• Caro Visitante, por que não gastar alguns segundos e criar uma Conta no Fórum Valinor? Desta forma, além de não ver este aviso novamente, poderá participar de nossa comunidade, inserir suas opiniões e sugestões, fazendo parte deste que é um maiores Fóruns de Discussão do Brasil! Aproveite e cadastre-se já!

“OS ANÉIS DE PODER”: UMA ANÁLISE DOS DOIS PRIMEIROS EPISÓDIOS

  • Criador do tópico Criador do tópico Deriel
  • Data de Criação Data de Criação

Qual sua nota para o PRIMEIRO episódio da primeira temporada?


  • Total de votantes
    25

Deriel

Administrador
Minha humilde análise dos dois primeiros episódios de “O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder”, absolutamente cheio de spoilers, então fica o alerta. Como a série estreia dia 1/set 22h do Brasil, talvez valha a pena esperar. Faço uma descrição dos dois episódios intercalado com minhas opiniões pessoais sobre a série. Aproveitem, divirtam-se e compartilhem suas opiniões!

A PARTIR DAQUI, SPOILERS E OPINIÕES



A série começa em Valinor, com crianças que logo descobrimos serem Elfinhos saltitantes e que um deles, mais distante e fazendo um barquinho de papel, é Galadriel (personagem principal destes dois primeiros episódios). O barquinho é lindo mas é naufragado por uma pedra de um Elfinho mais arteiro e Galadriel parte pro soco em cima dele, sendo apartada por Finrod. Já fica claro o perfil esquentada dessa Galadriel da série. Isso fica claro na sequência, onde Galadriel desejando vingar seu irmão (morto por Sauron ao buscar pelo mesmo) comanda um grupamento de Elfos buscando uma fortaleza antiga do Mal (Sauron) em Forodwaith, em meio a muito gelo e batalhas com Troll das Neves; não encontram Sauron mas Galadriel percebe sinais de que estaria mais ao norte e deseja continuar – seu pequeno exército se rebela e se recusa, ela acaba aquiescendo e retornando a Lindon. Ah sim, há um pequeno prólogo narrado por Galadriel sobre a destruição das Duas Árvores e a Guerra da Primeira Era, mas tudo rasteiro e sem muito detalhamento.

Em Lindon Gil-galad homenageia a todos dessa tchurminha valente, declara que o Mal se foi em definitivo e os premia com o retorno a Valinor, a contragosto de Galadriel que tem a certeza de que o Mal ainda está a solta. Lindon é de fato muito bonita, com tons dourados (nenhuma surpresa nisso, a Amazon já liberou inúmeros trechos da série que, se somados, deve dar uns três episódios). Todo o visual da série é espetacular e muito bem cuidado, sem ressalvas

Em Lindon ocorre também o reencontro de Galadriel com Elrond, uma cena que pra mim ficou esquisita e mesmp desconfortável pois a amizade dos dois beira um flerte – e lembrando que à época da série (alguns séculos dentro da Segunda Era, segundo Gil-galad) Galadriel já teria cerca de 2.500 anos e um visual adulto (diferente da belíssima Morfydd Clark com seu visual bastante jovem apesar de seus 33 anos) e enroscada com Celeborn há alguns séculos enquanto Elrond além de ser bem mais jovem (na faixa de 500 anos) ainda se casa com a filha de Galadriel. Efeitos da tal compressão temporal, que vou reforçar mais a frente.

Mas falemos um pouco de outro dos núcleos da história, Pés-peludos (nome que eles próprios usam), nossos “proto-hobbits” – eles são absolutamente adoráveis; seres felizes, trabalhados e nômades (parecem se mudar ao final de cada colheita) liderados pelo sábio Sadoc e seu imponente livro (que me deixou curioso – qual a origem do livro? Não está escrito nem em Tengwar nem em Runas). Neste núcleo o foco principal é Elanor “Nori”, super fofa. É ela quem encontra “O Estranho”, que cai como uma estrela cadente e desmemoriado mas claramento poderoso. Não, não é possível dizer quem o danado é, mas fica aqui meu “chute” de que seja Gandalf – alguns milhares de anos antecipado, de novo a tal compressão temporal. Eu estava super cético com relação a estes proto-hobbits tanto pela conformação do grupo (bastante heterogêneo) quando pelo período de tempo da série, mas eles são apaixonantes, talvez o melhor núcleo dos dois primeiros episódios. Obviamente vai ser um dos mais criticados por um certo grupo de “fãs” simplesmente pelos diversos tons de pele deles (Sadoc é negro) e que não faz a menor diferença e nem é referenciado de forma alguma pelo grupo.

Outro dos núcleo é o dos Anãos, no qual somos apresentados através de Elrond, o qual é direcionado a ajudar Celebrimbor em uma super-tarefa sigilosa (e ao mesmo tempo tirar de Lindon um jovem Elfo diplomático e político, com anseios de governar). Conhecemos Celebrimbor – um Elfo ferreiro já famoso mas ainda frustrado por não ter deixado a marca que gostaria – e sua aparência um tanto envelhecida. Eu até entendo a razão disso, afinal somos humanos e acharíamos muito estranho personagens que não envelhecem ou envelhecem muito pouco, só após londo período (Círdan), mas fica um tanto estranho de novo. Conhecemos o desejo de Celembrimbor e Elrond prontamente sugere uma aliança com os Anões, já que ele é amigo próximo de Dúrin IV – e assim partem de Eregion, a pé, apenas os dois, em roupas mais formais (e não de viagem) e em segundos batem à porta de Khazad dûm (não aquela que conhecemos dos filmes, acredito que será construída durante a série). Essa “compressão geográfica” ocorre em mais pontos da série, dando a sensação que tudo ocorre num raio bem pequeno de espaço, possível de ser cruzado rapidamente a pé ou a nado.

