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Tio de Tom Bombadil?

  • Criador do tópico Criador do tópico Siebel
  • Data de Criação Data de Criação

Siebel

A gente devia dançar mais
Tom Bombadil é mais antigos que os rios mas nas Aventuras de Tom Bombadil no 7 capítulo ele diz que o Troll está roendo o osso de seu tio(ele acaba chutando o Troll e entortando o pé). Se ele é tão antigo como possui um tio? Existem teorias que ele é um Maia ou um espírito da natureza, talvez seja alguém que ele conheceu e ficou íntimo porém pelo menos eu não imagino alguém chamando o outro de tio para mostrar apreço, talvez irmão...
 
Bem, o poema aonde se menciona Tim, no título original "The Stone Troll", foi criado por Sam e guardado no livro vermelho. A única referência conhecida
aonde o nome aparece é neste único texto que é recitado para Aragorn. Tim seria uma invenção lúdica do poeta (Sam) apresentando-se para os amigos. Outros elementos de Sda também foram planejados da mesma forma, como o caso do próprio Tom que teria sido introduzido por Tolkien para efeito de imaginação e diversão além de fazer parte da história. Todavia Tim aparece apenas por meio Sam e não é de fato um personagem real.

http://tolkiengateway.net/wiki/The_Stone_Troll

Troll sat alone on his seat of stone,
And munched and mumbled a bare old bone;
For many a year he had gnawed it near,
For meat was hard to come by.
Done by! Gum by!
In a cave in the hills he dwelt alone,
And meat was hard to come by.

Up came Tom with his big boots on.
Said he to Troll: 'Pray, what is yon?
For it looks like the shin o' my nuncle Tim.
As should be a-lyin' in the graveyard.
Caveyard! Paveyard!
This many a year has Tim been gone,
And I thought he were lyin' in the graveyard.'

'My lad,' said Troll, 'this bone I stole.
But what be bones that lie in a hole?
Thy nuncle was dead as a lump o' lead,
Afore I found his shinbone.
Tinbone! Skinbone!
He can spare a share for a poor old troll,
For he don't need his shinbone.'

Said Tom: 'I don't see why the likes o' thee
Without axin' leave should go makin' free
With the shank or the shin o' my father's kin;
So hand the old bone over!
Rover! Trover!
Though dead he be, it belongs to he;
So hand the old bone over!'

'For a couple o' pins,' says Troll, and grins,
'I'll eat thee too, and gnaw thy shins.
A bit o' fresh meat will go down sweet!
I'll try my teeth on thee now.
Hee now! See now!
I'm tired o' gnawing old bones and skins;
I've a mind to dine on thee now.'

But just as he thought his dinner was caught,
He found his hands had hold of naught.
Before he could mind, Tom slipped behind
And gave him the boot to larn him.
Warn him! Darn him!
A bump o' the boot on the seat, Tom thought,
Would be the way to larn him.

But harder than stone is the flesh and bone
Of a troll that sits in the hills alone.
As well set your boot to the mountain's root,
For the seat of a troll don't feel it.
Peel it! Heal it!
Old Troll laughed, when he heard Tom groan,
And he knew his toes could feel it.

Tom's leg is game, since home he came,
And his bootless foot is lasting lame;
But Troll don't care, and he's still there
With the bone he boned from its owner.
Doner! Boner!
Troll's old seat is still the same,
And the bone he boned from its owner![4]

http://tolkiengateway.net/wiki/Tim
http://tolkiengateway.net/wiki/Poems_in_The_Lord_of_the_Rings

 
Obrigado, li 2 vezes estou de ler a 3 em inglês. Obviamente sabia que a maioria é mais poética mas já que se tratava do Bombadil no livro as aventuras de Tom Bombadil achei alguns deveriam ser acontecimentos em forma de poesia, na vdd torcia para isso(conhecer mais do personagem). Tlg que o Sam escreveu uma mas N me lembrava que era essa...
 
