- Nascido em Tymanther.
Quem é sua mãe? Alguém importante na sociedade? O que ela faz? E seu pai? Ele detém algum renome de um feito notável? Eles foram carinhosos ou severos para discipliná-lo? O fato de seu pai ter sido das tropas repercutiu na forma como ele te educava? Ele/ela era uma figura sábia?
Janos nasceu na capital Djerad Thymar. Sua mãe se chama Ishtar. Pertencia a aristocracia de Tymanther era membro do clã dos Mordekai, do qual possuía certa proximidade com os anéis governantes da cidade, chegando até próximo (porém nem tanto) do próprio Praetor Tarhun. A figura materna na vida de Janos é um tanto quanto distante, não por mau, mas devido aos deveres e ao fato de Janos ter trilhado o caminho do quartel, o que colaborou para a presença de seu pai suplantar à da mãe.
Os pais de Janos sempre foram bem exigentes e severos nas punições. De uma forma geral todas as crianças draconatas tinham uma grande cobrança sobre suas cabeças e grandes punições caso se desviassem. As crianças como Janos, que logo cedo entraram para o exército eram desde cedo educadas nas artes da guerra e no combate individual. Porém todas essas atitudes por parte dos pais eram vistas com naturalidade pela sociedade, uma vez que a honra sempre é colocada acima de tudo e o pragmatismo com a disciplina. Mas também são fervorosos em defender seus filhos e orgulhosos deles. Apesar de pregarem a disciplina, os draconatos eram fervorosos amigos e sempre portadores de sentimentos fortes, seja para a amizade ou o ódio. Logo, os draconatos mais íntimos sempre se tratam com muito afeto nas relações pessoais, com fortes abraços e risadas altas e contagiantes.
- Criação militar pelo seu pai(Sargas, oficial do alto escalão do exército de Tymanther), deseja ascensão no exército, tendo seu pai como exemplo.
Quando ingressou no exército? Desde bem jovem ou quando passou a idade adulta? Esse desejo de ascensão vinha por se inspirar no sucesso de seu pai, para orgulhar sua família, por gosto pelo combate/poder ou prestígio na sociedade? Houve mais alguém de seus amigos de infância que também estava lá(Aburokar eh um exemplo, no caso amigo do seu pai)? Há algum irmão de combate que considera muito e daria a vida por ele ou sempre procurou ser um pouco mais reservado dentro de suas funções?
Janos ingressou no quartel na idade de nove anos de idade (algo equivalente entre 13 ou 15 anos em crianças de outra raça). Desde muito pequeno Janos se rejubilava quando via o seu pai vestindo a armadura. As paradas militares o deixavam boquiaberto com os soldados garbosos que marchavam em honra ao Praetor Tarhun. Na academia militar, Janos se juntou a outros iniciados de sua faixa etária. Desde cedo essas crianças pegavam no pesado. Os “aspiras” colocados para se enfrentar com pedaços de madeira e já aprendendo à duras penalidades o quê era a busca pela excelência. Em paralelo sempre foram passados os valores de companheirismo. Quando tinham aproximadamente 12 e 13 anos, os jovens eram levados em pequenos grupos para fora da cidade e deviam permanecer vagando pelos campos e florestas por alguns meses. Ao fim do prazo, todos deveriam retornar íntegros e em forma, com armadura e armas em bom estado de conservação preparados para o combate. Isso os condicionava à serem capazes de fazer grandes marchas e ainda terem a disposição para lutar ao chegar no local designado.
