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Imagina se bate 10 na primeira volta, à la Bottas na Hungria em 2021, e o guri vence a primeira corrida que participa?

Tivesse sido uma estreia no antigo circuito de rua de Adelaide na Austrália e debaixo de muita chuva, situação essa que historicamente já deu grandes resultados para pilotos improváveis que apenas conseguiram fazer o mínimo necessário que é se segurar na pista até o final, uma vitória ou no mínimo um pódio seria um resultado altamente possível.
 
Eu sou idosa, não vou madrugar para ver o babaquinha ganhar mais uma corrida, não.
 
Saudade quando o GP da Austrália era no circuito de rua de Adelaide e aí pelo menos havia uma chance razoável de uma boa chuva e o imprevisível acontecer.
 
Alex Albon enfiou o carro no muro no FP1 e o chassi está sob investigação da FIA para conferir se é seguro ou não. Caso não seja, não existe um chassi reserva, o que significa que Albon ficaria de fora do GP, a não ser que a Williams decida colocá-lo no carro do Sargeant.

Leclerc parece estar "sobrando" em simulação de classificação. Ritmo de simulação de corrida da McLaren está melhor do que da Aston Martin por quase 1 segundo.
 
Descobri esta entrevista com James Vowles feita pela The Race, publicada no dia 20 de março, relacionado ao fato de que a Williams estava gerenciando todas as partes do seu carro usando o Excel, gerando problemas de entrega de partes. Se não tivesse saído da boca do James, nunca teria acreditado em quem tivesse me contado. O resultado, vimos neste fim de semana.

Para ter uma ideia, a planilha tinha 20 mil linhas. Sebastian Anthony, escritor da Ars Technica e ex-funcionário da Renault F1 disse que em 2017 o Excel da Renault tinha 77 mil linhas. Isso é algo entre inaceitável e inacreditável.


Para quem acordou agora, a Fórmula 1 foi misericordiosa nas mídias sociais e não deu spoilers, então também não darei. Aqui estão os melhores momentos da qualificação:

 
Última edição:
acordei, vi a notícia que o sainz ganhou, fui buscar mais informações sobre a corrida aí vi esse tweet


e ah, tá.

(que saco)

***

edit: tá para sair uma série sobre o senna na netflix, eu sei que isso é assunto para tv, mas vou compartilhar aqui foto de como chegou a folha de são paulo aqui em casa hoje:

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achei a ideia muito bem sacada.
 
acordei, vi a notícia que o sainz ganhou, fui buscar mais informações sobre a corrida aí vi esse tweet


e ah, tá.

(que saco)

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edit: tá para sair uma série sobre o senna na netflix, eu sei que isso é assunto para tv, mas vou compartilhar aqui foto de como chegou a folha de são paulo aqui em casa hoje:

Ver anexo 98740

achei a ideia muito bem sacada.
Publicidade perfeita! Cara, até hoje, lembrar daquela corrida me dá arrepios. E é uma pena que o Schumacher tinha um caráter tão questionável ao ponto de ser um fator pra eu perder o gosto pela Fórmula 1, porque ele tem um segundo lugar em Barcelona, duas corridas após a morte do Senna, onde ficou travado na quinta marcha. Hoje em dia, problemas como esse são aberrações.



A corrida demonstrou uma diferença entre os carros da Red Bull e da Ferrari que torna a Red Bull dominante na maior parte das provas, mas que pode gerar problemas em alguns circuitos seletos.

Na maior parte das pistas, existe um superaquecimento de pneus em decorrência das curvas, mas Albert Park tornou-se um circuito muito mais leve no consumo de pneus após as obras que removeram a frenagem forte antes da curva 9 e 10.

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Quem for engenheiro que melhore a explicação, mas a borracha é uma substância bem única do ponto de vista que ela é meio sólida e meio líquida ao mesmo tempo de maneiras diferentes dependendo da temperatura. Albert Park exige uma configuração de baixa pressão aerodinâmica para aproveitar que 70% do circuito é feito com 100% de acelerador. O resultado é que nas curvas o pneu escorrega, o que aumenta a temperatura da superfície, mas não tanto do núcleo. Nas longas retas, o pneu esfria, tornando a borracha mais sólida e criando uma superfície que parece uma cobertura de gelo que se esfarela nas curvas.

Como outras equipes costumam fritar os pneus, aqui elas tiveram temperaturas normais, o que ajudou a performance. Inclusive, na medida que o pneu vai perdendo borracha, pode até melhorar. Já a Red Bull não conseguiu se livrar nunca desse efeito, tanto que Perez conseguiu ultrapassar Alonso, abrir uma vantagem, mas depois quase perdeu tudo porque os pneus médios do Alonso passaram pelo ciclo novo -> esfarela -> limpa.

Alonso levou uma penalidade de 20 segundos por "testar os freios" do Russell. A telemetria mostrou que ele tirou o pé 100m antes do normal, acelerou de novo e depois usou o freio, o que fez com que Russell tivesse uma velocidade de aproximação maior do que normal, um susto, e gerou a perda de controle. Isso foi considerado direção perigosa e eu concordo plenamente. Olhei o replay e o que mais me deixou com pena do Russell (fora a batida) foi como ele estava desesperado pedindo uma bandeira vermelha com medo de morrer devido à posição dele no meio da pista. Foi MUITO perigoso e por mais que a FIA não quisesse um repeteco de 2023, não tem cabimento o VSC.

Ferrari deve estar com um gostinho de "estou fazendo amor com a pessoa errada". Enquanto isso, Victor Ludgero trouxe à tona um pensamento que vai me aterrorizar por anos:

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A Liberty Media (dona da F1) comprou a MotoGP


 

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