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Está liberado oficial da ativa do alto escalão subir em palanque de ato golpista.

Porta aberta para a quebra de disciplina. O Exército Brasileiro, sócio envergonhado (pero no mucho) desse descalabro, se desmoraliza ainda mais e abre um precedente perigoso.

Se a conjuntura política se acirra, vamos ver, quem sabe, generais e coronéis da ativa subindo em palanques políticos e ameaçando as instituições...
 
Última edição:
Agora que o alto escalão não disciplinou o pazuelo, eles abriram um precedente para que os de baixa patente saiam as ruas e façam o que quiser, o exercito que fala tanto em ordem, hierarquia e disciplina, deixa bem claro que não há nada disso na instituição.
 
vocês realmente acharam que alguém ia bater num general?

sério mesmo?

Surpreendente não é mesmo, mas empresta maior gravidade ao cenário.
As Forças Armadas não são confiáveis, eu já vinha dizendo isso. Só que a absolvição do Pazuello (aliás, vocês viram o teor da defesa dele? É uma piada!) nos situa em um terreno perigoso.

Um general da ativa sobe no palanque de um ato golpista, em que são ameaçadas as instituições, e o Exército Brasileiro não vê nada de errado nisso. Mais um página no livro da Infâmia no que diz respeito à participação dos militares nesse governo. Enxovalham a instituição (mais? Sim, mais!) e abrem a porteira para a quebra de disciplina...
 
e você vive em que bolha?
As FA sairam impunes em 1985, você acha que hoje, 2021, eles vão bater num general de três estrelas?

"Ain, mas é exemplo". Sim, esse é o exemplo. Quanto mais alta a patente, menos gente com coragem para bater em você.
e abrem a porteira para a quebra de disciplina...
não abre e isso é discurso politizado. Quebra de disciplina seria eles punirem o general por obedecer o presidente. "Mas foi ato golpista". Eles não se importam, inclusive, apoiam silenciosamente essas politicas.

Tem muito mais gente disposta a quebrar quem está abaixo na hierarquia do que tem para fazer levante nas FA brasileiras.

Na próxima vocês vão dizer que acham que alguém vai ser preso na CPI da Covid. essa pizza ja ta pronta.
 
e você vive em que bolha?
As FA sairam impunes em 1985, você acha que hoje, 2021, eles vão bater num general de três estrelas?

"Ain, mas é exemplo". Sim, esse é o exemplo. Quanto mais alta a patente, menos gente com coragem para bater em você.

não abre e isso é discurso politizado. Quebra de disciplina seria eles punirem o general por obedecer o presidente. "Mas foi ato golpista". Eles não se importam, inclusive, apoiam silenciosamente essas politicas.

Tem muito mais gente disposta a quebrar quem está abaixo na hierarquia do que tem para fazer levante nas FA brasileiras.

Na próxima vocês vão dizer que acham que alguém vai ser preso na CPI da Covid. essa pizza ja ta pronta.

Bolha, meu caro? Leia de novo. Eu disse no meu post que não surpreende não punirem o Pazuello. Nesse particular, concordando com você.
O que sublinhei foi a gravidade desse cenário. Ou você não vê assim?

Então não houve quebra de disciplina? Não é o que pensa, por exemplo, o vice-Presidente da República, General Hamilton Mourão, que ao menos publicamente defendeu punição para Pazuello. Ou o ex-ministro da Secretaria de Governo, General Santos Cruz, que considerou uma vergonha a não punição de Pazuello. Ou o General da reserva, Paulo Chagas.

Toda a cobertura da imprensa vinha enfatizando, até aqui, que boa parte do Alto Comando do Exército vinha defendendo pelo menos uma punição branda para Pazuello e que a pressão de Bolsonaro abriu um impasse, diante do qual o novo Comandante do Exército acabou capitulando.

De um dos blogs d'O Globo:

Na reunião do Alto Comando da última quarta-feira, inclusive, vários dos generais de quatro estrelas expressaram a preocupação de que livrar Pazuello de qualquer sanção poderia enviar à tropa um sinal de abertura para manifestações políticas e a quebra de hierarquia.
Fonte

De minha parte, não é discurso politizado. É apreensão razoável, expressada inclusive por militares do Alto Escalão do Exército.

Sobre eles não se importarem com "ato golpista", bem... embora eu entenda mesmo que esse governo é, em boa medida, obra dos militares e que eles são cúmplices nesse descalabro todo, acho que a coisa é mais dividida do que você sugere. O episódio no qual os três comandantes das armas colocaram os seus cargos à disposição, por recusarem alinhamento automático das Forças ao governo, demonstra isso.
 
