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O Prólogo de O Senhor dos Anéis

  • Criador do tópico Criador do tópico Elendil
  • Data de Criação Data de Criação

O que vocês acham do Prólogo de O Senhor dos Anéis?

  • Não gostei do Prólogo.

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Adorei o prólogo e acho que não mudaria nada, foi justamente o prólogo que me segurou a assistir o SDA. a narração da Galadriel ficou muito boa e pra que não conhecia o a historia fica bem ciente dos acontecimento anteriores e o porque do um anel ser um dos centros da historia.

Eu vi a narração de Gandalf no jogo SDA The Third Age, e digo não da tanta emoção ao jogo como a narração de Galadriel. Ele narra bem mas sua voz não tem o mesmo poder que a de Galadriel.
 
Meu filho mais novo, que tem 11 anos, ficou logo amarrado ao filme com o Prólogo. :joy:
É empolgante e, na minha modesta opinião, é dos momentos mais místicos da trilogia de PJ.
Creio mesmo que era impossível aproveitar melhor o tempo de duração do Prólogo, pois embrenha logo as pessoas na história. Sobretudo as que não conhecem os livros.
Por mim, gostei bastante :yep:
 
gostei desse prólogo, e não mudaria nada.
as pequenas diferenças não atrapalham (aliás, o modo como Narsil se quebra, na minha opinião, foi melhor).
PJ realmente mandou bem nessa.
 
O prólogo foi de extrema importância para situar os espectadores (principalmente aqueles que não leram as obras) dentro da história. Eu não mudaria nada, foi uma das grandes sacadas de PJ e a narração da Galadriel ficou perfeita!
Como toda boa fã de Tolkien é claro que gostaria de ver mais detalhes, mas considerando a falta de espaço o prólogo foi um excelente trabalho!
Foi a partir dele que muitos se empolgaram em acompanhar o desenrolar da história até o fim (ora, aquilo já se desenrolara por muito tempo e o prólogo passa esta sensação com louvor) e mesmo ler o SdA e as outras obras que são citadas sutilmente.
 
Conforme é dito no artigo Prólogo, Frodo seria seu narrador numa das primeiras versões dele. Abaixo segue o texto desta versão que eu retirei dos extras da versão estendida de A Sociedade do Anel, na pré-visualização do prólogo – para quem não conhece e está interessado - e que foi reeditada várias vezes durante a produção. Ela traz uma extensa apresentação dos habitantes da Terra-média e um relato mais detalhado sobre a Última Aliança. Essa versão teve que ser abandonada, pois estava muito longa e continha informações que talvez pudessem confundir os leigos em Tolkien.

Os parênteses no texto são comentários meus.

O mundo mudou. A beleza dos Elfos, filhos de Ilúvatar, apagou-se do mundo, destas terras, transformando-se em lenda, em mito, em sonhos. Mas nem sempre foi assim. Na Era das Estrelas, os Primogênitos despertaram, e por muitas seguintes habitaram os Altos-Elfos a Terra-média. Imortais e imutáveis encheram o mundo de música, de luz, de encantamento, pois tinham sido criados como os seres mais belos e sábios.

Outras duas raças despertaram. A dos Anões. Exímios mineiros e artífices que nas profundezas da Terra transformavam o ouro e as gemas em incontáveis tesouros.

E na Era do Sol surgiu o Homem. Muitas foram as estirpes desta raça. Umas fracas e corruptas, umas nobres e justas; os Homens mortais eram filhos da Criação.

E aconteceu que o Mal, ciumento do poderoso poder da vida, criou os seus próprios servos. Medonhos orcs gerados em casulos de dor e ódio.
E comandando as forças profanas o maior servo do Mal, o espírito Maia, Sauron, Senhor do Escuro. Sauron fez de Mordor sua fortaleza e lá construiu Barad-dûr, a Torre Escura. De lá quis sujeitar todos os povos livres ao jugo de sua escuridão. Disfarçando-se, convenceu os Elfos de Eregion a forjar grandes anéis de poder.

Três para os Elfos, sete para os Senhores Anões e nove para os reis dos Homens. E em cada anel foram incluídos muito da força e vontade para governar cada raça.

Mas secretamente, Sauron voltou à sua fortaleza de Mordor e nas fornalhas da Montanha da Perdição forjou um anel para si, o Um Anel, capaz de controlar todos os outros. Pois poder pode ser colocado no menor dos objetos e usado no maior dos males.

(Os versos do Anel são ouvidos na Língua Negra)

O SENHOR DOS ANÉIS​

(Batalha)

E aconteceu que no final da Segunda Era uma grande batalha foi travada nas planícies de Dagorlad. A Última Aliança entre Homens e Elfos fez recuar os orcs de Sauron até os Portões Negros de Mordor.