Elrond não tem sua entrada permitida e exige um desafio de quebra de pedras “Sigin Tarag” com Dúrin, que, se vencedor, lhe garantiria um “desejo” mas se perdedor seria expulso de todas as terras Anãs. Elrond perde mas faz parte do seu plano, pois é “liso de língua” e pede que Dúrin o acompanhe até a saída, quando descobre a razão da mágoa do Anão – se passaram 20 anos da última visita de Elrond. Um piscar de olhos pro Elfo, mas “uma vida” pro Anão, que neste período se casa e tem dois filhos. Um momento tocante e bastante sensível. Elrond pede pra se desculpar com a família de Durin e daí já era o banimento… Dísa, esposa de Dúrin, é absolutamente adorável e compõe um casal maravilhoso com Dúrin, com direito a beijinho (#teamDísa). Percebemos o quanto a amizade de Elrond e Dúrin é profunda, neste momento. Uma das liberdades da série, uma vez que seria mais natural que essa amizade fosse para com Celebrimbor e não Elrond, mas sigamos. Khazad dûm é fantástica e muito bem representada, uma cidade imensa de pedra e metal. Um novo mistério de apresenta quando descobrimos que Dúrin III (o pai envelhecido de Dúrin IV) abre um baú de onde retira parte de um “projeto misterioso” (acredito ser o mithril que eles encontram e que acaba sendo a danação da cidade)

O núcleo final apresentado nos dois primeiros episódios é o núcleo dos “humanos traidores”, cidades humanas no Sul da Terra-média e que originalmente teriam sido fiéis a Morgoth e que atualmente são vigiadas por patrulhas Élficas, inclusive o já famoso (infame?) elfo negro Arondir, originalmente um fazendeiro mas que tornou-se um dos guardas da vila de humanos (Tirharad) há décadas. Arondir tem uma paixonite platônica (por enquanto) por Bronwyn, mãe do adolescente Theo, cujo marido desapareceu antes da série. Juntos, Arondir e Bronwyn partem investigar uma vila próxima que parece ser origem de um mal/envenenamento. Chegam quase imediatamente à vila e a encontram abandonada e destruída, e Arondir resolve, mui corajosamente, investigar um grande tunel que parece ter sido cavado por baixo da cidade em direção a Tirharad enquanto Bronwyn volta alertar o seu povo. Temos o primeiro confronto com um Orc, que invade a casa de Bronwyn e acaba decapitado não antes de uma batalha intensa – esse primeiro Orc é bastante assustador, parecendo bastante forte e resistente, gostei da representação. Em paralelo a isso o jovem Theo encontra, sob táboas de sua casa, uma espada quebrada com o símbolo de Sauron (na série ao menos) com “sabores” de Nazgul… o que teria acontecido com o pai dele e qual a origem dessa espada quebrada? Esse núcleo humano/Arondir é o mais “inventado” da série, como todos seus personagens não constando nas orbas escritas.

Voltemos agora para Galadriel, essa moça inconformada e obstinada. Ela aceita embarcar para Valinor, um anseio de todos os Elfos, mas quase na chegada, já tendo inclusive um vislumbre da praia, ela se atira ao mar e sai nadandinho (!!!) em retorno à Terra-média, como se ficasse ali do outro lado da piscina e não alguns milhares de quilômetros distante. Essa parte toda foi a que menos gostei então vou escrever correndo porque me irrita – ela encontra um bando de náufragos em jangadinhas, que foram atacados por um monstro marinho (!!!) aofigur de um ataque de Orcs no sul da Terra-média. Um desses náufragos é bonitão Halbrand, que a série dá um jeito de colocar sozinho numa jangada com Galadriel, após mais um ataque do Monstro do Mar (tam tam tam). Os dois primeiros episódios terminam aqui, com Halbrand e Galadriel sendo encontrados por um navio, possivelmente de Númenor (embora Corsários sejam citados também). Uma sai nadando de Valinor, outro sai de barquinho da Terra-média e se encontram em Númenor. Hummm. Foi a parte que eu menos gostei

A série é muito bem feita, os atores não comprometem e dois dos núcleos de destacam no momento: Hobbits e Anões. Ainda não conhecemos Númenor nem o Núcleo Sauroniano (Orcs e demais seguidores), então poderemos ainda ter boas surpresas. A série passa rápido e entretém do começo ao fim. Minha reticências pessoais ficam com a “compressão temporal” onde a série comprime os mais de 3.400 anos da Segunda Era num espaço de tempo que faz parecer que tudo acontece junto, inclusive trazendo eventos da Terceira Era (Hobbits e quiçá Gandalf). Isso gera situações desconfortáveis como a de Elrond com Galadriel; também com a “compressão geográfica” onde se passa a sensação que todos os eventos acontecem próximos: Celebrimbor vão andando tranquilamente sozinhos de Eregion a Khazad dûm, Galadriel sai nadando de Valinor e fatos assemelhados. Isso interferiu na minha capacidade de apreciar a série. Não quero deixar um gostinho ruim pra ninguém, a série merece sim ser vista – vale uma nota 8,5 e com isso ficando bem acima dos filmes dO Hobbit mas abaixo da trilogia de filmes (versões estendidas, claro).

Aproveitem, divirtam-se e compartilhem suas opiniões!
 
Dando uma espiada de leve no spoiler, o Deriel gostou mais do que do Hobbit, então já dá pra animar bem... :P
the hobbit film GIF
 
Última edição:
Para quem teve coragem de ler, o Deriel gostou ou não gostou? Gostar mais do que de O Hobbit meio que não diz muita coisa, né? hahahah Assim, quero dizer: ele mais elogiou do que criticou? Ficou meio a meio ou a balança pendeu mais para um lado? EU SEI QUE EU DEVERIA ESPERAR, MAS QUERO SABER SE ELE GOSTOU. SIM, SEI QUE FALTA POUCO PARA EU VER OS EPISÓDIOS, MAS SOU CURIOSARGH.​
 
Vi tudo assim que eles uploudaram pro Amazon. Curti bastante. Fiquei foi com vontade de maratonar tudo de uma vez :P .

