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Emma é um romance de Jane Austen, que foi publicado pela 1ª vez em dezembro de 1815. Assim como em seus outros romances, Austen relata as dificuldades das mulheres inglesas no início do século XIX, criando através de seus personagens uma comédia de costumes. Da Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Emma
Pra mim parece claro que o Knightley e a Emma gostam um do outro, só falta admitirem. E o Elton gosta de Emma também, como tinha ficado claro desde que a narradora fala de ele gostar do sorriso dela (cap. 3). Com o poema/charada do cap 9, temos outra dica. Eu interpretei assim:
Primeira estrofe sobre os domínios do rei: casa (House, em inglês).
Segunda estrofe sobre o mar e a segurança nele: wood. A segunda estrofe também fala de inversão: Woodhouse, o nome da Emma.
E é hilário ver ela dizer que a interpretação dela é óbvia. Enfim, vamos seguindo.
Até agora (capítulo 6) temos que: Emma é uma moça rica, sem pretensões de casar, que é presunçosa e tenta formar casais baseando-se apenas na lógica e no que é "mais aceitável socialmente" para os pares. A vítima do momento é Harriet Smith, uma moça de origem humilde mas com graça suficiente para agradar Emma. Esta, tendo sido separada de sua única grande amiga (que se casou e se mudou - graças a Emma, segundo ela mesma), vê em Harriet a chance ser útil instruindo a moça (e arranjando um marido), ao mesmo tempo em que Harriet a distrai o suficiente pra não pensar muito na solidão em que está. Aqui a narrativa da Jane Austen é muito bem construída. Logo ficamos familiarizados com os personagens, sem dispensar aquele toque ácido e sarcástico característico da autora. Até o momento me parece que a sra. Weston é a mais sensata, Harriet é sem sal, e Emma não é tão detestável quanto achei que fosse ser, por ter tudo na vida e não precisar fazer nada.
Primeira estrofe sobre os domínios do rei: casa (House, em inglês).
Segunda estrofe sobre o mar e a segurança nele: wood. A segunda estrofe também fala de inversão: Woodhouse, o nome da Emma.
A Emma se acha "a" leitora de pessoas né? Mas vamos vendo que não é bem assim... até o casamento da srta. Taylor ela se dá mais crédito do que é, na verdade!
Bom, nas palavras de Rodrigo Breunig, no prefácio da minha edição (L&PM):
Emma, o quarto e último romance publicado em vida por Jane Austen (1775-1817), é o ponto mais alto na carreira da romancista anônima que na posteridade se tornaria uma das autoras mais lidas do mundo, da escritora cujo tamanho na literatura inglesa é comparável ao de Shakespeare. Se Orgulho e Preconceito é sua obra-prima, Emma é, por assim dizer, sua obra máxima, porque aqui ela se mostra no auge dos seus poderes.
(...)
Poderíamos fazer uma espécie de paralelo entre o vigor artístico de Jane Austen, que atinge aqui seu ponto supremo na façanha de observar e recriar a vida e o mundo, e o aprendizado íntimo de Emma Woodhouse, cujo desenvolvimento individual tem muito a ver com seu modo de olhar as coisas.
(...)
De acordo com os dois biógrafos, Emma é o mais austeniano dos seis romances clássicos da autora, forjando com perfeição os ingredientes e recursos mais estimados do seu gosto pessoal - a comédia, a leveza, a rotina doméstica de três ou quatro famílias no campo, a força da inteligência feminina.
Opa opa ok ok
Tô sem tempo até amanhã de noite, mas já li até o 13 prevendo isso... Acho que vou ler e comentar capítulo por capítulo. Fica melhor pra mim. E talvez volte e faça isso desde o começo. Já tô com saudades da Emma e do Knightley.
Vou comentar do 10 ao 20, embora já tenha chegado no 24. bora lá!
Cap. 10
Emma e Harriet vão visitar uma senhora pobre e na volta encontram Elton.
