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TV[HBO] Game of Thrones (6ª Temporada) - CONTÉM SPOILERS
Até onde vimos... sendo que não vimos muito. E o Benjen é uma espécie de zumbi sim pelo o que ele deu a entender, mas não igual aos do WW, por isso ele pode ser uma especie de ajudante, mas enfim, é só uma teoria caso a magia da muralha seja quebrada pelo Bran mesmo.
E vai ser muita coincidência se o ataque dos WW coincidir com a chegada da Daenarys, a não ser que tenha alguma relação com os dragões. Eu acho que a Daenarys vai tomar Porto Real e aí, o inverno vai chegar brabo lá com neve e tudo, daí eles vão perceber que tem algo errado, e claro, o Norte deve mandar alguma mensagem a respeito.
Temos que lembrar também que a Daenarys agora tem a ajuda de uma Feiticeira Vermelha que sabe da verdadeira guerra. É bem provável que ela fale a respeito disso.
A temporada foi cheio das coincidências das mais loucas, um ataque de WW junto com ao da Danny, lógico com diferença em um curto espaço de tempo, vai ser uma coincidência bem pequena até.
Esse post vai ser imenso porque estou há uns cinco episódios longe desse tópico (assisti todos eles ontem só), então quotei diversos posts e os comentarei:
Sério, por mais que a resposta final de Arya tenha sido ótima, o desfecho dela foi péssimo e deixou aquela sensação de que tudo o que ela passou foi "apenas" para ela se reencontrar. Claro, isso é ótimo, é enriquecedor para o personagem e tal, mas até o momento dá pra dizer com alguma certeza que o arco dela em Braavos foi totalmente desconectado dos acontecimentos do resto do mundo. Tipo um arco privado e sem correlação com nada.
Eu discordo parcialmente de você. Não acho que 'cagaram' o arco da Arya, só acho que ficou atropelado demais, muito apressado, talvez até pela deficiência relativa em se apresentar o desenvolvimento interno de uma personagem problemática como ela pela linguagem cinematógráfica em vez da literária. Certamente o Martin vai fazer diferente. O que me incomoda mais é como essa 'pressa' no desenvolvimento dela, quase parecendo trabalho porco dos produtores contrasta com o cuidado em se fazer a cena dela com os Freys. Essa cena foi o suprassumo do delírio para quem é fã da Arya há anos como eu. É a transformação autêntica da personagem. Só que seria melhor se essa transformação tivesse sido mais profundamente explorada na série...
Também achei, eles poderiam ter dado uma maior interessância para o arco dele para além das interessantes conversas com o Varys, mas acabou parecendo mais um tipo de jornalismo político em vez da atuação política sempre devastadora do anão. Talvez dificuldades técnicas...?
Parabéns p a equipe q resgatou o corpo do rickon... Pq ele tava no epicentro da porradaria, provavelmente soterrado por dezenas d corpos.
Enfim, um ótimo episódio. Uma pena q rickon nunca serviu p nada.
Exército do Vale chegando = the eagles are coming.
** Posts duplicados combinados **
Uma outra coisa que chamou a minha atenção é o quão distante está a Batalha dos Bastardos dos eventos dos livros.
- Jon morreu antes de resgatar os selvagens em Hardhome. Na verdade ele tinha planos de resgatá-los, mas suas prioridades mudaram quando então recebeu a Carta Rosa. Até onde sabemos, Tormund ficou com a missão de liderar o resgate. Ou seja: Jon ainda está morto, os selvagens ainda estão em Hardhome e não há nada muito óbvio que faça eles lutarem por Jon - acredito que Tormund é que vai fazer esse meio-campo.
- Sansa ainda está no Ninho, onde ninguém parece ter muita pressa para nada. Mindinho quer casá-la, ainda sob o disfarce de sua filha bastarda, com o segundo na linha de sucessão, depois do jovem Robert Arryn.
- Rickon teoricamente está na ilha de Skagos e Davos pretende buscá-lo, a pedido de Manderly, que prometeu aliança a Stannis em troca de Rickon.
- Stannis, aliás, ainda está vivo e tentando conquistar Winterfell. Selise, Melisandre e Shireen, diferente da série, estão na Muralha.
Eu estava no grupo dos que abandonaram a série na quarta temporada (mal vi a quarta e nem cheguei perto da quinta) porque estava se afastando demais dos livros. Não é uma coisa de chata de nerd fanático pelos livros que reclama de adaptação, porra eu li e assisti todos os livros/filmes do Harry Potter e eu sei que aqui o resultado foi muito diferente do de um O Hobbit, mas mesmo assim... me desagradou demais o rumo diferente demais, a ponto de você não saber em que medida a série estava sendo fiel aos livros, ou uma criação artística independente dos livros. Essa incerteza acabou me afastando.
O hype dessa sexta temporada acabou me trazendo de volta, agora que tudo está se aproximando do fim (e que li o Dança dos Dragões, também atrasado). Mas vamos ver...