Headcanon: Eu fiquei com a impressão de que eles interpretaram os eventos do Escondimento de Valinor como sendo o enredar de uma "cerca" em torno do Reino Abençoado similar à natureza da Cerca de Melian ( Melian's Girdle).

"Sombra e encantamento" urdidos de maneira que o Espaço-Tempo fica "emaranhado". E onde as tais ilhas encantadas tb ajudam a formar a "rede" de distorção em volta de Aman e Erëssea.

Então, se alguém "pula" do barco élfico enquanto eles estão atravessando, com aquele ritual todo interrompido*, a idéia é de que pessoas misticamente dotadas como a Galadriel podem manipular a "distorção" pra serem conduzidos onde mais lhes aprouver, percorrendo só uma fração da distância "real". E que, por isso, ela teria cedido ao impulso de querer voltar pra Terra-média a nado. :P

* O provável responsável pelo "deslocamento" e não propriamente a "navegação"

Mais ou menos assim como no comic da Wonder Woman na fase do John Byrne

Transições rápidas na orla do tempo-espaço


Pessoas "comuns" colhidas no meio dessa "zona" podem parar longe de onde queriam ir e, em parte, isso tb teria se dado com a Galadriel pq o "Destino" "quer" que ela e Halbrand se encontrem e vão parar em Númenor.

Forçação de plot power? Pode ser, mas, talvez, não muito mais do que o Bilbo achando o Anel do Poder apalpando no escuro logo não muito depois de Gollum perdê-lo tb.

O Stranger parece ter perguntado pra Harfoot "Quem queimou", "mana urië".

Piadas:


Elf home invasion today in the northern mountains. Several elves invaded the home of a snow troll earlier this evening. The elves assaulted and murdered the snow troll after he had just gotten home from work. The suspects are said to have blonde hair and carrying swords. If anyone has any details on the identity of these elves, please call the MEPD
Moria ficou muito show. Durin e Disa divertidíssimos, lembranças de Volstagg e sua mulher na fase do Walter Simonson no Thor dos Comics.

Curti muito os harfoots e como eles interagiram com o Stranger. A cena com os vagalumes foi comovente e simbólica de muita coisa como passagem do tempo e perspectiva de imortalidade ou falta dela.

Não achei a Galadriel chata . E o elfo sidekick, pra mim, não parecia apaixonado por ela não.

 
Última edição:
Nada é mau no começo...

Primeira cena: BULLYING. Mini Galadriel sendo excluída do grupo e brincando sozinha. Todas as crianças a odeiam. Ela faz um barco de papel, as crianças tacam pedras. Ela corre, se enraivece parte pra cima de um menino e vai socá-lo. Tudo isso, em Valinor.

Seu irmão, com cabelo à maquina, fala frases de Facebook, como: a pedra olha para baixo na água. O barco olha pra cima.

Valinor é mostrada. Um campo verde como qualquer outro, e uma cidade igual todas as outras que aparecem depois.

Então, a melhor e única cena boa é mostrada. Uma guerra de Nazgûls voadores e Águias no céu, que dura 5 segundos.

1662148622241.png

Finrod é mostrado morto, sem mais detalhes, só com a bendita marca do Sauron. Começa a busca de Galadriel. Um grupinho de Elfos com desgosto vão indo atrás de Galadriel e ela trata eles rudemente. Todo mundo quer voltar mas ela arrasta eles pra dentro de uma caverna. Essa cena poderia ser muito bem aproveitada, explorando o cenário e o suspense. Não hoje. Bom, no fim, todo mundo é incompetente e não consegue matar um troll, só Galadriel com uns movimentos de espada nada com nada parecendo uma dança de break. Acaba que ela quer continuar procurando Sauron porque viu a tal marca na caverna mas todo mundo rejeita ela e a manda às favas.

Começa a parte dos Hobbits, que é agoniante. Aparecem as duas meninas. A mais gordinha começa sua 1ª cena entalada numa fresta de cerca e depois caindo de cara na lama. Uma clara alusão, mas vamos fingir que não vimos nada. Crianças Hobbit vão pegar frutinhas e uma rocha cortada, esculpida e talhada aparece. Sem mais detalhes. A gordinha de novo aparece toda lambuzada de amora e tem um erro de sequência nessa cena na boca dela.

Em Lindon, Elrond está escrevendo um discurso estranho pro Gil-galad. Ele encontra a Galadriel que voltou com o rabo entre as pernas mas está raivosa e quer ir embora de novo. Vários olhares de puro ódio ela dá ao suposto amigo e palavras de ordem frias, arrogantes e chatas. Ela é uma chata. Inclusive eu entendi o motivo do pessoal ter gostado do Elrond. Perto dela ele é um anjo. Ele explica pra ela que ao invés do Gil dar uma bronca nela por desobedecer e desafiar a autoridade dele, levando o povo pra morte, vai dar um presente e uma comemoração.

Pula pros Hobbits separando caracóis por uma razão que descobrimos depois.

De volta a coroação do grupo da Galadriel, ela aceita receber uma coroa da Shopee com desgosto pela busca. Na verdade o que está realmente acontecendo é que o Gil cansou dela e vai mandar todo mundo pra Valinor, pra outro continente, tão insuportável que ela é.

Começam uns fogos de artifício (?) e ela aparece conversando com Elrond num memorial de estátuas dos antepassados, falando várias frases de Facebook como: o que sou sem minha espada? O que sempre foi, minha amiga, ele diz. E ela nem aí pra isso. Uma cena mal aproveitada porque o fundo, que é uma imagem lisa, poderia ser usada num cenário pra dar imersão no ambiente se eles fossem mostrados caminhando pra dentro da passagem.

Entra a 1ª cena de Arondir na Terra do Sul. Acontece uns barracos lá na taverna e falam sobre um envenenamento. Arondir é xingado de orelhudo e depois vai na torre de vigia e fica sabendo que a vigilia acabou e eles vão embora do Sul. Daí ele vai visitar Bronwyn e chegando lá descobre que a vaca doente de um homem que, se supõe, tem uma vaca pra tirar leite, não tirou leite da vaca, e logo, quando Arondir tira o leite, descobrem que o leite dela virou black goo (?). Eles, Arondir e Bronwyn, combinam de ir pro leste pra ver onde a vaca pastou e isso demoraria uma hora.

