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não estou falando de um ~~mundo diferente~~ (até porque isso também pastiche de tolkien), estou falando no brasil mesmo. claro que tem saídas, até porque o legal da fantasia é justamente a possibilidade de imaginar qualquer coisa - linhas de tempo diferentes (uma em que os descobrimentos tenham acontecido mil anos antes?), brincar com a ideia do que seria o mundo se isso tivesse acontecido, por exemplo.

mas a minha crítica não é aos elementos (castelos, dragões, magos, etc.), é para o fato de que muitos escritores sequer tentam sair do modelo importado, criar algo diferente - e até pelo modelo acabam amarrados aos elementos. e lá vamos nós para mais uma aventura que começa com um grupo de cinco pessoas de skills diferentes se encontrando em uma taverna................... sabe como? é algo assim.
Mas se entendi bem o livro deste tópico, ele se passa num período atual, contemporâneo. E mesmo assim a história acontece na Irlanda.

Eu concordo com tudo o que você está dizendo. Nesse sentido, é o caso do Angus, do Orlando Paes Filho. Eu li apenas os dois primeiros livros, eles se passam na Europa, no período seguindo ao fim do Império Romano e depois pelas Cruzadas (não me lembro bem, faz muitos anos que li). Realmente não dava pra fazer isso em terras tupiniquins. Se bem me lembro, as histórias seguintes de Angus, seguem em direção ao futuro até chegar ao Brasil contemporâneo, mas não li esses livros.

Enfim, se for pra fazer esse tipo de fantasia, de época, realmente não dá. Mas porque escrever algo contemporâneo (como no caso do livro deste tópico) em outras paragens?
 
malz, aquele meu primeiro post foi resposta para o comentário do morfindel, antes daquilo eu só tinha lido as tags por causa do post do mavericco :rofl:

eu não sei muito bem o que dizer sobre o livro em questão porque o conto que li da autora era tão ruim, mas tão ruim que eu acho que a história se passar em outro lugar que não o brasil é o menor dos problemas :lol: mas sim, seguiria uma linha tipo percy jackson, poderia trazer para o brasil atual - e aí pelo menos teria um diferencial se comparar com o que já devem fazer aos montes na irlanda.
 
Enfim, se for pra fazer esse tipo de fantasia, de época, realmente não dá. Mas porque escrever algo contemporâneo (como no caso do livro deste tópico) em outras paragens?

Porque ela queria usar o folclore dos Leprechauns, ora pois.
(E, por mais louco que pareça, ela tá investindo numa carreira internacional; até se mudou pros States no fim do ano rsrs)
 
O conto é o que está disponível no site dela, né? Vou ler só pra falar mal com competência. :lol:

Mas agora entendeu o que eu quis dizer.. ninguém é obrigado a usar sua terra natal como cenário para sua história, mas acredito que no caso desta discussão isso seria um grande diferencial, com você bem já disse.
** Posts duplicados combinados **
Porque ela queria usar o folclore dos Leprechauns, ora pois.
Aí voltamos ao exemplo do Rick Riordan, que queria usar da mitologia grega e fez seus livros nos EUA.
(E, por mais louco que pareça, ela tá investindo numa carreira internacional; até se mudou pros States no fim do ano rsrs)
É aí que tá a merda. Brasileiro, quando quer investir em carreira internacional, abandona o que mais tem potencial de sucesso (a originalidade, o que é diferente, o inédito) e pega carona no que tá fazendo sucesso lá fora (que já existe, que já é batido e que, por serem de lá, fazem muito melhor que a gente).

Isso não é só na literatura. Taí a Vanessa Camargo e suas músicas em inglês que não me deixam mentir. Tá fazendo um puta sucesso lá fora, né?!
 
D&D feat. cor local tupiniquim:

Entram na taverna um guerreiro homem de bombacha, um clérigo anão evangélico, uma mãe-de-santo elfa, e uma ladra mulher petista. Eles todos se reúnem numa mesa em volta de um velhinho muito conhecido no vilarejo próximo ao Itaimbezinho que tem uma proposta de quest para lhes fazer. Ninguém se conhece até então. O grande diferencial da minha história é que eles pedem copos de leite Elegê ao invés de cerveja, só pra contradizer aquele meme. Depois encontram uma caverna do cânion, sobem de nível, matam o boitatá e voltam ricos. As fêmeas do grupo são lésbicas políticas do DCE e protagonizam uma tórrida cena de sexo regada a sangue de boitatá e muita referência pop brasileira e Wesley Safadão. Fim.