Na cena que a Sansa confronta o Ramsey, minutos antes dele ser devorado pelos catioros fofíneos. Ele diz (algo assim) -You can't kill me, I'm a part of you now-
Eu cogitei isso, mas não nessa cena, nesta eu pensei mais no sentido que a Pim trouxe, de como os torturadores imprimem marcas indeléveis nas pessoas, em suas psiques mais que em seus corpos. A tortura é uma coisa terrível não só porque ela desumaniza as pessoas, as torna coisas, mas porque ela quebra o homem através da ação de outro homem que se 'alimenta' da humanidade da outra, como um vampiro. É um ser que se alimenta da dor, do sofrimento psicológico, dos resquícios de humanidade que ele vai arrancando da vítima, muito mais que dos pedaços de pele.
O Ramsay é muito bonzinho na série. Nos livros ele é um monstro moral, uma aberração de duas pernas, com a mente mais perversa e humanamente desumana, uma coisa demoníaca que chega a assustar mais que os Outros. Como uma pessoa do avesso, que só encontra realização na destruição do homem no homem. Um Outro moral.
Por exemplo, poderiam ter explorado melhor a luta de meerin, e até mesmo a participação dos dotraki. Ou seja a chegada da Daenerys poderia ser antecipada. Quanto tempo de passou desde o naufrágio dos barcos até a chegada dos greyjoy? Numa cena dragão toca fogo em tudo, na outra Daenerys já faz um acordo com os greyjoy.
Os WW atacaram o corvo e? De repente tudo sumiu, Bran encontrou o tio dele e fodas, vamos andar pelo gelo aqui de boas. Por um acaso os WW perderam o interesse no Bran, ou decidiram que é melhor pegar ele na próxima temporada.
Brienne chegou até o peixe preto bem mais rápido do que voltou. Ou logo depois que mandou o corvo Jon já partiu para o ataque. Se for assim, o exército da salvação tava acampado bem perto de winterfel, pq eles responderam rapidao ao corvo da sansa.
Eu nem sei o que pensar no arco da Arya, parece ter acontecido muito, mas aconteceu pouco. Ela nem teve um treinamento tão foda assim, e basicamente ela ta voltando com os mesmo planos de quando chegou, se vingar.
Em KL, jamais perdeu o posto, Cersei ta sendo desprezada, como sempre, o rei ta sendo manipulado por um velho, mas dessa vez não é o vovô. E o alto pardal ta levando a temporada toda pra julgar os pecadores.
Poderia ter acontecido mais coisa, a temporada podia ser melhor explorada. A história andou pouco.
Imagina se nessa temporada a Daenerys já invade Westeros e começa a causar por lá? Isso no mesmo tempo que KL ta pensando em outras coisas e o norte está em guerra? E ainda por cima com uma nova inserida dos WW conta o muro?
Pra mim a temporada foi de poucos acontecimentos, talvez pq tenho vistos outras séries onde as coisas acontecem mais rápido. GOT ta caminhando para 10 temporadas.
Não entendi, você reclama que a série não explorou um zilhão de coisas acontecendo ao mesmo tempo e depois reclama que não aconteceu muita coisa? WTF? A não ser que você fale em outro sentido...
Aconteceu uma caralhada de coisas que foram espremidas em 10 episódios, é natural que esse sentimento de incompletude não venha da falta de acontecimentos, mas de sua saturação. Não adiante saturar o tempo de eventos e o espaço de gente sem nexos narrativos que permitam ao espectador captar o sentido da história e se envolver com ela. Da mesma forma que o zilhão de informações com que somos bombardeados no dia a dia atualmente não nos torna sábios como um Sócrates. Uma explosão de acontecimentos que é como se não acontecesse nada, já que se perde frequentemente o sentido. A série me dá essa sensação desde o fim da terceira temporada.
Eu acho que é por aí. O avanço do inverno possibilita de alguma forma o avanço dos WW. Muitos invernos ocorreram depois da Longa Noite, no entanto. A criação da Muralha foi o que impediu o avanço dos WW durante esses invernos.
Se a teoria da conexão de Essos e Westeros for verdadeira (e eu acho que é) e se os Cinco Fortes possuírem mágica semelhante a da Muralha, então os WW estão presos. Alguma coisa obviamente terá que acontecer de diferente para os WW atravessarem a Muralha. Pode ser a presença de Bran lá, já que ele foi marcado pelo Rei da Noite (que magia é essa, no entanto, continua obscura). Pode ser que a morte dos Filhos da Floresta (acho que aqueles que estavam com o Corvo eram os último) tenha causada a morte da magia da Muralha. Pode ser até mesmo que o Rei da Noite acorde o Dragão de Gel... Não, nem fudendo.
No fundo eu acho que você está certo, Ferrazi, os WW estão há milênios (e não décadas) esperando uma oportunidade. Aparentemente eles estavam procurando o Corvo e os Filhos e talvez a morte deles ajude de alguma forma no avanço dos WW.
Seria interessante aqui darmos uma pesquisada em coisas como a Noite Primordial em mitologias diversas para se compreender a natureza desse poder ou magia antiga dos Outros. Prefiro esse nome mesmo porque dá mesmo a referência a um Poder Inominável, um Grande Outro, que não é Frio, mas é como algo para além do Frio. O inverno é menos uma estação fria do que o arauto de um Inverno metafísico que marca o Fim.
