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Podemos pegar o exemplo do xadrez que só foi reconhecido oficialmente como esporte pelo Comitê Olímpico Internacional em 2001 como esporte baseado em uma série de argumentos como: ter caráter competitivo com diversas competições, possuir regras fixas padronizadas por órgãos que regulamentam a modalidade, estar vinculado a federações/confederações nacionais e internacionais.
Além de exigir estratégia, concentração, etc.
Os E-sports cumprem isso e indo até um pouco além tendo equipes e treinadores.
Pois é... mas tenho cá as minhas dúvidas se Xadrez é um esporte também.
Por esses argumentos que você elencou, @Fúria da cidade , acho que um desfile de escola de samba se enquadraria mais como modalidade esportiva do que Xadrez ou E-Sports. Além de tudo, envolve "atividade predominantemente física". Mas não é tratado como esporte... ou é?![]()
O grande problema que vemos em muitas discussões é centralizar os argumentos somente na parte física, questionando se há grande esforço ou não. Isso era até esperado da Moser que jogou uma modalidade que detonou muito os joelhos dela, vindo inclusive a jogar sua última edição de olimpíada no sacrifício.
Se for assim, duas modalidades esportivas e olímpicas como arco e flecha e tiro esportivo deveriam ser muito questionadas, já que os atletas de cada uma delas disparam contra um alvo uma flecha e uma pistola respectivamente, mas tem várias modalidades de E-Sports que a pessoa ao final de um jogo queimou muito mais calorias que os atletas dessas duas modalidades.
É um pouco do que o Fúria comentou. Hoje os jogadores de eSport não vão até algum determinado local e jogam para milhares simplesmente. Existe todo um time por trás, preparadores, treinadores, acompanhamento física e mental, entre várias outras características de um atleta comum.Como quem não tem qualquer interesse nesse nicho, mas foi picado pela curiosidade, faço uma pergunta: como o fato de os E-Sports estarem crescendo, criando prêmios e grandes eventos, contraria o argumento da Moser de que se trata de indústria do entretenimento e não de esporte? Indústria de entretenimento também movimenta dinheiro pra caralho e é plenamente capaz de criar tudo isso aí, Turgo.
Eu não acompanho, nem jogo nada. Admito de saída a minha ignorância sobre a área e estou aberto a ser convencido do contrário, mas eu tendo a pensar que não são esportes de verdade mesmo. A questão de fundo é a delimitação do conceito de esporte, não? E veja, eu admito que conceitos possam mudar para incorporar circunstâncias que não existiam antes. Mas por que a posição da Moser é uma burrice? O fato de haver competições de gamers, não torna per si isso um esporte. Também há competições de arrotos.
E outra coisa... sobre o segundo comentário quotado, se o E-Sports continuará da mesma forma de sempre, sem necessitar ser rotulado disto ou daquilo, qual o motivo da celeuma sobre a fala da Moser?
Copa do Mundo de ExcelPodemos pegar o exemplo do xadrez que só foi reconhecido oficialmente como esporte pelo Comitê Olímpico Internacional em 2001 como esporte baseado em uma série de argumentos como: ter caráter competitivo com diversas competições, possuir regras fixas padronizadas por órgãos que regulamentam a modalidade, estar vinculado a federações/confederações nacionais e internacionais.
Além de exigir estratégia, concentração, etc.
Os E-sports cumprem isso e indo até um pouco além tendo equipes e treinadores.
É um pouco do que o Fúria comentou. Hoje os jogadores de eSport não vão até algum determinado local e jogam para milhares simplesmente. Existe todo um time por trás, preparadores, treinadores, acompanhamento física e mental, entre várias outras características de um atleta comum.
Se pegarmos times como Liquid, Pain, Loud, entre outros mais famosos aqui no Brasil, vemos que eles possuem até mesmo as chamadas categorias de base. Jovens são inseridos ali e praticam o jogo durante 8 a 12 horas por dia. É um treinamento maçante, assim como de um atleta e por isto necessitam de um nutricionista, exercícios físicos constantes, além de terem seus estudos.
A Ana Mozer rotular ou não como um esporte pouco vai afetar o mercado. O que não faltam são patrocinadores fortes como o Banco do Brasil, Itaú, entre outros. Isto digo apenas no mercado nacional, sendo que no Internacional temos muito mais investimentos e premiações milionárias.
A burrice dela ao meu ver é que o mercado de eSport está em ascensão no Brasil e movimentando muito dinheiro. Basta ver o último Major que aconteceu no Rio de Janeiro de Counter-Strike que lotou as arenas e tiveram ingressos esgotados a 3 meses antes do evento. É um mercado que gira muito dinheiro. Ela tirar isto da pauta dela por não considerar como esporte é de uma burrice enorme, pois poderia sim explorar, fazer eventos pequenos, mostrar para as crianças como todo o mercado funciona e ingressar jovens na área.
Um pouco sobre o que o Casemiro, outro streamer grande no Brasil comentou sobre o caso:
"— O ponto deste debate, que nem deveria ser debate, é o seguinte: tu pode ter a sua opinião que quiser. Tu só não pode fazer duas coisas. Um: desrespeitar a parada. E dois: mostrar uma ignorância f***** no comentário. Isso não dá — contextualizou Casimiro, eleito a Personalidade do Ano no Prêmio eSports Brasil 2022, ao iniciar o comentário sobre a fala de Ana Moser, em uma live na internet."
— "Ah, eu acho que esports é batata frita". Show! Mas tu reconhece a grandeza? Sabe do que está falando? Então beleza. Não foi o caso dela. O comentário foi grotesco e grosseiro, na minha opinião, porque parecia que não sabia o que estava falando. "Ah, o esport não é imprevisível". Não sabe o que está falando. Esse comentário, só esse, já é uma merda.
