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Novo Coronavírus (COVID-19)

Quanto tempo a pandemia ainda dura?

  • Dois meses, no máximo (até maio/2022)

    Votos: 0 0,0%
  • Três ou quatro meses (até julho/2022)

    Votos: 1 14,3%
  • Seis meses (até setembro/2022)

    Votos: 1 14,3%
  • Um ano ainda (até março/2023)

    Votos: 2 28,6%
  • Não vai terminar nunca! (vira uma endemia, mas com número de vítimas similar ao de mar/2022)

    Votos: 3 42,9%

  • Total de votantes
    7
  • Votação encerrada .
Olha só esse mapinha do governo de SC.
Sabe como eu me sinto quando eu vejo ele???
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Pouco depois de desejar bom finde, fiquei sabendo que o RS está assim:

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Bandeira preta em Porto Alegre... :uau:
 
Pouco depois de desejar bom finde, fiquei sabendo que o RS está assim:

Ver anexo 89482

Bandeira preta em Porto Alegre... :uau:
E na nossa adorável prefeitura salva do comunismo, age-se como se tudo tivesse voltado ao normal, quase todo mundo em trabalho presencial, reuniões presenciais e secretários bastante relaxados no uso de máscara. Sexta-feira, ficamos sabendo que um servidor do gabinete do secretário, no mesmo andar em que eu trabalho, está com Covid. Meu chefe, que passou zanzando pela sala sem máscara na sexta-feira acaba de informar que está com Covid... :fire:
 
Eu só lembro de fazer isso quando não tô no fórum, obrigado pela lembrança! :lol: Fazer agora.
Tá difícil pensar em algo diferente de "não morrer" e "continuar morando na roça com livre e total acesso a natureza rios e cachoeiras e totalmente distante de aglomerações" que nunca imaginei que poucos meses antes (Novembro 2019) seria disparado a melhor a decisão feita em minha vida enquanto essa merda de pandemia continuar drasticamente nos assolando.
 
Ontem, eu vi uma médica receitando Ivermectina para um paciente que estava com sintomas de Coronavírus. Ninguém me falou, ninguém me contou, não ouvi de uma amiga que ouviu dum tio, nem nada: eu vi. Nos últimos dois dias, fui parar no médico, por duas vezes, por causa da enxaqueca. Ontem, saí de lá depois das 21h. Não adiantou eu falar, mil vezes, que estava com uma crise de enxaqueca; dor de cabeça que não melhora e náuseas: VAI PRA ÁREA DA COVID-19.

É sério! Se eu pegar Coronavírus, é porque fui tratar de uma enxaqueca e me botaram na área de suspeita de covid. Ah, sim, ninguém fez teste, porque não há testes suficientes no Sistema Municipal de Saúde de Betim, mas quem estava tossindo, saiu com receita de ivermectina. Fiquem tranquilos, eu saí com receita de Tenoxicam e codeína.
 
Ontem, eu vi uma médica receitando Ivermectina para um paciente que estava com sintomas de Coronavírus. Ninguém me falou, ninguém me contou, não ouvi de uma amiga que ouviu dum tio, nem nada: eu vi. Nos últimos dois dias, fui parar no médico, por duas vezes, por causa da enxaqueca. Ontem, saí de lá depois das 21h. Não adiantou eu falar, mil vezes, que estava com uma crise de enxaqueca; dor de cabeça que não melhora e náuseas: VAI PRA ÁREA DA COVID-19.

É sério! Se eu pegar Coronavírus, é porque fui tratar de uma enxaqueca e me botaram na área de suspeita de covid. Ah, sim, ninguém fez teste, porque não há testes suficientes no Sistema Municipal de Saúde de Betim, mas quem estava tossindo, saiu com receita de ivermectina. Fiquem tranquilos, eu saí com receita de Tenoxicam e codeína.
Aqui está assim também. minha mãe pegou uma gripe, ela estava com sintomas gripais e sentia o paladar e o olfato, e a medica suspeitou que era covid, e já foi receitado Ivermectina, azitromicia e cloroquina, detalhe ela fez o teste e deu negativo, era gripe mesmo.

Mas a uma semana um parente está com sintomas e foi para o posto de testagem e lá não tinha mais teste, é sério gente, os testes acabaram, e mandaram ele para casa sem o remédio do presidente, ele saiu correndo para um posto de saúde para pedir a medicação milagrosa.

