• Caro Visitante, por que não gastar alguns segundos e criar uma Conta no Fórum Valinor? Desta forma, além de não ver este aviso novamente, poderá participar de nossa comunidade, inserir suas opiniões e sugestões, fazendo parte deste que é um maiores Fóruns de Discussão do Brasil! Aproveite e cadastre-se já!

RPG de Deuses (Recrutamento)

Como eu disse, isso é discutível. Se eu forçar sobre a sua criação que se transforme, e com isso ameaçar o seu domínio, sim, de acordo. Mas Samael fere ao domínio de todos ao alterá-los com o envelhecimento e morte, e ceifar a vida das crias das demais divindades sem o consentimento delas.

Tomemos exemplos:

1) Um humano participa de uma guerra, e decorrente disso ele se torna paranóico, como se a guerra nunca tivesse acabado para ele. Em uma noite ele se assusta com um barulho, pega sua espada e mata sua família que resolveu dormir mais tarde por ter confundido com possíveis inimigos. A culpa é do Deus da Guerra?

2) Aracnel gerou crias, tais crias foram abençoadas posteriormente com o dom do lívre arbítrio por Nor'jahal, elas decidem decimar os humanos terminando prematuramente a vida destes. Aracnel é o culpado?

3) Um humano busca conhecimento para enganar a morte, e suplica a Horfael que o torne imortal, independe do preço a ser pago, abdicando de seu status de humano. Horfael é o culpado?

4) Uma divindade cria suas criaturas perfeitas, a Samael arbitráriamente impõe que eles devem morrer. O que Samael fez é correto?


Talvez exista uma confusão em relação a "domínio" que possivelmente vai travar o rpg e inevitavelmente dar todo o poder a Samael. Humanos são criaturas de Samael, os seres aracnídeos e formigas são criaturas de Aracnel. Humanos e seres da noite não são domínios, porque se fossem, seu dominadores os controlariam plenamente. Uma vez dado consciência e livre arbítrio a estes, eles não são mais dominados, mas dominadores, e deixam de fazer parte do domínio, e passam a ser simplesmente cria. O Domínio de Samael é Morte, Aprodecimento, Entropia e Destruição. Aracnel é Escuridão, medo e venenos. Nenhuma criatura se encaixa aí.

Possívelmente a minha divindade tomaria partido de defesa a Horfael nesse ponto. Ele concordaria que ele deveria ser preso mas pelo perigo que representa, pelo desejo de aniquiliar a obra de Nor'jahal. Não por ter concedido o desejo dos humanos, porque senão qualquer desejo concedido teria que ser considerado da mesma forma para o conselho/tribunal dos Finerim ser considerado justo/imparcial.

Como você mesmo disse, o Domínio de Samael é a Morte etc. Ele não invade domínio algum ao decretar que todas as criaturas devem morrer, bem pelo contrário. Essa autoridade foi concedida a ele, e ele a exerce na medida em que a considerar devida. Tampouco contém qualquer arbitrariedade, por menor que seja, uma vez que não apenas é o papel dele, como também se trata de algo imposto de acordo com a própria criatura em questão.

1) A culpa é dele pela mente fraca;

2) Ninguém é culpado se elas decidirem isso por conta própria. Trata-se de um assunto a se resolver entre as próprias criaturas de Garr. A culpa existiria apenas caso Aracnel encorajasse suas crias a tal ato;

3) Sim, porque ele efetivamente ensinou algo que não deveria ao humano em questão. Foi uma ação direta por parte dele, então ele detém a culpa. O humano implorando ou não, é responsabilidade dele por atender ao pedido. Agora, mesmo sendo Horfael a divindade da magia, se um humano descobrisse por conta própria uma maneira de se tornar imortal através dela, ele não teria responsabilidade alguma;

4) Como já dito antes, não é arbitrário. Em primeiro lugar, ele não apenas tem a autoridade para isso, como também se trata de seu próprio dever. Em segundo lugar, a morte é necessária não apenas para a sobrevivência da própria espécie em questão, como também das criações dos demais Finerim, uma vez que Garr não tem nem espaço e nem recursos ilimitados. E, por último, como também já mencionado, a decisão se baseia na criatura em si, e quanto tempo ela aguentaria permanecer viva antes que seu espírito se degenerasse.

Além disso, a morte não bota em risco, por si só, a existência das ditas criaturas como um todo. Elas nascem, se reproduzem e morrem, e seus descendentes seguem adiante, fazendo a mesma coisa.

Mas a tecnologia sempre foi introduzida lentamente, e muitas vezes consideradas magia. Tome por exemplo Golens. Um humano no momento atual pode explicar que ele nasceu da vontade de um Deus que deu vida a uma pedra, mas na verdade ele não passa de algo construído, um robô. A medida que a sociedade evolui, robôs. mais clássicos e modernos tomam o lugar e são explicados através da mecânica, sua capacidade de interação através da lógica e informática. Mas os 2 tiveram a mesma origem e foram feitos da mesma forma.

