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Novo Coronavírus (COVID-19)

Quanto tempo a pandemia ainda dura?

  • Dois meses, no máximo (até maio/2022)

    Votos: 0 0,0%
  • Três ou quatro meses (até julho/2022)

    Votos: 1 14,3%
  • Seis meses (até setembro/2022)

    Votos: 1 14,3%
  • Um ano ainda (até março/2023)

    Votos: 2 28,6%
  • Não vai terminar nunca! (vira uma endemia, mas com número de vítimas similar ao de mar/2022)

    Votos: 3 42,9%

  • Total de votantes
    7
  • Votação encerrada .
Assim como vários medicamentos q funcionam em uma placa de Petri e não funcionam igual em humanos. Somos similares, mas assumir que se funciona em macacos funciona em humanos é errado. É promissor, traz um prognóstico positivo, mas não é garantia que em 1 anos vc consegue fazer os estudos certos, as avaliações certas e assumir que vai funcionar.

Mas vamos assumir que sim, exista uma vacina...

Se for olhar a imunidade observada pelo SARS-CoV-1, da SARS, imunidade de 2 anos e perda de imunidade no terceiro ano. (https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2851497/)
Então você precisa manter ciclos de imunização da população mundial de maneira continuada a cada 2 anos. Isso assumindo que o virus não demonstra mutação, como o Influenza. Como você mantem o sistema para imunizar 5 bilhões de individuos mundialmente?

Quais são os efeitos a médio prazo da vacina? E a curto? Quanto tempo até a produção chegar a nível global para gerar imunidade? Quem vai receber primeiro? Quais os critérios gerais?

E o pior dos casos de ter uma vacina:
Temos a vacina mas a resposta imune de quem recebe ela é extremamente agressiva podendo matar quem for exposto a doença novamente?

Sim, todos esses fatores tem que ser levados em consideração.

Em um cenario mais problematico, onde a imunidade dure pouco tempo, vamos ter que mudar toda a cadeia de produção e distribuição de vacinas, para que possamos viver tomando a vacina de tempos em tempos e não tendo milhoes de mortes de tempos em tempos. Com certeza é um cenario horrivel, mas possivel, principalmente porque não temos nenhuma ideia de como age o virus.

Sobre a resposta imune agressiva, isso faz sentido e pode ser um problema enorme.

De qualquer maneira, qualquer uma dessas hipoteses eu imagino que vão ser reveladas com o passar dos proximos meses, creio que por mais que demore muito tempo para a criação de uma cadeia distribuição geral para uma vacina, por exemplo, acho que para obterem mais informações sobre o virus pode não demorar tanto, ao menos para sabermos respostas como essas.
 
Última edição:
Sim, todos esses fatores tem que ser levados em consideração.
quem é responsável pelas pesquisas (não empresas como a preventSenior, mas pesquisadores e centros de pesquisas) avaliam e publicam as opiniões e análises. Mas quem é o líder que está aparecendo e falando dos riscos? quem é a figura de autoridade governamental que está indo para a mídia e falando a real, explicando os planos governamentais para manutenção da sociedade.

Eu não quero que ninguém venha e fale que vamos abrir e voltar o que era. Isso é impossível. Eu queria que os líderes tivessem pelo menos fazendo o que o Trudeau está fazendo no curto prazo. Comunicação, sendo honesto sobre as expectativas a curto prazo, mas ninguém está falando a médio prazo o que é possível, o que pode ser feito para minimizar os impactos para a sociedade. O que devemos fazer para tentar buscar uma normalidade.
Não é colocar o mundo sobre a lente cor de rosa que tudo vai ficar bem, ou uma visão sombria que todos vamos morrer (porque vamos), mas apresentar nem que seja um pedaço de papel, com algum tipo de plano explicando a jornada.
 
talvez não seja uma vacina que previna a infecção, mas que diminua os efeitos mais graves ou mesmo desenvolvemos algum remédio que permita reduzir as complicações.

A curto prazo o que mais acredito que seja provável pra esse ano seja isso. Ter um medicamento que possa proporcionar uma melhor recuperação num quadro mais grave com o menor efeito colateral possível, já que cloroquina e hidroxicloroquina estão bem longe de ser a solução ideal.

Em se confirmando algo que permita o paciente ter uma melhor condição de reagir antes de chegar no chamado ponto que não tem mais volta, mesmo que não tenhamos ainda a vacina, pro momento atual isso já será uma vitória e tanto.
 
