Mas Sauron não controla a substância que tem o elemento-Morgoth, controlaria apenas o elemento. Ele não pode atrair ouro para si, por exemplo, mas sim usar o poder contido no ouro para aumentar o seu.
Creio que o poster para o qual vc replicou Meneldur, parece ter se referido ao controle sobre a mente e o corpo que Sauron e Melkor possuíam uma vez que o fëa habitasse em um hröa feito de matéria que inclui Elemento Morgoth.
Ganhando controle do Elemento na matéria através do Anel, Sauron podia, sim, ao que parece, além de influenciar negativamente o espírito e a mente das pessoas, manipular a matéria pra que ela servisse aos seus desígnios ( como Tolkien disse que acontecia com Morgoth, que ele havia sacrificado sua potência espiritual pra ganhar
controle da matéria), como por exemplo, invocando tempestades ou a escuridão "inverno vulcânico" usada para encobrir Minas Tirith como um manto de condenação trazendo um sentimento de depressão e desespero junto com ela.
Refere-se a essas passagem de Mitos Transformados e do Athrabeth
comentadas no meu ensaio da Ungoliant
Mas desta forma Morgoth perdeu (ou trocou ou transmutou) a maior parte de seus poderes ‘angelicais’ originais, de mente e espírito, enquanto ganhava um terrível domínio sobre o mundo físico. Por esta razão ele tinha que ser enfrentado principalmente através de força física, e uma enorme ruína material era a provável consequência de qualquer combate direto com ele, vitorioso ou não.
Melkor ‘encarnou-se’ (como Morgoth) permanentemente. Ele o fez para controlar o hroa (2), a ‘carne’ ou matéria física de Arda. Ele tentou identificar-se com ela. Um procedimento mais vasto e mais perigoso,, embora similar em operação a Sauron com os Anéis. Portanto, fora do Reino Abençoado, toda matéria presumivelmente tinha um ‘ingrediente Melkor’ (3), e aqueles que possuíam corpos, alimentados pelo hroa de Arda, tinham uma tendência, pequena ou grande, em direção a Melkor : não havia nenhum deles completamente livre dele em sua forma encarnada, e seus corpos tinham um efeito sobre seus espíritos.
A matéria não é tida como maligna ou oposta ao espírito. A matéria era em sua origem inteiramente boa. Ela permaneceu uma “criatura de Eru” e era ainda em grande parte benigna, e de fato auto-curativa, quando não sofria interferências: ou seja, quando o mal latente introduzido por Melkor não fosse deliberadamente despertado e usado por mentes malignas.
Ou seja, a "mente maligna" de Sauron ( e outros similares a ele como o Balrog; o "Fogo Negro" citado por Gandalf em Moria, obviamente, pelo contexto, já que estava em oposição ao Fogo Secreto,
era o Elemento Morgoth*) podia, através do controle sobre o Anel, mesmo separado dele, exercer controle sobre o Elemento e, PORTANTO, também sobre a matéria, inclusive, indiretamente, sobre os espíritos habitando nela.
*( embora, até hoje, pelo que vi, só eu tenha dito isso com todas as letras)
Não é, nunca, controle absoluto ao ponto de eliminar livre-arbítrio, como quando deram chilique quando eu disse que isso influenciou as besteiras de Saeros e Túrin na Narn ( vide Orkut), mas, ainda assim, controle.
Aí embaixo picture perfeita pra ilustrar o Elemento Morgoth, o Fogo Negro e o Anel de Morgoth, o seu elo místico com a Terra, com o fogo, a aura do Anjo Caído se estendendo ao redor do globo terrestre.Tem até uma ilha no centro do mar no meio da ilharga dele com forma de Pentagrama... Hummmm.) Exatamente como Númenor era uma ilha com esse formato no meio do que se tornaria o oceano Atlântico. Coincidência? Duvido
"Tentado pela Atmosfera" quadro do pintor ucraniano Avinoff (1884-1949)
Descrição da picture
A Luciferic figure perches over the precipice of the planet and emanates out of an enflamed upsidedown pentacle. His body is adorned by a serpent and his clenched fists emit thunderbolts.
Comparar com essa outra mostrando a
criação de Atlântida ( da danação pra consagração, reparem na proposital simetria com Tempted by the atmosphere; em cima, também podemos encaixar uma alegoria do próprio Akhalabêth com Melkor se tornando o deus de Númenor)
Imaginem Manwë em cima ( com asas), Yavanna num pé do Vértice e Aulë no outro lado com a mão de Ossë ( só agora, juro, introjetei a informação que Ulmo se absteve, o que já era MUITO MAU sinal) embaixo erguendo o conjunto-reparem no anel no dedo pq no poema era o Priest/Saurônico que criava a Ilha. E nela seus habitantes se tornaram imortais...
And a great land was made for them to dwell in, neither part of Middle-earth nor wholly separate from it. This was raised by Ossë out of the depths of Belegar, the Great Sea, and established by Aulë, and enriched by Yavanna. It was called Númenor, that is Westernesse, and Andúnië or the Sunsetland, and its chief city in the midmost of its western coasts was in the days of its might called Númar or Númenos; but after its fall it was named in legend Atalantë, the Ruin.
Sim, eu acho sim que
essa pintura (Tentado pela Atmosfera) pode ter influenciado Tolkien na hora de conceber a idéia do Elemento Morgoth e visualizado o conceito de "Anel de Morgoth" como uma abstração remetendo, entre outras coisas,
à noção teológica de Tentação.
