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Não é crédito na população brasileira. É que o "Boulos/paz/amor" é uma personagem péssima mesmo. Não convence. A figura dele, voz, postura não se enquadra.
Novamente, você dá muito crédito á população brasileira, como se isso não pudesse ser manipulado e manejado.

Seria muito fácil dar uma limpeza na imagem dele de 'invasor' para que gente de classe mérdia que defende o direito de propriedade sagrado de grandes empresas e famílias endinheiradas paulistas como o Fúria, não se incomodem. Ele pode fazer a barba, por exemplo. Usar terno e gravata, paulistano adora um engravatado lhe enrabando de 4 em 4 anos.
 
Então, a discussão não é sobre se político x ou y é pobre realmente ou não. O que você quer e te incomoda que seja negado é que a propriedade exercida de forma abusiva, com exploração de poder econômico, seja afetada, e que milhões de pessoas em situação de rua possam ter ssua situação remediada.

Você e seus sentenciamentos exagerados de sempre.

Existem milhares de imóveis completamente ociosos pelo país e quanto a isso não discute, mas vou direto ao ponto que mais incomoda. Se eu vejo duas famílias humildes rigorosamente nas mesmas condições, ambas com o mesmo sonho de adquirir sua casa própria. A família "A" opta em seguir o caminho natural de fazer sua inscrição no programa Minha Casa Minha Vida e a família "B" opta pelo caminho "Pra que me inscrever e ficar esperando um tempão? Vamos tentar lá com o MTST do Boulos e quem sabe a gente consegue furar a fila? Tem gente lá que conseguiu, vamos tentar também! " Entre esses dois jamais vou defender quem escolhe o segundo caminho, fora que se o Boulos quisesse ser um líder amplamente respeitado em todo o Brasil (e inclusive por mim), ele seria muito mais se organizasse protestos (legítimo direito constitucional) pela causa que ele diz abraçar, reunindo de forma organizada e acima de tudo pacífica grandes e expressivas massas em grandes avenidas ou em frente a prefeitura e acima sendo persistente em conseguir agendar reuniões com todas as lideranças de esqueda, centro e direita nas prefeituras, assembleia legislativa, congresso nacional, etc pra dialogar do que na maioria das vezes reunir massas menores na base da invasão e agindo feito um Pitbull como fez durante um bom tempo até conseguir alguma notoriedade.

Entre apoiar um líder que consegue pacificamente reunir massas sendo persistente e sempre atuante pra dialogar com a classe política, ainda que esse caminho seja mais longo e mais árduo pra chegar ao resultado desejado, prefiro alguém assim do que o caminho trilhado pelo Boulos que pode chegar no mesmo resultado, mas pra mim não é e nunca será sempre o mais honesto.
 
Existe mais de uma maneira de lutar por um direito constitucional, e só porque uma delas não envolve sorrisos e flores não significa que ela não seja válida. E, honestamente, que coisa retrógrada chamar ocupação de invasão, pejorativamente, sabe? Ocupar é uma maneira legítima, sim, de pressionar TODOS OS GOVERNOS para que o artigo seis da Constituição Federal seja cumprido. Como o Pagz falou bem, não se ocupa a casa de uma família qualquer nem nada do tipo, são propriedades ociosas que não têm uso algum e, claro, isso não é feito de modo aleatório. Os movimentos sociais, como as sociedades, passaram por mudanças. O que parece não mudar é a mentalidade das pessoas. Se meu cantinho eu não tivesse, eu ia querer alguém agindo como um Pitbull em defesa de um direito constitucional, como a moradia.​
 
Quando se trata de lutar pelos direitos dos fodidos, ferrados, injustiçados, todo mundo vira Mahatma Gandhi e vem pedir paz. Pra casa do caralho com esta ideia distorcida de paz! Não se tem paz sem moradia, sem trabalho, sem educação, sem lazer, sem cultura, sem nada disso. A garantia dos direitos fundamentais é condição sine qua non para a existência da paz.​
 
Se levarem as massas para as ruas ou para a frente da prefeitura, como o Fúria sugere, vão dizer que são vagabundos, que estão atrapalhando a vida do trabalhador, etc. Se trancarem uma rua que seja, então, nossa, vão dizer que são vagabundos e ainda mandar a polícia descer o cacete.
 
Quando se trata de lutar pelos direitos dos fodidos, ferrados, injustiçados, todo mundo vira Mahatma Gandhi e vem pedir paz. Pra casa do caralho com esta ideia distorcida de paz! Não se tem paz sem moradia, sem trabalho, sem educação, sem lazer, sem cultura, sem nada disso. A garantia dos direitos fundamentais é condição sine qua non para a existência da paz.​

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Existe mais de uma maneira de lutar por um direito constitucional, e só porque uma delas não envolve sorrisos e flores não significa que ela não seja válida. E, honestamente, que coisa retrógrada chamar ocupação de invasão, pejorativamente, sabe? Ocupar é uma maneira legítima, sim,​
Legitima desde que não saia do limite do imóvel, pois quando vai pra rua com barricadas e pneus queimados prejudica outro direito constitucional, o de ir e vir. Então um direito não pode anular o outro.

Existe uma linha muito tênue e entre ocupação e a invasão. Por mais que hajam várias pessoas honestas que precisam e muito de uma moradia, sempre tem quem prefira ter tudo caindo no colo, ver o circo pegar fogo pra receber de mão beijada e estes farão de tudo pra passar na frente de quem realmente merece e mais precisa.

Se levarem as massas para as ruas ou para a frente da prefeitura, como o Fúria sugere, vão dizer que são vagabundos, que estão atrapalhando a vida do trabalhador, etc. Se trancarem uma rua que seja, então, nossa, vão dizer que são vagabundos e ainda mandar a polícia descer o cacete.