Última edição:
Disponha, sabe-se que existe resíduo criativo na obra inteira apontando para uma época em que pudesse haver bem mais raças lendárias em Tolkien. Porém em SdA as raças verdadeiras já estão mais consolidadas que no Hobbit. Outras citações na obra incluem Sylphs, Driads, Mermaids, etc... Esses seres lendários criam um espaço para incluir tipos como o Tim na forma de poesia e ainda outros lugares mais ocultos que Tolkien não terminou de explicar (Moria). De todo modo há pontos cinzentos em Tolkien que é aonde a imaginação de Sam explora. É onde o véu é mais fino e a realidade e a imaginação não são tão estranhas uma a outra.
 
Tim, said to be the "nuncle" of Tom Bombadil, is only mentioned in verse composed by Sam Gamgee. In the poem, Tom encounters an old troll, gnawing on the shinbone of Tim.[1][2] Most likely, Tim was only an invention by the poet.[3]

Vale lembrar aqui, @Neoghoster Akira ... o próprio artigo diz "mais provavelmente" o que deixa implícito o fato de que não há COMO saber mesmo a verdade exata sobre o assunto...e vale a pena lembrar...o poema é feito pelo Samwise no contexto da diegesis do SdA mas, no contexto da vida do autor, o poema foi feito muito antes de SdA ser concebido e do personagem do Samwise existir, em um cenário em que Tom Bombadil ainda não fazia parte do Legendarium...Sugerindo que a natureza exata do Tio Tim pode ser algo inteiramente diverso do esperado e, talvez, BEM MAIS sério do que uma piada dos hobbits, se a presença dele no poema do Samwise sugere que ele teria sido "recepcionado" do ordenamento "mítico" anterior em que estava inserido assim como a canção folclórica de Malbeth continha o segredo das mãos curativas de Aragorn ungidas pelas athelas.
 
Última edição:
Vale lembrar aqui, @Neoghoster Akira ... o próprio artigo diz "mais provavelmente" o que deixa implícito o fato de que não há COMO saber mesmo a verdade exata sobre o assunto...e vale a pena lembrar...o poema é feito pelo Samwise no contexto da diegesis do SdA mas, no contexto da vida do autor, o poema foi feito muito antes de SdA ser concebido e do personagem do Samwise existir, em um cenário em que Tom Bombadil ainda não fazia parte do Legendarium...Sugerindo que a natureza exata do Tio Tim pode ser algo inteiramente diverso do esperado e, talvez, BEM MAIS sério do que uma piada dos hobbits, se a presença dele no poema do Samwise sugere que ele teria sido "recepcionado" do ordenamento "mítico" anterior em que estava inserido assim como a canção folclórica de Malbeth continha o segredo das mãos curativas de Aragorn ungidas pelas athelas.


É bem a cara de Tolkien. :) Tendo em vista que ora ele transplante elementos de outro tempo (Ex: espingarda de pressão, etc...) ora transplante partes de outros espaços (ex: resíduos de trabalhos e motivações anteriores) é válido que o poema assombre mais profundamente do que a simples abertura que Tolkien permita para a imaginação.

Havia no imaginário Hobbit um lugar reservado no qual as lendas flertavam com os fatos como no caso dos boatos batidos de fadas cruzando com o povo pequeno. E conquanto nisso tudo houvesse a mentira (ou mesmo cruzamento intencional de mundos) nessa lenda também é verdade que o que havia de verdade no conto poderia, logicamente, ter origem em seres reais raros como os elfos numa perspectiva mais limitada e apresentada sob a visão lúdica da poesia.

Em especial, este autor era muito ciente de como se comportava a evolução popular nas mitologias como ocorre nesse poema e de algum modo a criatividade de Sam (e do condado já que ele é quase um embaixador do Condado) naquele momento é ao mesmo tempo a criatividade de Tolkien. Sam, em particular, tem uma mentalidade média hobbit que seria bem capaz de fazer ao "gosto do condado" tudo mais que fosse estrangeiro. Se Bombadil não tinha genealogia conhecida a ele lhe pareceria engraçado se um "tio de Bombadil" existisse. O apreço (quase um esporte) pelas árvores de famílias que dizia muito sobre hobbits e pouco sobre Bombadil. Da parte de Tolkien o comportamento de Sam lembra uma pontinha do desejo dele de construir um patrimônio inglês de mitologia. Bombadil é estranho e estrangeiro e ficaria mais tratável com os modos hobbitescos.
 