Golens e robôs são coisas distintas. Um golem é matéria inanimada que ganha uma pseudo-vida (por falta de termo melhor) por meio da magia. Já um robô é construído puramente com base na mecânica e na eletrônica. Um não é a versão moderna do outro. As fontes que os movem são distintas, e portanto eles são coisas distintas em si, mesmo que estejam juntos dentro de uma categoria mais genérica, como Construtos, por exemplo.

Além do que, a divindade da ciência saberia como melhor explicar isso para os humanos hava visto que ela é a responsável por disseminar o conhecimento, e isso deve ser feito de forma que a humanidade seja capaz de entender para poder evoluir.

Para as outras raças sim, mas se você pressupõe uma espécie cuja estrutura desde o princípio é composta por alta tecnologia, eles irão necessitar deste conhecimento para multiplicarem seus números. É aí que a coisa complica.

Pessoalmente, neste caso eu acredito que uma civilização de golens dê mais certo. Não apenas funde conhecimento mecânico com magia (já que eles seriam mais do que pedaços de barro que se movem :lol:), mas também não estariam sujeitos à morte, já que não estão vivos desde o princípio, e essa própria "imortalidade" combinaria com uma civilização cujo objetivo seria a obtenção e preservação de conhecimento, por sua vez bem expresso na própria natureza deles.

Aguardo Ansiosamente [2]

Quanto ao caos não combinar porque tem ordem, o caos não combina com o caos porque ele é ordeiro em buscar a destruição de tudo. Hoje é difícil agente conceber e definir caos porque a nossa mente é programa desde cedo a pensar logicamente, talvez um louco consiga compreender o que é o caos, mas talvez até ele tenha uma propriedade ordeira em nunca ser constante. Por isso a idéia de, caso eu vá pra esse caminho, buscar a idéia da força que permeia as outras forças e promove o equilíbrio, e não talvez da força que destrói, consome e deturpa tudo, inconstante e completamente mutável.

Eu não diria destruição, mas desordem. E eu não sei o quanto seria incapacidade de compreensão e o quanto seria apenas um labirinto conceitual criado por nós mesmos.

De qualquer maneira, como não resta muito tempo pra continuar escrevendo, vou apenas com o meu argumento anterior que trata justamente do que considero um dos pontos principais na hora da escolha: não consigo ver uma oportunidade interessante de interpretação com esse tipo de divindade. Se bem trabalhado, poderia ficar bacana como um NPC, mas não para um jogador.

Apenas minha opinião, é claro. =]

Enfim, eu dou meu voto pleno e consciente no Deus da Ciência. :mrgreen:
 
==== Morte/Monstros ====

Como você mesmo disse, o Domínio de Samael é a Morte etc. Ele não invade domínio algum ao decretar que todas as criaturas devem morrer, bem pelo contrário. Essa autoridade foi concedida a ele, e ele a exerce na medida em que a considerar devida. Tampouco contém qualquer arbitrariedade, por menor que seja, uma vez que não apenas é o papel dele, como também se trata de algo imposto de acordo com a própria criatura em questão.

Então uma divindade das mutações/mudanças ao mutar/mudar alguma criatura não fere nada, pois também apenas está cumprindo os designíos de Nor'jahal, e não ameaça a existência da espécie ao fazer isso

1) A culpa é dele pela mente fraca;

2) Ninguém é culpado se elas decidirem isso por conta própria. Trata-se de um assunto a se resolver entre as próprias criaturas de Garr. A culpa existiria apenas caso Aracnel encorajasse suas crias a tal ato;

Portanto, se um humano busca sua própria destruição, ou uma criatura busca a destruição de outra, isso nada tem a ver com aqueles que os criaram.

3) Sim, porque ele efetivamente ensinou algo que não deveria ao humano em questão. Foi uma ação direta por parte dele, então ele detém a culpa. O humano implorando ou não, é responsabilidade dele por atender ao pedido. Agora, mesmo sendo Horfael a divindade da magia, se um humano descobrisse por conta própria uma maneira de se tornar imortal através dela, ele não teria responsabilidade alguma;

Contudo, se Horfael não tivesse ensinado, e apenas tivesse transformado, como ele fez no caso dos demônios, ele não teria ferido nada. Se um humano pedisse para se tornar imortal e Horfael tivesse o tornado imortal, ele nada teria ensinado e nada teria ferido. O que era o caso da divindade das mudanças/mutações que eu tinha sugerido. Ela transformaria humanos, ela não ensinaria eles a se transformarem.