O filho da Bronwyn vai num celeiro com o amigo da onça dele, o que chamou o Arondir de orelhudo e fala que ele perdeu o pai porque a mãe é infiel (?). No celeiro eles pegam de dentro do assoalho aquela espada negra que deve ser de um ancestral adorador de Morgoth deles lá, sei lá.

Em Lindon, Elrond bate um papo com Gil e aparece o Celebrimbor igual um tiozinho amador de teatro atrás deles.

Na vila Hobbit, Sadoc está vendo um livro que mostra uns símbolos do futuro e trazem mau presságio e Nori também quer ver. Ele não deixa.

Arondir e Bronwyn caminham sobre um campo sob uma lua de sangue no céu e chegam numa vila destruída.

Os Elfos de Lindon, já no barco chegando em Valinor, são despidos da armadura que eu nem sei porque estavam vestidos e ficam de camisola. Estão todos de pé e o barco não tem leme (?). Daí quando vão tirar a adaga da Galadriel ela não quer mas deixa.

O meteoro cai e todo mundo vê e faz um barulhinho muito filme de suspense anos 80.

De volta ao barco, do nada aparece um portal intergalático dourado que se abre e todo mundo começa a ser envolvido. Um Elfo estende a mão pra Galadriel, naquela típica cena: me dê sua mão, venha, nãããão.

E na melhor cena, a mais bem pensada e lógica dos dois episódios, Galadriel pula do barco pra não ir. Uma cena digna do Oscar, porque, é claro, ela vai ir a nado pelo mar todo o caminho de volta. Mas como ela é uma Elfa, estranho mesmo seria ela não ser capaz de ir até voando. Isso era de noite.

Pulando pra Nori, ela encontra o cara que cai do céu e convenientemente só ela viu. O episódio sem alarde acaba com um corte seco.


EP 2.

Começa com Nori rolando o buraco abaixo que fez o cara que caiu do céu. Ele pega na mão dela e ela faz uma expressão que estará pra sempre nos meus sonhos, quando ele puxa o fogo que não queima (plasma?) para os olhos e depois solta de novo e desmaia.

1662151695858.png

De alguma maneira mágica elas tiram ele do buraco e a menina comenta que se sente predestinada a encontrar o homem.

De volta para Arondir, ele manda Bronwyn no escuro de volta pra casa (?) depois que encontram túneis de baixo da vila destruída. Ele quer entrar só.

Em Eregion, que é uma cidade igual as outras, um papo estranho acontece entre Elrond e Celebrimbor sobre Silmarils e o último querer fazer uma torre majestosa e revolucionária para criar a forja mais incrível de todas, ou um reator nuclear, eu não entendi direito.
Então o Sr. Elrond, muito aproveitador e sem caráter que é, pensa que eles devem bater na porta dos Anões pra terminar o prazo da obra da empreiteira até a primavera.
O que acontece ali é o político de meia tigela e o mestre de obras distópico se manifestando.

Daí do nada eles se teleportam pra Khazad-dûm que de acordo com o mapa é só virar uma esquina de Eregion. Ali nas montanhas o erro de CGI mata os olhos. Quando o close é dado nos personagens, o fundo borra totalmente, o que acontece também em outras cenas dos episódios em outros cenários. A água que cai da montanha, mesmo perto deles, desce lenta como se estivesse muitos quilômetros de distância, como um gif repetido.

Já na porta da montanha, um Anão não deixa eles entrarem mas Elrond evoca um torneio de sei lá o que e só ele entra, o outro fica no vácuo lá fora. No que ele passa a porta, tem um erro de proporção: quando ele se afasta e vai pra ponte dá pra ver uma porta que dá metade dele, mas quando ele passa não se abaixa.

Então chega Dúrin na sala do torneio para a quebração de pedras, falando um monte sobre ser um desafio criado por Aulë (?)

Indo pra Nori, ela está com o estranho e ele dá um grito que quase derruba as árvores. Ela por alguma razão tem uma reação de medo nula e irracional, ainda mais para uma criança. Daí de repente, você descobre porque ela estava separando caracóis antes. Ela oferece comida pro estranho e tira um CARACOL VIVO DA CASCA E COME. Que nojeira. Só umas mil doenças adquiridas.

Daí ele tenta mostrar pra ela o que ele quer, ou de onde veio e escreve um sinal. Mesclada está uma cena dos Hobbits levantando uma cabana na vila e do nada, sem qualquer sentido, o pai da Nori quebra a perna ao tempo que o estranho quebra o galho que usava pra desenhar. Então a amiga dela vem correndo desesperada atrás dela como se alguém tivesse morrido. Então ela teleporta e está na cabana com o pai e a mãe manda ela buscar remédio.

Lá fora da cabana está toda a vila fofocando como se o pai tivesse sido atropelado ou coisa mais grave. Um escândalo. A amiga da Nori dá uma bronca na fofoqueira que responde, à moda moderna: uuuui.

Voltando em Galadriel, que ficou a noite inteira nadando (?), de manhã convenientemente encontra a jangada do Halbrand e companhia. Daí nenhum homem ajuda ela, só uma mulher e quando eles acham que chegou um barco que é na verdade um monstro do mar que destruiu o barco do pessoal, a mesma mulher empurra ela pro mar de novo. Daí o monstro começa a ameaçar ataque e o Halbrand muito peste que é, tira um pedaço das madeiras e faz uma jangada só pra ele e deixa o povo sozinho. O monstro come todo mundo e vai embora sem mais nem menos. E acabou a trama do monstro, numa cena sem sentido e mal aproveitada. Daí chega Halbrand sozinho e ela sobe na jangada que ele fez.