Aiglos, a lança de Gil-galad e Narsil, a espada de Elendil, triunfaram e a escuridão fugiu ao poder delas. Mas a vitória foi perigosa, pois nas encostas de Orodruin, a Montanha da Perdição, foi o próprio Sauron encurralado.

(Elfos e Homens atacam Sauron)

E alguns nascidos para não morrer, a quem a idade e a doença não tocavam, encontraram a morte. Gil-galad foi morto. Elendil tombou.

(Cena idêntica a do prólogo oficial em que Isildur pega Narsil e corta os dedos de Sauron, que desaparece numa explosão de luz. Isildur pega o Anel para si.)

Alguns nascidos para exibir sabedoria e honra foram corrompidos pela malícia.

(Isildur sobe a encosta da Montanha da Perdição com Elrond. Lá dentro, o Meio-Elfo pede para Isildur jogar o Um nas Chamas da Montanha.)

Elrond: “Jogue-o às chamas. Destrua-o!”
Isildur: “Sauron está morto; por que destruir o Anel?”
Elrond: “Enquanto existir o Anel o espírito dele sobrevive, e ele voltará!”
Isildur: “Afaste-se de mim.” (Coloca o Anel e desaparece)

(Cena do prólogo oficial em que Isildur cavalga e é atacado por orcs. Ele cai ao chão e em meio à batalha coloca o Anel e desaparece. Como no prólogo da versão estendida, Isildur corre até o rio e joga-se na água. O Anel cai de seu dedo até o fundo do rio, fazendo Isildur visível. Os orcs o matam atirando suas flechas.)

E uma Terceira Era começou na Terra-média. A história tornou-se lenda, a lenda tornou-se mito e coisas que nunca deviam ter sido esquecidas, foram perdidas.
 
Amei o Prólogo de OSDA, ajudou muitas pessoas que não tinham contato com Tolkien a entender a história, dessa forma o filme começou bem, com a criação dos anéis de poder, a Batalha de Dagorlad , a derrota do Senhor do Escuro e como Bilbo encontrou o anel.
 
Eädsohn, caramba!! Agora estou curioso pra assitir a este prólogo cujo texto você postou!! Ele está nos extras das Extendidas?

Fëanor, não entendi o que você quis dizer nesta parte do seu post.

Complementando com as explicações que Frodo mais tarde na à Frodo (o capítulo Uma Sombra do Passado no livro), tem-se um dos fatores pelo pelo qual muita gente resolveu conhecer mais a fundo a obra por trás do filme. A simples demonstração de que "há muito aquilo do que está ali" na história possui um efeito poderoso.

:think:
 
Ficou muito bom, explicativo, uma sonoridade de uma coisa muito antiga.
Bom começo pra quem nunca ouviu falar do senhor dos aneis.
Ja entende td o q aconteceu, td mais.
Um começo intrigante q acaba despertanto um desejo pra assistir o filme e saber como acaba.

Narração muito bem feita.
Etc etc, q muitos ja devem ter dito aqui.
 
A única coisa que eu mudaria no prólogo do filme é o narrador.

Elrond seria o mais indicado, pela história dele e tal, mas com a Galadriel também ficou bom.
 
Eädsohn, caramba!! Agora estou curioso pra assitir a este prólogo cujo texto você postou!! Ele está nos extras das Extendidas?

Isso, JP. Estão no disco 1 dos extras de A Sociedade do Anel, versão estendida. Essa é uma das primeiras versões do prólogo, mas não existem imagens de atores e paisagens. Ele é narrado como se fosse o Frodo, mas é outro ator (desconhecido) e não o Elijah Wood que faz isso. Enquanto a narração segue, os storyboards são mostrados. Você sabe o que são, né? São como quadrinhos de uma HQ, que os diretores usam para saber mais ou menos como vão ficar as cenas, ângulos e tudo o mais. É uma pré-visualização.

Na verdade são intercaladas imagens de quadros de desenhos e imagens em movimento feitas em GC, muito rudimentares, feias mesmo. Mas essas são poucas, apenas aparecem em CG os Anões trabalhando nas minas e o Elrond e Isildur subindo a encosta da Montanha. Mas o diálogo entre os dois são os quadros em desenho.
 
Ah sim... Bom, neste caso acho que terei que conseguir os extras se quiser ver isso!! XD Valeu pela dica, Eädsohn!
 
Quando eu assisti o filme, não tinha lido os livros ainda. Lembro que o prólogo me ajudou a me situar e a entender sobre o que era a estória do filme, mas confesso que só entendi direito depois que assisti de novo A Sociedade do Anel, depois de ter assistido O Retorno do Rei.