Tá, parei.
 
D&D feat. cor local tupiniquim:

Entram na taverna um guerreiro homem de bombacha, um clérigo anão evangélico, uma mãe-de-santo elfa, e uma ladra mulher petista. Eles todos se reúnem numa mesa em volta de um velhinho muito conhecido no vilarejo próximo ao Itaimbezinho que tem uma proposta de quest para lhes fazer. Ninguém se conhece até então. O grande diferencial da minha história é que eles pedem copos de leite Elegê ao invés de cerveja, só pra contradizer aquele meme. Depois encontram uma caverna do cânion, sobem de nível, matam o boitatá e voltam ricos. As fêmeas do grupo são lésbicas políticas do DCE e protagonizam uma tórrida cena de sexo regada a sangue de boitatá e muita referência pop brasileira e Wesley Safadão. Fim.


Tá, parei.

Lembrei do projeto de Zumbi do falecido editor de revista de anime JRP que queria fazer uma história de uma garota tão burra que um dia ela acorda e não percebeu que morreu e virou cadáver:

Juliana, a Viva Morta.

Já que este blog é meu, então falarei de minhas queridas e singelas criações. Hoje, comentarei sobre meu livro, ainda em fase de preguicite, chamado “Juliana, a Viva Morta”.

Ao contrário do que esse infeliz título pode levar a crer, não se trata de um diário de adolescente retardada que não sabe o que fazer da vida. Bom, até que poderia ser e, fosse eu uma cadela literária, já estaria produzindo não apenas um mas vários livros nesse segmento de adolescente besta, branca e classe-média que fala tolices e destila bobagens.

Mas não é o caso.

Se você não sabe, saiba agora: boa parte de minhas (poucas e boas) idéias de roteiros vem de meus sonhos. Eu sonho pra caramba, desde pequeno eu era assim e hoje, depois de grande, a quantidade de sonhos que tenho são cada vez maiores (diz meu médico que é por causa de meu ronco tremendo, coisa que me valeria uma operação mas estou com preguiça de marcar a cirurgia de remoção de minha glote).

E, naturalmente, por ser filho desse mundo Pop desmiolado, eu sonho com mortos-vivos, zumbis e canibais furiosos (gole de coca-cola, pitada na cigarrilha). Só que meus sonhos são dementes, furiosos, selvagens e sem censura. Vejo cada coisas horrível e demente que dificilmente alguém sonharia.

Tipo assim, tripas vivas que comem cachorros podres, pernas que saem da calçada de cimento e por aí vai.

E eu sempre tive vontade de escrever um livro sobre mortos-vivos. Gosto do tema, da mesma forma que gosto de alguns filmes de cadáveres que andam.

Mas nunca tive a idéia inicial, o start pra brincadeira começar a dar pique pra falar a respeito.

Há alguns meses, quando eu finalizava meu livro “Mil Nomes“, achei por bem deixar consignado, nas últimas páginas do livro, uma lista com os livros que eu haverei de escrever. E que, com sorte, nesta semana estarão sendo apresentados para uma nova editora.

Daí, pensei que seria legal colocar meu livro de mortos-vivos. Contudo, de novo, eu não tinha idéia alguma de como começa-lo.

Ao conversar com pessoas ao meu redor, deixei a idéia pulando no fundo de minha mente quando, sem querer, durante um bate-papo, a personagem principal surgiu na minha frente!

Foi sensacional. A moça que conheci era, e é, o arquétipo perfeito, a personagem ideal de meu livro. Ela veio assim, pum! Completa!

Surgiu uma personagem que reúne as qualidades de uma defunta em vida, uma criatura inútil mas que se acha a utilidade perfeita. Um ser abissal sem a menor utilidade no mundo e que, de tão comum, consegue fazer o leitor se identificar rapidamente.

A premissa do livro é a seguinte: há uma moça de seus 18 anos, gostosa, funkeira, burra, deliciosa, meio putona, ignorante, perfeita na sua imbecilidade, completa em sua mesquinharia. Uma pós-adolescente comum, em uma cidade grande comum, que leva uma vida besta e inútil como todos nós.

Só que, pela manhã, ao se depilar para ir à escola, ela não percebe que está morta. Que virou uma morta-viva mesmo.

O grande lance é que ela é tão burra e mesquinha que nem se percebe que seu coração parou, que não respira, que não tem circulação. E vai assim para a escola, como se nada tivesse acontecido, ocupadíssima demais em ser ela mesma.