Indo pra Elrond e Dúrin, eles estão no empate da disputa. Daí Elrond vê que o chiliquento está com orgulho ferido e deixa ele ganhar, pedindo pra escoltar ele pra fora. Eles sobem num elevador cyberpunk e começa uma briga de casal entre eles porque Elrond é amigo do Dúrin mas abandonou ele às minguas e nunca mais visitou, só quando precisou de ajuda agora. O que é verdade.

Disa encontra Elrond, agarra as pernas dele e fala que ele vai ficar pro jantar. Dúrin fala não, mas ela ameaça ele com olhar de assassina e Elrond fica. Aparecem duas crianças anãs com rosto coberto por uns capacetes gigantes que jamais conseguiriam carregar, parecendo umas malucas se batendo e a Disa chama eles de monstrinhos.

Daí começa a cena do jantar, aquela besteira de que Dúrin não a cortejou, diz que canta na montanha pra explorar as paredes, aí tem uma parte nojenta do Dúrin desprezando o Elrond, fala que os Elfos querem roubar eles, falam de uma tal árvore de Lindon e no fim a Disa obriga o Dúrin a fazer as pazes como Elrond e o primeiro diz que vai contar os planos da construção pro Rei.

De volta em Galadriel, ela pergunta porque Halbrand tão friamente deixou o povo pra ser comido, e ele mais friamente e sem remorso diz que foi por sobrevivência. Começa uma discussão sobre de onde cada um veio e tudo mais e ninguém responde nada. Galadriel diz que ele vai levar ela nas terras dele, porque ela quer mandar em todo mundo sendo a chata que é, e ele diz: "tenho mais o que fazer". Amei 98%.

Numa cena esplêndida, Bronwyn, que fez uma viagem de uma hora no pôr do sol para a vila destruída, volta só no outro dia de manhã pra casa e correndo ainda. Ela chega na taverna e fala pro pessoal do perigo que viu na vila destruída e ninguém dá bola.

Arondir desceu no túnel. Ele vê uma unha na parede e depois sombras. Ele corre pra passar no túnel e fica preso, mas depois cai na água e nada, chegando na raiz de uma árvore. Alguma coisa vai sair da água e pegar ele, mas a raiz da árvore puxa ele pra dentro de si.

Essa é a sequência de um filme de terror que segue com a Bronwyn chegando em casa e se escondendo depois de ver tudo destruído e o filho num armário. Um orc sai e ataca eles. O filho e ela matam o orc e ela leva a cabeça do bicho pra mostrar na taverna. Uma cena muito mal aproveitada onde a parte de medo não deu medo. Poderia ter dado, no melhor estilo filme de terror baixo orçamento, mas que pelo menos é um gênero consolidado. Perdeu a chance.

Daí vem uma cena hilária de Galadriel e Halbrand numa tempestade e ele falando que a jangada vai voar (?), amarrando ela nos paus. Bem na hora cai um raio nela e ela cai na água. Daí cria aquele clima, ela desmaia e logo em seguida vem o Halbrand e salva ela, que chega na superfície acordada (?). Essa cena foi pra imitar o afogamento do Sam, é igual, só que ruim.

Indo pra Nori, está a amiga, ela e o estranho, que controla os vagalumes da lanterna delas (?) e mostra o sinal que ele desenhou antes, uma constelação no céu. Só que depois disso os vagalumes morrem e as meninas ficam tristes. Daí o estranho ouve um sussuro e fica fraco de novo.

Theo é visto com a espada negra de novo, que puxa o sangue dele e começa a se reconstruir. A mãe e ele vão embora com a vila inteira.

O episódio acaba com Galadriel e Halbrand dormindo na jangada e sendo encontrados por Elendil.

Bom. Considerações.

Pontos negativos: cortes secos, transições ruins entre cenas, parece que falta cena entre uma e outra, confusão na locomoção dos personagens com gente se teleportando no cenário, enredo pobre e conveniente. Parece lembrar de um sonho estranho depois de acordar pela manhã.

Cenário não imersivo, parece na maior parte das vezes um cenário de teatro e os atores na frente. A cena do Arondir na torre estava estática, nem uma nuvem se mexia. As cenas em Lindon pareciam um palco e a cena da montanha de Khazad-dûm matou a proporção. Só a cena da água e das amoras que ficou melhorzinha.

Personagens chatos, sem expressão nem carisma, exceto um ou dois, uma trama nada empolgante ou curiosa. Você torce pros heróis se ferrarem, o que já era esperado e proposital.

Pontos positivos: pelas cenas do Arondir eu vi que os produtores se dariam bem numa estrutura de fime de terror, já que as cenas com mais sentido e emoção foram essas (suspense, claustrofobia, luta violenta). Poderia ser um filme de terror ao invés de suspense. Teria mais sentido, na capacidade deles. Eu não esperava isso mas as cenas mais tragáveis foram justamente da Bronwyn e do Arondir que trazem elementos lógicos e com uma linha mais clara, desde o leite preto até a busca nos túneis. Tirando algumas coisas sem sentido, é claro.

Arondir é o único na trama que parece uma pessoa normal, e o único homem decente. Ele é o melhor personagem, o único na verdade, fora talvez o Elfo da caverna que acha o troll porque pelo menos ele expressa felicidade/personalidade genuína. O resto deles, parecem todos bobalhões, histéricos, bananas ou depressivos. Arondir me lembra Alice no meio do País das Maravilhas, onde nada faz sentido e só ela é sã. Foi o melhor ator.

Fora isso, a melhor cena no quesito absoluto, a cena de parar o trânsito, durou 5 segundos, a única que pareceu Tolkien: a cena da guerra no céu. Se seguissem aquela linha em todo o resto, sairia uma série 100/10, simplesmente.

Também um parabéns aos nossos dubladores BR, que deram um pouco de personalidade e carisma a quem não tinha por natureza ao nos remeter personagens de outros filmes por quem nos afeiçoamos. Assistir em inglês é impossível.

A parte que interessa, por fim, Tolkien.

