Caio Alves
Asuka Langley Soryu
Não sei porquê. Pra ficar rico da noite pro dia quem melhor do que o Lula? Só o Maluf.
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Não sei porquê. Pra ficar rico da noite pro dia quem melhor do que o Lula? Só o Maluf.
Bom, isso é verdade.FELA VAI DEFENDER O MALUF
Porra, ele nao ficou rico "do dia pra noite". Família Maluf sempre foi uma das mais ricas famílias de SP bem antes do Paulo virar político.
Bom, isso é verdade.
Nesse ponto o Lula ganha.
A culpa não é da América Latina nem do capitalismo, é da interconexão entre ambos, ou melhor, das formas colonialistas e neo-colonialistas em que se desenvolveu historicamente toda a América Latina. É uma história de colonialismo e republiquetas que não conseguem se livrar da herança pesada de coronelismo e política feudalista, de modo que suas instituições são todas corroídas pelo clientelismo e patrimonialismo desavergonhado. A ideia mesma da coisa pública, que é a base, o princípio da república, é uma coisa estranha ao espírito latino-americano. Nessas plagas tudo que cheire a poder aparece como rapace, ilegítimo, fraudulento para o povo. A noção que brasileiro tem de políticos como uma casta à parte de corruptos tem respaldo em escândalos reais mas bem pode ser um reflexo dessa total ausência ou mutilação da ideia da coisa pública, do civismo, da civilização jurídica do Estado-nação, de uma educação cívica, tudo isso é sintomático de terras arrasadas pelo extrativismo, toscamente europeizadas e politicamente destituídas de qualquer valor republicano, de qualquer ideia superior de homem, sociedade, Estado.
A esquerda trabalhista foi uma forma de reação contra a desesperança desse vácuo civilizacional (lembro aqui dos 100 anos de solidão do Gabriel Garcia Marquez, uma metáfora perfeita da América latina) mas com exceção dos lampejos do Estado Novo no Brasil, da Revolução Cubana, do peronismo e do bolivarianismo, nunca foram capazes de romper com as alianças oligárquicas, os conchavos políticos e o poder da terra com o do Estado transplantado do Velho Mundo para cá. Mesmo as grandes exceções de grande vitalidade política parecem exauridas hoje, não conseguindo realizar seus grandes projetos, sucumbindo a um mundo globalizado e neoliberal cujos desafios pós-queda da URSS o socialismo como um todo amargou. O próprio trabalhismo que era uma vigorosa força política e mais independente de laços ideológicos com Moscou foi engolido pelas novas elites políticas nascidas dos processos de redemocratização do continente.
O que acontece hoje é o produto da esclerose da esquerda. A América Latina poderia ser o palco perfeito para o ensaio de uma reação poderosa contra uma herança maldita e a predação imperialista mas a esquerda sucumbiu totalmente, submeteu sua força teórica a modismos burgueses e sua práxis se diluiu nas alianças com oportunistas de toda sorte e elites velhas e novas. O maior exemplo disso é o PT.
Não, burgueses podem tanto ser empreendedores como herdeiros de fortunas, o que não deixa de ser uma espécie de aristocracia.É por aí. Tirando a parte de burgueses (burgueses são pessoas que se tornaram ricas sendo empreendedoras; acho que você confundiu com aristocratas).
Não, burgueses podem tanto ser empreendedores como herdeiros de fortunas, o que não deixa de ser uma espécie de aristocracia.
?Então deixaram de ser burgueses pra virar uma especie de neo-aristocracia.
Os reflexos da imigração Venezuelana: perfil dos imigrantes, Segurança Pública e Saúde Pública
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Casal de venezuelanos presos - Foto: Correio da Amazônia
Rodrigo Luiz Soares Evangelista¹
A Crise político-econômica da Venezuela vem em uma crescente desde os anos de 2014, chegando ao seu auge no ano de 2017. A alta inflação, a falta de medicamentos e de itens básicos de higiene e alimentação e violência levaram os venezuelanos a busca para uma solução para os problemas que vem assolando aquela nação.
A forma democrática do povo demonstrar suas insatisfações e até mesmo buscar a atenção do governo é por meio de manifestações e chamadas populares, as quais viralizam na imprensa e viram voz da opinião pública. No entanto, o governo socialista venezuelano tem a característica de não aceitar propostas e anseios populares.
O resultado dessa dicotomia gerou tensão em ambos os lados, governo e povo. Com o clima de tensão popular e o agravamento da crise, os venezuelanos iniciaram um processo de imigração para países que pudessem dar melhores condições de vida.
Nesse escopo e por questões geográficas os países contemplados com a referida imigração foram o Brasil, a Colômbia e a República Cooperativista da Guiana, estes dois últimos com menor frequência, haja vista questões históricas de litígios entre as nações. Do acima exposto, o Brasil virou um "corredor de mobilidade" migratória da Venezuela, que pelo atual adensamento imigratório vem modificando o cotidiano das cidades lindeiras com aquele País, particularmente o Estado de Roraima e o Município de Boa Vista.
A imigração venezuelana tem refletido nos sistemas públicos de saúde e segurança e causam expectativa de maiores problemas sociais, os quais serão explicitados no presente artigo. Cabe ressaltar que a fronteira brasileira não é ultrapassada só por venezuelanos que vivem na cidade gêmea de Santa Elena de Uairén, mas também de municípios venezuelanos mais distantes tais como San Félix que fica a 430 Km da fronteira e até Puerto Ordaz que fica a 713 Km da fronteira.