Essa cena é uma demonstração de quanto Emma é superficial mesmo em sua caridade, porque ela pensa sobre como a pobreza daquelas pessoas a deixaria preocupada durante algum tempo, mas é só o Elton aparecer que ela esquece tudo e diz que não adianta se preocupar se não dá pra mudar nada...
Nesse capítulo as duas têm uma conversa muito legal sobre ficar solteira e não querer casar. Emma argumenta que o problema não é ser solteira, mas ser solteira e pobre e que ser solteira e mais velha também não importaria tanto. Isso é simplesmente fantástico pra 1815 quando o livro foi publicado.
A discussão acaba levando a Jane Fairfax sobrinha da Sra. Bates, de quem Emma parece não gostar.
Há também uma declaração que deve se provar verdadeira mais pra frente: Emma diz que só se interessaria por alguém muito superior aos homens que ela tem visto... Vamos ver como o Sr. Knightley vai fazer isso.
Cap. 11
Chegada da irmã (Isabella) e do cunhado e menção a Francis Weston Churchill, que foi criado pelos tios e é enteado da Sra. Taylor/Weston.
Cap. 12
Emma faz as pazes com o Sr. Knightley sobre o casamento com Martin.
Nesse capítulo é muito engraçada a "comédia dos médicos" entre o Sr. Woodhouse e Isabella, em que eles disputam pra saber qual médico é melhor.
Cap.13
Harriet fica doente.
John Knightley chama a atenção de Emma para Elton. Ele diz que considera as maneiras dela para com ele "encorajadoras", o que me faz pensar o que uma mulher tinha que fazer pra ser considerada assim... Emma começa a desconfiar.
Cap. 14.
Emma demonstra interesse em Frank Churchill. O que você acha disso @Mireille? Um pouco forçado? Será que o Sr. Weston (ou seu irmão) é tão rico assim? Ela despreza o Elton mais pra frente mas acha natural ficar com o Frank. Acho estranho.
Há uma dúvida sobre sua vinda ou não e informações sobre a Sra. Churchill ser voluntariosa e de temperamento ruim...
Cap. 15
Muita neve no Natal, o que gera algumas cenas de comédia.
Declaração de Elton. Ela acha uma "presunção" dele, um "absurdo", uma ideia "insuportável".
Cap. 16
Emma pensa sobre sua cegueira e considera Elton muito inferior a ela, em formação e riqueza. Tudo parece se resumir a essas duas coisas em Jane Austen, às vezes. Dá a informação de que sua principal riqueza não vem da terra, mas de "outras fontes", o que deixa a gente pensando. Decide não mais formar casais até dois parágrafos à frente.
Cap. 17.
Sofrimento de Harriet.
Cap. 18
Discussão com o Sr. Knightley sobre Frank Churchill. Para ele, Frank aprendeu a se considerar acima de suas relações (sua família), só se importa com sua própria satisfação, é orgulhoso, apegado ao luxo (esbanjador?), egoísta. Sabemos que ele conhece Jane Fairfax de Weyworth. Emma discute sobre a liberdade dos agregados contra os ricos que os adotam/apadrinham e imagina bastante sobre como é Frank Churchill (saberá conversar com todo mundo etc) o que mostram mais uma vez o quanto ela viaja imaginando coisas.
Que capítulo maravilhoso sobre ler e interpretar pessoas. Adoro isso em Jane Austen! É uma escola de empatia.
Cap. 19.
Introdução das Bates e de Jane Fairfax. Acontecimento estranho em Weyworth: Jane caiu do navio? ou se jogou? por quê? teria ela um caso com o Sr. Dixon?
Cap. 20.
Mais informações sobre Jane. Ela é órfã e foi adotada por um amigo rico do pai, que lhe deu formação, mas não dinheiro, o que deve lhe causar sofrimento, pois ela terá que trabalhar. Ela é inteligente e bonita, o que parece gerar ciúmes em Emma.