A curto prazo o que mais acredito que seja provável pra esse ano seja isso. Ter um medicamento que possa proporcionar uma melhor recuperação num quadro mais grave com o menor efeito colateral possível, já que cloroquina e hidroxicloroquina estão bem longe de ser a solução ideal.

Em se confirmando algo que permita o paciente ter uma melhor condição de reagir antes de chegar no chamado ponto que não tem mais volta, mesmo que não tenhamos ainda a vacina, pro momento atual isso já será uma vitória e tanto.
é melhor tomar homeopatia que tratar com cloroquina ou hidroxicloroquina. Não é atoa que pararam com a maluquice depois que ninguém começou a melhorar.
So does a handgun
 
é melhor tomar homeopatia que tratar com cloroquina ou hidroxicloroquina. Não é atoa que pararam com a maluquice depois que ninguém começou a melhorar.

É justamente por isso que não estamos lidando como uma "gripezinha" com alguns na imensa ignorância tentam forçar a barra. Se surge algum medicamento mais eficiente que reduza ao máximo a necessidade da pessoa de não ir parar numa UTI e dando uma condição mínima pra ir se recuperando com segurança em casa, é o suficiente pra não sobrecarregar os hospitais e abreviar o fim a quarentena.
 
é melhor tomar homeopatia que tratar com cloroquina ou hidroxicloroquina. Não é atoa que pararam com a maluquice depois que ninguém começou a melhorar.
Veja bem, temos que tomar cuidado com isso tambem. A cloroquina / hidroxicloroquina, se propriamente prescrita, deve ser ministrada.

Compara-la a homeopatia em termos de funcionalidade eh o mesmo erro no discurso do Bolsonaro, mas com conteudo reverso.
 
Parece que os últimos testes têm demonstrado que não.

A hidroxicloroquina estava no protocolo da OMS para casos graves mas talvez só porque fosse aquela cartada de quando não há mais nada a perder.
Mas, mais uma vez, isso eh responsabilidade do medico. Nao pode virar um tema politico, como esta virando. A autoridade eh somente de quem prescreve!

Em outras palavras, ninguem tem que gostar ou desgostar da cloroquina. Ela deve ser ministrada considerando os prejuizos e beneficios por alguem capacitado para tal.
 
David Uip e Kalil, médicos renomados aqui em Sampa usaram no inicio do tratamento.
Quando o medo bate na porta a racionalidade é outra..
Também vi caso de um médico da UFRJ que negou ser tratado pela cloroquina...
 
Até o momento no Brasil foram registradas 13.276 mortes e 192.081 casos foram confirmados. Pode-se ver aqui a taxa de ocupação de leitos de UTI em cada estado.

Tudo muito ruim, e ainda tem o pavor de pensar em como estará a situação dentro de um ou dois meses, pois o SUS já está quase no limite em alguns estados.
 
Última edição:
MPRJ recomenda ao estado e ao município do Rio que adotem medidas mais rígidas

A orientação do órgão é que seja adotado o 'lockdown' de atividades não essenciais por pelo menos 15 dias. Medidas devem ser regulamentadas por meio de decretos do governador e do prefeito.


O Ministério Público do Rio (MPRJ) recomendou à prefeitura e ao governo do estado que adotem medidas mais restritivas de isolamento social, como bloqueio total de atividades não essenciais de forma pontual em áreas mais críticas, por pelo menos 15 dias. O estado do RJ tem mais de 2 mil mortes por Covid-19 e 18.728 casos da doença.

A orientação é que as ações aconteçam em áreas da capital e Região Metropolitana.

"O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, por meio da Força Tarefa de Atuação Integrada na Fiscalização das Ações Estaduais e Municipais de Enfrentamento à Covid-19 (FTCOVID/MPRJ) e da 3ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva da Cidadania da Capital, expediu Recomendações ao Governo do Estado e à Prefeitura do Rio para que adotem novas medidas de recrudescimento ao isolamento social, tais como aquelas típicas de bloqueio total (lockdown) de atividades não essenciais e da circulação de pessoas nas regiões do Estado do Rio de Janeiro mais críticas sobretudo em áreas da capital e região metropolitana", diz a nota encaminhada pelo MPRJ.

Nos documentos encaminhados aos governos estadual e municipal, o MPRJ concede prazo de 72 horas para a edição de novos decretos com as recomendações.

