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Maethor, vamos lá.
No caso da Entropia e Destruição, elas já fazem parte do domínio de Samael.
- Deus do Orgulho: concordo com o seu julgamento, não daria muito certo aqui. Além disso, manipular o orgulho das demais divindades seria plenamente inviável, dado o caráter de intrusão na interpretação alheia.
- Deus dos Sentimentos: na verdade, acho mais lógico do que a separação de amor e ódio entre coisas distintas. De qualquer maneira, sempre existe um caminho alternativo, como um Deus das Paixões, por exemplo, que lidaria com sentimentos exacerbados. Quanto à questão do portfolio, isso é relativo. É claro que, quando em choque, o domínio sobre esse ou aquele sentimento fica a cargo da divindade mais especializada, mas isso não necessariamente impede que você entre em tal domínio. É só uma questão de diálogo com o jogador em questão, durante a criação da ficha.
- Deus do Conhecimento: um outro jogador uma vez propôs essa mesma coisa, mas existe um grande problema nessa questão: é absolutamente impossível interpretar alguém onisciente. Além disso, o conhecimento absoluto é de domínio de Nor'jahal, o Pai dos Finerim e Deus absoluto do cenário.![]()
- Deus do Caos: não só não é seu estilo, como na verdade tudo provém de Nor'jahal, e não do caos.
Além do porém com relação à entropia que comentei antes, pode ser (não exatamente, creio eu, mas teria de ser conversado e analisado) que a divindade do Danilo já tenha isso como domínio. Mas também não sabemos se ele irá voltar ou não. Enfim...
- Deus dos Pactos etc: parece ser uma oportunidade interessante, mas igualmente complicada. A capacidade dele em realizar os favores também acabaria sendo limitada, uma vez que não poderia interferir nos domínios alheios de maneira exagerada (um prolongamento razoável de vida sim, imortalidade não, e assim por diante). Entretanto, nada o impediria de barganhar dons maiores com as divindades do domínio em questão. Enfim, é interessante, se levado da maneira certa.![]()
- Deus da Destruição: Apesar de também fazer parte do domínio de Samael, nada impede que seja uma divindade mais especializada neste quesito. Com uma construção bacana, também ficaria interessante. Quanto aos contras que você explicitou, isso vai depender exclusivamente de ti. Além disso, não é como se as divindades do jogo fossem algum exemplo de originalidade.![]()
Desconsiderando o status de já utilizados ou não dos seguintes:
- Deus das dimensões: existe um problema aqui: as únicas "dimensões" que temos até o momento são apenas os Domínios (conotação de local) dos Finerim, suas moradas, e nada nem ninguém além de Nor'jahal entra num desses lugares sem o consentimento da divindade em questão.
- Deus dos Espíritos e Mutações: outro porém, uma vez que todos os seres de Garr são criados por nossas divindades, em geral com algum zelo especial. Além disso, pelo menos ao meu ver, não trabalhamos com essa questão genérica de espíritos. Fadas são fadas, e djinns são djinns, tudo dependendo de como o criador de cada um resolver constituir sua natureza.
Se o caso for de você sentir afinidade com algum desses seres em especial, você poderia fazer um deus cujo domínio poderia abarcar essa natureza, como, por exemplo, uma divindade do ar e dos ventos, e então criar os djinns.
Quanto à parte da mutação, isso seria relativamente genérico, também. Qualquer uma das nossas divindades pode inchar um mortal com poder e fazer com que ele toque o horror. Não vejo nenhuma oportunidade muito boa de interpretação nesse caso
- Deus do Tempo e Espaço: mais um que é complicado. Não sei se é só coisa minha, mas enxergo um poder meio que absoluto aí. Na minha concepção, isso faz parte do poder de Nor'jahal. Se for só o Tempo, aí acredito que seja possível.
Hoje a noite vou tentar pensar em algumas sugestões, e amanhã eu volto postar elas.![]()
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Argumentação (acostume-se, eu faço isso bastante, até ter certeza de que todos entenderam exatamente o que eu queria dizer)
Sim, coloquei estes a título de exemplo, pra mostrar a evolução dos meus pensamentos e basicamente pro texto adquirir forma e fluidez de formato de explanação das divindades. Eu poderia ter deletado eles depois, mas por algum motivo não o fiz.