Mercucio, impunidade é o lema das forças armadas. Sempre foi e sempre será.

NUNCA que eles iriam punir um general da ativa, não importa o que ele fizesse politicamente. Deveria ser coisa em flagrante. E muito provavelmente iam mandar ele para a reserva.

Não adianta os caras falarem em publico que deveriam ter punido, se a maioria concordou que não deveriam punir ele. Indignação seletiva de maneira a trazer uma aparência de "normalidade" dentro da caserna, onde na verdade, quanto mais alto, mais impune. Se fosse do interesse deles punir o Pazuello ou qualquer outro, teriam forçado a mão que nem forçaram no caso do alinhamento politico no MD.

Perigoso vai ser o dia que tiver gente de coragem e brio nas FA do Brasil. Esses nunca vão subir a general/almirante/brigadeiro. Tem que ter a mão suja para passar de Major.
 
Gente, acho que devemos todos esquecer nossas diferenças, nos darmos as mãos e fazermos uma corrente de oração pelo presidente Jair MESSIAS Bolsonaro, sua querida família e seu governo:

4 Em recompensa do meu amor são meus adversários; mas eu faço oração.

5 E me deram mal pelo bem, e ódio pelo meu amor.

6 Põe sobre ele um ímpio, e Satanás esteja à sua direita.

7 Quando for julgado, saia condenado; e a sua oração se lhe torne em pecado.

8 Sejam poucos os seus dias, e outro tome o seu ofício.

9 Sejam órfãos os seus filhos, e viúva sua mulher.

10 Sejam vagabundos e pedintes os seus filhos, e busquem pão fora dos seus lugares desolados.

11 Lance o credor mão de tudo quanto tenha, e despojem os estranhos o seu trabalho.

12 Não haja ninguém que se compadeça dele, nem haja quem favoreça os seus órfãos.

13 Desapareça a sua posteridade, o seu nome seja apagado na seguinte geração.

14 Esteja na memória do Senhor a iniqüidade de seus pais, e não se apague o pecado de sua mãe.

15 Antes estejam sempre perante o Senhor, para que faça desaparecer a sua memória da terra.

16 Porquanto não se lembrou de fazer misericórdia; antes perseguiu ao homem aflito e ao necessitado, para que pudesse até matar o quebrantado de coração.

17 Visto que amou a maldição, ela lhe sobrevenha, e assim como não desejou a bênção, ela se afaste dele.

18 Assim como se vestiu de maldição, como sua roupa assim penetre ela nas suas entranhas, como água, e em seus ossos como azeite.

19 Seja para ele como a roupa que o cobre, e como cinto que o cinja sempre.

Tehilim 109, 4-20

🙏👼🕍🕌⛪🕯️🛐🕉️☸️☪️✝️☦️✡️🕎
 
Um amigo meu escreveu isto aqui lá no FB dele:
Quem me acompanha por aqui, mesmo de soslaio, deve ter percebido que, apesar das inúmeras críticas que sempre fiz ao Bolsonaro, nunca entrei na pilha do perigo de golpe militar. Sempre encarei a hipótese com ceticismo, não porque desacreditasse das intenções autoritárias do presidente, mas por achar que as condições não eram favoráveis a uma quartelada.

No entanto, não sei se vocês perceberam: nos jornais, revistas semanais e sites de notícias de hoje falou-se muito sobre golpe. Articulista que até o mês passado defendia que a possibilidade de um golpe era remota, agora trata essa possibilidade com apreensão. E não é mais uma receio restrito aos comentaristas de esquerda, não. Muita gente dizendo que não se trata mais de discutir se Bolsonaro tentará um golpe, mas quando ele há de tentar. O sinal de alerta acendeu quando a cúpula do Exército resolveu não punir Pazuello. Ficou claro que, embora o presidente não conte mais com o apreço do alto oficialato das FAs, pode contar com sua inércia e com o apoio entusiasmado dos oficiais de baixa patente e das PMs.

Pela primeira vez, sinto que o perigo é real. Por isso, penso que as manifestações contra Bolsonaro agora são fundamentais, não mais para viabilizar o impeachment, mas para impedir um golpe. Digo isso reconhecendo todo o perigo das aglomerações às portas de uma terceira onda. Mas acho, sinceramente, que esse debate perdeu o sentido, assim como perdeu o sentido qualquer discussão sobre as eleições de 2022: a grande discussão é se elas ocorrerão ou não, ou sobre em quais circunstâncias seus resultados serão acatados.