Se pegarmos o maior palco de manifestações públicas que é Sampa, quando existe a eminência de acontecer uma de grande proporção, a Policia Militar sempre solicita pra que seja comunicada com alguma antecedência pra que dê toda a retaguarda de ordem, segurança e proteção aos manifestantes.

Sinceramente até parece que o Brasil vive atualmente um regime de extrema opressão pro povo precisar ter como única opção ocupar tudo, soltar rojão, fumaça densa de pneu queimado e ficar berrando pra mostrar sua indignação. Se fosse isso eu até seria o primeiro a concordar com vocês, mas ainda acredito que milhares de pessoas na Av. Paulista indo numa boa várias vezes com regularidade é mais fácil o movimento ganhar espontaneamente simpatia e respeito pra crescer e reunir cada vez mais pessoas do que a "ferro e fogo".
 
Novamente, você dá muito crédito á população brasileira, como se isso não pudesse ser manipulado e manejado.

Seria muito fácil dar uma limpeza na imagem dele de 'invasor' para que gente de classe mérdia que defende o direito de propriedade sagrado de grandes empresas e famílias endinheiradas paulistas como o Fúria, não se incomodem. Ele pode fazer a barba, por exemplo. Usar terno e gravata, paulistano adora um engravatado lhe enrabando de 4 em 4 anos.
Não. Não dá certo. Certas imagens estão sujas demais para serem "limpas" por um presto barba ou um terno de bom corte... não nos dias atuais, creio eu. Fotos e gravações dele pipocariam (novamente) em toda parte. Além disso o Boulos é lento, tosco quando provocado. Marçal (e não consigo ver essa pessoa a não ser como uma fraude) o ridicularizou com extrema facilidade. A reação do candidato do PSOL foi digna de um moleque do ensino fundamental.
Boulos não consegue e não conseguirá mudar. Um ator ruim, num papel péssimo, aliado a um governo em séria crise.
 
Parece que estou vendo uma discussão na década de 80 (uma excelente, por sinal, e não estou sendo irônico), mas lhes pergunto: não há anacronismo demais nas ideias trazidas aqui?!

Pessoalmente, acho que algumas ideias aqui são universais e superam épocas e contextos, mas temo que isso não alcance tanto essa geração nova e o mundo dinâmico, corrido/ágil demais da atualidade.

Estamos nos atendo muito a procurar homens do povo. E, discordo, o ideal não é termos homens do povo. Na minha opinião, o ideal eram homens que não fossem povo, mas governantes a favor do povo.

Impressão que os modelos de governança estão "lentos demais". Exemplo: a esquerda usou muito o jargão do "temos que acabar com a desigualdade social" - e, realmente, é um objetivo humano e nobre. Porém, tenho a impressão que a esquerda ficou nisso apenas. Os tempos atuais são muito mais o "como acabar com a desigualdade social?" "Qual o seu modelo de governança, tendo em vista que você fala muito em acabar com a desigualdade social?", "Seu modelo se adequa aos tempos atuais ou você ainda tem ideia do início (era Jurássica) dos anos 2000?"

Vai ficar só no jargão fácil? Isso fará com que suas ideias não sejam debatidas e ampliadas. A direita diz que não quer acabar com a desigualdade social. Ela quer se ater aos valores morais conservadores. Há gente da direita que quer um Estado menor para que o país se desenvolva mais. Há a direita que diz ter a resposta prática contra a imigração. Há a direita que se aproveita da incompetência da "Esquerda que tá no poder".

Você pode dizer: as ideias da Direita são "Bullshit", mas elas pelo menos são discutidas, mesmo em meio à desinformação reinante nas redes. Aí o que a Esquerda faz quanto a isso? Combate com ideias novas? Traz algo que gere a discussão para destruir a ideias da direita, vistas como Fake News? Não! Vamos regulamentar as redes; vamos censurar; vamos bloquear usuários; vamos regulamentar algoritmo, vamos regulamentar....

A nossa época "vai olhar" e vai "pensar": a esquerda pode até estar certa quanto a essa desvantagem que ela vivencia nas redes, mas ela combate isso como se fosse uma datilografia querendo enfrentar o computador.

Essas ideias de invasão, distribuição de renda (da forma atual), relativização de propriedade privada (...) não cola mais como antigamente.

A direita vai chegar e dirá: "não sou a favor de invasão, relativização de propriedade privada (...), sou contra a imigração desenfreada, etc."

Aí como a Esquerda luta contra as ideias supracitadas? "Nazista, fascista, extrema-direita!"

O povo vai olhar pra isso e dirá: "Direita, o que tu disse sobre lutar contra imigração desenfreada? Fiquei interessado."

A esquerda: "vocês são Nazistas, fascistas, extremistas."

O povo: "tá certo, sou Nazista, fascista e extremista."
 
Última edição:
Sem falar que o que é mais irritante nos dois extremos é a insistência em nomes "sagrados". No lado da esquerda tudo foi feito pra que o Molusco seja um ser inquestionável não dando o menor espaço pra Ciro, Marina ou qualquer outro poder ascender e ameaçar a hegemonia dele. No extremo da direita idealizaram o mesmo em relação a Bolsonaro, mesmo tendo alguns governadores até mais próximos do centro bem melhor avaliados e mais preparados pra governar o país que ele.
 
"Extremos".

Não me parece existir extrema esquerda realmente relevante no Brasil como existe a extrema direita.

Não vejo um movimento organizado e relevante (como acontece na direita) de ideias revolucionárias e violentas pra desapropriar os grandes barões que acumulam toda a riqueza do país. Isso eu reconheceria como uma Esquerda Extrema.
 

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