Não aplicou, mas seu posicionamento deu a entender. Se não foi intencional, é bom ser um tanto mais clara. Peque pelo excesso e não pela ambigüidade (por favor, não me leve a mau
).
Não, não deu. Você interpretou assim. Mas enfim, eu não levo a mal, não. Só que da mesma forma que você cobra que os outros escrevam timtim por timtim, tente se esforçar também na hora de ler
Vê? Se eu transcrevo "Porém" qÙ6l[R, tentando usar o MTP e você diz, não está errado, mas "não é MTP", eu interpreto: "Olha filho, se é 'MTB' (Modo Tengwar 'Baianês'), está certo, mas se você está tentando escrever em MTP, tá errado, porque isso não é MTP."
Ok, mais uma vez porque parece que você não entendeu. Não está errado com relação aos conceitos do
tengwar, desde que você esteja transcrevendo corretamente os sons.
Você pode escrever 'pórem' e está ok, já que você fala 'pórem'. Não estaria ok se no lugar do 'p' você colocasse um 'd', por exemplo (afinal, você não fala 'dórem'). O tengwar é baseado em como as palavras são pronunciadas, então se você as pronuncia assim,
está correto.
Mas se você quer dizer que está escrevendo de acordo com o MTP, você tem que dançar conforme a música, isso
é óbvio. Se o MTP diz que é "pôrem", então é "pôrem".
A questão é: o MTP é uma (entre várias)
sugestão de transcrição. Não é a forma definitiva de escrita em tengwar em Português, até porque, conforme já discutido 'n' vezes em tópicos relacionados, há a questão da enorme variedade lingüística presente no Brasil. E a escolha da norma padrão não é aleatória, e Deriel não recorreu à Fátima Bernardes para as transcrições em português, mas aos dicionários e gramáticas de Língua Portuguesa.
Então, como tinha dito anteriormente, o MTP pode servir de
guia para que você desenvolva seu
próprio método (sim, o tal do baianês que você sugeriu), e desde que você relacione os sons aos símbolos corretamente,
não haverá nada de errado nisso.
Mas compreenda, quando digo "não é mtp", não é mesmo. O mtp se baseia na
norma padrão, ponto. Um dia quem sabe teremos um time de lingüistas a disposição e poderemos registrar todas as especificidades de cada variante do português falado no Brasil, desenvolvendo vários métodos, mas hoje em dia é só o Deriel, contando com o apoio e revisão de poucas pessoas.
Então, é um MTP geralzão mesmo. E nem dói tanto assim se adaptar a ele. Eu sou de Curitiba, e curitibanos, por exemplo, são conhecidos pelo "leitE quenTE" e lidamos na boa com a idéia de "leitchi quentchi"...