Janos fez amizades com vários de seus companheiros que no futuro se tornaram oficiais do mesmo escalão ou maior ao de Janos, como subtenente Krivar, segundo-sargento Seshala, primeira-sargento Shaaan (uma moça distinta) entre outros. Além desses também haviam aqueles que Janos conheceu por intermédio de seu pai, que como ele, eram de escalão superior, nesse aspecto, os mais marcantes na vida de Janos foram o capitão Aburokar e o general Skanderbeu. Contatos próximos de seu pai Sargas Audron, que era tenente-general, Janos foi notado por ambos em seus exercícios militares, não apenas por ser filho do “hômi”, mas pela tenacidade no combate aliada à frieza nas situações de aperto. O desespero é inimigo da estratégia. Seu pai os apresentou no quartel numa hora de dispensa. Um fato interessante é que Janos, ainda bem novo, não conhecia os oficiais de escalão maior com a exceção de seu pai. E os três (Janos, Skanderbeu e Aburokar) desenvolveram a conversa para só depois Janos ter descoberto que eram oficiais. No momento exato que ficou sabendo, Janos despreparado se apressou à entrar em posição de sentido, mas esses interviram dizendo que aquela não era a ocasião. Esse evento foi um dos poucos papelões por qual Janos já passou. A partir dali, aqueles dois também seriam figuras à parte na trajetória de Janos. Sua gana para a ascensão militar aumentava, mas sempre permeada pelo sentimento de auto exigência. Já foram oferecidos cargos de “menos esforço” para Janos, principalmente por Aburokar, mas Janos respeitosamente os recusava, dizendo que o único modo de ascensão que almejava, era por meio de seus méritos com as Armas (o exército) e Tymanther. Aburokar era um oficial tenaz, estrategista, temperamental e implacável com seus objetivos. Enquanto Skanderbeu era mais moderado porém tão perspicaz e hábil na liderança quanto o primeiro. E desses dois exemplos, adicionando seu pai, Janos sempre procurou extrair modelos que ele almejava alcançar.
- Desenvolveu um orgulho e amor pelo seu reino, sempre demonstrando
patriotismo frente às adversidades que vez ou outra se abatem sobre o reino.
Esse orgulho pela pátria, trouxe alguma decepção com algo que presenciou? Te fez agir de maneira fanática alguma vez? Esse orgulho lhe da forças e esperança para lutar? Janos já se questionou se vale a pena se sacrificar pela pátria?
Jamais, Janos sempre teve orgulho de sua nação, principalmente devido à necessidade de haver um sentimento de amor próprio nos draconatos que são tão novos em Toril. O draconato já chegou a conhecer entre seus pares, aqueles que não faziam valer o nome de sua nação. Colegas que viraram trapaceiros, ladrões ou simplesmente desapareceram. Alguns eram pego em atos indevidos e levados à julgamento e condenados, e apesar de ter certo ressentimento pelo caminho que alguns de seus amigos trilharam, Janos não sente pena pelas punições que caem sobre estes, pois elas são reflexos da conduta imprópria tomada por certos infelizes. E isso é muito bem sabido por todos.
- Sempre foi um indivíduo relativamente grande, mesmo para os dragonatos, o que já impunha um certo respeito entre os próximos, e embora possa parecer ostensivo em momentos de tensão, Janos sempre demonstrou esse mesmo respeito para com os demais.
Embora Janos respeitasse a todos, houve alguém o qual o draconato já desacatou talvez por não gostar do indivíduo? Pelo fato de fisicamente ser um guerreiro destacado, isso trouxe olhares invejosos e inimizades? Ou isso trouxe bons olhares de superiores que contribuiram para sua ascensão? Alguns desses invejosos/superiores representam alguém importante na sua vida?
Janos jamais desacatou um oficial superior. Mesmo que contrariado com certas ordens que recebia, o rapaz nunca faltou em cumpri-las. “Quem sabe manda, quem tem juízo obedece.”. É assim que Janos pensa, já acostumado com o ciclo ordenar/obedecer comum nos quartéis. Se ele simpatizava com o superior ou não, era algo que ele guardava para si, o que demandava até certa força de vontade do draconato para não falar algumas verdades ocasionalmente. Mas ele conhece o seu lugar, e sabe que um dia poderá trazer isto à tona quando tiver a patente necessária e aí sim falar umas boas verdades para certos indivíduos.
- E em função de sua capacidade física, o jovem sargento optou pelo martelo como arma de guerra, uma escolha bem peculiar na opinião dos colegas, ao passo que os combatentes de Tymanther normalmente opinam pela lança ou pela espada, mas Janos apreciava o efeito de uma arma tão robusta, definitivamente uma arma de efeito, que se bem empregada, pode causar sérios danos à quem se opor.
Essa escolha refletiu como diante de seus treinadores? Representou uma dificuldade no treinamento? Representou uma vantagem? Como repercurtiu essa "quebra na tradição" de luta por parte do draconato? O draconato recebeu um mestre que sabia manejar com habilidade tal arma ou foi treinado por um mestre na espada ou lança? Quem/como era seu mestre?