A idéia não é a onisciência, mas sim o conhecimento. Existe uma diferença cabal entre os dois, e a falta de entender esta é que gera o sentimento de "God Mode" que eu citei nos contras. A Onisciência implicaria que eu conheceria perfeitamente os labirintos do deus do Medo (cujo nome me falha no momento), enquanto o desejado é mais para a figura de Toth no Egito. Uma divindade que é a responsável por iniciar o processo do ensinar aos humanos, a detentora de conhecimento, aquela que olha para um efeito mágico e sabe se foi um humano ou divindade, qual escola de magia foi usada, se ele está ou não em uma ilusão. Aquele que ensina os primeiro médicos a arte da medicina como ciência, o que ensina aos aldeões como armazenar carne sem putrefar. Ele conhece também as coisas arcanas, e poderia fazer uso, mas só compartilharia isso caso houvesse necessidade, como por exemplo, para um dos últimos redutos humanos consiga resistir ao avanço desenfreados dos seres da escuridão.
O Conceito de que tudo provenha de Nor'jahal pode ser correto em termos de poder, afinal ele criou tudo, mas em todas as mitologias assume-se a existência de uma forma de poder inicial desconhecida que cria a primeira divindade. Essa forma de poder é geralmente referia como o Caos. A frase de que tudo se origina e volta para o caos é que tudo segue um ciclo, As coisas não existiam, passam a existir a partir da combinação de outras e deixam de existir eventualmente. Isso é geralmente mais evidenciado na magia onde cria-se relâmpados/fogo do nada e para o nada ele retorna.
A força que move que algo que exista deixa de existir é a força entrópica. A força entrópica é genérica, ela não só faz o corpo de um humano envelhecer, mas faz a grama crescer e se quebrar, as árvores perderem as folhas, a fruta que cai do pé apodrecer, o castelo construído criar rachaduras, etc... E, quando todo o universo atingir seu ápice, ele entrará em seu círculo entrópico e tenderá a sua destruição completa, voltando ao caos primordial. Óbviamente esse não seria o papel da divindade, até porque ela seria a divindade que se identificou com o caos e vigia para as estruturas e coisas vivas sem almas encontrem seu fim na entropia de forma apropriada.
Eu não sei qual o aspecto ou extensão de entropia que tu incutiu a samael, mas eu só vi ele tomando parte e interpretando na parte das almas, tanto que honestamente eu achei que ele se preocupasse só com as almas, e definiu que o corpo cansado deveria deixar sua alma partir por pena dos humanos. Não lembro do que eu li de nenhuma divindade se preocupando para que todas as coisas se encaminhassem para o fim, quando Nor'jahal prometeu volta e avaliar a todos.
Nem tão limitada assim se assumir-se como os pactos tem sido representados até hoje. Os mais conhecidos por oferecerem pactos são os demônios, e os pedidos são sempre dados, com poréns que tornam possível para o poder deles. Por exemplo, se alguém pede a imortalidade, ele poderia tornar o humano em um de seus maiar*, por um processo qualquer. Se ele desejasse poder a divindade pode ceder parte de seu poder para ele e depois tomar de volta quando o contrato acabar. Ele também, sendo o deus dos pactos poderia ser consultado pelas outras divindades interessadas em seus favores, em seu poder para uma luta, em seu conhecimento de algo que ele adquiriu através dos pactos que travou. Contudo eu vejo nesse portfólio talvez um caráter mais complementar do que definidor, seria algo melhor adicionado a outra característica do que deixado sozinho.
Eu pensei no Destiny nesse ponto, mas acho que com a pouca quantidade de players que temos ativos nesse momento, mais uma divindade completamente neutra pode ser prejudicial, uma vez que temos 2 (esperança e sonhar) que não fazem muito sentido tomar partido.
Isso não é problema. Os domínios de uma divindade são naturalmente cercados por barreiras que impedem a simples entrada de outra, e isso é comum, o que não impede a existência de uma divindade especializada na criação de dimensões. Tais dimensões podem ser usadas como prisões, como entretenimento, como lar para diversas criaturas, como palco para batalhas a fim de preservar Gärr, como escoderijo e como meio de transporte. Contudo tal divindade se torna mais útil quando utilizado a idéia de multiuniverso (cada ação cria uma bifucação da relidade, com todas as possibilidades possíveis, mantendo o universo em equilíbrio) e não sei se isso seria interessante pro rpg em questão. Nos daria ganchos para que eventualmente, por exemplo, um "Dark Samael" aparecesse através disso e resolvesse dominar e usurpar essa dimensão, ou coisas mais cômicas, como Horfael de pantufas perdido no meio do sono dele.