4) Como já dito antes, não é arbitrário. Em primeiro lugar, ele não apenas tem a autoridade para isso, como também se trata de seu próprio dever. Em segundo lugar, a morte é necessária não apenas para a sobrevivência da própria espécie em questão, como também das criações dos demais Finerim, uma vez que Garr não tem nem espaço e nem recursos ilimitados. E, por último, como também já mencionado, a decisão se baseia na criatura em si, e quanto tempo ela aguentaria permanecer viva antes que seu espírito se degenerasse.

Além disso, a morte não bota em risco, por si só, a existência das ditas criaturas como um todo. Elas nascem, se reproduzem e morrem, e seus descendentes seguem adiante, fazendo a mesma coisa.

Em primeiro lugar, é arbitrário sim. Arbitrariedade não implica ilegitimidade, implica falta de opção. Nenhuma criatura tem a opção de não morrer, portanto é arbitrário.

Em segundo lugar tu assumes que toda a raça é capaz de reprodução e que toda a divindade por definição criam raças cujo propósito é reproduzir e multiplicar-se. Contudo existem inúmeros casos de criaturas mitológicas que não se reproduzem, e eventualmente quando o fazem geram novas raças, ao contrário de perpetuar a própria espécie. A morte natural para estes é uma sentença de extinção. Ainda assim ninguém reclamaria porque a morte é algo que é natural em sua existência no conceito que temos hoje. Contudo para que esse tipo de raça possa existir em Garr a reprodução parasitária (onde um novo membro da espécie é formado através da transformação por outra criatura, como por exemplo, vampiros ou lobisomens em seus arquétipos clássicos) tem que ser vista como algo possível e normal, caso contrário apenas raças capazes de reprodução sexuada/assexuada entre membros da mesma espécie podem existir em Garr e sobreviver, por ação de Samael, ou seja, Samael teria limitado o que qualquer Finerim poderia fazer a partir disso, e isso seria uma falta contra a natureza de Nor'jahal, que não os limitou em nada em termos de criação.

==== Ciência ====

Golens e robôs são coisas distintas. Um golem é matéria inanimada que ganha uma pseudo-vida (por falta de termo melhor) por meio da magia. Já um robô é construído puramente com base na mecânica e na eletrônica. Um não é a versão moderna do outro. As fontes que os movem são distintas, e portanto eles são coisas distintas em si, mesmo que estejam juntos dentro de uma categoria mais genérica, como Construtos, por exemplo.

Não é possível afirmar isso sem partir de conjecturas. Golens podem ser animados por magia sendo peças tecnológicas, onde a magia é a fonte de energia, e todo o resto dele é tecnologia avançada com uma apresentação amigável para a época.

Não esqueçamos que esse é um rpg de divindades, portanto os nossos conceitos humanos sobre as coisas não necessariamente se aplicam. Esse é um dos poucos momentos que explicações alternativas podem ser buscadas e exploradas.

Resumindo: Não importa a natureza real deles, que pode ser até experimentos científicos que deram errado e geraram vida ao entrar em contato com um minério, o que importa é o papel que eles tomam na estória, e como os humanos os enxergam.

Para as outras raças sim, mas se você pressupõe uma espécie cuja estrutura desde o princípio é composta por alta tecnologia, eles irão necessitar deste conhecimento para multiplicarem seus números. É aí que a coisa complica.

Eu não pressuponho nada. Eu nunca mencionei de criar uma raça, apenas criar construtos, servos. Guardiões pessoais contra invasores divinos, lacaios. Os golens fariam o papel do Dragão do deus da Mentira, das águias do deus da Guerra, do "livreiro" do deus dos Sonhos. Eles seriam presenteados para reis e sábios para demonstrar a proteção da divindade do conhecimento sobre eles, seriam usado como meio de entregar mensagens, mas nunca existiriam como raça, porque isso denotaria a necessidade de capacidade de raciocínio próprio e independente nos robôs, e isso eu não quero.

Enfim, eu dou meu voto pleno e consciente no Deus da Ciência. :mrgreen:

De acordo ^^
Vou fazer a ficha e o resto da discussão aqui fica só pela argumentação mesmo.
 
==== Morte/Monstros ====
Então uma divindade das mutações/mudanças ao mutar/mudar alguma criatura não fere nada, pois também apenas está cumprindo os designíos de Nor'jahal, e não ameaça a existência da espécie ao fazer isso

Mas eu nunca disse o contrário. Apenas que seria burocracia demais enquanto você poderia simplesmente criar a raça em questão. :dente:

Portanto, se um humano busca sua própria destruição, ou uma criatura busca a destruição de outra, isso nada tem a ver com aqueles que os criaram.

Exato.

Contudo, se Horfael não tivesse ensinado, e apenas tivesse transformado, como ele fez no caso dos demônios, ele não teria ferido nada. Se um humano pedisse para se tornar imortal e Horfael tivesse o tornado imortal, ele nada teria ensinado e nada teria ferido. O que era o caso da divindade das mudanças/mutações que eu tinha sugerido. Ela transformaria humanos, ela não ensinaria eles a se transformarem.

