enfim, são diferentes.
 
Wow! Pisa no freio!

Tolkien não queria um mundo a parte. Ele queria um período histórico a parte.

Ou seja, ele não queria reescrever a história, mas ele queria que ela se passasse neste mundo, sendo o centro da ação o continente europeu.

Rodrigo, se você puder provar isso, talvez eu mude de idéia.
E olha, calma! Rs. É interessante seu artigo, só não concordo com as comparações aos fundamentos cristãos e ao continente europeu. Onde existem estas confirmações? Se vc puder mostrar, seria interessante!
 
Logo depois que vi todos os filmes, muito empolgada, fui me meter a entrar numa lista de discussão que nem lembro o nome. Era cheia de regras estranhas e eu não entendia 90% do que eles falvam... Aí percebi que precisava ler os livros.

Perguntei qual era a melhor maneira de lê-los e me passaram duas ordens de leitura:

- do mais fácil ao mais difícil
- cronológica

Querendo entender tudo desde o início, fui me meter a ler o Silma... isso tem uns 5 anos.
Não passei da 1ª página... achei incrivelmente cansativo, chato, monótono.
Desisti da tal lista também...

Então partindo do conhecimento que eu tinha dos filmes (revendo-os milhares de vezes pra decorar o nome de todo mundo, pois para uma leiga completa, SdA já é difícil demais de guardar e entender de 1ª) resolvi primeiro estudar sobre a obra de Tolkien para depois começar a ler. Interferiu também os fatores tempo, paciência e $$$

Agora, depois de finalmente ter conseguido comprar e ler SdA inteiro, uma parte de O Hobbit e de já ter lido e relido diversas vezes O Mundo de Tolkien e alguns textos da Valinor, além dos extras dos DVDs, me sinto preparada para ler O Silma. Pois já me familiarizei com vários nomes e com fragmentos de suas histórias...

Achei excelente o resuminho do tópico, me ajudou bastante... e a comparação não me incomodou nem um pouco, pois já tinha visto comparações assim, não como alegoria, mas apenas para facilitar, simplificar o entendimento...
Depois que se lê a história toda, começamos a compreendê-la pelo que ela é, sem necessidade de ligações com outras coisas.
 
Eu leio e entendo da Bíblia, gosto muito.Tolkien, realmente se baseou na Bíblia.Mas a história da Terra-Média é a história da Terra-Média, e as histórias bíblicas são histórias bíblicas.Mesmo havendo essas aparências e concordâncias, um lado mal e um lado bom, são coisas diferentes que acontecem e ambos devem ser tratados como tema e assuntos à parte um do outro.Na verdade isso é muito necessário, haver uma separação de dois lados (bem e mal), isso é muito necessário em uma história como a de Tolkien.

Enfim, são diferentes.

Também acho... mas olha: vai que o Rodrigo consegue me provar o inverso? :lol: Tô no aguardo...
 
Acho que só quem não conhece a história da queda de Lúcifer diz que não tem nada a ver com a queda de Melkor. Quando li o Silma pela primeira vez vi claramente paralelos entre as duas coisas. O que não quer dizer que Melkor seja uma alegoria descarada de Lúcifer, mas a base é inegável.
 
Wow! Pisa no freio!

Tolkien não queria um mundo a parte. Ele queria um período histórico a parte.

Ou seja, ele não queria reescrever a história, mas ele queria que ela se passasse neste mundo, sendo o centro da ação o continente europeu.

Rodrigo, se você puder provar isso, talvez eu mude de idéia.
E olha, calma! Rs. É interessante seu artigo, só não concordo com as comparações aos fundamentos cristãos e ao continente europeu. Onde existem estas confirmações? Se vc puder mostrar, seria interessante!

Eu acho que ele não quis comparar com os fundamentos cristãos, mas apenas mostrar que estão mais ou menos na mesma posição. Tipo, mostrar quem era o "vilão-mor" e quem eram os "mocinhos-mor".

Quanto ao continente europeu, eu já li em diversos lugares diferentes, de livros e revistas [incluindo O Mundo de Tolkien e o 100 Respostas] até tópicos aqui do próprio fórum, que a Terra-Média e tudo que nela acontece é um "passado mítico da Terra". E que Gondor ficaria, mais ou menos, onde é Florença e Valfenda próximo a Oxford, e o Condado seria o condado inglês onde ele cresceu.
 
Acho que só quem não conhece a história da queda de Lúcifer diz que não tem nada a ver com a queda de Melkor. Quando li o Silma pela primeira vez vi claramente paralelos entre as duas coisas. O que não quer dizer que Melkor seja uma alegoria descarada de Lúcifer, mas a base é inegável.

Saudações Elendil, o sumido! :D

Sim Elendil, há essa relação sim, mas as histórias são bem diferentes.A existência de um lado bom ou mal eu considero como algo até mesmo necessário para uma história do gênero da de Tolkien, e apesar de haver a divindade suprema (Deus), as menores e "angelicais"(Valar) e as maléficas (Melkor e Sauron por exemplo), eles estão em planos e linhas diferentes.

A Destruição de Sauron por exemplo, o maligno, dá-se com a destruição do Um Anel, e a destruição do lúcifer bíblico dará no julgamento final, a não ser que haja algo assim em algum dos livros de Tolkien - ainda não li todos.

Bíblia é Bíblia, livros de Tolkien são livros de Tolkien, devemos le-los de maneira diferenciada e desvinculada uma da outra, mesmo com esse embasamento de J.R.R na Bíblia.

Post Original de Elriowiel Aranel
Eu acho que ele não quis comparar com os fundamentos cristãos, mas apenas mostrar que estão mais ou menos na mesma posição. Tipo, mostrar quem era o "vilão-mor" e quem eram os "mocinhos-mor".

Concordo, isso é ´visível no estabelecimento de um lado Mal e um lado Bom,e na luta do bem contra o mal para derrota-lo, e mesmo com as inspirações são diferentes, sim , são.
 
Então, mas a idéia da coluna, considerando-se que era para leigos e semi-leigos como eu, era a de mostrar "quem-é-quem" dentro do Silma. Quem representa a origem do Universo e quem representa a origem do Mal... só pra pessoa ter uma noção, se situar...

Não pra dizer que são a mesma coisa!
 
Sim, eu li e compreendi e concordei com o assunto do fórum, como deixei subentendido.Há os lados Bem e Mal nas histórias de Tokien, e é bom entende-los e suas origens, mas também entender os diferenciais.

(não mais argumentando sobre o tema do tópico, mas uma outra mostra do baseamento de Tokien na Bíblia, é na parte da criação do universo onde Ilúvatar cria as coisas por meio de voz e comandos sonoros, aparentado com Gênesis onde o mundo é criado também com comando de voz)

É sempre bom podermos aprender um pouco mais para entendermos melhor o livro.Eu gostei muito da trajetória de luta contra o mal, e das lições que se pode tirar dos livros, como amizade, companheirismo, coragem, honra, ideal, respeito, etc.
 
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