Djinn como ser do vento é um clichê que eu gosto de combater, não é só porque eles parecem voar que eles tem ligação com este, em geral, eles não tem ligação com nada, nem forma definida, podendo aparecer para o seu "amo" da forma que melhor desejarem. Possivelmente eles combinariam com o deus dos pactos devido a natureza de conceder pedidos que possuem. Eu já fiz parte de rpgs sensacionais onde existiam djinns de fogo, terra, e sombras que eram irmãos, porque o djinn em si é uma forma de divindade menor, que concede desejos, e não elementais.
Quanto a mutações a intenção era uma divindade das mudanças e dos monstros, por assim dizer. Ele poderia iniciar uma mudança no código genético humano de forma permanente fazendo que em algumas centenas de anos surgisse um magneto. Seria como a "Eve" representada no Supernatural, que era a responsável por dar os "dons" que criam os monstros (licantropia, vampirismo, etc...) os humanos mutados seriam suas crias, e ela os criaria sempre para serem minoria, como é comum desses mitos, nunca ameaçando a criação de seus irmãos Finnerin (os humanos).
Se for o poder de manipular livremente o tempo e espaço, sim, poder quase absoluto. Contudo isso é apelão, por isso que eu pensei na manipulação da percepção do tempo e garantir a passagem dele. Ele não avança ou retrocede o tempo, mas o diminui e para se necessário, prolongando um dia, ou uma noite, ou permitindo alguém ter uma percepção melhor por "ver as coisas mais lentamente". Enquanto a parte de espaço seria complementativa, podendo criar portais, e mantendo as coisas em seu devido lugar.
Espero ter solucionado algumas das questões.
Eu particularmente estava pensando na divindade dos pactos junto de alguma outra coisa, como o da mutação (mudança), caos (nos moldes esplicados ali), ou do conhecimento; mas estou em dúvida ainda.
Ainda vou pensando em outras possibilidades, e espero suas sugestões![]()
Se eu entendi bem essa parte, acho que tu confundiu a minha pergunta. Eu tinha feito ela pro Gandalf, porque ele não lembrava o nome da própria divindade.![]()
Entendi. Então acredito que um termo mais adequado seja "Deus das Ciências", uma vez que seria um conhecimento mais desta natureza. Queira ou não, o conceito de Conhecimento total puramente dito, implicaria em algo como onisciência.
Gostei bastante dessa idéia, depois de compreender o que verdadeira intenção dela. De fato, vai dar pra trabalhar bastante em conjunto com as demais divindades. Se for jogar com ela mesmo, já vai reservando uma audiência com Samael.![]()
Não em todas. A mitologia cristã, por exemplo, segue um padrão diferente. Aqui no jogo, o inicio é Nor'jahal, e o fim também. Essa poderia ser uma possibilidade interessante a se discutir, se o Vindicador estivesse aqui. De qualquer maneira, nada impede que se adapte esse conceito de Caos ao jogo. Ao invés de se tratar de algo primordial ou etc, poderia ser apenas uma das forças em ação do universo, regendo sobre as probabilidades etc, por exemplo.
Então, o aspecto da entropia em Samael é justamente este da degenaração da matéria, por assim dizer, apesar de estar mais focado nas coisas vivas do que nas inanimadas. De início abarquei elas também, mas como não se trata do foco, o papel relativo à matéria inanimada pode muito bem ficar com a sua divindade, se assim desejar. É só a gente conversar certinho para que as fronteiras dos domínios de um não cruzem com a do outro.![]()
Eu cheguei a idealizar uma divindade da Destruição total e absoluta, que seria Andriel, uma das duas irmãs de Samael, completamente insana e lacrada na espada que ele carrega (para mais detalhes, ver a ficha dele).
Enfim, nada disso impede uma conversa mais aprofundada neste quesito e a elaboração e adaptação das divindades para que não pisem no terreno alheio.