Não, a questão não é ensinar, e sim agir deliberadamente, seja por meio de instruções, seja por ação pura e direta.

Quanto ao ponto da mutação em específico, aí é algo a se acertar com a divindade criadora da raça em questão. Do meu ponto de vista, é algo que só caracterizaria uma invasão se aplicada em toda ou grande parte da dita espécie.

E temos as questões mais genéricas, é claro, mas elas serão sempre casos em particular, a serem discutidos com os envolvidos.

Em primeiro lugar, é arbitrário sim. Arbitrariedade não implica ilegitimidade, implica falta de opção. Nenhuma criatura tem a opção de não morrer, portanto é arbitrário.

Elas também não tem a opção de não nascerem, serem capazes de alterar a realidade a seu bel prazer ou morarem num planeta quadrado, e nem por isso se trata de algo injusto. É necessário e deve ser feito. Não há nem razão para discutir sobre isso.

Em segundo lugar tu assumes que toda a raça é capaz de reprodução e que toda a divindade por definição criam raças cujo propósito é reproduzir e multiplicar-se. Contudo existem inúmeros casos de criaturas mitológicas que não se reproduzem, e eventualmente quando o fazem geram novas raças, ao contrário de perpetuar a própria espécie. A morte natural para estes é uma sentença de extinção. Ainda assim ninguém reclamaria porque a morte é algo que é natural em sua existência no conceito que temos hoje. Contudo para que esse tipo de raça possa existir em Garr a reprodução parasitária (onde um novo membro da espécie é formado através da transformação por outra criatura, como por exemplo, vampiros ou lobisomens em seus arquétipos clássicos) tem que ser vista como algo possível e normal, caso contrário apenas raças capazes de reprodução sexuada/assexuada entre membros da mesma espécie podem existir em Garr e sobreviver, por ação de Samael, ou seja, Samael teria limitado o que qualquer Finerim poderia fazer a partir disso, e isso seria uma falta contra a natureza de Nor'jahal, que não os limitou em nada em termos de criação.

Não importa quantos casos existem em outras mitologias, nós jogamos em Garr. Além disso, todas as criaturas ali existentes são deliberadamente criadas pelos Finerim. Uma vez que Samael proclamou que todos os seres vivos terão como destino final a morte, é de pleno conhecimento da divindade em questão que se ela resolver criar um ser vivo único e que ainda por cima não se reproduz, o que não tem muito fundamento, ele vai eventualmente morrer e acaba ali mesmo.

Não é dever de Samael ficar atendendo a caprichos dos Finerim, mas sim zelar pelos espíritos dos mortos e pela continuação da vida como um todo. Aliás, uma vez que Garr não é um playground, mas sim uma obra ainda a ser avaliada e julgada, não há espaço para esse tipo de coisa. Se a divindade em questão realmente desejar criar um ser único e não se desfazer dele, pode muito bem cria-lo como um "Maia".

Quanto ao tipo diferenciado de reprodução, uma vez mais, fica a critério do Finerim em questão. A possibilidade de extinção existe para qualquer espécie em Garr, e é algo que faz parte da cadeia natural de qualquer mundo. Cabe a ele pesar as consequencias de suas decisões, uma vez que elas também afetarão seu julgamento e o de seus irmãos no futuro.

E se usarmos essa lógica falha de "não os limitou em nada", Aracnel se sentiria limitado (e de fato se sentiu) com a luz de Anuradha, ao mesmo tempo em que esta se sentiria limitada pela escuridão dele, e por aí vai. O limite dos Finerim se encontra precisamente nos Domínios. Logo, uma vez que o Domínio de Samael é a Morte, ninguém além de Nor'jahal a compreende melhor do que ele, e a ele também cabe a decisão de como aplica-la. E o mesmo também vale para os demais Finerim e seus Domínios.

==== Ciência ====



Não é possível afirmar isso sem partir de conjecturas. Golens podem ser animados por magia sendo peças tecnológicas, onde a magia é a fonte de energia, e todo o resto dele é tecnologia avançada com uma apresentação amigável para a época.

Não esqueçamos que esse é um rpg de divindades, portanto os nossos conceitos humanos sobre as coisas não necessariamente se aplicam. Esse é um dos poucos momentos que explicações alternativas podem ser buscadas e exploradas.

Resumindo: Não importa a natureza real deles, que pode ser até experimentos científicos que deram errado e geraram vida ao entrar em contato com um minério, o que importa é o papel que eles tomam na estória, e como os humanos os enxergam.