Até porque esse pintor também fez
a Morte do Sacerdote, onde o sumo-sacerdote que provocou a Queda da Atlântida ostenta, enquanto é tragado pelas águas túrgidas, um belo anel de ouro, simbolicamente importante referindo-se ao conhecimento "oculto", feita pra ilustrar o poema
Gibel Atlantidy ( A Queda de Atlântida) de 1938. Poema pelo jeito muito elogiado,
um épico teosófico russo?
Gibel` Atlantidy
[ Death of Atlantis]
Comp. by V. Rezvyi; introd. by A. Voronin, afterword by E. Vitkovskii
Moscow: Vodolei Publishers, 2008
575 p
Serie: Serebrianyi vek
Hardcover. 14 x 21 cm. Printing 450
ISBN: 9785979601229
Language: Russian
The most complete collection of poems by Georgii Golokhvastov (1882-1963), the author of the well known epic poem "Death of Atlantis" which critics put next to Dante`s " Divine Comedy", Milton`s "Paradise Lost”, and Goethe`s "Faust”.
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Golokhvastov GV Destruction of Atlantis: Poems. Poem
Author: Georgiĭ Golokhvastov, Publisher: Vodoley, 2008, Serie: Silver Age
ISBN: 978-5-9796-0122-9
Cover: hardcover, Format: 145x217
Weight: 750g, Pages count: 576, Copies: 450
$30.60
Russian American poet of the first wave of emigration George Golohva Stove (1882-1963) - author of numerous poems (especially - in the genre polusoneta) and grandiose epic "The Fall of Atlantis" (1938). Extremely rich, vibrant occult edge
Eu desconfio que caras como o Howe sacam essas coisas também... Veja a similaridade
Aí tem comentário do poema
a cena descrita acima pintada pelo Avinoff
Huuummm, vejam só, pessoa "fiel" da Atlântida que não se verga ao domínio do Sumo-Sacerdote sacrificada e aparecendo no céu com uma estrela na testa sendo que Eärendil é o patrono de Númenor com o Silmaril na testa e a Elendilmir era um adorno adamantino colocado na fronte de algumas mulheres em Númenor como Erendis mimetizando uma estrela...(?).Daí o nome dela Elestirnë, Dama da Fronte Estrelada (
Tar-Elestirnë
The Lady of the Star-brow).
O autor
foi Georgii Golokhvastov Se Tolkien, de fato, ouviu falar dele e deu uma olhada na edição ilustrada pelo Avinoff ( as evidências apontam pras duas conclusões) é indício de que Tolkien estava na vanguarda de seu tempo em termos de apreciação artística, embora, muitas vezes, afetasse o contrário. E, aliás, parece que tem DOIS poetas russos que exploraram esse tema e duas Gibel Atlantidy, uma de 1912 era do
Velimir Khlenibnikov* que, pelo jeito, TAMBÉM tem a cena com a cabeça da Medusa aparecendo e a outra Queda de Atlântida que o o Avinoff pintou de 1938, felta pelo Golokhvastov
*
A return to tragedy, while still retaining the primitivistic fla-
vor, can be observed in another poema of 1912, "The End of At-
lantis" (Gibel Atlantidy). The two protagonists in this work, a
priest and a slave girl, personify rationalism and instinct. After
the priest, provoked by the girl, kills her, revenge begins, and
the poem ends in the eschatological spectacle of a flood. There
is something of the somber beauty of Pushkin's "Bronze Horse-
man" in this poem's tragically fantastic atmosphere, in the pre-
dominance of classical outline, and, finally, in the description
342
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The Literary Importance of Khlebnikov's Longer Poems 343
of the flood. Its verse is more stabilized and its composition
shows a simplicity and finish rare in Khlebnikov's poetry.
After the Atlantis poem, peace and idyllic life are restored in
Khlebnikov's poemy, and this can be found in purest form in
"A Villa and a Wood-Goblin" (Vila i leshy). There is very little
action in this Russian version of "L'Apres-midi d'un faune," and
the greater part of the poem consists of the mischievous coquet-
tish Slavic nymph's rondo-like teasing of a lazy, old wood-
goblin. This is interspersed with a description of a hot day. In
contradistinction to the preceding poem, it looks like a draft
lazily sketched on a hot day similar to the one described in the
poem.
E, sim gente, eu TAMBÉM fiquei confuso com uma zona dessas fazendo esse post.Dois autores, poetas russos , escrevendo dois poemas com o mesmo título, com o mesmo tema e uma cena praticamente igual? Não é pra menos...Hauhau. O Avinoff e o Golokhvastóv emigraram pros EUA e provavelmente, dada a biografia do Avinoff eram mais do que só amigos...
Sobre o Golokhvastov quase não tem nada na Net ainda. Sobre o Avinoff também não havia nada há uns dez ou oito anos atrás como vcs viram.
Georgii Golokhvastov Papers, 1925-1963.
Creator:
Golokhvastov, Georgiĭ, 1882-1963.
Phys. Desc:
Ca. 400 items (8 boxes).
Location:
Rare Book & Manuscript Library
Full CLIO record >>
ONLINE INFORMATION
Online Finding Aid
BIOGRAPHICAL NOTE
Russian emigre poet.
SCOPE AND CONTENTS
Correspondence and manuscripts of Georgiĭ Golokhvastov including several drafts of his long narrative poem "Gibel' Atlantidy," drafts of his translation of "Slovo o polku Igoreve" into modern literary Russian and his extensive research files on "Slovo." Other poems include "Lebedinai︠a︡ pesni︠a︡," "Menuet," "Skazan'e o Nartsisse" and "Sonety." There are Golokhvastov's translations into Russian of works by Ovid, Petrarch, Edgar Allen Poe, Conrad Richter and Edna St. Vincent Millay.