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Copa 2014 Adidas lança camisas da Copa com conotação sexual

  • Criador do tópico Criador do tópico Clara
  • Data de Criação Data de Criação
2) minha mãe nunca deixaria

Entre sua mãe não deixar e isso não rolar iria uma grande distância, moça. Ainda assim, mesmo com o consentimento, a visão exótica pode ser mantida.

3) também num é assim.. nunca vi ninguém andando em plena Ipanema com um short escrito Brasil na bunda e com uma mochila de bola de futebol. Só no Carnaval :P

Não me ative ao escrito na bunda, mas ao fato de uma garota de 10 anos estar de (micro)shorts em uma cidade pra lá de quente e alguém ficar espantado com isso! A revista era de moda?
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A percepção da erotização é imposta então? Não fazemos nada para reforça-la? Ah, fazemos sim, mas é pq internalizamos isso da herança colonial. Não tem saída mesmo.

É, não tem. Fazer o que? Bora pro bar? :lol:
 
1) Erotização é um fato. A percepção/introspecção do Outro para vias de erotização pode ser imposta/sobreposta por/aos interesses alheios;
2) Alguém nega que haja esse reforço? Contudo, mesmo havendo tal reforço, não é bom se questionar como tudo começou?
3) E podemos ignorar tal herança quando a notamos tanto em termos de comportamento como de arte? Existe escapatória? Claro que sim, mas é uma "luta" constante e que sempre esbarra na percepção "comum" herdada. Ou podemos dizer com toda certeza que ideias envolvendo a sexualidade da mulher brasileira são um dado incontestável baseado em análise objetiva?
 
Entre sua mãe não deixar e isso não rolar iria uma grande distância, moça. Ainda assim, mesmo com o consentimento, a visão exótica pode ser mantida.

hmm compreendi.. mas aí eu não estaria posando, certo?

Não me ative ao escrito na bunda, mas ao fato de uma garota de 10 anos estar de (micro)shorts em uma cidade pra lá de quente e alguém ficar espantado com isso! A revista era de moda?

Ah tá, você não estava falando especificamente daquele microshort, mas de todos os microshorst em geral. E a revista faz o estilo Marie Claire.
 
hmm compreendi.. mas aí eu não estaria posando, certo?

Mas o caráter exótico poderia ser mantido, rs.

Ah tá, você não estava falando especificamente daquele microshort, mas de todos os microshorst em geral. E a revista faz o estilo Marie Claire.

E você usaria algo assim no cotidiano? No Rio de Janeiro? Porque eu mesmo não vejo nada contra - a inscrição "BRASIL" parece mais idiotice como aquelas camisas nordestinas com piadas de sogra, mas tem utilidade.
 
Por que de repente virou um caça as bruxas dos desfiles de carnaval? Isso é cultura e não acho nada absurdo desfilar no carnaval. Absurdo é acharem que aquilo define todas as mulheres brasileiras. Não é por causa do desfile ,é por bem mais que isso ,é um comportamento do ano todo e em diversos lugares. Alguém aí citou bloco de rua e é por aí mesmo.
 
E você usaria algo assim no cotidiano? No Rio de Janeiro? Porque eu mesmo não vejo nada contra - a inscrição "BRASIL" parece mais idiotice como aquelas camisas nordestinas com piadas de sogra, mas tem utilidade.

Olha, eu não gosto. Mas é muito comum. Agora tá na moda por aqui microshort com bandeira americana ou inglesa super colorida e com glitter. Uó, e com a mesma premissa desse aí que eu usei. Que, aliás, não era nem brasileiro (as roupas que a gente usou pra essa revista eram todas estrangeiras e a gente nem ganhou elas... a mulher da produção quase chorou quando um dos meninos se jogou no chão fazendo pirraça).
Pensando cá com meus botões, dez anos depois, eu fico me perguntando porque escolheram uma menina, ao invés de uma mulher, pra fazer esse tipo de foto, passando esse tipo de mensagem.
 
Por que de repente virou um caça as bruxas dos desfiles de carnaval? Isso é cultura e não acho nada absurdo desfilar no carnaval. Absurdo é acharem que aquilo define todas as mulheres brasileiras. Não é por causa do desfile ,é por bem mais que isso ,é um comportamento do ano todo e em diversos lugares. Alguém aí citou bloco de rua e é por aí mesmo.

Até pode existir alguém que assista ao carnaval com esse objetivo cultural de prestar atenção na letra do samba-enredo; na temática dos carros alegóricos, nos figurinos de mestre-salas e porta-bandeiras e comissões de frente.

