Conheça os 5 livros favoritos do papa Francisco
“A Ideia de uma Sociedade Cristã”, de T.S. Eliot
O livro reflete sobre o papel da fé cristã em aspectos como política e sociedade. Derivada de uma conferência em Cambridge, em março de 1939, a obra traz a visão de Eliot que a cultura deveria moldar uma sociedade cristã cujos valores sejam capazes de coexistir além da comunidade, alcançando espaços como a política e o bem coletivo.
“No caminho de Swann – Em busca do Tempo Perdido”, vol. 1, de Marcel Proust
Publicado em 1913, o livro é o primeiro dos sete que compõem o romance “À procura do Tempo Perdido”, um clássico da literatura, e fala sobre temas como tempo, arte, amor e existência.
A obra contempla o famoso episódio das madalenas: o narrador é tomado por uma alegria imensa ao provar um bolinho, o que simboliza o poder de memórias involuntárias antes esquecidas.
“O Tempo Recuperado – Em Busca do Tempo Perdido”, vol. 7, de Marcel Proust
Ainda na mesma série de livros, o último volume, publicado em 1927, também estava entre os preferidos do papa Francisco. Nele, Proust mergulha na sociedade parisiense do período da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), considerando-a um dos momentos mais críticos da vida europeia. As reflexões misturam realidade e imaginação para afirmar que a memória é recriadora do passado.
“Borges oral & Sete Noites”, de Jorge Luis Borges
Na última etapa de sua vida, o autor de quem o papa Francisco era fã já estava cego e fazia conferências cheias de ironia, modéstia e sabedoria. Em “Borges oral”, de 1979, e “Sete Noites”, de 1980, o escritor reflete sobre o tempo, a poesia e a imortalidade com alusões que vão desde Sócrates, Pitágoras, Cristo, Buda até autores contemporâneos como o argentino Macedonio Fernández.
“Um Experimento em Crítica Literária”, de C.S. Lewis
O clássico de Lewis, publicado em 1961, apresenta uma reflexão sobre a crítica literária e propõe um novo formato focado nas impressões do leitor. Para o autor, a literatura existe para o prazer do público e os livros devem ser julgados pelo tipo de leitura que provocam.
Professor de literatura antes de se tornar papa, Bergoglio citava obras com frequência em seus pronunciamentos
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