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Adivinhas no Escuro

Quer saber? Já chega! :lol: Trata-se do cerco armado por Fingon e seus cavaleiros para expulsar Glaurung das planícies de Ard-Galen de volta a Angband, quando o dragão ainda era jovem e sua carcaça ainda era vulnerável (Morgoth o revelara cedo demais).

Isso aê!!! :issoaih:
Merece até um karma!! :lol:

Justamente essa passagem, quando Fingon, o mais foda de todos os príncipes dos Noldor, o poderoso chuta-bundas da primeira Era, deu um trato no verme dourado!! :issoaih:
Vai que é tua, Eriadan! #GalvãoBuenoVoice
 
Essa durou mesmo, lembrou os tempos áureos do tópico. :lol:

Tô caindo de sono para fazer algo bem elaborado agora, fica pra amanhã!
 
Ao nunca nunca devemos dar ouvidos
Pois a força de corações determinados
É capaz sobre todos os obstáculos arguídos

As vitórias residem nos nuncas subestimados

O bem bem que podia ser completo
Se não nos afligissem as mazelas, as partidas
Se só nos restassem a alegria, o prazer, o afeto

Se não nos doessem as despedidas

O sempre sempre tem um lugar na história
Quando o dia claro subjuga a noite escura
Quando o espírito nobre reina sobre a escória

Mas o sempre nem sempre dura.


Me preocupei mais com a poesia do que com o enigma, então acho que ficou dando margem a várias interpretações. Mas pensem na mais fácil. :mrgreen:

Explique a subestimação do nunca, a dor da despedida e a interrupção do sempre no contexto.
 
Última edição:
Ao nunca nunca devemos dar ouvidos
Pois a força de corações determinados
É capaz sobre todos os obstáculos arguídos

As vitórias residem nos nuncas subestimados

O bem bem que podia ser completo
Se não nos afligissem as mazelas, as partidas
Se só nos restassem a alegria, o prazer, o afeto

Se não nos doessem as despedidas

O sempre sempre tem um lugar na história
Quando o dia claro subjuga a noite escura
Quando o espírito nobre reina sobre a escória

Mas o sempre nem sempre dura.


Me preocupei mais com a poesia do que com o enigma, então acho que ficou dando margem a várias interpretações. Mas pensem na mais fácil. :mrgreen:

Explique a subestimação do nunca, a dor da despedida e a interrupção do sempre no contexto.

Chute só pela força do hábito, mas

NUNCA: pensei em Beren indo atrás da Silmaril para ficar com a Lúthien. Ele foi subestimado por Thingol, que deu uma tarefa praticamente impossível, a de tirar uma silmaril da coroa de Melkor.

DESPEDIDA: Mas ele acabou morrendo no combate com Carcharoth, e Lúthien sofreu pra caramba, cantou uma música triste diante de Mandos

SEMPRE: E ele pediu pra ela escolher voltar à Terra Média com Beren, que voltaria da morte então, com a consequência de virar mortal, interrompendo assim o "seu sempre"


não sei se viajei, mas se viajei, viajei legal
 
Última edição por um moderador:
Ao nunca nunca devemos dar ouvidos
Pois a força de corações determinados
É capaz sobre todos os obstáculos arguídos

As vitórias residem nos nuncas subestimados

O bem bem que podia ser completo
Se não nos afligissem as mazelas, as partidas
Se só nos restassem a alegria, o prazer, o afeto

Se não nos doessem as despedidas

O sempre sempre tem um lugar na história
Quando o dia claro subjuga a noite escura
Quando o espírito nobre reina sobre a escória

Mas o sempre nem sempre dura.


Me preocupei mais com a poesia do que com o enigma, então acho que ficou dando margem a várias interpretações. Mas pensem na mais fácil. :mrgreen:

Explique a subestimação do nunca, a dor da despedida e a interrupção do sempre no contexto.


Cara, primeiro de tudo, o poema ficou muito bom! Merece ir pro Clube dos Bardos! :clap:

Meu palpite:

O nunca subestimado se refere ao fato de Sauron ter subestimado seus adversários (talvez os hobbits em especial), julgando seu poder absoluto.

A dor da despedida se refere à passagem dos Portos Cinzentos, em que Frodo deixa a Terra Média.

A interrupção do sempre talvez se deva ao fato de Frodo ter ido morar nas Terras Imortais, mas nem por isso ter se tornado um imortal. Seu destino ainda era o destino dos homens. Morreu em meio à imortalidade.
 
Ainurian, passou longe do que eu pensei, mas foi um bom palpite, até que se encaixaria no poema! :yep:

Mercúcio, é isso aí, cara! Não acertou em cheio a parte do "nunca", porque eu pensei mais naquilo de alguns desacreditarem da capacidade dos hobbits, de que o plano viesse a ser bem-sucedido, "eles nunca conseguirão" etc, mas o resto está perfeito, então sua resposta é válida! Manda a próxima! :cerva: E obrigado pelo elogio!
 
Ok... vamos lá.

Diz a tradição dos dias antigos
Que dois amaldiçoados juntos andaram
E juntos encontraram a morte.