Quanto a interpretar apenas a parte das almas, é que não deu tempo de fazer nada além disso mesmo. Se você reparar, a treta que levou à construção da prisão começou logo cedo.
E não, Samael não tem dó alguma dos mortais. Ele decretou que nada além dos Finerim e seus servos (no sentido equivalente aos Maiar, e não qualquer criatura criada) seria imortal, e isto para manter o Equilíbrio entre a Vida (sua irmã) e a Morte (ele), que é o que ele realmente preza. Nem mesmo os seres que ele tem em mente escaparão deste destino.
De fato. O que eu quis dizer é que ele não poderia tornar um humano simplesmente imortal, por exemplo. Mas dentro do que estiver disponível com relação às capacidades genéricas e aos domínios exclusivos dele, ele poderia fazer qualquer coisa, mesmo que por meios indiretos. Além disso, pela própria natureza dele, ele poderia barganhar tais favores "impossíveis" com as divindades responsáveis pelo domínio daquela questão.
Quanto ao caráter complementar, de fato fica essa impressão. Talvez um deus dos Pactos e Juramentos?
Além disso, seria complicado interpretar um indivíduo com esse tipo de conhecimento. E extremamente chato também.![]()
Tirando a parte do "Dark Samael" e do Horfael de pantufas (sério, eu dou risada cada vez que tento imaginar isso), realmente fica uma idéia muito boa, dessa maneira que você colocou agora. Mas, ao invés de considerar como "universos separados", acho melhor a idéia de Planos mesmo (ainda que tenham de ser criados). Se utilizar de realidades paralelas vai trazer complicação excessiva, além de poder interferir demais no que o Vindicador poderia ter como estabelecido. Sem ele aqui pra falar sobre isso, seria melhor não enveredar por caminhos tão complicados.
Mas é interessante.![]()
Foi um exemplo. Como eu disse antes, a natureza de cada criatura será aquela que o criador desejar. Quanto à ligação deles com o suposto deus dos pactos, ela acabaria por ser contraditória, uma vez que eles apenas concedem os desejos, não? Ou teria algum porém que explicasse isso?
Mas aqui podemos simplesmente criar a espécie que desejamos, não precisa dessa burocracia toda.![]()
Bom, eu tinha dado minha sugestão de unir os pactos com os juramentos, fazendo dele uma espécie de Divindade dos Acordos, ou qualquer coisa do gênero, mas não sei quão aproveitável é essa idéia. Só me passou pela cabeça.
É uma idéia que pode combinar bastante com uma divindade do caos, mas que por outro lado também pode não combinar, dado o caráter de "ordem" que um pacto teria.
Quanto ao Conhecimento, poderia se aplicar bem, se devidamente trabalhado. Mas acredito que poderia ficar melhor se aplicado de uma forma mais condizente com o dito domínio.
Na verdade eu esqueci de tirar a parte da pergunta do quote, eu e a minha danada pressa, eu me referia ao comentário correto que a divindade dos sentimentos e do orgulho não se aplicariam, e que eu já esperava isso![]()
Então, o meu conceito de oniscência é saber tudo o que acontece com todos na hora que acontece e possivelmente antes de acontecer. Por isso que eu separo todo conhecimento de onisciência, porque no nosso conceito humano o arcano e a magia não é ciência. Ele seria melhor definido conceitualmente como uma divindade de todo o conhecimento que pode ser estudado e aprendido, independente da natureza.
Ainda assim, a mitologia cristã preve o consumo e extinção de tudo, possivelmente quantificando eternidade, apesar de que não darei certeza porque quando ouvi isso eu tinha menor capacidade de discernimento que a desejável pra esse assunto. De qualquer forma mesmo a mitologia cristã delimita um fim pro universo das criaturas de Deus, contudo diz que a partir daí inicia-se uma nova ao lado do Criador.
Não notei mesmo. De qualquer forma, quando imaginei essa divindade o meu foco com ela em termo de portfólio seria o seguinte: Harmonia entre poderes e dissolução de efeitos, as demais coisas acabaram vindo com o desenvolvimento da idéia de entropia e caos, e certamente podem ser trabalhadas. A idéia original inclusive incluia dele ser uma divindade não corpórea, que se manifestasse através de "bonecos" que carregassem sua essência, e "crias" que lutassem por ele. Um bom tanto inspirado no "Naraku" de Inuyasha, só que sem a parte de demônios.