Nesse sentido não existe propriamente uma Luz em Westeros, mas uma vontade humana coletiva, social, política, essencialmente humana que se utiliza de sua liberdade incriada para agir como o 'katechon', um termo grego utilizado na teologia patrística que significa 'aquilo que atrasa', no caso, a vinda do Anticristo. O katechon westerosi seria uma aliança humana consubstanciada em uma resistência desesperada de homens contra o Fim. É inevitável que o Fim venha, mas ele pode ser atrasado com um Reino de Gelo e Fogo nascido do Fogo Imaterial de sua vontade livre e do Gelo inquebrantável de suas virtudes.
Eu interpretei isso mais no estado mental. Ele é parte dela pq dificilmente ela esquecerá de todo o mal que fez a ela, inclusive matando o irmãozinho dela nesta última batalha. Algo como um trauma mesmo, onde o corpo morre, mas o "fantasma" fica.
Você foi direto ao ponto. Eu vi menos como uma referência ao filho possível do que a uma permanência de Ramsay em Sansa mesmo após a morte. Nela ele nunca vai estar totalmente morto, mesmo sem filho nenhum. Ele é uma chaga que ela sempre vai carregar, pode tentar conviver com isso, encontrar forças em si mesma ou no poder, no amor dos irmãos, na vingança consumada mas a tortura será sempre viva, presente nela. Terrível que tenha sido preciso ela ser quebrada dessa forma como mulher para que ela deixasse a infância para trás e se tornasse realmente uma mulher forte. Magoada, amargurada, séria, mas viva, alerta, atenta, corajosa.
Theon é mais complicado. Nos livros, o Bastardo o reduziu a nada. Fez pior do que o pior que se faz com o homem. Nele a tortura foi muito além de quebrar sua resistência com dor incessante, humilhá-lo. Ele quebrou a sua essência de ser homem, o desvirilizou e fez coisas muito piores para destruir cada partícula de humanidade dele. Quebrou sua liberdade, sua dignidade, suas lembranças de quem ele era, do que fora, até de que era ser humano. Fez com que ele acreditasse que era um verme, um cão, uma coisa fedorenta no chão, um verdadeiro Fedor. Eu nunca vi algo assim na literatura. E eu li Dostoievski. O Fedor deve ser a realização literária mais terrível que eu já vi na vida. Como ele pode se tornar... aquilo? E a pergunta mais aterradora é: como ele pode se recuperar? Voltar a ser um homem? Perder a rola não é nada perto disso. Ele perdeu tudo. Como um homem destruído, que nem homem mais é, volta a se tornar homem? Como recuperar a humanidade? Eu não tenho a resposta...
- daenerys finalmente navegando p westeros.
- jon, o rei do Norte.
- Lyanna mormont mais uma vez mitando com pouco tempo de tela.
- cersei louca arrasando tudo. Rainha louca confirmando o q Martin falou - que outra (ou outras) pessoas se sentariam no trono antes do dono final. O desfecho do arco dela foi sensacional, pena q foi mt arrastado. Até chegarmos no episódio de ontem, tivemos q aturar mt pregação do pardal, mt choro do tommen, muito hype de cleganebowl. Eu esperava q o fogo vivo fosse um pouco mais descontrolado e q kl fosse para o saco, mas parece q não. Ela pegar o trono é sensacional, pq fez o q ned e Jaime nunca tiveram coragem, ela q sempre reclama q o mundo é conduzido por homens. Foi o q mais gostei no episódio.
- arya servindo torta de frey.
- sansa turn down for what com o mindinho.
The bad:
- teleporte de varys.
- arya manjando das trocas de rosto. Saber arrancar o rosto de uma pessoa só precisa de sangue frio, mas para usá-lo como máscara, é preciso de magia, como Martin já disse. Nunca vimos arya aprender nada. E ela usar a técnica dos hsr só deixou os caras lá de braavos com mais jeito de otarios nessa temporada. Adorei ver arya nas gêmeas, mas detestei o saldo final de braavos e dos hsr.
- torre da alegria capenga. Qual é o sentido de mostrar a cena c Lyanna e botar ela cochichando com ned?
- dorne. Apareceu no primeiro e último episódio. Só podemos imaginar q ninguém ligou para a morte de doran e tristan. Ou então q eles não tinham mais nenhum parente martell. Sei lá, meio triste o q foi feito c dorne.
Eu tive esse problema na temporada, não consegui ter uma noção de tempo nela toda. As vezes parece que uma viagem dura muito, e na outra que a mesma viagem acontece num tempo muito curto. Algumas coisas parecem acontecer em tempos distintos mas sem saber exatamente o intervalo entre um e outro.
Quanto a magia da arya, o fato dela já ter usado a mascara pelo menos uma vez não a a torna apta a repetí-la? E ainda acho que ela chegou bem rápido a KL.
Pois é, e esse choro todo de teletransporte hem? Pelo amor de Deus, nem foi uma falha técnica, foi uma falha narrativa que você nem precisa ser muito esperto pra perceber que, apesar dos pesares, transcorreu certo tempo. Galera quer até narrativa mastigadinha na tela, como se fossem retardados mentais sem capacidade de reunir dados díspares e fazer conexões mentais. Imagine a galera lendo um Joyce em Ulisses, ou nem isso, qualquer dos romances menores do Dostô. Tela azul na hora.