Ok. Até agora Emma parece ser muito sobre as consequência desse sistema de agregados e adoção por parte dos ricos e dos problemas causados por formação e riqueza desiguais, ou de ter muita educação para sua situação social (caso da Harriet, que rejeitou o noivo, e de Jane Fairfax que é inteligente, mas vai ter que trabalhar... haha)
Acho que há uma clara aproximação da Emma com a Sra. Churchill e com o Sr. Campbell, que adotou Jane. No caso da primeira, sobre ser voluntariosa ou mimada, por exemplo. E por outro lado, uma aproximação dos adotados Harriet Smith, Frank Weston Churchill e Jane Fairfax.
Acho que Emma tem um pouco de My Fair Lady também, não? No que ela vai "transformando"/forjando a Harriet. Mas acho que essa "brincadeira" por parte da Emma vai ter consequências negativas.
E o que será que aconteceu em Weyworth? Será que Jane se apaixonou por Frank e sofreu alguma decepção? Ele brincou com ela? Cenas dos próximos capítulos!
Até agora (capítulo 6) temos que: Emma é uma moça rica, sem pretensões de casar, que é presunçosa e tenta formar casais baseando-se apenas na lógica e no que é "mais aceitável socialmente" para os pares.
Acho o máximo essa liberdade que ela se dá de não casar! Mas ao mesmo tempo ela parece ter como objetivo na vida ser a casamenteira dos outros: quando Harriet é rejeitada por Elton, ela logo pensa em arranjar outro pretendente como consolo... E pensa em arranjar um para Jane Fairfax para ela não ter que trabalhar... Mas é engraçado.
Esta, tendo sido separada de sua única grande amiga (que se casou e se mudou - graças a Emma, segundo ela mesma), vê em Harriet a chance ser útil instruindo a moça (e arranjando um marido), ao mesmo tempo em que Harriet a distrai o suficiente pra não pensar muito na solidão em que está.
Jane Austen sempre traz a solidão dos inteligentes haha o que faz pensar se ela se sentia solitária sendo uma escritora (e leitora) no meio em que vivia. Mas acho que esse projeto de Emma causado por solidão (e tédio?) vai dar muito errado.
A Emma se acha "a" leitora de pessoas né? Mas vamos vendo que não é bem assim... até o casamento da srta. Taylor ela se dá mais crédito do que é, na verdade!
Sim. Mas o Sr. Knightley vai se mostrando muito mais. Mas na discussão dos dois no cap. 8 ela apresenta bons argumentos sobre o ponto de vista da mulher no século XIX.
Excelentes colocações! Muitos "adotados" neste livro mesmo. Cada um à sua maneira... acho que existe toda uma aura de mistério ao redor do Frank Churchill, por isso Emma parece ter um interesse nele, mas acho que é só curiosidade (pelo menos por enquanto).
E pobre Harriet... fiquei com muita dó, com toda essa confusão com o sr. Elton! (me senti agora o sr. Woodhouse chamando ela de "pobre Harriet")
Acho que Emma tem um pouco de My Fair Lady também, não? No que ela vai "transformando"/forjando a Harriet. Mas acho que essa "brincadeira" por parte da Emma vai ter consequências negativas.
Total!! Ela pensa que tá ajudando mas até agora só dá problema!
Seria engraçado se a Emma se apaixonasse por alguém "inferior". Bom, certamente a Jane Fairfax vai ser um contraponto à personalidade dela. Todo esse desprezo que ela tem pela família Bates é muito chato. Ela fica esnobe demais! Tudo bem que a srta. Bates queria ler a carta inteira da Jane pra ela "somente duas páginas"
* Weymouth . Fiquei com a mesma impressão hein, que a Jane e o sr. Dixon tinham uma grande aproximação antes dele casar com a srta. Campbell, esse resgate da água... tem alguma coisa aí!
sr. Elton noivo de uma desconhecida, srta Hawkins. Emma teme por Harriet, mas, no meio do caminho para Hartfield Harriet encontra o sr. Martin em uma loja! E não consegue tirá-lo da cabeça. Será que ela vai dar uma segunda chance a ele?