E vale aqui lembrar: qual é MESMO, em termos de "tipo" de "estória", que é o outro poema da coletânea do Bombadil sem correspondência óbvia mítica no Legendarium e a que ele (o poema) fazia alusão "criptografada" ao ponto de ser "bombadiliano" e "silmarilliano" ao mesmo tempo, uma coisa que foi discutida em OUTRO tópico...lembrando que Tolkien disse que Melkor havia pervertido vários dos maiar rebeldes com "dádivas traiçoeiras" (Annatar, anyone?).

Olha uma "dádiva traiçoeira" aí nessa cena do A Lenda Neoghoster. :ruiva::devil::coelho::bruxa::chocolate::cafe::ideia::ideia::xmas:

E também vale dizer...o The Book of Lost Tales I traz uma figura "Bombadiliana" que é uma espécie de cruzamento de Pã com Flautista de Hamelin e Peter Pã(n)...com uma PORRADA de paralelos interessantes com o Tom Bombadil, pra começar a origem incerta, já que Tolkien deu PELO MENOS 3 versões alternativas da sua natureza e raízes nos manus-cri(s)tos do Livro dos Contos Perdidos...o tal era o TIN(M?) fang Warble...

Tinfang Warble
Tinfang Warble
Tinfang Warble
Physical Description

Race Half Elf, half Fay
Gender Male
Tinfang, whom the children call Tinfang Warble is a creature mentioned in The Book of Lost Tales and in the poem Tinfang Warble.

Vairë tells to Eriol about Tinfang Warble, a spirit who is half fay of Palúrien and half Elf (Gnome or Solosimpi). He was a flautist whose fluting had an enchantment, and the stars twinkled according to his notes. Not even the Solosimpi could rival his fluting.

He led the Elves forth with his piping, and could be heard in the Great Lands and sometimes also in Alalminórë. Eriol also heard him.[1]

Contents
[hide]
[edit] Other versions of the Legendarium
Tinfang Gelion is mentioned in the Lay of Leithian as being one of the greatest of the minstrels of the Elves, beside Maglor and next to Daeron.[2]

"Tinfang Gelion who still the moon
enchants on summer nights of June
and kindles the pale firstling star...
"
Lay of Leithian Canto III
[edit] Etymology
The meaning of Tinfang is "star-beard" (from tinu "spark, little star" + fang "beard"; found in The Etymologies of The Lost Road).[source?] He apparently was one of those few elves who grew beards during the first age of their life, like Mahtan.[source?]

Gelion can also be found in several other compounds.

[edit] Inspiration
His name probably comes from an earlier poem Tolkien penned named Tinfang Warble (poem), about a fairy-bird.[source?]


References
  1. J.R.R. Tolkien, Christopher Tolkien (ed.), The Book of Lost Tales Part One, "The Chaining of Melko", p. 94 ff
  2. J.R.R. Tolkien, Christopher Tolkien (ed.), The Lays of Beleriand, "III. The Lay of Leithian: Canto III (Beren's meeting with Lúthien)", p. 174
Categories: Articles needing citation | Characters in The Book of Lost Tales | Elves | Gnomish names | Spirits

Quanto à seriedade da leitura possível que o poema A Noiva Sombra fazia taí como foi previamente discutido

Dica Neoghoster....

a correlação que a história do Shadow Bride tem com a história e a natureza de Tom Bombadil-Goldberry reside no fato de que é uma versão da história de Kore-Perséfone e Hades ( como bem analisou o Kocher ainda na década de setenta), onde Hades sequestra a Moça do Mundo Luminoso pro Submundo. Onde eles se casam hierogamicamente.

Constraste e compare isso com a forma com que Bombadil aborda Golberry e a arrebata da "Mãe do Rio"

Dá uma lida nos textos nos links nas minhas postagens anteriores.



Ver anexo 69104
Ver anexo 69105

January 12, 1964

From 'Shadow-Bride'
By J. R. R. Tolkien

There was a man who dwelt
alone,
as day and night went past
he sat as still as carven stone,
and yet no shadow cast.
The white owls perched upon his
head
beneath the winter moon;
they wiped their beaks and
thought him dead
under the stars of June.
There came a lady clad in grey
in the twilight shining:
one moment she would stand and
stay,
her hair with flowers en-
twining.
He woke, as had he sprung of
stone,
and broke the spell that
bound him;
he clasped her fast, both flesh
and bone,
and wrapped her shadow
round him.