Sou do time que não assistiu a essa temporada pelas cagadas da última. E pelo que soube dessa temporada, não me arrependo. Acho que estão acelerando muito as coisas e forçando várias situações pelo fan service. O Jaime teve um desenvolvimento tão cuidadoso ao longo das outras temporadas pra simplesmente voltar a ser esse Jaime cego de amor pela Cersei. A Sansa já passou de vítima a fodona umas três vezes. Já não dá pra entender os planos do Mindinho. E tudo bem que o Tommen deve ter feito as cagadas dele (não sei o que aconteceu), mas como assim a Cersei deixa o filho morrer assim? Ela pode ser a megera que for, mas algo que sempre fez parte dela era o amor incondicional pelos filhos. Entendo que é discurso de hater aqui, mas não dá pra engolir algumas coisas.
Eu te entendo muito bem. O que eu mais detestei, na verdade, foi essa sensação de não conseguir distinguir, saber, se a série se apresenta como uma criação livre ou livremente baseada na obra de Martin.
Outra coisa, talvez pior, é essa falta de unidade narrativa, esse sentido de direção, de unidade, mesmo que de sub-unidades paralelas dentro das tramas paralelas. Parece que as 3 últimas temporadas tem pecado muito nisso. Antes tudo parecia fazer sentido. Depois parece que não fazia mais sentido nem para quem acompanhava os livros...
Edaí que Jon Snow é um Verdadeiro Stark, não um bastardo, e pode ser rei do norte por direito.
Edái que ele também é um Targaryen, e pode reivindicar a coroa do trono de ferro.
Edaí que ele sendo um targaryen E um stark, é um candidato promissor a casar com Daenerys.
Edaí que é foda e só confirmou minhas primeiras teorias no primeiro livro
E eu tô atrasada pra comentar, mas quis dar opinião mesmo assim
O foda é que isso é manjadíssimo. Uma série de teorias e pseudo-teorias sentimentalistas que não levam em conta uma série de circunstâncias políticas e jurídicas envolvendo sucessão... espero mesmo que mesmo se a coisa seguir para esse final (como parece que vai ser), se encaminhe de forma mais 'nuançada'.
É muito cedo para falar. Ainda tem muita coisa pra rolar... Não sabemos como ficará Westeros depois da guerra com os Outros. As pessoas tão falando dessa união por conta da Daenerys ter dito que está disposta a se casar.
Discordo da sua comparação com o Ned. O Jon não é tão ligado assim a Winterfell, tanto é que ele preferiu ir para a Patrulha. É obvio que ele deve preferir ficar na terra dele, mas será que pelo bem de todos os reinos ele não iria para King Landing?
Eu acho que depois da guerra, Westeros vai precisar de estabilidade e nada melhor do que um casal de "heróis" (se eles vencerem e forem protagonistas da guerra) que tem forte apoio de praticamente todos os reinos, ainda mais Targaryans que tinham forte apoio popular.
Por isso eu jamais gostei dessa 'teoria'. Não por ela mesma (que sempre me pareceu óbvia) mas porque todas ficam nessa viadagem de shippagem de personagens, delírios de uma Pax Universalis baseada em nada mais que sentimentalismo. É, é obvio, mas precisa de mais, precisa-se construir essa unidade em torno dos herois. E falta muito pra isso.
Foi a melhor Season finale de Got. Talvez o melhor episódio de todos, ainda tenho dúvidas com Hardhome.
O prólogo com aquela trilha foi linda. Toda a cena do julgamento foi foda, inclusive a Margaery se tocando que era uma cilada (Bino Feelings) e tentando sair de lá, e a anta do Alto Pardal achando que estava protegido pelos deuses. Só meio furo o Lancel. Se ele fosse menos mole (tipo a Arya) teria apagado as velas? WTF? De qualquer forma, baita explosão, adeus fé chata.
Tommen se jogando foi outra baita cena. Sem drama, sem hesitação. Ver anexo 71315
Jon e Sansa nos muros de Winterfell foi uma cena "pros fãs". Os dois lembrando do pai, o Inverno chegando, foi para massagear os corações dos fãs que tanto sofreram com os Starks nessas seis temporadas.
Cena entre Daenerys e Tyrion: Que foda. A reação dele ao ser nomeado foi linda, emocionante, até pela qualidade do ator.
Arya nas Gêmas também foi incrível. Ok que ela saber trocar de rosto não faz sentido nenhum, mas QUEM LIGA ELA TÁ MATANDO O WALDER FREY Ver anexo 71318
"Quero que saiba disso" foi de foder o cu da bunda de tão lindo.
Na minha cena favorita, Lyanna Mormont mostrando que se tivesse 3 dragões, a série acabaria em 2 episódios de 20 minutos. Que garota FODASTICA.
Ver anexo 71319
Confesso que quase gritei "THE KING OF THE NORTH" junto com os nortenhos. Ver a casa Stark "renascida" é um sonho desde o segundo livro.