Como todo militar que se preze, Janos foi iniciado em todas as armas utilizadas pelo exército. Espada, lança, besta e por aí vai. E em certa ocasião, quando Janos beirava os vinte anos de idade, Tymanther recebeu uma companhia de anões vindos da Fenda do Leste (East Rift) à convite do Praetor visando alargar as relações de Tymanther com as nações das cercanias. Os anões foram recebidos em Djerad Thymar e permaneceram por algumas semanas. Com o desenrolar das negociações, Janos teve a chance de conhecer um dos oficiais da delegação anã. O soldado se chamava Baelgar Larsson. E ele portava um belo malho de mithril. Janos ficou admirado com o armamento. Não que ele jamais tivesse visto um martelo daquele tamanho, ele já havia visto, principalmente como ferramenta e inclusive já imaginava brandindo um daqueles em campo de batalha. Mas a questão era que o martelo era mais interessante se usados contra superfícies mais rígidas como paredes maciças ou armaduras pesadas. E como, de uma forma geral, Tymanther não enfrentou (durante os cem e poucos anos que caiu em Toril) grupos ou estados (me corrijam se eu estiver errado aqui) que tivessem a estrutura ou organização para equipar todos seus batalhões. Dessa maneira o martelo acabou ficando de lado pelos armeiros. Mas com a nova amizade, Janos teve a chance de sanar sua curiosidade, o anão vendo o claro interesse do jovem soldado permitiu-o que a experimentasse. E Janos não deixou a desejar. Com seu porte avantajado em relação aos seus pares ele não encontrou grandes dificuldades em manuseá-lo. Posteriormente, com a saída da companhia dos anões após terem completado os deveres diplomáticos, aparentemente sucedidos, Janos foi ao armeiro do exército ao qual era também amigo e o convenceu a fazer uma arma do gênero para o rapaz. O armeiro relutou a princípio e inclusive sugeriu a feitura de uma lança ou espada, mas Janos foi firme em seu pedido. E afinal de contas, ele pagou o ferreiro, amigos sempre, negócios à parte. Com sua arma nova, Janos teve basicamente dois problemas. A falta de quem lhe pudesse instruir, forçando-o assim a um aprendizado autodidata com algumas dicas aqui e acolá de outros treinadores que o auxiliaram. E a falta de bonecos de treino ideais para a marreta. A maioria dos bonecos, constituído de madeira, enchimento espumoso e couro, não suportavam muitas porradas até quebrarem. Basicamente, a chave para o domínio do martelo, é justamente aquilo que afastam os combatentes de usá-lo, o peso. Sendo ele pesado, acaba se tornando mais um fardo para o portador do que propriamente um aparato de combate. Sendo assim é necessário mantê-lo em movimento, usando de seu peso na energia cinética para potencializar o impacto no alvo. E os resultados com Janos eram surpreendentes. “Um martelo parado no ar é inimigo de seu próprio esgrimeiro, mas em movimento é uma arma mortífera.”
- Boa parte de sua carreira, Janos passou delimitando e aumentando as fronteiras de seu reino, sempre compondo guardas fronteiriças ao sul e sudoeste de Tymanther, tendo certo destaque na região das Montanhas Fumacentas (Smoking Mountains), onde vez ou outra, os gigantes que a habitam faziam incursões em terrenos mais baixos, mas sempre foram rechaçados pela disciplina e organização dos dragonatos.
Janos dispõe de algum feito peculiar ou importante nessas incursões e expansão das fronteiras? Janos guarda rancor de algum gigante em especial ou o inverso? Ele já falhou em alguma missão? Isso lhe redeu vergonha, castigo ou morte de um companheiro de batalha próximo(acho q Aburokar entra aqui)?