There never more she walks her ways
by sun or moon or star ;
she dwells below where neither days
nor any nights there are.
But once a year when caverns yawn
and hidden things awake,
they dance together then till dawn
and a single shadow make.


J. R. R. Tolkien in "The Adventures of Tom Bombadil and Other Verses From The Red Book."
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13. A NOIVA-SOMBRA

Era um homem que sozinho vivia

enquanto dia após noite fugia;

sentado e quedo como pedra lavrada,

sem qualquer sombra projetada.

Corujas brancas para ele subiam

sob as estrelas que surgiam;

limparam os bicos, julgando-o indisposto

sob a Lua de Agosto.

Então uma dama toda de cinzento,

surgiu no crepúsculo pardacento:

por um momento ficou olhando,

flores no cabelo entrançando.

Ele acordou como da pedra saído

e quebrou o encanto que o tinha prendido.



Tomou-a nos braços, a carne e o osso,

e a sombra enrolou no seu pescoço.

E então não mais ela ali apareceu

sob o Sol ou a Lua do céu;

vive lá embaixo na caverna triste,

onde nem a noite nem o dia existe.

Mas uma vez por ano, quando as cavernas bocejam

e as coisas surgem para que as vejam,

eles dançam juntos até a alvorada,

como uma só sombra
alada

Reassista A Lenda de Ridley Scott.


Ou com a trilha sonora instrumental clássica do Jerry Goldsmith ( prefiro)


Mais informações ligadas de perto a esse tema no livro da Leslie Jones ( a mesma que analisou as correlações entre Bombadil e Taliesin) no capítulo sobre o "Casal Cósmico Céltico", o Cosmic Couple .

Ver anexo 69111

Checa isso aí também

adicione-se isso:

Contudo, tão extraordinário era o poder de sua rebelião, que, em eras esquecidas, combateu Manwë e todos os Valar, e durante longos anos em Arda manteve a maior parte dos territórios da Terra sob seu domínio. Mas não estava sozinho. Pois, dos Maiar, muitos foram atraídos por seu esplendor em seus dias de majestade, permanecendo fiéis a ele em seu mergulho nas trevas.E outros ele corrompeu mais tarde, atraindo-os para si com mentiras e presentes traiçoeiros

E quem é (simbolegoriza) a "Lili"(tch(!)- vcs inda numdivi(n-a((r)r)nharam???:ruiva::devil::cheer::xmas::bruxa::coelho::gato::slow::ping::squid::sacou::sacou::sacou::chibata:) de A Lenda-Legend?

Resposta: (Tcham, Tcham, Tcham, Tchaaaaaaammmmm)
** Posts duplicados combinados **
Shall We Dance?: Legend’s Lily and the Subversion of the Damsel Stereotype
by Genevieve Valentine

Legend has long been the whipping boy of fantasy moviemakers and fans alike. The criticism comes not entirely without cause—any fantasy movie with Tom Cruise in it is already on notice, and the production design suffers from an overabundance of sincerity and fake flower petals. But Ridley Scott’s vision for Legend was a dark and subversive take on the archetypal fairy tale princess, as lushly appointed as a Cocteau film, and in the fantasy spectrum, it has less in common with Disney’s heroines than with the Cinderella whose sisters sliced off their heels and toes to fit into the glass slipper.

The film has the feel of a story you heard as a child, and even if this story is new, the elements are old standards: the heroic wood-dweller who fights his way through the briars to win his princess; the innocent princess enchanted by the darkness; and Darkness himself, a no-bones-about-it villain who’s Satan’s own son. Jack takes his beloved Lily into the forest to see the pair of unicorns that dwell in it. Lily, assuming that her pure heart will keep the animals safe, touches one—which is shot by a demon and butchered for its horn. As the world above turns to winter, Lily and the world’s last unicorn are kidnapped, and Jack must summon the magic folk of the forest to steal the unicorn—and Lily—back from the underworld before the world freezes to death.