Não tem mais essa de que Bolsonaro "não é louco" de dar um golpe. É louco, sim. Já demonstrou inúmeras vezes que o é; não temos mais o direito de subestimar suas intenções golpistas. Ele só está à espera da oportunidade. No ano passado, Bolsonaro quis "intervir" no STF, mas foi dissuadido pelos seus ministros. Um cabo e um soldado, lembram? Ele está tensionando ao máximo o sistema de pesos e contrapesos da democracia; ele quer a conflagração. Por conta disso, o freio ao golpe não virá das instituições (que, afinal, estão funcionando normalmente, não é mesmo? Vide Jacarezinho): quanto mais estas se opõem ao presidente, mais iminente o golpe se torna, mais Bolsonaro justifica a necessidade de uma ruptura constitucional para seus apoiadores.
É hora de ir às ruas, sim. Respeitando os protocolos sanitários tanto quanto possível, é claro. As manifestações não são mais sobre a gestão criminosa da pandemia, mas sobre o quanto estamos dispostos a resistir para não afundarmos em sabe-se lá quantos anos de uma dinastia Bolsonaro (01, 02, 03, 04 e não nos esqueçamos da "fraquejada").

É hora de todo mundo que puder, que não for dos grupos de risco e não tiver em seu convívio social pessoas nessas condições, ir às ruas. Com máscaras e álcool em gel. Quem for de direita, de esquerda, nem de direita nem de esquerda, de diagonal, de ponta-cabeça. É só demonstrando força que temos a possibilidade de frear a escalada autoritária. Se você não se sentir seguro, não vá. Mas a hora de torcer o nariz acabou.

E postou uns links para mostrar de onde saía a preocupação dele:

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Fonte: Folha

Face, Google e Twitter estão colaborando para um golpe no Brasil​

JUNE 10, 2021
Prezados Zuck, Sundar e Jack. Aqui no Brasil, não costumamos escrever a CEOs como vocês, de Facebook, Google e Twitter, chamando pelo apelido ou prenome. Mas vou me permitir escrever assim, na informalidade americana que é tão típica no Vale do Silício. É para ser mais direto.

É preciso que vocês prestem atenção na política brasileira. Agora.

Em 6 de janeiro último, uma turba invadiu o Capitólio, em Washington. A polícia legislativa não acreditava que isto seria possível. Dá para entender. Numa democracia longeva que não interrompeu o ciclo de eleições regulares nem com uma guerra civil, como seria possível imaginar que cidadãos americanos invadissem o Parlamento para interromper a homologação de um pleito? Mas aconteceu. Pessoas foram radicalizadas a este ponto em ambientes digitais e aí insufladas por um presidente que desprezava a ideia de uma sociedade livre.

No Brasil, a história nos obriga a imaginar esta possibilidade.

Minha geração de jornalistas aprendeu o ofício com colegas quinze ou vinte anos mais velhos que enfrentaram nesta condição, a de repórteres e editores, a ditadura mais recente. Alguns destes amigos, que ainda trabalham nas redações, gente por quem temos afeto, foram exilados, presos e torturados pelo exercício das liberdades políticas essenciais — a de pensar, a de se expressar, a de se manifestar, a de publicar e a de se reunir para debater.

Donald Trump segue persona non-grata em várias das redes. A decisão de excluí-lo seguiu um princípio que qualquer democrata endossa: o Paradoxo da Tolerância, descrito pelo filósofo austríaco Karl Popper. No limite, uma sociedade aberta não pode abrir espaço para que intolerantes usem destas liberdades para ameaçar o regime democrático.

A República brasileira nasceu com um golpe militar, em 1889. De lá para cá houve golpes de Estado em 1891, 1930, 1937, 1945, 1955 e 1964. Só um deles, o de 1955, fracassou. Em rigorosamente todos estes momentos, a ruptura de regime começou no momento em que Foi quebrada nas Forças Armadas a exigência de disciplina que proíbe militares de se envolverem na política.

Há duas semanas, pela primeira vez desde a restauração da democracia no Brasil em 1985, um general da ativa subiu ao palanque em apoio ao presidente. Seus superiores no Exército, intimidados pelo mesmo presidente, nada fizeram. O sinal histórico de ameaça à democracia foi dado.

Em um ano teremos eleições. Como Trump, Jair Bolsonaro vem espalhando entre seus seguidores que há risco de fraude. Não é a única das mentiras que seu movimento trabalha diariamente para espalhar. Mentiras que têm por objetivo disseminar naquela parcela radicalizada da população elementos que a convençam de que não devem confiar nas instituições da democracia.

Bolsonaro está seguindo o script de Trump. Não há, na história do Brasil, nada que nos garanta que o desfecho será como o americano. Aqui, vivemos o receio concreto de que os generais não tenham mais pleno controle de suas tropas. E sabemos que os governadores não controlam mais plenamente suas polícias.