Sério e ainda vejo o governador falando na tv que com a alta demanda ele vai aumentar a quantidade de testes na rede publica, é só rindo para não se desesperar, o cara abriu as escolas particulares (vários professores já se afastaram por covid, fotos das escolas com crianças e adolescentes sem mascara são registradas), deixou os turistas a vontade, cidades do interior fecharam por acharem a nova cepa do amazonas (os ignorantes juram que foram os doentes amazonenses que trouxeram e não os turistas), e o governador se recusa a tomar medidas e só fala em aumentar os teste, a rede publica por aqui ainda não entrou em colapso de novo, mas a quantidade de mortos por dia só cresce desde o natal, mas com o carnaval triplicou.
 
Passado 1 ano do 1° caso, ulltrapassamos 250k mortes.
Há um ano atrás, Roberto Justus só faltou sair na porrada com o Marcos Mion numa discussão besta que esse número em um ano poderia ter sido 1 milhão, mas não importa se o número atual ficou 4 vezes menor. Ele é tristemente um número grande.
 
Passado 1 ano do 1° caso, ulltrapassamos 250k mortes.
Há um ano atrás, Roberto Justus só faltou sair na porrada com o Marcos Mion numa discussão besta que esse número em um ano poderia ter sido 1 milhão, mas não importa se o número atual ficou 4 vezes menor. Ele é tristemente um número grande.
Sim, um número grande demais e pra quem perdeu alguém, se fosse 1 morte o número já seria grande demais.
 
Betim registra primeiro caso de Covid-19 com variante inglesa
Estudo da UFMG analisou amostras de outras cidades e detectou a presença da variante B.1.1.7

Betim, na região metropolitana, registrou um caso de Covid-19 pela variante inglesa do coronavírus. A informação é de um estudo do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em parceria com a Rede Corona-Ômica do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, o Instituto Hermes Pardini e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Não foi informado o perfil do paciente residente de Betim infectado pela mutação inglesa do vírus. A variante do Reino Unido, chamada de B.1.1.7, também foi detectada em outras três cidades mineiras, conforme o levantamento (Belo Horizonte, Araxá e Barbacena).
[...]

Fonte.

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É inacreditável que ele se sinta no direito de falar isso sem medo de perder o cargo.

"Vai trabalhar pra pagar o meu salário, trouxa."
 
Acho que faltou um pouco de boa vontade em compreender o que ele disse. Nem faz sentido interpretar que ele esteja dizendo "sacrifique sua vida pela economia". É só fazer a interpretação à luz das frases anteriores: "Dê a sua contribuição... contribua com a sua família, com a sua cidade, com a sua vida... para que a gente possa salvar a economia". Naturalmente, ele não está pedindo que a contribuição seja a própria vida do cidadão, nem a oferta de sua família em sacrifício, senão ele também pediria o da cidade, né? O que não faria sentido algum. A frase, como foi dita, ficou ambígua porque ele usa o mesmo verbo "contribuir" depois de ter pedido a "contribuição". Mas o contribuir aí é no sentido de ajudar à própria família, à própria cidade, à própria vida do cidadão mediante alguma contribuição (?) — ou seja, cada um fazendo sua parte, seja lá qual ela for neste contexto, pelo bem de todos e de si mesmo, bem esse que seria obtido pelo salvamento da economia (da qual dependem todos) etc. É o que eu entendo. Por isso digo que faltou boa vontade — ou sobrou má vontade pra transformar uma frase mal elaborada num discurso genocida :lol: Se o recorte no vídeo não fosse tão desonesto, isso provavelmente ficaria mais claro. Alguém tem o vídeo com o discurso que veio antes? :think:
 
Acho que faltou um pouco de boa vontade em compreender o que ele disse. Nem faz sentido interpretar que ele esteja dizendo "sacrifique sua vida pela economia". É só fazer a interpretação à luz das frases anteriores: "Dê a sua contribuição... contribua com a sua família, com a sua cidade, com a sua vida... para que a gente possa salvar a economia". Naturalmente, ele não está pedindo que a contribuição seja a própria vida do cidadão, nem a oferta de sua família em sacrifício, senão ele também pediria o da cidade, né? O que não faria sentido algum. A frase, como foi dita, ficou ambígua porque ele usa o mesmo verbo "contribuir" depois de ter pedido a "contribuição". Mas o contribuir aí é no sentido de ajudar à própria família, à própria cidade, à própria vida do cidadão mediante alguma contribuição (?) — ou seja, cada um fazendo sua parte, seja lá qual ela for neste contexto, pelo bem de todos e de si mesmo, bem esse que seria obtido pelo salvamento da economia (da qual dependem todos) etc. É o que eu entendo. Por isso digo que faltou boa vontade — ou sobrou má vontade pra transformar uma frase mal elaborada num discurso genocida :lol: Se o recorte no vídeo não fosse tão desonesto, isso provavelmente ficaria mais claro. Alguém tem o vídeo com o discurso que veio antes? :think:
Não acho que ele tenha pretendido dizer o que se infere desse trecho. Ele claramente se perdeu no que estava falando e carregou a fala para o ponto central do discurso que adotou desde as eleições: defender "a economia".