O que mais gosto em Jon é que ele é mais Eddard que qualquer um dos filhos do antigo protetor do Norte. A sua honra é visível em todas as atitudes. Após a queda do Jovem Lobo, Jon passou a ser meu personagem favorito, mesmo eu achando que ele morreria sempre (por ser tão honrado assim ). Até que morreu, mas...
Cersei sentando no Trono foi demais também. A "nova" rainha pareceu cagar para a morte do filho, mas pode ser que estivesse ainda muito rancorosa, afinal Tommen tinha assinado a sentença de morte da mãe ao negar julgamento por combate. Tem esse detalhe.
Mas mal sabe ela que reinado será breve. Em outra cena esperada pelos fãs desde o segundo livro, Daenerys finalmente resolveu conquistar Westeros.
E a não ser que dê merda na viagem, a conquista é óbvia.
Ela tem, pelas minhas contas:
-100mil dotrakis;
-Uns 15mil imaculados;
-Uns 30mil soldados de Dorne E Campina (juntos)
-Algumas centenas de navios comandados pelos Grevjoy;
-DROGON, VISERION E RHAEGAL
-A mente de Tyrion
Não tem como perder, na boa.
Enfim.
Sobre Jon ser um Targaryen, não muda nada. Ele continua sendo um bastardo, só que agora de duas casas. E na real, ele é Rei do Norte, bastardo ou não já tem uma coroa e poder nas mãos. Pode até influenciar num possível casamento com a Daenerys, mas nada de WOOOOW.
Aliás, Daenerys chama os Starks de cães do usurpador. Tyrion vai ter que trabalhar bem a mente dela nisso.
Palpites para a próxima temp:
-Arya e Bran vão para Winterfell; reunião Stark \o/
-Cersei morre, morta por Jaime;
-Jaime morre;
-Daenerys conquista Westeros mas ai chegam os mortos
Esse episódio foi sexual mesmo. Uma senhora punheta para todos os fãs verdadeiros da série, não só para os dos Starks mas até para os dos Lannisters. Apesar da falta de profundidade no desenvolvimento de Arya, a morte de Walder Frey e de seus filhos foi uma das coisas mais bizarras, terríveis e maravilhosas para quem gosta da personagem.
A Batalha dos Bastardos foi tão foda que você até desliga um pouco do senso crítico sempre aceso e passa a admirar as coisas, o rumo dos acontecimentos e eu quase chorei, vibrando de excitação naquela batalha quase tanto quanto com a aclamação de Jon como novo Rei do Norte. Não houve coroação, de modo que a situação de Sansa como Rainha ficou ofuscada, bem como a da relação entre ela e Mindinho. Ele vai cobrar e transformar a vida de todos em um inferno se não tiver seu maior desejo atendido.
O reencontro prometido e desejado dos Starks está acontecendo aos poucos. Esperamos uns quatros anos por esse momento e agora que ele chegou faz parecer mesmo que os últimos episódios fora feitos para os fãs.
Sobre Porto Real, eu não gostei muito. Simplesmente matar todos os Tyrells mais importantes (uma delas, Rainha), o Alto Septão líder de uma verdadeira revolução religiosa e teocrática (aliás, já achei a realização dessa teocracia ao longo da temporada uma coisa cagada e malfeita) e dúzias dos mais importantes nobres do Sul? É loucura. Se já não era louca antes, Cersei enlouqueceu.
Ela acha mesmo que pode destruir o templo sagrado e mais importante da Fé que é majoritária em todo o Sul de Westeros (e vinha crescendo nos últimos séculos no Norte) e toda a sua alta hierarquia eclesiástica sem sofrer as consequências? O que ela vai fazer? Inventar mentiras, comprar apoio, a Justiça? Que tipo de governo ela espera manter ao ter destruído boa parte da própria capital dos Sete Reinos (ou Seis, sei lá)? Cara, isso foi muito mal executado, até porque o nível de fogo-vivo estocado nas entranhas de Porto Real era o suficiente para destruir a cidade inteira e se expandir por boa parte dos bairros mais distantes, vilas próximas. A cidade se sustenta basicamente sobre uma bomba atômica. Não há como isolar um ponto da cidade com bombas localizadas, mesmo considerando que Cersei tivesse (e não tinha) capacidade de deslocar centenas de homens para tal trabalho hercúleo. O Grande Septo de Baelor ficava não muito longe da Fortaleza Vermelha.
A destruição localizada é irreal, e mais irreal ainda, inverossímil, é que ela poderá governar com a morte de grande parte da nobreza sulista. Quem a apoiará? O resto dos Tyrell? As outras casas sulistas? Dorne está contra ela. Não há Sul. Praticamente só o poderio das Terras Ocidentais, já bem combalidas com os esforços de guerra contra o Jovem Lobo (duvido que eles se recuperaram tanto das duras derrotas), pode fazer algo por ela. Ela está cega de confiança em Jaime, mas lembremos que ele é o legítimo Senhor de Rochedo Casterly, e comanda todas as forças ocidentais e fluviais, por mais combalidas e enfraquecidas que estejam. O Ocidente mantém Correrrio. E não é mais um Cavaleiro Juramentado da Guarda Real. Se ele decidir ir contra ela... ela só vai ter a Cidade e os homens de manto dourado. Lotada de pardais. HAHAHAHAHA. Kevan Lannister é um bosta, lembremos, pelo menos na série
Quando Dany invadir ela vai encontrar somente um Sul desorganizado e um Ocidente em condições de luta. O que é isso? 50, 60 mil homens? Pff...