Make no mistake, the movie’s first act is a game of Archetype Bingo. However, what keeps Legend from being paint-by-numbers and gives a Gothic cast to the sun-and-pollen-drenched first act is the way Scott gives Lily a narrative arc that stands apart from the hero’s quest. Jack, the brave child of the wood, is a good-hearted boy aided by the fairy folk and able to resist all temptation. It’s Lily who takes the journey in this film, though like her folk-tale counterparts (most obviously Persephone and the young queen from “East of the Sun, West of the Moon,” whose innocent mistakes set the stage for their growth and redemption), Lily does not escape suffering. It’s a neat subversion of the damsel trope that pervades modern fantasy movies, and it sets Legend in the realm of the modern fantasy film: movies that examine, rather than perpetuate, old myths.

The movie’s most pivotal scene is the seduction of Lily in the hall of Darkness. Scott makes no bones about what Darkness intends to do with the captive girl; she is locked in a chamber fitted up with the world’s most foreboding dinner for two, given jewels, and bewitched by a possessed black gown that tempts her into a dance—and into the dress. Scott leaves the scene ambiguous; is the dress itself bewitched, or has Lily simply given in to the lure of the beautiful dark? Another thematic question arises: the moment one ceases to fight evil, has one to some degree given in? (Interestingly, it’s one he chooses not to answer, opting instead for a much more ham-fisted morality play at movie’s end.)

shallwedance.jpg


As Darkness emerges from a mirror in all his monstrous bulk to woo his intended bride, Lily fearfully resists his advances, every inch the protesting innocent. However, as Darkness makes clear that he is not looking for a meal, but a wife, she cunningly tempers her responses to him, going so far as to deliberately provoke him and then to laugh coyly when he rages. Darkness is confused, aroused, and—when she asks if she may kill the unicorn as a wedding present—nearly joyful.

Tim Curry and Mia Sara’s tête-à-tête lends a dangerous, sensual edge to what could have been a stilted seduction; Curry manages to telegraph his attraction to (and even fondness for) Lily through three inches of mask, and Sara pitches her voice stronger and lower with every line, changing in a single scene from an ingénue to a femme fatale. The audience takes Darkness’s love on faith; with such an alluring object, how could he resist?

Jack, relegated to the active background, assembles a tunnel of mirrors that will bring light into the caves and defeat Darkness (an interesting parallel to the demon-glass through which Darkness travels—in Legend, no object is inherently evil or good, except as it’s used). Jack’s actions are Noble Hero 101: surrounding himself with allies, navigating tests, devising a plan, rescuing the princess. But Scott is twisting, not replaying, the fairy tale, and so it’s Lily we follow into the dark, and her fate for which we worry. Jack will succeed because of his inherent goodness; Lily has confronted her dark side, and may or may not be changed beyond redemption.

This dark twist carries into the final confrontation, when a concealed Jack and the wood-nymph Gump wait to see if Lily will go through with her strike and cut off the unicorn’s horn. Jack is confident that she’s not as evil as she looks; he closes his eyes and whispers, “I trust you, Lily.” Tellingly, the wood-sprite Gump, whose eyes are open, lifts his bow to shoot her. Of course, Lily (never really as evil as she seemed) frees the unicorn with the axe-stroke, and in the ensuing melee all is forgotten, but Gump’s drawn bow is Scott’s tantalizing hint to the viewer that Lily really is no longer the innocent girl Jack knew.

Scott’s thematic point in making Legend is that a little bit of evil can be a very good thing, even a necessary thing. For those who might have missed the message, Tim Curry helpfully screams it just as he’s sucked into the abyss. Despite the falsely-bright ending, it’s obvious in the movie’s last few minutes that without this hardship to struggle against, our heroes really were the jam-boned milksops the demons mocked them for being. The Lily who outsmarted the son of the Devil will be a much better queen than the Lily who thought that no harm could come to her if her intentions were pure.

It’s unfortunate that, because of filming difficulties and test audiences who wanted a happy ending, none of the rewards of Lily’s journey reach the petal-soaked final minutes of implied connubial bliss. The director’s cut ameliorates this by sending Lily home to the palace and leaving Jack among his true kind, the fairy folk; it’s a much more ambiguous and satisfying ending, but it still falls short of what it could be—a fairy tale, all grown up.