Bom, tratando de fonte de energia propriamente dita, se esse for o único papel da magia no construto em questão, eu o classificaria como um robô. Agora, se a capacidade de animação (a "vida") dele for fruto da magia, eu o classificaria como um golem.

Qualquer que seja a minha opinião sobre o assunto, o fato é que, dentro do jogo, seria papel da divindade da ciência definir até onde os dois conceitos vão, se juntam, se separam ou qualquer coisa que seja.

Eu não pressuponho nada. Eu nunca mencionei de criar uma raça, apenas criar construtos, servos. Guardiões pessoais contra invasores divinos, lacaios. Os golens fariam o papel do Dragão do deus da Mentira, das águias do deus da Guerra, do "livreiro" do deus dos Sonhos. Eles seriam presenteados para reis e sábios para demonstrar a proteção da divindade do conhecimento sobre eles, seriam usado como meio de entregar mensagens, mas nunca existiriam como raça, porque isso denotaria a necessidade de capacidade de raciocínio próprio e independente nos robôs, e isso eu não quero.

Ó céus, "você pressupõe" é só maneira de falar. De qualquer maneira, eu de fato acabei confundindo quando você usou o termo "cria". Como ele havia sido usado para as criações de Aracnel também, acabei não fazendo distinção.

Bom, no geral acho que uma idéia como essa fica melhor mesmo, mas não consigo deixar de imaginar que fazer algo como os Ur-Golems (Magic: The Gathering) também poderia ficar bacana. :mrgreen:

De acordo ^^
Vou fazer a ficha e o resto da discussão aqui fica só pela argumentação mesmo.

Beleza. :lol:
 
Então... tava querendo amarrar a estória da minha divindade aos tempos antes da Chegada de Horfael.

Não sei se tem problema fazer isso, gostaria de falar com Horfael primeiro, mas não achei forma de entrar em contato com ele, e ele esta a praticamente 8 meses sem aparecer no fórum. Alguma sugestão de como proceder? Alguém sabe se ele volta?
 
Tenta ver se o e-mail dele está disponibilizado no perfil de usuário. Foi assim que eu chamei o Galad de volta pro jogo. :mrgreen:

De qualquer maneira, não há problema algum em escrever um post que date de antes da confusão toda. Você já deve ter reparado que, por diversos fatores, a linha temporal parece ter pouca importância ali no on-game. :dente:

Aliás, Galad, Zyon havia requisitado uma audiência com Samael para depois do término da prisão, não? Podemos começar isso e já aproveitar para resolver os esquemas dos guardiões, já que ficamos com os ovos. =]
 
Ok. Tentei fazer algumas coisas no profile dele (mandar pm, conversa no profile e adicionar como amigo) na esperança que isso mande email pra ele e ele passe pra ver as coisas por aqui.
 
Demorou mas consegui postar. Espero não ter cometido muitos erros de grafia, estou sem tempo para uma revisão muito precisa.
 
Ficou ótima sua participação, Náring. Só seria adequado considerarmos que ela ocorreu antes da Luz de Nor'jahal e da última martelada de Hallgrimmr, já que a primeira era necessária para a união harmoniosa dos poderes, e a segunda o pontapé final da obra. =]

Fora isso, talvez eu não tenha conseguido passar bem a intenção da constituição final da prisão. Não que isso me admire, já que ela teoricamente seria algo que nem eu compreendo, mesmo em off. :dente:

Enfim, como narrado no post, ela é uma existência à parte, além dos conceitos conhecidos pelos Finerim, do qual apenas Nor'jahal tem noção exata.

Por que tudo isso? Porque apenas um poder maior do que um deus poderia contê-lo. E porque eu achei que ficaria mais bacana. :dente:

Ah, Lyvio, só para esclarecer: Samael não sentiu as intenções de Aracnel propriamente ditas, ele percebeu seus atos e através deles fez uma dedução. De qualquer maneira, não faz diferença prática. =]
 