O teatro de guerra no qual Janos começou a dar os seus primeiros passos à ascensão no exército foi nas Montanhas Fumacentas. Quando foi destacado para pertencer à frente, o rapaz não pensou duas vezes. Já dominava o martelo e estava ansioso para partir alguns ossos tamanho-família com ele. Assim que o destacamento de Janos chegou na região ele foi nomeado Svih Meagear (Comandante de Esquadrão) e tinha por volta de uma dezena e meia de soldados sob seu comando. Assim que todo o batalhão, composto por vários destacamentos, somando por volta de sete mil draconatos chegaram nas cercanias das montanhas, todos já foram postos para entrar em combate, pois o exército que estava lá já se encontrava estava deveras danificado pelos gigantes. Então antes mesmo de poderem soltar as bagagens ou montar as tendas, todo o exército vindouro já entrou em combate no momento que alcançaram a fronteira do império. E com o passar dos meses foi assim que a situação foi procedendo, e piorando conforme alargavam as fronteiras em direção às montanhas, não só a resistência dos gigantes, mas pelas cinzas quentes expelidas pelos picos cinzentos das Montanhas Fumacentas. Um boato que fomentava a fúria dos draconatos a avançar da existência de um dragão vermelho chamado Guyanothaz que residia em algum lugar naquelas montanhas, Janos também alimentava o sonho de encontrá-lo e botar um fim na sua existência maldita, como todo draconato desejava fazer com todo e qualquer dragão, porém o exército de Tymanther ainda se esforça para se adentrar profundamente na região e então averiguar. E no meio dessas batalhas e resistências, ocorreu um dia no qual houve uma sangrenta batalha na qual os gigantes chegaram a esmagar um terço do exército presente. Procurando contra-atacar, Janos pegou os soldados de sua unidade e conseguiu, em conjunto com outras unidades, montar um cordão de isolamento composto por lanceiros e escudeiro (entende-se o portador de um escudo) que conseguiu isolar um número considerável dos grandalhões, e em seguida o aspirante a oficial conseguiu identificar uma das saídas de onde saíam alguns deles. Assim que a identificou, Janos teve a sorte de Aburokar, que era o general a cargo daquele exército, estar a algumas dúzias de metros de distância e assim que viu o aviso de Janos mandou soldados para junto aos de Janos para que assim fechassem aquela saída. Ao fim da batalha, após contabilizarem as baixas e terem feito os devidos ritos fúnebres daquele dia sangrento, foram feitas às condecorações. Aburokar, que era o oficial de maior patente e estrategista da ofensiva condecorou um a um os oficiais. Na batalha daquele dia, o sargento ao qual Janos respondia havia sido esmagado após muito lutar e, desta forma, os próprios companheiros de Janos viram nele o mais qualificado para assumir o cargo. E se iniciava ali a ascensão de um guerreiro fervoroso.
- Além disso, Janos já foi escalado para comandar pequenos destacamentos que escoltaram alguns diplomatas a reinos vizinhos, uma das poucas chances que o rapaz já teve de ver um pouco além daquele mundo além de Thymanther, que embora Janos conhecesse por meio de mapas raramente havia os presenciado.
Que diplomatas? Eles vieram propôr alianças à Tymanther? Alguém de especial renome foi escoltado pelo draconato? Os serviços oferecidos pelo draconato proviram reconhecimento ou recompensa por parte do diplomata? Alguma ocasião Janos não conseguiu protegê-los? Para onde ou de onde ele já escoltou diplomatas? Algum reino o fascinou? Foi bem recebido? ou foi olhado de maneira estranha por ser um draconato?
Janos já acompanhou jornadas que foram à estados vizinhos como Chessenta e Imaskar Alta (High Imaskar). Nas duas operações, que visavam acordos comerciais, e que foram particularmente delicadas em função do conflito entre essas duas nações, foi o general Skanderbeu que encabeçou a missão e do qual Janos teve grande prazer de acompanhar. Além de ser um estrategista e guerreiro excepcional, Skanderbeu era muito querido por Janos que não pensou duas vezes quando foi destacado para pertencer à guarda de escolta. Nesses e em outros lugares por onde Janos já foi, não muitos a mais, é comum que a presença dos draconatos, principalmente em grande quantidade, provoque certa comoção na população local. Janos particularmente não se via necessariamente incomodado com isso, o máximo que fazia eventualmente era olhar de volta alguém que eventualmente ficasse o encarando por muito tempo até que este debandasse, até também porque o protocolo não permite agressões em missões desse caráter. O que nunca foi grande problema para Janos ou seus colegas.