Legend suffers from an overabundance of glitter, stilted editing in its theatrical release, and one of Tom Cruise’s more wooden performances, which is saying something. However, in the end none of that takes away from a genuinely dark and beautiful tale about good against evil, where good conquers not by rejecting evil, but by overcoming it—a rare trick in fantasy filmmaking, and one that makes Legend a more complicated fairy tale than it seems.

(Turns out I’m not the only person who thinks this; some kind soul on YouTube has put together a great series of clips. Enjoy!)

Genevieve Valentine is a writer in New York; her fiction has appeared or is forthcoming in Strange Horizons, Farrago’s Wainscot, Diet Soap, Journal of Mythic Arts, and Fantasy. Her appetite for bad movies is insatiable, a tragedy she tracks on her blog. She is currently working on a formula to evaluate the awfulness of any given film, a scale that will be measured in Julians.



sandman-040-18-jpg.52257

@Deriel @ana @Rufgand @Lew @Thor @Fea podem querer conferir isso

Legenda pra picture de baixo

'Dance with me my former lover, let us dance the Music of the Night".

( Dance comigo meu outrora amado, vamos dançar a Música da Noite...

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E agora com um look e uma pegada mais pelospalpospa(l)pável
Ungoliant_and_Melkor_by_rubendevela.jpg


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melkor__morgoth__vs_ungoliant_by_jossand-d4mso3r.jpg


dark_lore_of_lotr___into_the_storm_by_tsrodriguez-d9vja3b.jpg
E arremata com isso


E ISSO!!!

E ISSO pq Music of the Night sem Sarah Brightman... mesmo que eu tenha que aguentar o dano colateral do Antônio Banderas...


 

Anexos

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    phoenix and dragon.webp
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Curti bastante esta nota sua sobre as fadas e o Tom (Fay).

Tempo atrás eu topei e coloquei em um desses inúmeros tópicos de Bombadil com uma lista bem grande de criaturas (se não me engano deve ter sido encontrada no Lotrplaza) em que os fãs foram especulando e citando nas próprias teorias do que seria a verdadeira identidade de Tom e dentre elas tinham personagens do tipo "Fay" (reino feérico) presentes inclusive nos contos Hobbits.

Se pegar a questão pelo ponto de vista do "Tolkien first love" (primeiro amor de Tolkien) para a criação do Tom (jogar no google) aonde aparecem na pesquisa termos como "Edith" e "Linguagem" a separação e semelhança que existem entre os discursos de Tom e de Tolkien (ou daquilo que Tolkien fala usando a voz de Bombadil) na obra e fora dela dão a entender que o personagem virou uma espécie de compósito ou fusão do desejo íntimo do autor, do desejo do mito original, do desejo dos filhos e tudo amarrado com a característica ambígua do "fay folk". Quer dizer, ele se divertia em querer e não querer explicar, como um "trickster". Dentro do terreno da sugestão, o trabalho dele é como um arquiteto aonde o texto se apresenta como um parque temático para a mente. É de se pensar que desenhar um amor sublime também supõe conhecer as deturpações e dubiedades desses amores. Bombadil se sente a vontade no terreno dúbio.

Sobre lendas celtas, estou devendo ver esse filme ainda, oque fiz de próximo disso foi que sábado eu dei uma espiada por acaso no seriado Camelot (2011) que tem passado na Bandeirantes (talvez eu continue já que a fotografia estava bonita), mas tem passado num horário para lá de ingrato, 4 AM. Em contrapartida comecei um seriado antigo que tem uma vibe de Fantasma da Ópera que é o "A Bela e a Fera" de 1987 com a Linda Hamilton com a atração da donzela pelo monstruoso. (Curioso ver nomes como o GRR Martin). Já no segundo episódio da série tem uma linha interessante sobre a necessidade do público por arquétipos, que "mesmo em tempos modernos nas cidades grandes as pessoas continuam a procuram por heróis e vilões". Se aplicar isso no Bombadil dá pra entender que ele colocaria um personagem assim para preencher a necessidade de algum arquétipo.
 
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DIÁLOGOS: O FANTÁSTICO E O AMOR ROMÂNTICO NA OBRA AVATAR DE THÉOPHILE GAUTIER https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/11879/1/DialogosFantasticoAmor.pdf

 
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