— O bagulho que me desagrada é o simples fato de que é um comentário arcaico. A forma como ela fala. Beleza que você não quer colocar o esport na pasta do esporte, você vai colocar em que pasta? Porque tem que ter investimento, tem que ter. É muito grande, pô. Não pode tratar como se fosse uma merda. Na pasta de Cultura, na pasta de Ciência e Tecnologia, em algum lugar. Ela poderia ter só mais cuidado na fala dela, porque desrespeitou muita gente.
— Eu acho que tem que ter investimento no esporte eletrônico. Vou te dar um exemplo simples: pega o Nobru. O Nobru é um moleque que nasceu em periferia, começou a jogar no celularzinho dele, mudou de vida, mudou a vida da família delee mudou a vida de uma galera. Será que não tem uma porrada de Nobru aí para surgir? Onde é que o governo está atuando nisso para surgir mais ? É instrumento de mudança de vida. Eu acho importante. Assim como o futebol.
— Agora, tem algumas barreiras que, de fato, são complicadas. Você está lidando com empresas privadas, você está lidando com propriedades intelectuais. É muito complexo. A discussão é muito complexa para ser encerrada numa frase ruim da ministra. Foi bem ruim. Foi uma merda, com todo respeito.
— Uma outra frase que eu me lembrei agora que ela falou: "ah, a Ivete Sangalo treina". Pô, Ana Moser. Que comentário de tiozão, mano. Daqui a pouco ela vai falar que a passista do Salgueiro treina também. E aí? Ela [ministra] é lendária, tem que respeitar, mas falou b****. Todo mundo fala.
— É diferente, você só não pode ser ignorante no assunto. Na minha opinião, a Ana Moser foi ignorante. É lamentável. Ela mostrou desconhecimento do assunto. Ela pode ter a opinião de que esporte eletrônico não é esporte. Fica à vontade. Ela só não pode tratar o esporte eletrônico como se fosse uma merda, porque é um bagulho que dá dinheiro, muda a vida das pessoas e é muito importante na vida de várias pessoas. Não dá para ignorar. Ela poderia escolher mil frases melhores. Ela escolheu a pior. Ela escolheu palavras ruins.
Caso queira ver tudo, está aqui.
E assim continua. O eSport tem crescido muito mesmo sem a ajuda do governo e isto não fará diferença no atual momento. É algo que poderia mudar a vida de muitos jovens, inclusive na inclusão de tecnologia, mas eles preferem ignorar e continuar falando besteira sobre o assunto.
Se os mais envolvidos não estão ligando, quem sou eu para ligar? De certo isto será tratado melhor mais para frente, mas pelo visto não será ainda neste momento com a geração que está lá no governo. Fará diferença no eSport? Não.
Eles não querem se enquadrar em nada. É como o Gaulês disse, eles não precisam do dinheiro do governo. O que mais incomodou foi a fala preconceituosa. Alguns simplesmente ignoraram, sabe do por que? Pois isto não vai mudar em nada o cenário nacional. As grandes competições de eSport são no exterior e continuará sendo assim. Quem perde é o Brasil e não os streamers ou os jogadores profissionais.Ao fim e ao cabo, as pessoas parecem desesperadas para que X e Y sejam esportes, por quê? É grife ser esporte? É mais nobre ser esporte? Não basta ser apenas um jogo, um passatempo? Ou é só pra se enquadrar em alguma brechinha da lei e ganhar investimento?
Eles não querem se enquadrar em nada. É como o Gaulês disse, eles não precisam do dinheiro do governo. O que mais incomodou foi a fala preconceituosa. Alguns simplesmente ignoraram, sabe do por que? Pois isto não vai mudar em nada o cenário nacional. As grandes competições de eSport são no exterior e continuará sendo assim. Quem perde é o Brasil e não os streamers ou os jogadores profissionais.
Só para terem uma ideia, em 2021 uma competição de Dota 2 deu um prêmio de US$ 34,33 milhões.
E talvez a Ana Moser esteja assim porque recentemente uma jogadora de vôlei praticamente abandonou as quadras por ganhar 50x mais com a internet.
É como comentado, quer chamar de esporte ou não quer chamar de esporte, isto pouco importa. Bobo é quem não percebe o mercado que isto movimenta.
Eu não diria para continuar sempre assim, pois existem campeonatos menores, times pequenos em que este dinheiro seria bem vindo. Assim como acontece em outros esportes, existem muitos procurando um espaço neste mercado e um incentivo do governo seria de bom grado. Eu não acompanho muito o tal do Free Fire, mas já vi notícias que o jogo incluí muito, principalmente jogadores de baixa renda, já que não é um jogo pesado e se joga pelo celular.E a medida que as premiações aumentam e o mercado cresce, cada vez menos os jogadores sentirão a necessidade de querer este auxílio do governo. Não fez a menor falta e sinceramente tomara que continue assim.
Brasileiro gosta de discutir coisas ultrapassadas e foi apenas isto o que ela levantou, mas já praticamente morreu e o cenário de eSport seguirá firme e crescendo como antes.O bom de tudo isso é que a Ana Mozer fez o saque inocecente, mas a devolução gerou um rally lindo nessa discussão.
Só que uma hora a bola vai cair e a tendência maior é parar na quadra dela.
Ce matin, en concertation avec l'écosystème qui compte parmi les ➕dynamiques au 🌍 et avec cette même volonté de structurer la filière, un plan d'actions global qui vise à actualiser et dynamiser la stratégie nationale esport 2020-2025 a été validé :
— Amélie Oudéa-Castéra (@AOC1978) January 16, 2023
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