E quem disse que a Fé morreu? Há milhares de septos e septões e septãs espalhados por todas as Casas de Westeros, talvez com exceção do Norte, além de que pelo menos 90% das pessoas comuns do Continente são nomeadas à Luz das Sete Faces de Deus. E se esquecem da vastidão e da profundidade da revolução religiosa operada pela Fé Militante, ela não se encontrava unicamente em Porto Real e é inconcebível que TODA ela estivesse concentrada no Grande Septo de Baelor naquele dia, provavelmente estamos falando de alguns milhares de pardais espalhados por todo o Sul, dos quais menos da metade estaria em Porto Real, bem menos, mas ainda assim, um número formidável. E a Fé não possuiria meios canônicos de proceder à escolha de novos líderes que prosseguiriam a revolução teocrática, que tomariam o lugar do Alto Pardal? Como ela se governaria? Ela está longe de estar morta, pelo contrário, está mais viva do que nunca e por mais duro que tenha sido o golpe que sofreram, não vão desistir.
E digam o que quiserem do fanatismo do Alto Pardal, ele era de fato um homem santo e não tinha medo de morrer. Eu me recuso a acreditar que ele tenha deixado as sementes da revolução dos pardais morrerem com ele, ainda mais depois da grande vitória que conquistara com Margaery e Tommen. Aquele trabalho porco dele aparecer como um coitado que achava que nada poderia acontecer com ele porque 'os deuses o salvariam' é cuspir no desenvolvimento trabalhoso de um dos personagens mais interessantes (sim, haters podem sambar, ele é um dos melhores personagens da série, por mais fanático que seja), sem planejar nada, sem antever nada, nem se preparar. Ele não ligaria em morrer mas com certeza faria seus movimentos para que esse sacrifício não fosse em vão.
Mas com ou sem Alto Pardal e seus 'pauzinhos' a Fé Militante está aí, sem poder político, mas com um poder militar considerável e um fanatismo que os torna cem vezes mais perigosos que um soldado comum lutando por seu Lorde. Para exterminá-los os Lannisters teriam que proceder a uma guerra civil sangrenta, lembrando que antes do Alto Pardal ser eleito Alto Septão, o movimento dos pardais já existia. Ele data da época da Batalha do Água Negra. Olha só que delícia para a Dany, encontrar os Lannisters envolvidos em uma guerra civil contra a Fé Militante. Isso dá material pra uma temporada inteira!
Enfim, achei MUITO cagado essa explosão. Parece que foi uma forma de se encerrar de maneira simplista, apressada e malfeita (como praticamente tudo nessa temporada) o arco de Porto Real e acelerar a tomada do poder de uma Cersei diferente e mais louca. Mas nos livros não imagino que tipo de loucura a acometeria para tomar decisões tão suicidas.
Só eu que achei o uso do Montanha um tanto... abusivo? Como se com ele Cersei pudesse fazer o que quisesse? Porque ele não saiu matando os pardais todos e libertou Cersei do cárcere? Não estava 'pronto' ainda ou não será ele tão forte assim?
Ademais, achei a tortura da Septã uma coisa fortíssima e bem adequada pra uma Season Finale. Gostei bastante, até pela ligação com a crescente demência de Cersei. O suicídio de Tommem foi maravilhoso, uma sutileza psicológica. Ele contempla o fim da explosão de seu quarto na Fortaleza Vermelha, onde é prisioneiro, de onde se joga para a morte quando vê seus sonhos mortos, assassinados pelo amor materno mais insano que o mundo já viu. Um amor que mata. Nessa cena está mais visível que nunca Cersei como a Mãe Terrível, o aspecto demoníaco do sagrado feminimo que nos mitos de sociedades matriarcais pelásgicas e africanas, tem tanto amor pelas suas crias que as devora, querendo que permaneçam em seu ventre. É o caráter de deusa Kali, a divindade da morte encerrada na vida mesma, um aspecto tenebroso da maternidade que existe em toda mãe, em toda mulher, como um receptáculo do Caos Primordial. Nesse sentido você pode ver certo paralelo de Cersei com a Noite, a Mãe que devora toda a sua Criação por amor, ciúme, um caos de paixões que representa o substrato da Matéria Primordial incrustado na profundidade vital do Ser.
Será por esse viés que ela pode se tornar uma Rainha Negra? Talvez, mas no contexto da obra de Martin, não vejo como essa metafísica pode se atualizar em realidade. Fica só na especulação filosófica mesmo.