Não vou estragar sua surpresa (mesmo porque eu não melhorei o capítulo inicial) mas a verdade é que ocorrerá uma epidemia de mortos-vivos que arrasará tudo quanto é lugar. A cidade vai se transformar num pandemônio dos diabos mas…

Atenção! A variedade de criaturas que serão apresentadas no livro será muito grande.

Porque eu não acredito que o causador da desgraça morta-vivente fique num único estágio. Pois em meus sonhos os defuntos que andam tem trocentas formas, trocentas variedades. Pois existem trocentos tipos de pessoas, não acho interessante ter só um cadáver lento e faminto andando por aí, querendo comer cérebros ou carne viva.

Por isso a Juliana será um tipo de morto-vivo diferente: ela está morta mas ainda vive. Seu corpo está em decomposição mas sem que ela avance naquele estágio de selvageria bíblica.

A idéia é fazer com que a Juliana e mais dois colegas saiam pela cidade tentando resgatar seus parentes, vizinhos ou amigos, enquanto que a Sociedade se arregaça num festival de morte, desespero e violência sem precedentes.

Vou lhe apresentar a mais completa fauna de criaturas humanóides “desmortas”, com cenas horríveis que só meus piores (e melhores) pesadelos são capazes de criar.

Haverão cientistas malucos, médicos bonzinhos, heróis poderosos, soldados desguarnecidos, criaturas maléficas e, naturalmente, crianças “mortantes” (meio mortas, meio mutantes) que lhe oferecerão um espetáculo de carne, sofrimento, delírio e… Humor!

Por isso, assine este blog! Pois vou soltar, aos poucos, alguns trechos do livro da “Juliana, a Viva Morta” e, com certeza, você vai se divertir muito!

Ops! Hora da caminha! Bons sonhos!

https://jrdobem.wordpress.com/
 
Em se tratando de obras de "fantasia, fantasia" mesmo, no geral ainda estamos bem atrás desse tipo de literatura produzido em outros países (e não só os de língua inglesa). O foco aqui parece ser realmente imitar o "modelo" anglófono, como se fosse garantia de sucesso. E o problema ainda maior é se concentrarem apenas em um dos tipos de fantasia possível, a chamada "medieval" e/ou "épica", que obviamente é a de maior sucesso mundial atualmente (vide o que foi publicado de O Senhor dos Anéis pra cá). Além de extremamente desgastada, é difícil fazer algo equivalente que se encaixe no cenário brasileiro, como já apontando acima.

Seria muito mais interessante se os autores daqui descobrissem que existem outros tipos de fantasia além da épica, que não ficam limitados por esse modelo "medieval". Basta olhar para o que é publicado lá fora atualmente: a maioria das obras de fantasia passa longe da épica e abrange uma miríade de vertentes, muitas vezes mesclando algumas e criando coisas completamente novas. Não dá para ter como parâmetro o que as editoras escolhem traduzir e publicar por aqui, pois elas obviamente se focam nas obras de fantasia épica, na esperança de serem o próximo SdA ou GoT e renderem rios de dinheiro (e vêm quebrando a cara justamente por isso, já que obras desse nível não dão em árvore); isso não reflete o que realmente está sendo escrito hoje no mundo em termos de fantasia. Talvez se os autores daqui atentassem mais para esse fato e buscassem criar algo de fato original (e não mais um clone de Tolkien, Rowling ou o que seja) pudéssemos ver coisas realmente interessantes e que dificilmente dariam brecha para tópicos de escracho como este.

Não vou dizer também que sou leitor contumaz de fantasia brasileira: não sou. O que eu tentei ler, não gostei, em grande parte pelo o que mencionei acima. Não tenho mais paciência para ler mais do mesmo, ainda mais se for mais do mesmo com qualidade inferior. Mas cito sempre como exceção o livro Quatro Soldados, do Samir Machado de Machado, que se passa no sul do Brasil colonial e possui elementos fantásticos. É uma mistura de romance histórico com "espada e feitiçaria", extremamente bem pesquisado e bem escrito, anos-luz à frente de qualquer outra obra do gênero publicada por aqui por autores nacionais, seja em estilo ou em conteúdo. Mas, claro, como eu disse, ele é uma exceção. Não dá pra esperar que surja um livro desse calibre por ano no país. Pelo menos não por enquanto.
 
