Mercúcio
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Isso é uma das atitudes do Ciro que mais me desagradam: o dois-ladismos. Comparar Lula e Bolsonaro é uma coisa que eu não posso aceitar. Mesmo que houvesse um video do Lula dizendo "bora superfaturar a obra e andar de pedalinho em Atibaia", ainda assim seria infinitamente melhor que o excrementíssimo atual. Muito me entristece vê-lo cair na besteira de dizer que ambos são dois lados da mesma moeda. Acho que isso é legitimar o "e o PT, hein? E o Lula?" A mídia (por idealismo ou porque convinha) cometia o mesmo erro: querer ser imparcial e mostrar os dois lados em pé de igualdade, sem perceber que não se deve ser imparcial quando um dos lados advoga pela perseguição de minorias e extinção de direitos. Vem melhorando desde o começo da CPI, pararam de dar palco para maluco.Hoje, por ocasião dessa polarização, encontra-se, de um lado, um governo desastroso que se afirma no ataque a um partido que está há mais de três anos fora do poder. Do outro lado, quase como a outra face da mesma moeda, se escorando nesse governo, encontra-se um petismo adoecido e sem projeto de país, que, machucado com o evento da prisão de seu líder, sem autocrítica alguma por suas responsabilidades na situação atual e sem compromisso algum com a gestão presente ou futura do país, radicaliza seu discurso de volta à demagogia fácil. Pregando de novo tudo o que não tentaram fazer no poder, disfarçam sua velha política do “quanto pior melhor”.
Boa noite, diário,
Estou lendo o livro do Cirão. Os parágrafos são bem picotados. Não atrapalha a leitura, mas eu achei curioso.
Lá pelas tantas, me deparo com isso:
Isso é uma das atitudes do Ciro que mais me desagradam: o dois-ladismos. Comparar Lula e Bolsonaro é uma coisa que eu não posso aceitar. Mesmo que houvesse um video do Lula dizendo "bora superfaturar a obra e andar de pedalinho em Atibaia", ainda assim seria infinitamente melhor que o excrementíssimo atual. Muito me entristece vê-lo cair na besteira de dizer que ambos são dois lados da mesma moeda. Acho que isso é legitimar o "e o PT, hein? E o Lula?" A mídia (por idealismo ou porque convinha) cometia o mesmo erro: querer ser imparcial e mostrar os dois lados em pé de igualdade, sem perceber que não se deve ser imparcial quando um dos lados advoga pela perseguição de minorias e extinção de direitos. Vem melhorando desde o começo da CPI, pararam de dar palco para maluco.
<edit>Isso só confirma a tese de que o certo não é amenizar o discurso para abraçar os centristas, mas justamente radicalizar pela esquerda para puxar a corda e começar a acostumar as pessoas com as propostas progressistas. Como o Ian diz no The Alt-right Playbook, se a gente quer, por exemplo, garantir os direitos dos gays, não se deve começar pedindo a descriminalização, mas, sim, demandando o casamento legal e o direito à adoção, de modo que, quando a descriminalização for aprovada, pareça uma concessão.</edit>
Além disso, ele queima pontes. À época da prisão, falou em ir ele próprio resgatar o Lula e levar a uma embaixada até a farsa jurídica ser desmontada, agora vem dizer que o Lula é um demagogo sem projeto. Eu entendo que a estratégia dele é capitalizar em cima do ainda latente antipetismo e atrair os que se sentem traídos pelo bolsonarismo, pelo menos aqueles que embarcaram no bolsonarismo pela promessa de incorruptibilidade (já que o Ciro não pretende defender o retrocesso social), mas, poxa, tem necessidade? Será que não existem formas de se distanciar do Lula sem virar inimigo do Lula? Fica um pouco incoerente, até: ao mesmo tempo em que reconhece as conquistas, tacha de tudo e mais um pouco.
A perspectiva até parece interessante, mas eu tenho dificuldade em engolir a estratégia eleitoral dele.
Não transformem a Literatura num lugar pra falar de Ciro Gomes e política
Meu deus lá em casa acho que deve ter uns 3 livros do Pequeno Príncipe em edições diferentes, pq cada uma tem o seu - inclusive a dona Rafaella com seus 9 aninhos de idade já tem a edição dela e esses dias andava com ela embaixo do braço pra tudo que é lado, mesmo com a preguiça que aquela criança tem de ler.Diário,
eu juro que tenho tentado não comprar livros, porque tenho muitos por ler. O último que eu havia comprado foi Drácula, para kindle, porque eu queria reler o livro com os migos do fórum. (E a edição extraordinária do Clube de Leitura foi/está sendo um sucesso. Confiram aqui.) Acontece que, antes de ontem, fui à farmácia (Araújo que fica no bairro vizinho, porque é só lá que consigo encontrar minha cocadinha zero açúcar e meu chocolate Linea, também zero açúcar. Sim, eu sei que sou chata; mas sou filha de diabética, e prefiro pecar pelo excesso de cuidado com a alimentação o que, de modo algum, significa deixar de comer meu doce preferido e, claro, chocolate), e dei de cara com um exemplar (diferente) de O Pequeno Príncipe.
Não me entreguei, logo de cara. Pensei: "nunca comprei livro em farmácia, não é agora que vou fazer isso. E nem se trata de um livro inédito". Até aí, tudo bem. O problema é que a fila não andava, e eu caí na besteira de pegar o exemplar para dar uma "olhadinha", e achei a edição diferentona muito bonitinha. Tava no plástico, mas deu para ver o papel da capa, o desenho mais "rústico", e aí eu me lembrei de que tô com vontade de reler o livrinho do Antoine de Saint-Exupéry, e não resisti à tentação.
Ainda não comecei a reler o livro, mas dei uma rápida folheada, e percebi que essa tradução é mais modernosa (não num sentido ruim), é mais condizente com a fala, mesmo que num âmbito fictício. Começa pelo "vivi só", que foi substituído por "vivi sozinho". Depois, o "desenha-me um carneiro" da tradução clássica foi substituído, a meu ver, corretamente, por "desenhe um carneiro para mim". Nesse caso, acho que há uma chance maior de a linguagem funcionar para aproximar, parece mais natural.
De qualquer modo, quando terminar de reler O Pequeno Príncipe, pretendo passá-lo para frente, presentear algum(a) amigo (a) querido (a) com a edição em questão. Acho que dar e receber livros é um trem bonito porque é como se a gente guardasse um pedacinho da pessoa (Hannibal, meu caro... ) que nos deu o livro, né?
Procês darem uma conferida no livrinho:
Ver anexo 90729
Ver anexo 90730
Buenas, diário,
Hoje descobri que a galera do arcadismo esteve envolvida na Inconfidência, sendo que, quando o plano azedou, o Cláudio Manoel da Costa se suicidou e o Tomás Antonio Gonzaga e o Alvarenga Peixoto foram desterrados para a África. Fiquei chocadah. :0
Preciso terminar de ler o Romanceiro da Inconfidência.
Sim, e foi por isso que a Nova Aguilar reuniu a poesia dos três sob este título mais bacana do que chamá-los de árcades (até porque essa definição deixaria de fora outros poetas menos famosos, como o Silva Alvarenga):
Ver anexo 90778