Morreria o catolicismo romano se o fim de Anjos e Demônios fosse diferente e os Illuminati conseguissem destruir o Vaticano e matar o Papa? Claro que não, isso poderia até fortalecer a Igreja com grandes movimentos messiânicos, aumentar o fanatismo, como aconteceu com os Velhos-Crentes (Raskolniki) na Rússia no século XVIII. O patriarca Nikhon quis fortalecer os costumes e usos litúrgicos da Ortodoxia russa adaptando-se aos usos e costumes litúrgicos gregos sem saber que os costumes russos eram mais tradicionais e os gregos é que inovavam (ele cria firmemente no contrário) por conta dos séculos de torturas, martírios e perseguições dos turços muçulmanos em dois séculos de jugo otomano. Resultado: os Velhos-Crentes estão separados da Igreja Ortodoxa Russa até hoje (se bem que hoje a situação melhorou, há até bons e amigáveis contatos entre as hierarquias das maiores seitas raskolniki e o Patriarcado de Moscou) e são extremamente tradicionalistas, fundamentalistas e conservadores em sua maioria. Aliás, o Dugin é de uma das seitas mais intransigentes entre os raskolniki.
O engraçado é que para eles a reforma 'satânica' de Nikhon foi um evento de proporções e significados infinitamente mais profundos e terríveis que se demolissem uma catedral patriarcal (eles cagam para o Patriarca e para Moscou e para Igrejas). Nem por isso se mataram ou se submeteram docilmente ao Patriarcado, ainda mais na época das perseguições soviéticas.
Raskolniki, Velhos-Crentes em seus trajes russos tradicionais
Famílias raskolniki no Alasca
Fieis raskolniki
Patriarca da maior Igreja raskolniki da Rússia
Os raskolniki se sentiram tão destruídos, imbuídos de tal niilismo espiritual com a vitória do que chamaram 'nikhonianismo' que levaram esse niilismo às mais absurdas consequências teológicas (messianismos chiliastas), espirituais (autoflagelação, devoção obsessiva a gurus ortodoxos exigentes) e sociais (isolamento em cavernas, eremitérios, ou isolamento em pequenas vilas afastadas de toda autoridade estatal, que eles relacionavam a Satã, mais ou menos como os Amish).
Também acho muito inviável. Ou então seria uma temporada-relâmpago quase aos moldes dos dois últimos livros de Martin, Festim dos Corvos e Dança dos Dragões. Mas é uma pegada completamente diferente.
Não se esqueçam do Sam. O gordinho provavelmente irá descobrir em Oldtown algo útil contra os WWs.
E, sinceramente, eu acho que a HBO vai pra mais episódios do que esses 13 e tentará manter 10 por temporada. É o "efeito Hobbit": por que encurtar uma adaptação que está dando lucro se você pode enrolar e prolongá-la?
A participação do Sam (pai ou filho) não é nenhum plot-twist que muitos esperam, está mais ligado à estruturação narrativa e metanarrativa do Mundo Subcriado, algo bem interessante de se realizar. Se Martin for bem sucedido, pode se sentar à mesa dos maiores escritores de fantasia de todos os tempos, junto com Tolkien. É uma realização literária de imenso valor.
Sim, capaz que mais adiante eles revelem trechos históricos mantidos em sigilo que reduzam a sensação de distanciamento e a impessoalidade que eles ainda me provocam. Por enquanto os ataques são mais como uma doença letal que se espalha, brutal e traiçoeira, introduzida por vontade alheia.
Uma possibilidade é se ao invés de mostrarem a fonte do mal continuassem mostrando as relações dos mortos. Se não me engano em Naruto há uma fase de zumbis em que os episódios mais eficientes são sobre almas escravizadas em corpos mortos matando membros queridos da própria família. Em outros títulos sea situação zumbi piora, por exemplo, se vê também o aparecimento de mortos que perderam corpos mas retornam por magia, e num caso desses um Ned escravizado levantaria de novo para esfaquear uma Arya sorridente e ingênua ou um Twin surgindo de uma espécie de Hades para perseguir e buscar Cersei enlouquecida. Esse tipo de morte, em que o assassino e a vítima sofrem juntos costuma ser interessante. Então gostaria de ver algo nesse rumo, que implicasse a audiência, tipo as crianças na batalha do norte.
O orçamento de episódios finais deve aumentar também para agradar a audiência, principalmente se houver menos episódios (o dinheiro de dois eps concentrados em um).
Daqui para frente ou Daenerys se direciona para uma "timeline" de batalhas ou pode também se deter até se preservar para o mais importante. Com um orçamento generoso daria até para trazer aquele monstro pré-histórico marinho citados nos boatos dos livros que poderia simplesmente jantar a frota das ilhas de ferro.
O meu problema com histórias envolvendo zumbis é como são todas chatas, previsíveis, desinteressantes e sacais. Ou é aquele triller clássico (e insuportável) de survival horrors genéricos inspirados em Resident Evil ou essas tramas relacionando os mortos e suas famílias, amigos, inimigos etc. É um porre. Um twist psicológico que já foi tão explorado em séries, filmes, animes, games que eu dou graças ao Deus de Muitas Faces por ter sido limado da série e dos livros. Tomara que não explorem isso, afinal ignorar isso é a única coisa que me faz gostar desses mortos-vivos.