História Sem Fim é uma fantasia não medieval, Crônicas de Nárnia também (se minha memória não está esquecendo de algo que me contradiga), Alice no País das Maravilhas idem, elas têm elementos míticos e são contemporâneas (de quando foram escritas). Nem toda fantasia precisa ter elfos, anões e dragões, como bem apontou o Tilion, só que o pessoal deixa a criatividade de lado e vai no velho arroz com feijão, podendo se diferenciarem justamente por apresentar algo novo. Quem tenta ter plateia internacional imitando os gringos vai quebrar a cara.

Sei que as obras em questão não são o melhor argumento possível já que possuem elementos míticos europeus, mas não usam o cenário mais comum pra fantasias épicas, até por não ser essa a proposta desses livros.
 
o problema do exemplo é que você pegou um alemão, um irlandês e um inglês. o centro da discussão é por que não fazem isso no brasil (ou fora da europa, já que o modelo vem de lá). mas sim, é como o gabriel (e como eu =P ) temos falado: copia-se o modelo, não há tentativa para algo novo, uma nova fórmula, um rompimento com o que já foi criado.

e desse blablabla todo, vale lembrar que isso não necessariamente significa que o cara vai falhar comercialmente. tem leitor pra isso - o que talvez alimente o ciclo.
 
Eu vou dar um péssimo exemplo, mas temos o Eduardo Spohr aqui no Brasil. Ele usa de elementos judaicos e de outras realigiões para compôr uma fantasia que, mesmo que se passe em outros lugares do mundo, tem sua base aqui no Brasil.
 
mas acho que a questão aqui nem é pela qualidade da coisa (se fosse, seu exemplo era péssimo mesmo :lol: ). é mais pela criatividade mesmo. o vianco, por exemplo. acho ruim pra danar, mas pelo menos ele trouxe os vampiros para o brasil. exemplo tem, pincelando aqui e acolá. mas de novo: o padrão, a grande maioria não foge da regra.
 
o problema do exemplo é que você pegou um alemão, um irlandês e um inglês. o centro da discussão é por que não fazem isso no brasil (ou fora da europa, já que o modelo vem de lá). mas sim, é como o gabriel (e como eu =P ) temos falado: copia-se o modelo, não há tentativa para algo novo, uma nova fórmula, um rompimento com o que já foi criado.

e desse blablabla todo, vale lembrar que isso não necessariamente significa que o cara vai falhar comercialmente. tem leitor pra isso - o que talvez alimente o ciclo.
Só quis apontar que é possível fazer uma fantasia boa sem ser medieval, épica. nem tava mais falando em local de narrativa.
 
E lá vem continuação, pessoal:


Carolina Munhóz
Ontem às 03:26 ·

E, na semana de Saint Patrick's Day, finalizo o segundo livro da minha trilogia Trindade Leprechaun! Não vejo a hora de saber a opinião de vocês sobre‪#‎PorUmToque2‬! Foi uma aventura e até agora estou chocada com o final que escrevi! Sentindo-me abençoada por terminar meu sétimo livro (oitavo se contar o de colorir ). Obrigada pela confiança em meu trabalho e nos vemos no final do arco-íris! Ou, se a sorte estiver ao nosso favor, em alguns meses no lançamento! Uma pena que mesmo em momentos de vitória não conseguimos deixar de pensar no estado frágil de nosso país. Que esse dia 13 não seja de azar e sim de evolução!



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Quando eu fiz a resenha... ou melhor, o DESABAFO RAIVOSO de InFerno das Fadas eu discuti em um trecho justamente essa questão e depois uma amiga comentou com textão e ficamos debatendo nos comentários sobre isso.

Olha, como aspirante a futura escritora - o que não garanto que dará certo - acho muito difícil tentar escrever uma fantasia ''pura'' brasileira. Ou seja, só com mitos originários daqui. Isso porque sempre esbarrei nas minhas pesquisas com mitos tidos como indígenas mas que foram amplamente influenciados pela colonização, logo foram modificados pela influência dos mitos trazidos da Europa. E há também muitos outros que foram influenciados pelas culturas vindas com os escravos da África.
Exemplos disso: a sereia Iara. A sereia é mito típico da Europa. Mula sem cabeça, que tem religião cristã em sua essência e por aí vai...

Ainda assim É POSSÍVEL fazer algo MAIS PRÓXIMO da nossa cultura e que, mesmo influenciado por coisas de fora, não são conhecidos em outras culturas justamente porque na fusão de culturas sofreu muitas alterações.
E, independente da base mitológica usada, é possível AMBIENTAR no Brasil. Se Londres, Paris, Milão, Roma, etc são ótimas cidades para ambientar uma história... por que Rio, São Paulo ou qualquer outra cidade grande e conhecida não serviriam também?