Mas tudo isso vai por água abaixo quando aparece um pandeiro voador e dele salta aquela bunda requebrante da passista ou da celebridade.
 
Grimnir disse:
Enfim, sério, ao meu ver, a moral (no pun intended) da história é: As camisas da Adidas são de péssimo gosto e o governo pode dar o faniquito que quiser, mas a empresa não deveria ter recuado.

Eu acho que a Adidas retirou as camisetas por iniciativa própria e evitar o marketing negativo. É hipócrita? Sim, não nego. Mas que tem muita gente que sente incomodada e que prefira então usar Nike ao invés da Adidas por conta de uma coisa dessas tem.

Vocês falam como se essa imagem fosse apenas reforçada no carnaval.

Prepara que agora é hora. Do show das poderosas que mexem e rebolam... :assobio:

Elring disse:
Até pode existir alguém que assista ao carnaval com esse objetivo cultural de prestar atenção na letra do samba-enredo; na temática dos carros alegóricos, nos figurinos de mestre-salas e porta-bandeiras e comissões de frente.

Eu! :(
 
Não vi nada demais nas camisas. Esteriótipos existem, estão inerentes a territórios, grupos sociais e várias outras coisas. Eles não precisam ser encarados como algo de todo negativo. Muito do humor (apreciado pela maioria) é feito sob preceitos de esteriótipos.
 
Mas a mulher com pouca roupa é algo cultural. Dependendo de como isso é apresentado. Quando os desfiles começaram eram uma forma de expressar a cultura afro descendente sem Pressão da sociedade. Eles usavam menos roupas do que o normal ,sempre foi assim. Não é o que se olha mas como se olha.
 

Continuo achando jeca. =(

Até pode existir alguém que assista ao carnaval com esse objetivo cultural de prestar atenção na letra do samba-enredo; na temática dos carros alegóricos, nos figurinos de mestre-salas e porta-bandeiras e comissões de frente.

"Até pode" não, existe muita gente que assiste os desfiles prestando atenção nessas coisas!
E digo mais, antes de qualquer coisa: bundas, "musas", cobertura da globo, camarote de cervejaria, o verdadeiro carnaval de escolas de samba é a letra do samba-enredo; é temática de carros alegóricos, figurinos de mestre-salas e porta-bandeiras e comissões de frente. :eek:

Joãozinho 30, da Beija flor se revira no túmulo com esse seu comentário burguês. :lol:


Mas tudo isso vai por água abaixo quando aparece um pandeiro voador e dele salta aquela bunda requebrante da passista ou da celebridade.

Não, não vai nada por água abaixo, não.
O interesse, das pessoas que se interessam por escolas de samba, continua. o_O
 
Última edição:
Morfindel, se as mulheres exibissem menos os peitos e mais o cérebro nós teríamos mais respeito dos homens sim! Isso é fato.. não adianta se revoltar , mimimi com a sociedade... verdade seja dita, oras!

Então me desculpem mas vocês mulheres estão procurando o respeito dos homens errados. Eu não meço roupa de mulher para respeitá-la. Meu respeito não é de nenhuma forma proporcional ao tamanho da roupa que vocês vestem.

Então por essa lógica mulheres de burqas são as mulheres mais respeitadas do mundo? Então acho que não há estupros ou violência contra mulheres que usam burqa. E pelo que me consta os índios não batiam em suas mulheres. Eles as odiavam de verdade.

Machismo não é teoria, é fato.

Pelamor, né, morfs.. eu nem cristã sou.

Já ouviu falar de Síndrome de Estocolmo? Não é por que você não é cristã que você não tenha introjetado nenhum valor cristão em si.

Então mulheres não podem ser machistas? Vítimas de preconceito não podem ser preconceituosas?
 
O Morfs falou em "síndrome de Estocolmo", mas isso me lembrou de um fato que nem Richard Dawkins nega: culturalmente falando, ele é cristão. Mais: culturalmente falando, ele é anglicano. Independente da sua escolha religiosa posterior ou ausência de crença, o fato é que você é fruto e parte de uma sociedade marcada por um conjunto de "n" fatores e, mesmo que você renuncie a esses princípios, estando presente e adotando ou tolerando - ou sendo obrigado a tolerar - tais costumes, isso não te faz menos co-partícipe desse meio social. Logo Lissa, você, eu, o Morfs, etc., somos culturalmente cristãos.
 
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