O meu problema com histórias envolvendo zumbis é como são todas chatas, previsíveis, desinteressantes e sacais. Ou é aquele triller clássico (e insuportável) de survival horrors genéricos inspirados em Resident Evil ou essas tramas relacionando os mortos e suas famílias, amigos, inimigos etc. É um porre. Um twist psicológico que já foi tão explorado em séries, filmes, animes, games que eu dou graças ao Deus de Muitas Faces por ter sido limado da série e dos livros. Tomara que não explorem isso, afinal ignorar isso é a única coisa que me faz gostar desses mortos-vivos.
De certo Zumbis não são um tema favorito de minhas leituras mas no meu caso não me desanimou quando optaram por usarem recursos de repetição tipo os clichês (ainda que eu seja do tipo de audiência que não desanima com spoilers nem recursos populares repetidos em TV nem em livros). Aquilo que curto ver no entretenimento eu gosto de ver repetidamente a cada obra apesar da mudança da roupagem de uma produção para outra. Se revisitar situações é um pré-quesito para gostar de um produto ao ponto de comprá-lo (rewatch value, aquilo que é bom também é um clichê) então pela lógica não posso me perturbar se usarem um recurso típico em histórias de zumbi, porque assisto dando ênfase em porque fazem algo, para acompanhar os elementos favoritos de sempre sendo enfrentados por autores novos a cada tentativa.
Em outros autores populares as histórias usam recursos batidos como o autor de Conan mas é eficiente porque ele não pede só que se suspenda a descrença e acreditemos no clichê/repetição apenas por ser uma regra para se ler material fantástico. Eles pedem considerando o caso específico do personagem, da história que o levou até ali, podendo fornecer abordagem individual das situações repetidas da vida e acho que é aqui que há espaço para os caminhantes melhorarem.
Nesse sentido esses seres escuros e obscuros (os mortos vem do frio) estão para Westeros também como uma maldição vingativa num mundo que abusou e abusa da morte, como o feitiço que volta contra o feiticeiro, como o purgatório ou mesmo o inferno que tem o papel de punir alma por alma num lugar em que na antigüidade se buscava exterminar as pessoas em guerras. A vingança contra todos os reinos deveria ser o flagelo pessoal em que pesa a vida de cada habitante que ali nasce.
Ou seja, mesmo que sejam um inimigo frio que não liga para os outros eles ali estão pela ação da livre vontade dos vivos que os libertam, abrem as portas, etc... De modo que esperaria a construção de personagens suficientemente boa bastante sustentar ao menos a hecatombe pessoal em cada pessoa assassinada por eles. Se não fico com a sensação dos orcs de O Hobbit, aquele monte de soldados de CG para lá e para cá.
Eu não tenho nada contra clichês, ainda mais se forem bons. O problema é que a cultura pop está saturada disso.
Enfim, foi mais uma opinião pessoal, eu acho insuportável.
Mas sim, você tem razão, ou se clicheíza a coisa ou se cria algo original como raison d'etré e telos para a avalanche de mortos-vivos ou se fica na coisa da maré de inimigos chatos, difíceis de matar. Não acho que o Martin tenha deixado nada disso muito claro, esse é o problema.
Mas minha hipótese é que ele já havia wargado no Hodor lá no passado mesmo, não através do futuro. The ink is dry.
Em algum momento do passado ele (Brynden) pode ter visto como ele morreria, qual o papel do Bran na história, e o que o Hodor poderia fazer. Então ele, lá no passado, warga no Hodor pra lhe transmitir a mensagem. O que o Bran viu foi apenas o que de fato já havia acontecido.
The ink is dry. Realmente não tem como acreditar que esse princípio não será importante no desfecho da série.
Reli o debate e hoje discordo do que escrevi e concordo com você. The ink is dry. Se Wyllis é Hodor, é pq durante a invasão do zumbis, Brynden e Bran estavam no passado e controlaram Wyllis e de alguma forma gravaram a visão de sua morte em sua mente (escrevo no plural, pq realmente não é muito claro quem estava no comando ali - suspeito que seja Brynden mesmo e que Bran era apenas um expectador, como você disse). Realmente faz sentido que aquilo tenha sido um gatilho no cérebro dele, de modo que não teve dúvidas na hora de segurar a porta. Revi a cena e Hodor não estava sob controle de Bran enquanto segurava a porta. Wyllis estava, mas não acho que Hodor estava sendo controlado através de Wyllis no passado. Essa parece uma volta muito grande e desnecessária na argumentação.
A importância da cena, que eu questionei no debate, é gigantesca. Tudo o que existiu, existe e existirá está amarrado no loop. Brynden diz no teaser da sexta temporada: "We watch, we listen and we remember. The past is already written, the ink is dry.". Só que se o passado já está escrito, isso quer dizer que ele não pode ser mudado e, consequentemente, presente e futuro também não, pelo menos não alterando o passado.
Se Bran entendeu corretamente a lição e se seus poderes forem importantes para a definição do mundo do jeito que ele é hoje, então talvez caiba a ele, em algum momento, voltar ao passado para garantir a continuidade do loop. Ou então talvez ele não tenha aprendido a lição corretamente e decida voltar ao passado para tentar evitar os acontecimentos do presente - e aí entra o bootstrap paradox, ou seja, qualquer esforço dele para evitar, por exemplo, a criação do primeiro white walker, só reforçará esse evento. Pq? Because the ink is dry.
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