Nome: Handriel
Título: Senhor dos Mistérios; Inventor;
Aparência: Pele bronzeada, usualmente usa algum tipo de manto que cobre o corpo inteiro, e por baixo deste roupas mais leves que permitam uma movimentação mais solta.
mage_crest.png
Portfolio/Domínio: As ciências (conhecimento capaz de ser estudado e aprendido), Votos e "Nomes Verdadeiros".
Personalidade e Descrição: Handriel uma vez foi conhecido com a divindade bondosa que concedia conhecimento a todos os que buscavam, contudo, desde o erro de um humano que condenou toda Gärr ele mudou. Handriel não mais é uma divindade altruista, mas determinada a entregar o conhecimento apenas a aqueles dignos, aptos e comprometidos. Handriel tem muito apreço e carinho sobre os mortais de Gärr, foi ele que ensinou e guiou os seres até o estado de evolução que se encontram, geralmente é encontrado vivendo junto dos humanos, disfarçado entre eles, como um sábio andarilho, um professor, um místico, um guru. Poucas vezes Handriel ensina diretamente algo a um mortal, contudo ele se assegura que qualquer civilização interessada tenha acesso ao conhecimento apropriado a eles.
Handriel instituiu também que com o conhecimento vem a necessidade de fazer o bom uso deste. Ele iniciou a tradição de proferir votos de compromisso no ato de se tornar aprendiz e na formação de um mortal, ele vigia e pune os que quebram tais votos; eventualmente os mortais começaram a clamar por ele para que fizesse justiça a aqueles que descumpriam qualquer promessa ou pacto, e Handriel no tempo certo atendeu tal chamado se tornando a divindade dos Votos. Sua astúcia o levou a criar servos que fizessem pactos com os dispostos a se sacrificarem por um bem maior, ou aos ganaciosos, permitindo uma recompensa aos que se dedicam ao bem estar dos outros, e ensinando que tudo tem um preço tanto aos que desejam o bem quanto o mal.
Handriel é um inimigo jurado de Horfael, pois foi através do conhecimento adquirido por um mortal que esse mal foi trazido a Gärr.
 
Ficou ótimo, Maethor. :D

Só tem um porém meio relativo: pela história de Horfael, ele foi invocado por esse mago em um futuro distante, e então se jogou ao passado.

Mas dá pra pensar em alguma maneira dele ter acesso a esse conhecimento. Talvez uma visão de Crinous compartilhada com ele. Ou obtido por meio dos próprios conhecimentos mais esotéricos (por assim dizer) do próprio Handriel.

Enfim, isso não é obstáculo. Só resolvi avisar para não ficar algum furo na história, o que seria uma pena. :mrgreen:
 
Ficou ótimo, Maethor. :D

Só tem um porém meio relativo: pela história de Horfael, ele foi invocado por esse mago em um futuro distante, e então se jogou ao passado.

Obrigado Örome.

Quanto ao "porém" eu já tinha divisado uma solução pra isso, e é por isso que eu queria falar com o Horfael, porque a esória de Handriel estaria ligada a estória do Sangrento mesmo antes deste se tornar mago.

Em linhas gerais:

Futuro:
- Um humano buscando conhecimento é abençoado por Handriel, que deseja aprender até onde a ganancia humana iria por causa do conhecimento.
- Esse humano descobre um ritual de invocação e subordinação de uma divindade, Handriel descobre isso tarde demais e manda emissários para as divindades tentando avisar do ocorrido, enquanto ele vai ao local da invocação para lutar contra o efeito colateral de seu aprendizado.
- Horfael é trazido a Gärr, mata os cultistas e coloca o Sangrento em "modo de loucura", quando Handriel iria iniciar seu combate com Horfael, este lança a magia de distorção do tempo.
- Handriel usa o seu conhecimento para criar uma contra-magia que permitisse manter a memória do que aconteceu, e de como as coisas eram.
- Horfael joga Gärr ao seu início, onde Handriel estava com corpo adormecido, e o mundo passa a ser criado novamente, agora impregnado com a mancha de Horfael.

Passado
- O jogo começa e se desenvolve até a prisão de Horfael
- Handriel acorda um pouco depois do tempo da "Gärr original", como efeito das distorções causadas por Horfael
 
Tenho de dizer que superou minhas expectativas. Realmente excelente. :D

Eu estava pensando em, ao invés de tentar uma linha de tempo alternativa, considerarmos que seja a mesma e que aquele continue sendo o futuro do jogo que temos agora.

O primeiro problema seria que mesmo com sua contraparte mais "antiga" aprisionada, dificilmente Horfael deixaria de senti-la ao chegar em Garr.

O segundo seria o fato de que Handriel manteria o conhecimento acerca do futuro da Garr atual.

Enfim, apesar de estes pontos poderem ser resolvidos, acredito que a idéia original é superior. Assim também não nos prendemos numa linha de tempo imutável. :mrgreen:

Mas, voltando ao foco, creio que não exista qualquer problema em já tomar este ponto como ocorrido de fato, uma vez que não interfere diretamente na história de Horfael, apenas aproveita os espaços deixados em branco. É claro que seria ainda melhor se você conseguisse falar com o Danilo, mas, caso contrário, sem problemas também. =]
 
Tenho de dizer que superou minhas expectativas. Realmente excelente. :D

Obrigado =]

Eu estava pensando em, ao invés de tentar uma linha de tempo alternativa, considerarmos que seja a mesma e que aquele continue sendo o futuro do jogo que temos agora.

O primeiro problema seria que mesmo com sua contraparte mais "antiga" aprisionada, dificilmente Horfael deixaria de senti-la ao chegar em Garr.

O segundo seria o fato de que Handriel manteria o conhecimento acerca do futuro da Garr atual.