Eu não vejo muito a diferença entre um pacto e um juramento, pra mim um Pacto é uma "especiação" de Juramento, um Juramento que é feito em troca de algo. Minha idéia inicial dessa divindade veio do conceito de "Geass", um poder concedido ou recebido em troca de um preço, ou maldição lançada sobre alguém que impedia esse alguém de tomar alguma ação.
Eu já vi um amigo interpretar, ele tinha outras propriedades e a interpretação dele não se focava nisso, ficou bem interessante algumas cenas em que ele nos contava o futuro e tudo o que ouvíamos era "FNORD", porque não era possível contar algo para uma pessoa que altere o futuro dela (idéia de imutabilidade do destino).
Eu já interpretei um personagem assim, era uma pessoa capaz de viajar entre dimensões. O vilão do jogo, em outra dimensão, corrompeu o personagem e o fez organizar um exército de várias existências diferentes do meu personagem, para invadir o mundo do rpg. Foi bem interessante, mas não sei se é apropriado. Acho que esse é mesmo de falar com o Vindicador antes de fazer aparecer, e disponibilizar como NPC, ou irmão do meu personagem, ou algo que o valha, porque tal poder acaba requerendo uma aproximação e conversa mais direta com o mestre pra não estragar tudo.
Eles poderiam ser uma faceta dessa divindade, como criaturas criadas para ajudar eventualmente os humanos dignos de conseguí-las. O porte do objeto que contém ou amarra o djinn pode ser o preço, pode trazer auguros para os próximos ou queridos, pode estar escondido em locais que simplesmente chegar e sobreviver seria o preço. Eles teriam pouco poder e limitações padrões de djinns, como não poder trazer mortos a vida, não poder mudar sentimentos de pessoas, etc...
Os Djinns são como espíritos presos aos desejos de seus amos, poderosos o suficiente para ajudar com questões materiais, e um contrato limitado (1 ou 3 desejos, etc...), o preço disso seria pago a divindade que eles servem.
Ah, eu sei, mas a idéia da burocracia era pra deixar a interpretação mais legal, tipo dando uma maldição (transformando em cria) aos humanos que clamavam por um milagre na hora da morte, etc...
Então... idéias que permanecem, e que me são "prazerosas" por assim dizer seria pactos + caos, ou pactos + monstros (que faria um paralelo legal com o satã da mitologia cristã), ou conhecimento pela proximidade com os humanos e versatilidade que ele tem.
Quanto ao caos não combinar porque tem ordem, o caos não combina com o caos porque ele é ordeiro em buscar a destruição de tudo. Hoje é difícil agente conceber e definir caos porque a nossa mente é programa desde cedo a pensar logicamente, talvez um louco consiga compreender o que é o caos, mas talvez até ele tenha uma propriedade ordeira em nunca ser constante. Por isso a idéia de, caso eu vá pra esse caminho, buscar a idéia da força que permeia as outras forças e promove o equilíbrio, e não talvez da força que destrói, consome e deturpa tudo, inconstante e completamente mutável.
edit: aliás, estava eu pensando, e me surgiu que a divindade da ciência/conhecimento junto com a idéia dos pactos/juramentos (que explicaria os juramentos tomados quando as pessoas formam-se em um campo da ciência) poderia ser bem interessante, também
Mas o nosso conceito humano não se aplica a um mundo onde a magia existe e você interpreta uma divindade.
De qualquer maneira, uma ciência se define por um conjunto de conhecimentos cuja autenticidade é testada de acordo com um rigor metodológico. Num mundo como Garr, ela cabe perfeitamente neste sentido, já que a magia é sutil e alcançada através de fórmulas etc de complexidade infernal.
Fiquei meio confuso com a primeira parte. Tem como dar uma clareada nela?![]()
Um pacto é uma troca, nem sempre equivalente, mas uma troca. Um juramento é um comprometimento, e que pode ou não ter algum tipo de retorno. Por mais que o sentido de um muitas vezes permeie o outro, não são a mesma coisa.
Interessante mesmo, mas, a não ser que limitado, não é um conhecimento que eu considere que uma personagem deveria ter, tratando-se de um destino imutável.