Cap. 22:
A novidade no condado é a srta. Hawkins, ou melhor, a fama dela. Agora o sr. Elton voltou e a pobre Harriet ainda sofre encontrando-o em cada esquina, ou ouvindo falar dele sempre ("o próprio assentamento de seu chapéu comprovando totalmente o quanto ele estava apaixonado!" ). Que coisa feia você fez, Emma. tsc tsc. Chegou ao ponto de Emma achar melhor Harriet visitar os Martin (!) pra esquecer o sr. Elton!
Cap. 23:
Parece que a Emma não larga o osso, né? Continua interferindo na vida pessoal da Harriet. Casar a amiga com o sr. Martin está totalmente fora de questão pra ela, então o desafio está em aberto. E finalmente vemos o famoso sr. Churchill! Esse embrólio com a Jane Fairfax só enrola cada vez mais, socorro! Ele dispensou até o criado do sr. Woodhouse para acompanhá-lo até a casa onde ela está, essa conversa particular vai dar em algo...
Cap. 24:
Ninguém vai falar sobre o que aconteceu em Waymouth??? Desembucha, meu filho! E lá vem mais uma prova do interesse do sr. Dixon na srta. Fairfax... só tinha olhos pra ela quando tocava o piano. Ainda não rolou a conversa privada entre o sr. Churchill e a srta. Fairfax, né? A tia (srta. Bates) não deixou de falar um minuto! Com certeza ele ficará sondando pra achar uma brecha e ficar a sós com a srta. Fairfax. Mas Emma parece disposta a ficar de marcação cerrada. Veremos.
Ainda quer discutir sobre o livro @Mireille ? Eu gostaria... Acho que essa época de fim de ano não ajudou muito a gente...
Se sim, o que achou do final "E viveram felizes para sempre" e da súbita mudança da Emma do "nunca me casarei" para o "tenho que me casar com o Sr. Knightley"?
o que achou do final "E viveram felizes para sempre" e da súbita mudança da Emma do "nunca me casarei" para o "tenho que me casar com o Sr. Knightley"?
Essa você previu! Esteve certo quanto ao sr. Knightely desde o começo! Hehe. Eu achei que ela fosse casar com alguém, sim. Ela era muito presunçosa e cheia de si e achei que essa mudança foi boa pro crescimento da personagem, nesse contexto (depois de descobrir que é péssima "casamenteira"). No capítulo 47 Emma finalmente cai em si e percebe todas as consequências de seus atos, bem como a plenitude de seus sentimentos. Mesmo assim é muito egoísta, não querendo mudar o status quo; as relações de amizade com o sr. Knightely não devem ser alteradas, blá blá blá, ele não deveria se casar com alguém blá blá.
Final feliz sim, mas se alguém criou em algum momento uma ilusão de "conto de fadas" em que a pobre Harriet se tornaria alguém de alta sociedade e casaria com alguém altamente respeitável (a la Cinderela), não é o caso aqui. Pé no chão, Harriet se casa com alguém de seu próprio nível social, sem escândalos. A própria amizade com Emma vai se desfazendo. Os círculos sociais voltam a se fechar...
Mas acabou que ele não precisou se mostrar superior a ela como Emma queria. Ela quis casar com ele por medo de perdê-lo. Apesar de ele ter mostrado ter mais bom senso que ela desde o começo. Pra falar a verdade, gosto muito da relação dos dois. O Knightley acabou se tornando um dos meus personagens favoritos em Austen (pelo menos) e a Emma por toda a consideração e mudança tb.
Acho muito legal como a Emma vai mudando no livro e vejo ele como sendo sobre essa mudança dela também. O momento em que isso se mostra mais é quando Emma é grossa com a Sra. Bates e depois se arrepende (com ajuda do conselho do Sr. Knightley). É muito bom como ele prefere ser sincero, mesmo perdendo a amizade dela (sabendo, ao contrário, que a sinceridade mostra muito mais sua preocupação).