Não pensei em linha do tempo alternativa, mas linha do tempo distorcida.
Em geral essa teoria não da pra usar em rpgs onde humanos manipulam o tempo, mas como aqui estamos tratando de divindades, isso pode ser possível.
A idéia é que existia um mundo "A" com suas características, e em um dado momento Horfael chega e volta no tempo alterando o passado. A alteração no passado é ele estar presente, e pelo passado ser diferente o futuro torna-se diferente, mas na mesma linha de tempo. Nessa linha de tempo alterada um novo mundo se forma, em que um dos futuros possíveis é o que Handriel se lembra, contudo, para ocorrer esse futuro possível seria necessário matar ou banir Horfael, e todos os seus seguidores.

Tentando deixar de forma simples o argumento: Para que o futuro que Handriel se lembra aconteça, é necessário recriar todas as condições que existiam nele, ou seja, erradicar completamente o culto a Horfael, remover a presença da loucura de Horfael em Gärr, permitir que O Sangrento nasca, se torne um mago, encontre e execute o Ritual.
Isso pode ser inclusive um arco de aventura, previnir que Horfael invada Gärr uma segunda vez. De qualquer forma, uma vez que o passado foi alterado, ao contrário de todos serem transportados para uma realidade diferente, pode-se conscientemente lutar para que o futuro seja diferente.

Outro conceito que eu queria usar era embasado nesse, a idéia de "True Names". Uma vez que Horfael alterou Gärr, Handriel encara o mundo atual como uma mentira. As coisas estão e são diferentes da sua verdadeira forma, mas ele se lembra delas em sua essência verdadeira, antes da corrupção de Horfael. A partir daí inicia-se a idéia de "True Names" em Gärr, que seria chamar as coisas pelo nome que tinham antes da corrupção de Horfael, restaurando ela ao estado puro, e permitindo que ela seja alterada de alguma forma.

Aí os Finerim se veriam em uma situação de dilema. Eles precisariam da loucura de Horfael no mundo, e do culto dele sobrevivendo, para evitar que o futuro que Handriel conhece volte a acontecer, porém permitir que eles existam deverá levar a eventual libertação do Horfael atual.

Enfim, apesar de estes pontos poderem ser resolvidos, acredito que a idéia original é superior. Assim também não nos prendemos numa linha de tempo imutável. :mrgreen:

Mas, voltando ao foco, creio que não exista qualquer problema em já tomar este ponto como ocorrido de fato, uma vez que não interfere diretamente na história de Horfael, apenas aproveita os espaços deixados em branco. É claro que seria ainda melhor se você conseguisse falar com o Danilo, mas, caso contrário, sem problemas também. =]

Ok, vou começar a pensar/escrever os posts correspondentes, contudo se eu não postar hoje é provável que poste só na segunda-feira.
 
Mas a partir do momento que o passado foi alterado, aquela outra linha de tempo foi apagada, e a atual passou a ser a principal. Não existe mais estado puro ou original. Esta linha passou a ser a única e verdadeira.

E Handriel, como divindade da ciência, seria o primeiro a ter pleno conhecimento disto.

Tratando deste assunto em parâmetros mais "off-game", também caracterizaria todo nosso esforço e obras como falsos e corrompidos, uma deturpação de um suposto mundo perfeito que apenas uma das divindades conheceu.

Pessoalmente, ao menos para o caso deste nosso jogo, eu achei essa idéia e a questão dos nomes verdadeiros (da maneira como foi colocada) particularmente ruim, pelos motivos já citados acima. =]
 
Mas a partir do momento que o passado foi alterado, aquela outra linha de tempo foi apagada, e a atual passou a ser a principal. Não existe mais estado puro ou original. Esta linha passou a ser a única e verdadeira.

E Handriel, como divindade da ciência, seria o primeiro a ter pleno conhecimento disto.

Exato, contudo se você tivesse feito um desenho e alguém alterasse o desenho, *para ti*, qual deles seria o verdadeiro? o que você se lembra ou o que foi alterado?
O Alterado é o que existe, é o único e verdadeiro, porque sobrepôs o original, mas para o autor aquele não passa de uma deturpação. Isso é o que existe na mente de Handriel.

Tratando deste assunto em parâmetros mais "off-game", também caracterizaria todo nosso esforço e obras como falsos e corrompidos, uma deturpação de um suposto mundo perfeito que apenas uma das divindades conheceu.