Personagens originais com personalidade aleatória e desconexa, desagradáveis e construídos a base de defeitos. E, bom, 0% de material/inspiração dos livros, fora uns easter eggs nada a ver com nomes de personagens fora de contexto e easter eggs dos filmes sendo mal reproduzidos.

Conclusão @MikukoCat, eu acho que o marketing da Amazon merece promoção porque transformaram uma coisa muito ruim em algo grandioso (não por bons motivos) na divulgação. Fizeram parecer que seria uma coisa colossal. Passou longe. Como disse o jornal, perderam a chance de fazer algo magnífico. Fica pra próxima.
 
Última edição:
Dá pra sentir o veneno em cada frase desse resumo. 🐍 Kim Raabe fala tanto da chatice da Galadriel, mas a ironia é que as duas são igualmente chatas. Só falta um espelho para a nossa colega de fórum se enxergar.

No mais: "cena mal aproveitada" deve ter sido dito umas quatro vezes. Sempre assim, dito com a propriedade de uma cineasta experiente que não precisa elaborar melhor a crítica porque supõe que todos a compreenderão.

E a Hobbit caindo de cara na lama é uma "clara alusão"... a quê? Quem alude, alude a algo. Cadê o objeto indireto da frase? A pressa engoliu?

A ânsia de ser do contra é tanta que a pessoa chega a dizer que a dublagem BR é melhor que o áudio original porque "assistir em inglês é impossível". :rofl: É bobagem em cima de bobagem. O puro suco da raiva for rage's sake. Vou chamá-le de Kim Rábica a partir de agora. Continue a nos brindar com um resumão de cada episódio. Papa fina. 👌
 
Nada é mau no começo...

Primeira cena: BULLYING. Mini Galadriel sendo excluída do grupo e brincando sozinha. Todas as crianças a odeiam. Ela faz um barco de papel, as crianças tacam pedras. Ela corre, se enraivece parte pra cima de um menino e vai socá-lo. Tudo isso, em Valinor.

Seu irmão, com cabelo à maquina, fala frases de Facebook, como: a pedra olha para baixo na água. O barco olha pra cima.

Valinor é mostrada. Um campo verde como qualquer outro, e uma cidade igual todas as outras que aparecem depois.

Então, a melhor e única cena boa é mostrada. Uma guerra de Nazgûls voadores e Águias no céu, que dura 5 segundos.

Ver anexo 93900

Finrod é mostrado morto, sem mais detalhes, só com a bendita marca do Sauron. Começa a busca de Galadriel. Um grupinho de Elfos com desgosto vão indo atrás de Galadriel e ela trata eles rudemente. Todo mundo quer voltar mas ela arrasta eles pra dentro de uma caverna. Essa cena poderia ser muito bem aproveitada, explorando o cenário e o suspense. Não hoje. Bom, no fim, todo mundo é incompetente e não consegue matar um troll, só Galadriel com uns movimentos de espada nada com nada parecendo uma dança de break. Acaba que ela quer continuar procurando Sauron porque viu a tal marca na caverna mas todo mundo rejeita ela e manda ela às favas.

Começa a parte dos Hobbits, que é agoniante. Aparecem as duas meninas. A mais gordinha começa sua 1ª cena entalada numa fresta de cerca e depois caindo de cara na lama. Uma clara alusão, mas vamos fingir que não vimos nada. Crianças Hobbit vão pegar frutinhas e uma rocha cortada, esculpida e talhada aparece. Sem mais detalhes. A gordinha de novo aparece toda lambuzada de amora e tem um erro de sequência nessa cena na boca dela.

Em Lindon, Elrond está escrevendo um discurso estranho pro Gil-galad. Ele encontra a Galadriel que voltou com o rabo entre as pernas mas está raivosa e quer ir embora de novo. Vários olhares de puro ódio ela dá ao suposto amigo e palavras de ordem frias, arrogantes e chatas. Ela é uma chata. Inclusive eu entendi o motivo do pessoal ter gostado do Elrond. Perto dela ele é um anjo. Ele explica pra ela que ao invés do Gil dar uma bronca nela por desobedecer e desafiar a autoridade dele, levando o povo pra morte, vai dar um presente e uma comemoração.

Pula pros Hobbits separando caracóis por uma rzão que descobrimos depois.

De volta a coroação do grupo da Galadriel, ela aceita receber uma coroa da Shopee com desgosto pela busca. Na verdade o que está realmente acontecendo é que o Gil cansou dela e vai mandar todo mundo pra Valinor, pra outro continente, tão insuportável que ela é.

Começam uns fogos de artifício (?) e ela aparece conversando com Elrond num memorial de estátuas dos antepassados, falando várias frases de Facebook como: o que sou sem minha espada? O que sempre foi, minha amiga, ele diz. E ela nem aí pra isso. Uma cena mal aproveitada porque o fundo, que é uma imagem lisa, poderia ser usada num cenário pra dar imersão no ambiente se eles fossem mostrados caminhando pra dentro da passagem.

Entra a 1ª cena de Arondir na Terra do Sul. Acontece uns barracos lá na taverna e falam sobre um envenenamento. Arondir é xingado de orelhudo e depois vai na torre de vigia e fica sabendo que a vigilia acabou e eles vão embora do Sul. Daí ele vai visitar Bronwyn e chegando lá descobre que a vaca doente de um homem que, se supõe, tem uma vaca pra tirar leite, não tirou leite da vaca, e logo, quando Arondir tira o leite, descobrem que o leite dela virou black goo (?). Eles, Arondir e Bronwyn, combinam de ir pro leste pra ver onde a vaca pastou e isso demoraria uma hora.

O filho da Bronwyn vai num celeiro com o amigo da onça dele, o que chamou o Arondir de orelhudo e fala que ele perdeu o pai porque a mãe é infiel (?). No celeiro eles pegam de dentro do assoalho aquela espada negra que deve ser de um ancestral adorador de Morgoth deles lá, sei lá.

Em Lindon, Elrond bate um papo com Gil e aparece o Celebrimbor igual um tiozinho amador de teatro atrás deles.