Sobre a Sra. Bates, acho interessante o papel que têm as "matronas que falam demais" em Austen, como a Sra. Jennings em Razão e Sensibilidade e a Sra. Bennet em Orgulho e Preconceito. Elas meio que ficam de fora de toda a falsidade daquela sociedade, um pouco por causa da idade. Tem alguém assim em Mansfield Park?
Final feliz sim, mas se alguém criou em algum momento uma ilusão de "conto de fadas" em que a pobre Harriet se tornaria alguém de alta sociedade e casaria com alguém altamente respeitável (a la Cinderela), não é o caso aqui. Pé no chão, Harriet se casa com alguém de seu próprio nível social, sem escândalos. A própria amizade com Emma vai se desfazendo. Os círculos sociais voltam a se fechar...
Eu achei que algo pior ia acontecer com a Harriet... Mas isso foi um pouco frustrante tb. É como se o livro fosse uma advertência da Austen sobre casamentos ou relacionamentos fora de seu quadrado... Por que a Emma não conseguiu mudar a Harriet ou vice-versa? =/
O momento em que isso se mostra mais é quando Emma é grossa com a Sra. Bates e depois se arrepende (com ajuda do conselho do Sr. Knightley). É muito bom como ele prefere ser sincero, mesmo perdendo a amizade dela (sabendo, ao contrário, que a sinceridade mostra muito mais sua preocupação).
Sobre a Sr. Bates, acho interessante o papel que têm as "matronas que falam demais" em Austen, como a Sra. Jennings em Razão e Sensibilidade e a Sra. Bennet em Orgulho e Preconceito. Elas meio que ficam de fora de toda a falsidade daquela sociedade, um pouco por causa da idade. Tem alguém assim em Mansfield Park?
Não recordo de ninguém assim em Mansfield Park
Eu ri DEMAIS da sra. Bates e as suas páginas inteiras de monólogo . Mas pior que ela é a (futura) sra. Elton! Pelamordedeos, que mulher chatíssima! A sra. Bates é apenas um pouco sem noção.
Eu achei que algo pior ia acontecer com a Harriet... Mas isso foi um pouco frustrante tb. É como se o livro fosse uma advertência da Austen sobre casamentos ou relacionamentos fora de seu quadrado... Por que a Emma não conseguiu mudar a Harriet ou vice-versa? =/
Super pessimista, né? Ou realista... é triste pensar como as coisas eram na época de Jane Austen. Parece que nessa questão não rolava nem o humor sarcástico característico da autora.
Por falar no Knightley (e aqui lembro a Emma surtando quando a Srt. Hawkins chama ele com "toda essa intimidade" haha), vc sabia que o As Patricinhas de Beverly Hills é baseado em Emma, Mireille? O que significa que o Paul Rudd que fez o Sr. Knightley... E o título original do filme Clueless, representa bem a Emma: desorientada, perdida, sem-noção haha Ou a Emma é uma patricinha do século XIX...
Lembra dos ciganos da Harriet? Consegue associar a alguma cena do filme? haha
dá pra ver a Emma revirando os olhos (talvez até internamente...)
com esses monólogos a Austen mostra como era boa escritora. são uns fluxos de consciência e isso em 1815...
achava que a Austen não era muito a favor de quem fala muito. os melhores personagens dela são bem contidos no que falam e sempre pensam bem antes de falar. é como um xadrez mental: vc já fala sabendo o que o outro está pensando. mas a cena da grosseria da Emma, me fez pensar melhor sobre isso. me pareceu mais condescendente com os tagarelas
vc sabia que o As Patricinhas de Beverly Hills é baseado em Emma, Mireille? O que significa que o Paul Rudd que fez o Sr. Knightley... E o título original do filme Clueless, representa bem a Emma: desorientada, perdida, sem-noção haha Ou a Emma é uma patricinha do século XIX...
Nunca tinha visto esse filme, como vocês mencionaram eu fui ver é muito Emma mesmo hahahahha. Tem até um personagem "Elton", que faz o mesmo papel na trama
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