Ele não se cansa de lançar argumentos saídos diretamente da cartilha bolsonarista, de que as taxas de infecção "não são culpa" do comércio, desconsiderando o fato de que o comércio gera a circulação de pessoas, e que medidas para evitar essa circulação ajudam a diminuir a velocidade de transmissão do vírus.

Os dados de mortes de pacientes com Covid em UTIs são impressionantes (3 em cada 4 morreram no último mês), e indicam uma saturação do sistema de saúde. O momento parece ser efetivamente crítico, com possibilidade real de colapso, e enquanto o governo do estado tenta asseverar a gravidade da situação, a prefeitura tenta abrandar, e seja o que deus quiser.
 
Mas eu não disse que ele não estava errado nem nada assim. Mas houve claramente um recorte pra distorcer o que ele disse e tornar tudo pior. :dente:
 
Mas eu não disse que ele não estava errado nem nada assim. Mas houve claramente um recorte pra distorcer o que ele disse e tornar tudo pior. :dente:
Encontrei o vídeo completo em uma matéria do Correio do Povo, e até que é razoavelmente ponderado. Aquele trecho vinha logo depois de ele pedir que as pessoas não compareçam aos espaços públicos, quando ele se embanana no discurso.

 
Acho que faltou um pouco de boa vontade em compreender o que ele disse. Nem faz sentido interpretar que ele esteja dizendo "sacrifique sua vida pela economia". É só fazer a interpretação à luz das frases anteriores: "Dê a sua contribuição... contribua com a sua família, com a sua cidade, com a sua vida... para que a gente possa salvar a economia". Naturalmente, ele não está pedindo que a contribuição seja a própria vida do cidadão, nem a oferta de sua família em sacrifício, senão ele também pediria o da cidade, né? O que não faria sentido algum. A frase, como foi dita, ficou ambígua porque ele usa o mesmo verbo "contribuir" depois de ter pedido a "contribuição". Mas o contribuir aí é no sentido de ajudar à própria família, à própria cidade, à própria vida do cidadão mediante alguma contribuição (?) — ou seja, cada um fazendo sua parte, seja lá qual ela for neste contexto, pelo bem de todos e de si mesmo, bem esse que seria obtido pelo salvamento da economia (da qual dependem todos) etc. É o que eu entendo. Por isso digo que faltou boa vontade — ou sobrou má vontade pra transformar uma frase mal elaborada num discurso genocida :lol: Se o recorte no vídeo não fosse tão desonesto, isso provavelmente ficaria mais claro. Alguém tem o vídeo com o discurso que veio antes? :think:

Eu entendi o que ele quis dizer. Ele não falou pra você morrer pra salvar a economia.
Ainda assim, perdeu o pudor. No começo essa galera ainda tentava minimizar a pandemia, falar que não era nada, que quase ninguém morria, que era só uma gripezinha, então vida que segue, o Brasil não pode parar. Agora que tá tudo colapsando e morrendo genta às baldadas, fica difícil negar. Então fala na lata mesmo, "salvem a economia" o resto que se foda.
Ele não quis dizer literalmente pra você entregar sua vida, mas dá na mesma. No fim ele está pondo a economia na frente da vida das pessoas. O problema não é a má interpretação da frase, é a frase em si mesmo. É o mesmo discursinho nojento do Justos lá no começo, só que em proporções muito mais catastróficas.

EDIT: Só pra esclarecer, eu não acho que a economia não seja importante. Mas o discurso não pode ser economia em primeiro lugar, e na medida do possível, a saúde. Tem que ser saúde primeiro, e na medida do possível, a economia. A esconomia que deve se adaptar para preservar a saúde. Esse tipo de discurso priorizando economia só incentiva pessoas a desrespeitarem o isolamento. Claro que as pessoas precisam trabalhar, claro que tem trabalho que não pode ser feito remotamente. Mas tem muita gente extrapolando e achando ok deixar bares lotados, manter reuniões presenciais que poderiam ser remotas, usando economia como desculpa. Que ao invés de se adaptar, acha que pode seguir levando a vida normalmente, porque a economia não pode parar. Se o discurso focasse na preservação da saúde e as pessoas respeitassem as medidas, a pandemia estaria mais bem controlada e não seria necessário fase vermelha nem lockdown em muito lugares. Mas não, continua na mesma ladainha, a economia daqui, a economia de lá, justificando bares desrespeitando a saúde diariamente, entre outros muitos abusos.
 
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