A pena do destino, todavia,
Tencionava em elaboração tardia
Profética separação de sua sorte.

O crime previamente planejado
Seria também um crime não pretendido
Quando um filho desavisado
Seria morto por um pai desvairado.

----------------

Perguntas:

1) Quem são os dois amaldiçoados a que se refere a primeira estrofe?
2) Qual o significado da segunda estrofe?
3) Qual foi o crime planejado e qual foi o crime não pretendido?
 
Última edição:
1 - amaldiçoados foram Niennor e Turin.
2 - separação de sua sorte? = os dois terem crescido separados?
3 - crime planejado por Melkor, e o não pretendido tá difícil...

to no caminho certo?
 
Não, não, Atyarwen. Ainda está bem longe.
Não diz respeito a Túrin e Niennor.
As outras duas perguntas ficaram comprometidas por isso.
Você está procurando na Era certa.

Dica: não se limitem ao Silmarillion.
 
Ok, Não sei se tá certo, mas vamos lá:

1- Os amaldiçoados eram: Celegorm e Curufin, que eram os mais unidos dos filhos de Fëanor.
2- Creio eu, que a pena do destino seria a Maldição de Mandos, que dizia que eles morreriam.
3- O crime planejado era queimar os barcos dos Teleri em Losgar, e o não planejado foi matar Amras, filho de Fëanor.
 
Calímion, você chegou perto DEMAIS na primeira pergunta. E o caminho é bem esse mesmo. Mas os dois amaldiçoados em questão, dentre os sete, não são os que você citou.
A resposta pra segunda pergunta ainda não é a que estou procurando também: repense o que é a pena do destino e o que é a separação de sua sorte (coisa que contraria o que diz a primeira estrofe, que diz que juntos andaram e juntos morreram... dica, hein?).
A terceira resposta está correta! Diz respeito justamente à morte de Amras, que dormia em um dos barcos incendiados por Fëanor e Curufin. E está intimamente relacionada com as duas anteriores.

Bom, acho que aqui já entreguei a adivinha, de modo que vou explicá-la de vez. :think:

A primeira estrofe diz respeito a Amras e Amrod, os gêmeos, filhos de Fëanor. A tradição (o Quenta Silmarillion) trata os seus destinos como algo imbricado. São os únicos dois filhos de Fëanor que não podemos distinguir em termos de personalidade, porque o texto faz menção a todo momento a "Amras e Amrod". No texto do Silmarillion, Christopher Tolkien manteve a versão mais antiga dos manuscritos do pai, em que ambos morreram no ataque aos Portos do Sirion.

Com isso, acho que já indiquei o sentido da segunda estrofe. A pena do destino é justamente Tolkien, afinal, é o autor que constrói o destino de seus personagens. Num de seus manuscritos posteriores, presente no final do Shibboleth of Fëanor, no volume 12 dos HoME, o destino de Amras e Amrod é separado. O texto diz que um deles era muito próximo à mãe, Nerdanel, enquanto o outro era mais próximo ao pai. Nerdanel costumava chamar a ambos, sem distinção, de Ambarussa (que significa "topo ruivo"). Fëanor pediu que ao menos possuíssem nomes diferentes, ao que Nerdanel pressagiou que um deles seria chamado Umbarto (que significa "destinado"), mas que só o tempo diria qual deles seria. Fëanor não gostou do presságio que o nome carregava e alterou para Ambarto (que significa "Exaltado"). Quando Fëanor desafiou os Valar e resolveu partir à caça das silmarils, Nerdanel pediu a ele que deixasse os gêmeos com ela (ou pelo menos um deles). Fëanor recusou, acusando-a de estar sendo influenciada por Aulë (lembremos que ela era filha de Mahtan, que era próximo ao vala). Nerdanel então pressagiou que um deles jamais poria os pés nas Terras de lá (está aí o sentido de "profética separação de sua sorte"). Fëanor não deu ouvidos.

Nessa versão da história, um dos gêmeos teria permanecido dormindo nos navios para evitar o desconforto. O texto inclusive sugere que isso teria sido um pretexto, sugerindo que o elfo ficara pesaroso com os atos do pai e tencionava usar o barco para voltar para o Oeste. A queima dos barcos foi o crime planejado. E a morte do filho o crime não pretendido. Após o ocorrido, Ambarussa diz o seguinte ao pai:

- Então destes o nome correto para o mais jovem de vossos filhos, e Umbarto "O Destinado" era sua forma verdadeira. Cruel e desvairado vos tornastes.

Cálimion segue com o jogo!! :cerva:
 
"Descendente direto da Metade.
Aquele que era pai da mais brilhante,
O primeiro a trazer notícias da Sombra.
Aquele que possuiu dois amores,
Que se odiaram eternamente.
Um era violente e poderoso,
O outro era doce e calmo,
Mas uma escolha deu-lhe ódio,
Que mudaria o futuro de um reino."

Quem era "aquele"?



Ficou uma porcaria, mas é o que consegui. ^^
 
Moro no Condado, na rua Bolsinho, em Bolsão
O anel levarei para a montanha da perdição


Essa pode durar dias, então vou dando dicas aos poucos.
 

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