A grande procura de alimentos e remédios tem tido reflexos na política e na economia brasileira, pois com a grande procura dos referidos itens, os comerciantes iniciaram o aumento do preço dos produtos buscando mais lucro e desse modo prejudicando a população local que tem sofrido com o aumento dos preços.
Há ainda, além da entrada de venezuelanos no Brasil em busca da compra de alimentos e remédios, a imigração de muitos cidadãos venezuelanos, os quais se encontram na capital roraimense, Boa Vista, em busca de melhores condições de vida e fugindo da opressão do governo venezuelano.
REFLEXOS NA SEGURANÇA PÚBLICA RORAIMENSE
A grande passagem de venezuelanos na linha de fronteira, direção ao Brasil, associado a não absorção do mercado de trabalho e a necessidade de sobrevivência dos migrantes venezuelanos tem refletido na segurança pública roraimense, pois tem aumentado de forma significativa a incidência de ilícitos praticados por venezuelanos.
O índice de crimes cometidos por venezuelanos tem aumentado muito desde 2014 e em números estatísticos revela um número exato de 212% de infratores e vítimas venezuelanas, segundo a tabela 1 abaixo revelada.
Conforme constata a tabela anterior, a ilicitude praticada e sofrida por venezuelanos imigrantes, apenas viram estatística de vítimas e presos estrangeiros no Brasil, pois, em caso de autoria de crime, são encaminhados ao sistema prisional e somam despesas ao Estado com alimentação, saúde e ocupando uma escassa vaga no presídio e cadeia pública do Estado de Roraima; e, no caso de vítima, são apenas mais um dado de crime a ser investigado pela polícia judiciária.
REFLEXOS NO SISTEMA PÚBLICO DE SAÚDE
De igual forma a segurança pública, o sistema público de saúde tem sofrido reflexos com a imigração venezuelana. Do ano de 2014 até agosto de 2017, o número de atendimento a venezuelanos mais que duplicou. Em números exatos, percebe-se na tabela 2 que o número de atendimentos a venezuelanos teve um aumento de 247%.
Os números da tabela acima asseguram que o sistema público de saúde tem sido comprometido sobremaneira com o aumento da imigração venezuelana. O aumento dos números de atendimentos a venezuelanos, além do aumento de gastos com leitos e medicações, também aumenta o risco de trazer de volta a incidência de doenças graves transmissíveis e que já haviam sido erradicadas no Brasil.
O PERFIL DOS IMIGRANTES VENEZUELANOS
O fluxo de imigrantes venezuelanos tem aumentado de forma significativa desde o ano de 2014, haja vista a crise político-economica daquele país. Com dados das instituições de segurança pública e colhidos pela prefeitura municipal de Boa Vista foi possível verificar de forma fidedigna um aumento significativo de venezuelanos no Brasil, conforme tabela 3.
Os dados acima afirmam um grande número de entrada de venezuelanos, os quais tem origem de diversas cidades e localidades venezuelanas, distantes mais de 1500 km da linha de fronteira Brasil-Venezuela.
Percebe-se com os dados da tabela 4 que a imigração venezuelana não é apenas uma questão de proximidade da fronteira e tal característica estimulou também, além da localidade de origem, a pesquisa em relação a qualificação profissional dos imigrantes em questão. Em pesquisa em banco de dados de entrada de imigrantes da Prefeitura de Boa Vista, foram obtidos os seguintes dados.
Pelos dados disponibilizados na tabela acima, percebe-se que não só os menos favorecidos da sociedade venezuelana optaram pela imigração para o Brasil e que a crise político-econômica afetou a todas as camadas sociais.
CONCLUSÃO
Por fim, conclui-se que a situação político-econômica da Venezuela tem alterado sobremaneira a rotina do Estado de Roraima. Os impactos migratórios têm reflexos na economia regional de Roraima, na política local, na segurança pública e nos serviços públicos, particularmente de saúde.
De contra partida as alterações sociais, de modo geral, tem reflexo imediato na sociedade, dessa forma fazendo com que a sociedade local reaja de acordo com seu campo de experiência e necessidade, uma coisa nova que ora já ocorre na Europa com a presença de imigrantes asiáticos e africanos.
O novo sentimento que emerge na sociedade roraimense varia desde a compaixão até a xenofobia. Nesse sentido, cabe ressaltar e recomendar que as autoridades das esferas federais, estaduais e municipais devem tomar providências no sentindo preventivo e corretivo para fins de minimizar a problemática e permitir que a situação da imigração venezuelana piore a cada dia e reflita cada vez mais no cotidiano da sociedade roraimense.
¹Mestre em Segurança Pública pela Universidade Estadual de Roraima, Pós-graduado em Segurança Pública e Cidadania pela Universidade Federal de Roraima, Pós-Graduado em Comunicação Social pelo Centro de Estudos de Pessoal – RJ e Direito em Administração Pública pela Universidade Castelo Branco – RJ. Atua principalmente nos seguintes temas: Defesa, Segurança Pública, Operação de Informação, Comunicação Social e Marketing Multimeios. [email protected]
Eu sinceramente não sei como ainda não aconteceu uma guerra civil naquele país.