Na vila Hobbit, Sadoc está vendo um livro que mostra uns símbolos do futuro e trazem mau presságio e Nori também quer ver. Ele não deixa.

Arondir e Bronwyn caminham sobre um campo sob uma lua de sangue no céu e chegam numa vila destruída.

Os Elfos de Lindon, já no barco chegando em Valinor, são despidos da armadura que eu nem sei porque estavam vestidos e ficam de camisola. Estão todos de pé e o barco não tem leme (?). Daí quando vão tirar a adaga da Galadriel ela não quer mas deixa.

O meteoro cai e todo mundo vê e faz um barulhinho muito filme de suspense anos 80.

De volta ao barco, do nada aparece um portal intergalático dourado que se abre e todo mundo começa a ser envolvido. Um Elfo estende a mão pra Galadriel, naquela típica cena: me dê sua mão, venha, nãããão.

E na melhor cena, a mais bem pensada e lógica dos dois episódios, Galadriel pula do barco pra não ir. Uma cena digna do Oscar, porque, é claro, ela vai ir a nado pelo mar todo o caminho de volta. Mas como ela é uma Elfa, estranho mesmo seria ela não ser capaz de ir até voando. Isso era de noite.

Pulando pra Nori, ela encontra o cara que cai do céu e convenientemente só ela viu. O episódio sem alarde acaba com um corte seco.


EP 2.

Começa com Nori rolando o buraco abaixo que fez o cara que caiu do céu. Ele pega na mão dela e ela faz uma expressão que estará pra sempre nos meus sonhos, quando ele puxa o fogo que não queima (plasma?) para os olhos e depois solta de novo e desmaia.

Ver anexo 93902

De alguma maneira mágina elas tiram ele do buraco e a menina comenta que se sente predestinada a encontrar o homem.

De volta para Arondir, ele manda Bronwyn no escuro de volta pra casa (?) depois que encontram túneis de baixo da vila destruída. Ele quer entrar só.

Em Eregion, que é uma cidade igual as outras, um papo estranho acontece entre Elrond e Celebrimbor sobre Silmarils e o último querer fazer uma torre majestosa e revolucionária para criar a forja mais incrível de todas, ou um reator nuclear, eu não entendi direito.
Então o Sr. Elrond, muito aproveitador e sem caráter que é, pensa que eles devem bater na porta dos Anões pra terminar o prazo da obra da empreiteira até a primavera.
O que acontece ali é o político de meia tigela e o mestre de obras distópico se manifestando.

Daí do nada eles se teleportam pra Khazad-dûm que de acordo com o mapa é só virar uma esquina de Eregion. Ali nas montanhas o erro de CGI mata os olhos. Quando o close é dado nos personagens, o fundo borra totalmente, o que acontece também em outras cenas dos episódios em outros cenários. A água que cai da montanha, mesmo perto deles, desce lenta como se estivesse muitos quilômetros de distância, como um gif repetido.

Já na porta da montanha, um Anão não deixa eles entrarem mas Elrond evoca um torneio de sei lá o que e só ele entra, o outro fica no vácuo lá fora. No que ele passa a porta, tem um erro de proporção: quando ele se afasta e vai pra ponte dá pra ver uma porta que dá metade dele, mas quando ele passa não se abaixa.

Então chega Dúrin na sala do torneio para a quebração de pedras, falando um monte sobre ser um desafio criado por Aulë (?)

Indo pra Nori, ela está com o estranho e ele dá um grito que quase derruba as árvores. Ela por alguma razão tem uma reação de medo nula e irracional, ainda mais para uma criança. Daí de repente, você descobre porque ela estava separando caracóis antes. Ela oferece comida pro estranho e tira um CARACOL VIVO DA CASCA E COME. Que nojeira. Só umas mil doenças adquiridas.

Daí ele tenta mostrar pra ela o que ele quer, ou de onde veio e escreve um sinal. Mesclada está uma cena dos Hobbits levantando uma cabana na vila e do nada, sem qualquer sentido, o pai da Nori quebra a perna ao tempo que o estranho quebra o galho que usava pra desenhar. Então a amiga dela vem correndo desesperada atrás dela como se alguém tivesse morrido. Então ela teleporta e está na cabana com o pai e a mãe manda ela buscar remédio.

Lá fora da cabana está toda a vila fofocando como se o pai tivesse sido atropelado ou coisa mais grave. Um escândalo. A amiga da Nori dá uma bronca na fofoqueira que responde, à moda moderna: uuuui.

Voltando em Galadriel, que ficou a noite inteira nadando (?), de manhã convenientemente encontra a jangada do Halbrand e companhia. Daí nenhum homem ajuda ela, só uma mulher e quando eles acham que chegou um barco que é na verdade um monstro do mar que destruiu o barco do pessoal, a mesma mulher empurra ela pro mar de novo. Daí o monstro começa a ameaçar ataque e o Halbrand muito peste que é, tira um pedaço das madeiras e faz uma jangada só pra ele e deixa o povo sozinho. O monstro come todo mundo e vai embora sem mais nem menos. E acabou a trama do monstro, numa cena sem sentido e mal aproveitada. Daí chega Halbrand sozinho e ela sobe na jangada que ele fez.

Indo pra Elrond e Dúrin, eles estão no empate da disputa. Daí Elrond vê que o chiliquento está com orgulho ferido e deixa ele ganhar, pedindo pra escoltar ele pra fora. Eles sobem num elevador cyberpunk e começa uma briga de casal entre eles porque Elrond é amigo do Dúrin mas abandonou ele às minguas e nunca mais visitou, só quando precisou de ajuda agora. O que é verdade.

Disa encontra Elrond, agarra as pernas dele e fala que ele vai ficar pro jantar. Dúrin fala não, mas ela ameaça ele com olhar de assassina e Elrond fica. Aparecem duas crianças anãs com rosto coberto por uns capacetes gigantes que jamais conseguiriam carregar, parecendo umas malucas se batendo e a Disa chama eles de monstrinhos.