Me permitam ser explícito: numa situação limite, um 6 de janeiro, no Brasil, poderia contar com o apoio de parte da polícia enquanto o Exército nada faz.

Vocês conhecem as plataformas que comandam. Sabem do peso que elas têm em todos estes acontecimentos. Agir depois do ato fatal, como fizeram com Trump, aqui pode ser tarde demais.

Nós, brasileiros, não temos qualquer tipo de influência sobre as decisões que vocês tomam. Mas somos nós e nossos filhos que sofreremos pelas decisões que tomarem. É hora de ligar o alerta vermelho em Menlo Park, Mountain View e San Francisco.

O golpe, se houver, fracassado ou não, será batizado com o nome das empresas que vocês comandam.

Fonte: Estadão

Atos anti-Bolsonaro podem ser o novo Diretas Já​

Com ou sem políticos, protestos do dia 19 serão fortes​

Por Thomas Traumann
9 jun 2021, 15h41 - Publicado em 9 jun 2021, 15h36

Em 1983, um desconhecido deputado federal de Mato Grosso apresentou uma emenda constitucional reinstituindo, depois de quase vinte anos de ditadura, o voto direto para presidente da República. O Brasil era governado então pelo incompetente João Figueiredo, o quinto general eleito presidente por via indireta, e as chances de aprovação do projeto eram nulas. Apesar da vitória oposicionista nos maiores Estados nas eleições de 1982, o partido da situação mantinha ampla maioria na Câmara, no Senado e, principalmente, no Colégio Eleitoral que elegeria o novo presidente em 1985.

Mesmo assim, a oposição foi às ruas. A primeira manifestação, em Curitiba, tinha poucos milhares de pessoas. Mas mais do que a viabilidade de aprovação da emenda, o que os comícios das oposições ao governo militar mostraram é que havia um espaço para brigar. Com o tempo, estavam nos palanques figuras que concorriam entre si, como Ulysses Guimarães, Leonel Brizola, Mario Covas, Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva, mas que concordavam que a prioridade era tirar os militares do poder.

Ao final de meses dos maiores protestos de rua da história, a emenda teve 298 votos a favor, 65 contra, 113 ausências e 3 abstenções. Não foi aprovada por 22 votos, mas ruiu a imagem do governo e abriu a janela para que a oposição derrotasse o governo nas eleições indiretas de 1985.

No próximo dia 19, as entidades que organizaram o primeiro ato contra Bolsonaro em maio, marcaram um novo protesto. A primeira manifestação foi um sucesso surpreendente. Centenas de milhares de pessoas foram às ruas de dezenas de cidades para exibir sua rejeição ao governo e seu luto com os mortos por Covid-19. Os atos do dia 19 de junho terão a mesma vibração, com ou sem o apoio dos partidos de oposição.


Na política, você nunca aposta contra a onda. Bolsonaro está em seu pior momento. Em mais alguns dias, o Brasil vai ultrapassar 500 mil mortos por Covid e é difícil não imaginar quantas dessas vidas teriam sido salvas se tivéssemos um presidente minimamente sério e menos charlatão. A inflação em doze meses ultrapassou 8%, o desemprego está em 14,5% e a confiança do consumidor está em mínimas históricas. O Brasil está sob um gigantesco “feel bad factor”, um desânimo desesperador com o presente e com o futuro.

Nessas circunstâncias, ir às ruas é um gesto de desafogo. Protestar no meio da pandemia é arriscado. Não existe vírus do bem. Mas se quiserem enfraquecer Bolsonaro, as oposições precisam se organizar para voltar às ruas de uma forma minimamente segura.


É provável que ao contrário dos anos 1980, não se consiga colocar no mesmo palanque políticos tão díspares quanto Lula, Ciro Gomes, João Doria, João Amoêdo e Luciano Huck, mas isso importa pouco. Eles podem estar fisicamente em lugares diferentes, desde que estejam defendendo a mesma coisa. Também é quase certo que por maiores que sejam os atos antigoverno, não haverá tempo para um impeachment. Mas os atos de rua podem abrir a janela para que Bolsonaro não apenas perca no voto, mas também não tenha sustentação para uma quartelada.

O Congresso, a mídia e a elite financeira se mexem com povo na rua.

Fonte: Veja

:think:
 
Como não tem tópico só para falar do ministro Salles, deixo o vídeo aqui mesmo. Lembrando que até hoje o Bolsonaro ainda não tomou nenhuma providência pra afastar o vagabundo, hein. Mas fiquem tranquilos porque no seu governo a corrupção foi erradicada. :hxhx:

 
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