Atualmente eu acho o prólogo muito bom, e acho que ele cumpre seu papel de situar o telespectador. Pra quem já leu o Silma e O Hobbit, é muito bom ver algumas cenas das eras anteriores. Não trocaria Galadriel por Elrond exatamente pelo tom "místico" que a voz dela dá à narração. Se fosse Frodo seria infantil, se fosse Gandalf seria "paternal", se fosse Elrond seria... bem, não seria Galadriel. :g:
 
Também gostei muito do prólogo, concordo com a Larissa, a voz de Galadriel nele da um tom "místico", bem Senhor dos Anéis, e quanto as pessoas que antes não tinham lido os livros, fez com que elas conseguissem ter uma noção geral das coisas em pouco tempo.
 
Ok, Mestre!! :joinha:
E tenho que concordar contigo e com todos que já disseram isso: o prólogo dos filmes realmente faz sua parte na hora de cativar quem o assiste! As explicações são muito bem detalhadas (na medida do possível, claro) o que possibilita um bom entendimento e provoca a curiosidade em quem não conhece a obra ainda.

Não trocaria Galadriel por Elrond exatamente pelo tom "místico" que a voz dela dá à narração. Se fosse Frodo seria infantil, se fosse Gandalf seria "paternal", se fosse Elrond seria... bem, não seria Galadriel.

Larissa, acho que se Gandalf narrasse o prólogo ele teria um tom mais sombrio, mais 'nebuloso' ou, talvez, até mesmo mais épico, mas não o "Místico" de Galadriel, o que certamente mudaria a idéia que as pessoas teriam dele, mas ainda assim acho que seria uma outra boa opção para narrá-lo. Porém, de todas as opções apresentadas, ainda gostaria de ver como seria com o Elrond!!:mrgreen:
 
Última edição:
Realmente, Galadriel deu um ar mais místico a narração. Acho que foi um grande acerto do PJ ter optado por ela. Mas fosse quem fosse o narrador, e mesmo que fosse o mesmo texto, acho que teríamos uma percepção diferente do prólogo. Sentiríamos ele de forma diferente.

Mas das opções mais plausíveis: Galadriel, Elrond, Frodo, Gandalf... em segundo lugar ficaria com Elrond também para narrar o prólogo.
 
Acho que, tirando a Galadriel, o Elrond narrando teria até mais "impacto"...ele tem uma voz que emana sabedoria, e isso daria tanto ou mais imponência no Prólogo do que deu a voz da Galadriel!

Mas eu acho que a escolha pela Galadriel foi a mais acertada...pois ela é a mais poderosa de todas as Elfas...
 
Eu também gostei do prólogo, como fã gostaria que ele fosse maior e tivesse mais cenas mostrando outros acontecimentos, mas sei que isso o deixaria muito longo, e por isso entendo que os produtores tiveram que fazê-lo apenas com aquela duração. Ele é muito legal, serve pra mostrar como a estória que estamos prestes a assistir tem raízes antigas.

Isso! Até mesmo aquele flashback em Valfenda, quando Elrond fala para o Gandalf sobre como ele testemunhou a "fraqueza dos homens". Quando Elrond está com o Isildur na Montanha da Perdição e pede para ele jogar o Anel lá embaixo. Isildur diz "não" e vai embora. Essa cena, inicialmente, era para estar no prólogo.
Eu adoro quando no começo desse flashback o Elrond fala pro Gandalf, com a maior tranquilidade do mundo, "eu estava lá, Gandalf, três mil anos atrás...", mostrando o poder dos elfos sobre os efeitos do tempo, hehe
 
Última edição:
Eu também gostei do prólogo, como fã gostaria que ele fosse maior e tivesse mais cenas mostrando outros acontecimentos, mas sei que isso o deixaria muito longo, e por isso entendo que os produtores tiveram que fazê-lo apenas com aquela duração...

Só como curiosidade, a versão do prólogo cujo narrador seria o Frodo e o texto postei acima, têm aproximadamente 7 minutos e 36 segundos. Mas penso que isso é porque suas imagens são desenhos, storyboards, se fossem imagens reais e com atores reais e paisagens, o prólogo teria sido maior ainda.

A vesão do prólogo nas estendidas têm 7 minutos e 32 segundos, aproximadamente. Enquanto que a versão cinematográfica têm 7 minutos e 12 segundos.
 
Parece um número grande, esses 7 minutos, mas quando se assiste eles passam super rápido, ao menos pra quem é fã desse tipo de estória.
 

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