Vide, como eu comentei com minha amiga na época, o Sítio do Pica-Pau Amarelo, uma das poucas fantasias de qualidade do Brasil feita com identidade própria e que se passa no interior de SP, trabalhando temas universais e mitos tanto daqui (Cuca, Saci, etc) quanto de fora (Mitologia Grega, histórias medievais, etc).

Quando aos livros do Riordan: só li a primeira série de Percy Jackson (tem duas, tem uma 2ª série de continuação).
Eles são sobre Mitologia Grega (o Acampamento Meio-Sangue é tipo uma Hogwarts para filhos mestiços dos deuses) e se passam nos EUA. A desculpa do autor (que achei bem presunçosa) é que os deuses mudam o Olimpo para o local onde o poder se concentra no momento. Na antiguidade era na Grécia, alguns séculos atrás na França ou na Inglaterra... atualmente, nos EUA.

PS: a Ana Cristina (não lembro o sobrenome, mas ela é bem conhecida no meio nerd. Tá sempre em eventos e palestras) tava escrevendo uns anos atrás um livro de fantasia que se passava na época do descobrimento. Aliás, acho que se passava na viagem em si.
Não sei se ela já publicou esse livro. Alguém sabe???

Também tem os livros sobre pirataria do Claudio Vila. To louca pra ler Pelo Sangue e Pela Fé (o primeiro dele), mas ele é meio difícil de achar.
E tem os do Clinton Davison (pelo menos ACHO que é dele) que são mais voltados pro gênero de horror... e como não curto esse gênero não sei muito a respeito.
Tem um outro autor que eu conheci no mesmo grupo que esses acima, mas cujo nome esqueci, que escreveu uma fantasia bem fora da caixa. Anos atrás eu fui uma que leu o beta dele, mas nem enviei minha opinião pq não soube o que dizer. Não era 100% ruim (pelo menos não nível de Carolina & Frinds, até pq é um autor meio velho já), mas tinha alguma coisa ali que não funcionava... eu não sabia explicar como ou porquê. Pior que não consigo lembrar o nome nem do autor, nem do livro.

Tenho uma amiga que tá escrevendo e sempre promete me mandar o beta mas ou ela esquece ou ainda tá arrumando. Não sei o que vai sair. Espero que seja muito bom!

Muitos anos atrás também li um livro online, publicado em um blog, de uma menina sobre uma escola de magia. E vc pode pensar imediatamente em cópia de Hogwarts, como a sonsa da Renata Ventura fez... mas não... era um negócio muito diferente. Tinha potencial, exceto que a garota que escrevia meteu os pés pelas mãos no final e fez lambança... Perdi o link e o contato dela em uma das formatações do meu PC e nunca soube se ela tentou publicar.
 
Última edição:
Acabei de saber que uma antiga colega de fandom potteriano está para lançar seu primeiro livro fantástico. Ainda não estou autorizada a citar nomes, mas quando for lançado eu aviso aqui e se for bom crio um tpc pra falar a respeito.
 
Bom, não li ainda todo o tópico mas "tentei" ler o livro... E achei ruim. Não porque é um livro de brasileira passado na Irlanda que trata de criaturas fantásticas, mas porque é um livro de uma personagem perfeita, linda, com todos os elementos de rebelde fútil sem causa (bomba na escola onde posa de celeb com óculos da fama e tenta intimidar o professor, todos a desejam, vai pra balada, acorda bêbada e dorgada, etc) que por acaso de passa na Irlanda, mas com grande pinta de Uni nos EUA, até que um dia o mundinho cai quando um num tenta dar uma aproveitada quando ela tá bebassa e dorgada...
Olha, eu sou aquela que defende livros infanto juvenis, romances femininos e chick lit, porque as vezes só queremos abstrair, e não adianta ler Crepúsculo achando que é Bran Stoker, mas o que essa moça fez com os primeiros capítulos foi como fazer pegar nojinho até de começar. Sinceramente não sei se a personagem melhora e a história engrena depois...mas a impressão foi de algo mal feito, mal pesquisado e amador. E ela não tem nem uma escrita la muito boa pra compensar.
E olha, até de fanfic eu gosto, mas eu não pago pra ler fanfic, nem editoras pra publicar...

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