Daí começa a cena do jantar, aquela besteira de que Dúrin não a cortejou, diz que canta na montanha pra explorar as paredes, aí tem uma parte nojenta do Dúrin desprezando o Elrond, fala que os Elfos querem roubar eles, falam de uma tal árvore de Lindon e no fim a Disa obriga o Dúrin a fazer as pazes como Elrond e o primeiro diz que vai contar os planos da construção pro Rei.

De volta em Galadriel, ela pergunta porque Halbrand tão friamente deixou o povo pra ser comido, e ele mais friamente e sem remorso diz que foi por sobrevivência. Começa uma discussão sobre de onde cada um veio e tudo mais e ninguém responde nada. Galadriel diz que ele vai levar ela nas terras dele, porque ela quer mandar em todo mundo sendo a chata que é, e ele diz: "tenho mais o que fazer". Amei 98%.

Numa cena esplêndida, Bronwyn, que fez uma viagem de uma hora no pôr do sol para a vila destruída, volta só no outro dia de manhã pra casa e correndo ainda. Ela chega na taverna e fala pro pessoal do perigo que viu na vila destruída e ninguém dá bola.

Arondir desceu no túnel. Ele vê uma unha na parede e depois sombras. Ele corre pra passar no túnel e fica preso, mas depois cai na água e nada, chegando na raiz de uma árvore. Alguma coisa vai sair da água e pegar ele, mas a raiz da árvore puxa ele pra dentro de si.

Essa é a sequência de um filme de terror que segue com a Bronwyn chegando em casa e se escondendo depois de ver tudo destruído e o filho num armário. Um orc sai e ataca eles. O filho e ela matam o orc e ela leva a cabeça do bicho pra mostrar na taverna. Uma cena muito mal aproveitada onde a parte de medo não deu medo. Poderia ter dado, no melhor estilo filme de terror baixo orçamento, mas que pelo menos é um gênero consolidado. Perdeu a chance.

Daí vem uma cena hilária de Galadriel e Halbrand numa tempestade e ele falando que a jangada vai voar (?), amarrando ela nos paus. Bem na hora cai um raio nela e ela cai na água. Daí cria aquele clima, ela desmaia e logo em seguida vem o Halbrand e salva ela, que chega na superfície acordada (?). Essa cena foi pra imitar o afogamento do Sam, é igual, só que ruim.

Indo pra Nori, está a amiga, ela e o estranho, que controla os vagalumes da lanterna delas (?) e mostra o sinal que ele desenhou antes, uma constelação no céu. Só que depois disso os vagalumes morrem e as meninas ficam tristes. Daí o estranho ouve um sussuro e fica fraco de novo.

Theo é visto com a espada negra de novo, que puxa o sangue dele e começa a se reconstruir. A mãe e ele vão embora com a vila inteira.

O episódio acaba com Galadriel e Halbrand dormindo na jangada e sendo encontrados por Elendil.

Bom. Considerações.

Pontos negativos: cortes secos, transições ruins entre cenas, parece que falta cena entre uma e outra, confusão na locomoção dos personagens com gente se teleportando no cenário, enredo pobre e conveniente. Parece lembrar de um sonho estranho depois de acordar pela manhã.

Cenário não imersivo, parece na maior parte das vezes um cenário de teatro e os atores na frente. A cena do Arondir na torre estava estática, nem uma nuvem se mexia. As cenas em Lindon pareciam um palco e a cena da montanha de Khazad-dûm matou a proporção. Só a cena da água e das amoras que ficou melhorzinha.

Personagens chatos, sem expressão nem carisma, exceto um ou dois, uma trama nada empolgante ou curiosa.

Pontos positivos: pelas cenas do Arondir eu vi que os produtores se dariam bem numa estrutura de fime de terror, já que as cenas com mais sentido e emoção foram essas (suspense, claustrofobia, luta violenta). Poderia ser um filme de terror ao invés de suspense. Teria mais sentido, na capacidade deles. Eu não esperava isso mas as cenas mais tragáveis foram justamente da Bronwyn e do Arondir que trazem elementos lógicos e com uma linha mais clara, desde o leite preto até a busca nos túneis. Tirando algumas coisas sem sentido, é claro.

Arondir é o único na trama que parece uma pessoa normal, e o único homem decente. Ele é o melhor personagem, o único na verdade, fora talvez o Elfo da caverna que acha o troll porque pelo menos ele expressa felicidade/personalidade genuína. O resto deles, parecem todos bobalhões, histéricos, bananas ou depressivos. Arondir me lembra Alice no meio do País das Maravilhas, onde nada faz sentido e só ela é sã. Foi o melhor ator.

Fora isso, a melhor cena no quesito absoluto, a cena de parar o trânsito, durou 5 segundos, a única que pareceu Tolkien: a cena da guerra no céu. Se seguissem aquela linha em todo o resto, sairia uma série 100/10, simplesmente.

Também um parabéns aos nossos dubladores BR, que deram um pouco de personalidade e carisma a quem não tinha por natureza ao nos remeter personagens de outros filmes por quem nos afeiçoamos. Assistir em inglês é impossível.

A parte que interessa, por fim, Tolkien.

Personagens originais com personalidade aleatória e desconexa, desagradáveis e construídos a base de defeitos. E, bom, 0% de material/inspiração dos livros, fora uns easter eggs nada a ver com nomes de personagens fora de contexto e easter eggs dos filmes sendo mal reproduzidos.

Conclusão @MikukoCat, eu acho que o marketing da Amazon merece promoção porque transformaram uma coisa muito ruim em algo grandioso (não por bons motivos) na divulgação. Fizeram parecer que seria uma coisa colossal. Passou longe. Como disse o jornal, perderam a chance de fazer algo magnífico. Fica pra próxima.
Nem comento... Achei tudo terrível... E não sou a única.... 33% no Rotten...
Não tenho vontade alguma de seguir assistindo.
 

Valinor 2023

Total arrecadado
R$2.644,79
Termina em:
Back
Topo