Pessoalmente, ao menos para o caso deste nosso jogo, eu achei essa idéia e a questão dos nomes verdadeiros (da maneira como foi colocada) particularmente ruim, pelos motivos já citados acima. =]

Não caracteriza o esforço de vocês como corrompido porque as divindades não foram corrompidas, apenas Gärr. Samael é como ele sempre foi, os humanos, contudo, não. Isso também não significa que os Humanos na hora de sua criação estavam corrompidos, mas que em Gärr agora existe uma força de loucura que não antes havia, tornando o mundo diferente do que ele era. Isso para Handriel é "corrompido", o que for diferente do que Handriel lembra, para ele, é corrompido. Todas as obras que estão sendo feitas estão agradando Nor'jahal, como ele mesmo disse na visita que fez a Gärr, mas para aquele que lembra do quadro original, o quadro alterado é sempre feio.

Horfael não corrompeu Gärr no dia que ele chegou, ele voltou o tempo e se fez presente no mundo desde a sua criação, Gärr e os esforços dos Finerim não são corrompidos por natureza, nem pelas ações posteriores de Horfael porque ele faz o que lhe é incumbido fazer, espalhar a loucura, mas Handriel sabe que ele nunca deveria ter existido ali, e por isso ele considera a obra de Horfael uma corrupção, ele considera a mera presença dele uma corrupção e por isso ele chama esse mundo de falso e suas memórias de verdadeiro. O que é, claramente, um distúrbio psicológico e não uma verdade. (E daí nasce em Gärr o ditado "Ignorância é uma benção", porque até mesmo a divindade do conhecimento é atormentada por conhecer demais :dente:)

"True Naming" seria em Gärr "A ciência proibida", é um processo ao qual apenas Handriel conhece que permite restaurar uma coisa ao estado que ele lembra ser antes da chegada de Horfael. A antiga Gärr existe apenas na mente de Handriel e só vai continuar existindo ali. Apenas Handriel vai conhecer o quanto boa e ruim ela era, e só ele vai sentir saudades, só ele vai considerar a "nova Gärr" falsa. É um defeito, uma obsessão, um ponto para explorar em termos de personagem. A ciência de True Naming também existe para justificar esse ponto da personagem, e pode ser vista com bons ou maus olhos pelas outras divindades. Essa é a intenção. Handriel não precisa ser amado por todos, ele não vai agir deliberadamente para se tornar inimigo público também.
 
Entendo. Assim fica bacana mesmo. =]

Só continuo achando meio estranho o negócio do True Name. Tecnicamente, é uma simples alteração de realidade para o que Handriel acha correto. Tampouco me parece muito científico. Sei lá. Vamos ver no que vai dar isso. :lol:
 
Só continuo achando meio estranho o negócio do True Name. Tecnicamente, é uma simples alteração de realidade para o que Handriel acha correto. Tampouco me parece muito científico. Sei lá. Vamos ver no que vai dar isso. :lol:

Técnicamente, True Names não existem. Contudo existe a crença popular de que ao conhecer o nome verdadeiro de algo ou alguém, o conhecedor/proferidor do nome ganha poderes sobre esse algo ou alguém, podendo modificá-lo (ex.: conheçer o nome de um minério o deixaria moldar a pedra), ou forçá-lo a fazer a sua vontade (ex.: conhecer o nome verdadeiro de um demônio dava ao conhecedor a capacidade de controlá-lo. O demônio se tornava servo dessa pessoa). Seu uso também é feito em algumas religiões que invocam os "Nomes verdadeiros dos Deuses" para usar parte do poder deles em rituais. Até mesmo no cristianismo o uso do Nome Verdadeiro de Deus era feito, mas seu uso mingou pelo fato da idéia de não tomar o nome de Deus em vão, até que na época de cristo era usado apenas pelo sumo-sacerdote, e apenas no santo do santos enquanto da expiação dos pecados do povo.

Em essência, a idéia do que Handriel faz e do que o folclore do "True Name" diz é a mesma: "Nomes/Palavras tem poder". E em um lugar que magia arcana pode ser considerada uma ciência, True Naming pode ser considerada uma ciência que os humanos (ou pelo menos os humanos sãos) sejam incapazes de compreender.
 
Hm, na verdade eu ja estava pensando em algo a respeito da linah temporal, considerando que meu Finerim é o Guardião do Tempo. Acho que é uma boa ideia os 3 discutirem isso, eu, Maethor e quem fez o Hofael(eu realmente não lembro que é).
Acabei tendo uma idéia interessante...

Ah, outra coisa:Alguem pode me dizer quais são as raças inteligentes e criaturas míticas que já foram criados em Garr até agora?
 
Até o momento, os humanos, os anões de Hallgrimmr, talvez as crias de Aracnel (não sei se são inteligentes ou não), e possivelmente foram criadas fadas também, apesar da jogadora já não estar mais presente.

E eu, assim que resolver as questões atuais, pretendo criar "elfos", ainda que bem diferente do conceito habitual. :mrgreen:

Ah, estes são apenas os que tenho conhecimento. A lista completa certamente tem mais coisas.
 

Valinor 2023

Total arrecadado
R$2.734,79
Termina em:
Back
Topo