De fato, eu tenho um certo desdenho por esse conceito. Ele também não se aplica em Garr, é claro. Temos o livre arbítrio total.![]()
Talvez fosse interessante fazer uso também de Ifrites, como contraparte dos Djinns. Mais fáceis de encontrar, ou aparecendo em momentos convenientes, e realizando desejos de maneira distorcida, seja como castigo ou para seu próprio benefício.![]()
Aí você entra no domínio de Samael, e a primeira divindade que cometeu esse erro hoje está aprisionada numa lua.![]()
O problema é que Horfael já é mancomunado com os demônios. Na verdade, tecnicamente, ele que os criou no jogo.![]()
Eu respondo isso amanhã, tá na hora de ir embora.
Eu tinha pensado em algo diferente, mas amanhã discorro mais sobre isso.![]()
Fato, ponto pra idéia de divindade da ciência![]()
Então... A idéia nasce do conceito do cheio e do vazio, e dos extremos. Um local sem nenhum poder atuante geralmente é descrito como um local vazio, contudo um local onde todos os poderes estão atuantes ao mesmo tempo tende ao caos se não houver uma força organizadora. No caso de Gärr a força organizadora são os Finerim, que criam Gärr de acordo com sua vontade, respeitando os demais poderes já existentes. Contudo quando mais de um poder é colocado em conjunto entre os Finerim, mesmo que ambos tenham a intenção de cooperar, os poderes podem acabar se auto-destruindo.
O Caos pode então ser descrito como um lugar cheio de poderes diversos que representa a forma bruta de harmonia entre eles. Quando os poderes param de brigrar entre si só resta o caos. Dentro dessa forma de pensar o caos pode ser visto como uma força anuladora pelo fato de que todos os poderes fazem parte do "todo", como conciladora, como se fosse um solvente onde os poderes acham um ponto em comum, "ambos fazem parte do todo".
Creio que foi expressão errada minha então. Ambos vem da mesma raiz. Os dois atos tem em seu cerne a promessa. Com ou sem retorno, com retorno equivalente ou não. Por isso que eu não vi, essencialmente, uma diferença, apesar de haver.
Para esclarecimento apenas. Não era só os nossos personagens que ouviam "FNORD", o jogador escrevia deliberadamente "FNORD" no post porque ele (o jogador) não sabia o futuro, o Mestre não sabia o futuro, mas o personagem sabia. As ações do personagem eram justificadas e tomadas levando em conta que ele sabia o que deveria acontecer, e portanto, sabia como, quando e onde se envolver. A falta de conhecimento de detalhes pela parte do personagem se justificava pelo fato de que apesar do futuro ser imutável, detalhes dos fatos (ou até mesmo os fatos menores/não incrivelmente importantes) podem mudar, *mas o futuro não*.
Boa, ponto pra divindade dos monstros
Mas essa divindade teria melhores argumentos do que cuspir na cara dos jurados, caso Samael resolvesse julgá-la ^^
Apesar de que os humanos chamariam os filhos desta divindade de demônios (assim como chamariam qualquer coisa que não entendam e julguem maligna) eles não seriam. Horfael tem um lado insano grande demais pra deixar um lado maquiavélico tomar conta (na minha humilde opinião), e juntar os 2 (monstros e pactos) esta mais para satã do que enloquecer pessoas, criar mortos vivos e demônios de fato.
Aguardo ansiosamente ^^
Como nota de rodapé. Enquanto divindade da ciência, as "crias" podiam ser máquinas, e ele adotar um aspecto que o levaria a ser posteriormente conhecido como divindade das invenções e do comércio, junto com Hallgrimr (por ele ser do artesanato e artes manuais, e pela forja e ciência se unirem na hora das invenções mais complexas)
O que não muda o fato de que ela teria desrespeitado seus domínios. E quem faz isso com um, pode fazer com qualquer outro. Além disso, os domínios são como símbolos da autoridade que Nor'jahal concedeu ao Finerim em questão. Passar por cima deles é como desrespeitar o próprio julgamento Dele.![]()
Como eu disse antes, essa divindade das ciências foi a que mais gostei até agora. Entretanto, é algo delicado introduzir tecnologia extremamente avançada logo de cara, e quem sabe os resultados que poderia ter uma espécie tão nova com tanta tecnologia.
Enfim, tenho que sair agora, segunda eu complemento mais.![]()