A forma e os limites territoriais das medidas, no entanto, devem ser definidos pelo governador Wilson Witzel e pelo prefeito Marcelo Crivella e regulamentados por meio de decretos.

O documento, segundo o MPRJ, deve levar em conta estudos técnicos baseados em evidências científicas e em análises sobre as informações estratégicas em saúde, vigilância sanitária e epidemiológica, mobilidade urbana, segurança pública e assistência social.

As diretrizes devem seguir indicações da Organização Mundial da Saúde (OMS), da Organização Panamericana da Saúde (Opas) e do Ministério da Saúde, no sentido de que o bloqueio total "é eficaz para redução da curva de casos e para dar tempo para reorganização do sistema em situação de aceleração descontrolada de casos e óbitos".

Ainda de acordo com o MPRJ, os decretos devem se basear na análise de dados e peculiaridades econômicas, sociais, geográficas, políticas e culturais.

Entre as instituições que já que possuem estudos técnicos sobre o assunto estão Fiocruz, UFRJ, UFF, Sociedade de Infectologia do Rio de Janeiro e Conselho Nacional de Saúde.


Outras recomendações são:

  • adoção de medidas da Assistência Social, que visem a assegurar condições de sobrevivência à população
  • A regulamentação de sanções para repressão dos infratores
  • A ampliação de campanhas educativas
 
Uma semana após lockdown, Belém registra terceira queda consecutiva na taxa de isolamento social

Índice vem caindo desde que o governo do estado começou a aplicar multas para quem descumprisse o decreto.
Uma semana após a implementação no lockdown em Belém, a capital paraense registrou, na última quarta-feira (13) a terceira queda consecutiva na taxa de isolamento social. Os dados, que foram divulgados nesta quinta-feira (14) pela Secretaria de Segurança Pública do Pará (Segup), revelam que apenas 54% da população da cidade cumpriu as recomendação de ficar em casa.

As taxas de isolamento social vem caindo desde que o governo do estado começou a aplicar multas para quem descumprisse o decreto. De acordo com a Segup, no domingo (10), a cidade registrou 60% de isolamento, já na segunda-feira (11) o índice caiu para 57%. A queda do índice também seguiu na terça-feira (12), quando Belém atingiu 54,7% de isolamento social.

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Enquanto isso, no Rio Grande do Norte.

Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Norte promove show em frente a hospital em Natal
Órgão diz que queria homenagear profissionais da saúde com transmissão; evento acabou suspenso pela Polícia Militar na noite de sexta


Mais do
Sindicato dos Médicos do RN:

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oms não fala em quarentena nem em lockdown nas recomendações. tem um artigo dizendo que a quarentena pode ser benéfica, mas implementada do jeito errado pode até ser ruim para a comunidade (brasil! il! il!). o que a oms sugere é o distanciamento (aquela coisa de pelo menos 2 metros de distância) e que pessoas com sintomas façam testes e fiquem isoladas em casa se o teste for positivo para covid.

aí vamos para o primeiro ponto do artigo sobre o aviso da unicef: ele fala sobre pessoas doentes se isolando com outras que não estão doentes, por causa da realidade social de diferentes países. é um problema real que já foi comentado pela oms também. mas aí fica a questão: qual a alternativa? um centro de isolamento para quem contraiu o vírus? onde essa pessoa poderia se isolar para não infectar mais pessoas? o artigo não cita uma resposta, mas aposto que não é "manda para a rua tocar a vida normalmente", ou seja, ainda continua guiada pela ideia de separar quem está doente de quem não está.

segundo ponto, citando a dificuldade de pais levarem filhos para hospitais ou para vacinar por causa de lockdowns muito restritivos. de novo, o problema não é a ideia do isolamento, ou ainda, da medida de isolar quem está doente conforme sugerido pela oms, mas ser "muito restritivo". dificultar o acesso que deveria ser facilitado, porque pessoas continuam ficando doentes não apenas de covid. é apontar para um problema dentro de um modelo de enfrentamento da doença, não é "contrariar a oms".

e de novo, nunca é demais lembrar: não temos lockdown muito restritivos no país. mesmo os lugares onde já se usam a expressão "lockdown", a coisa continua mais ou menos no "faça o que quiseres", vide as notícias postadas pela clara sobre queda de taxa de isolamento.
 

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