Angra

[the lonely bard]

e so pra reafirmar q no meu post o q estiver entre aspas naum fui eu quem escrevi... so apenas repassei o q foi escrito no topico sobre a saida do andre na comunidade do angra do orkut...
naum vou colocar mas nada pq foi tudo o mesmo cara qume escreveu... isso ainda pode causar muita discuçao...quem quiser o texto inteiro esta na comunidade do angra no orkut... no topico "Saída do André - A verdade"

 

[Jumpin' Jack Flash]

lá no Whiplash tem uma entrevista bem anitga com o Bittencourt logo apos a saida dos três falando sobre isso:

Whiplash! - O que aconteceu na realidade? Desentendimentos pessoais entre os músicos, problemas com o empresário? É verdade que esse problemas vem ocorrendo desde o Fireworks?

Rafael Bittencourt - Acontece o seguinte: antes do Fireworks o André já queria sair e a gente negociou para que ele continuasse e tudo mais, o convencemos. Porém, ele passou a turnê inteira um pouco descontente, distante, e já tinha outros projetos em andamento, o projeto solo dele. Então no fim das contas ele já estava querendo sair e acho que foi uma soma de fatores que na verdade o levaram a tomar uma decisão definitiva. Depois de 8 anos estávamos todos cansados da turnê e do convívio, mas nada que fosse assim tão trágico que não pudéssemos nos suportar.

Whiplash! - E o que levou o Ricado Confessori e o Luis Mariutti a também sair da banda?

Rafael Bittencourt - Isso seria mais relacionado aos problemas administrativos. Foi o seguinte: era uma banda de brincadeira, de fundo de quintal que de repente começou a gerar negócios internacionais. Então foi tudo uma surpresa para a gente e tal, e não tínhamos estrutura e recursos para administrar com categoria todos contratos e movimentação financeira com as gravadoras, empresários fora do Brasil. Depois de 9 anos fomos fazer uma auditoria e percebemos uma serie de irregularidades e a banda se dividiu nesse momento, pois alguns achavam que tínhamos que enfrentar, cada um assumindo sua parte de culpa e enfrentando esse problemas para que melhorasse tudo, até o convívio melhoraria porque os problemas desgastavam o relacionamento. Outros não, desistiram, desanimaram com a quantidade de problemas que a gente se depôs.

a entrevista inteira tá aqui

 

[Knight]

Falando em entrevista, o Whiplash liberou duas entrevistas exclusivas com o Angra.

Entrvista com o Edu Falaschi

Entrevista com o Aquiles Priester

 

[Pandatur]

Com relação à entrevista com o Edu,

Whiplash - "Temple of Shadows" é um CD conceitual sobre religião. Como se sabe, sua ligação religiosa é muito forte e pessoal. Não lhe incomodou cantar frases como “Lúcifer é apenas um nome”? Como você assimilou esse conceito do CD?


Edu Falaschi - É legal falar sobre isso, pois na verdade, conversei muito com o Rafa sobre as letras, ele me explicou seu ponto de vista, pois eu nunca cantaria algo do qual eu fosse contra, mas a real é que eu não tenho uma religião definida, apesar de ter sido batizado na igreja católica, tenho minhas próprias opiniões sobre o que é Deus ou sobre Jesus Cristo. Minha vida é mais baseada numa filosofia de equilíbrio interno. Nunca fui radical. Acredito muito na força do pensamento, no positivismo, acredito que colhemos o que plantamos, coisas do tipo. Esse assunto é bem difícil de se falar em poucas palavras, mas o disco não fala de demônios ou anjos literalmente, é tudo muito simbólico. É muito mais sobre nós mesmos do que as pessoas imaginam. Muito do que foi escrito, está dentro de cada um de nós. Falamos muito sobre intolerância, ignorância, preconceito, o medo, que foi e é usado até hoje como a principal arma para se dominar e controlar o ser humano.

Muito foda essa resposta dele, afinal é mais ou menos assim que ocorre comigo.

Com relação à pergunta sobre gravar o tema de CdZ, ele disse uma grande verdade:
"(...) geralmente as bandas japonesas que gravam as músicas dos animes, são bandas de metal ou de hard rock."

E isso também foi legal:
"Acho que essas pessoas radicais que pensam que só por que sou um vocalista de heavy metal tenho que ser de mal com a vida, só usar preto, fazer cara feia e me limitar a gravar o que eles estão acostumados a ouvir, vão ficar parados no tempo, vão ser consumidos pelo próprio preconceito."

 

[the lonely bard]

po muiton legal a entrevista do edu... achei realmente interessantemas mas duvido q ele naum tenha ficado nem um pouco receoso em substituir o andre...
achei as declaraçoes deles em relaçao a religiao e a saint seya muito interessantes...

 

[Fosco Cachopardo]

Eu gostei mto de uma coisa q o Aquiles falou:

Whiplash! - O Bruce Dickinson disse uma vez, e com bastante autoridade no assunto, que “os fãs de heavy metal não são as pessoas com a cabeça mais aberta desse mundo”. Nesse sentido, você teria receio de, por exemplo, levar o Milton Nascimento ao palco com o Angra?


Aquiles Priester - Se for fora do Brasil, nenhum receio. Lá fora ele é gigantesco, ganhou vários Grammys. No Japão quando eles ficaram sabendo que o Angra estava contando com a participação do Milton, já concluíram que estávamos indo muito bem por aqui. Acho que aqui no Brasil teria que ser uma ocasião especial, gravação de um DVD, não um show qualquer. Tinha que ser especial simplesmente por ele ser o Milton Nascimento. Mesmo que falem que o público do heavy metal é um pessoal de cabeça fechada, acho que essa não é a realidade do público do Angra. Na verdade, quem gosta de metal de maneira ampla, tem formação realmente. É um pessoal que se interessa pelas letras, a maioria entende ou fala inglês fluentemente, toca um instrumento, sabe a dificuldade da execução das músicas, etc. E esse pessoal, num show nosso com o Milton Nascimento no palco, vai saber que é mais um degrau vencido, e vai querer que a mídia inteira veja isso. Para esses caras que acham que heavy metal é só barulho e força, que vejam o Milton tocando com o Angra. Com certeza isso abre um vasto leque para o estilo. É isso que tentamos passar para as pessoas.

 

[Knight]

Eu já não sei. Gostaria muito que isso que o Aquiles falou fosse verdade mas tenho impressão que a realidade é outra. Tem muita pessoa imatura no meio do metal. Tem muita pessoa que acha que o legal é ser um True Metal Warrior e que um artista de MPB em um show do Angra seria um sacrilégio. E essas pessoas não ficariam caladas dentro de um show desses.

Tenho esperanças que eu esteja enganado, mas não creio

 

[Jumpin' Jack Flash]

Mesmo que falem que o público do heavy metal é um pessoal de cabeça fechada, acho que essa não é a realidade do público do Angra

eu discordo dele. infelizmente. eu iria adorar se o Milton aparecesse num show do Angra. ia ser com certeza um dos melhores momentos. mas como o Knight falou tem muita gente de mente fechada que iria achar um sacrilégio. e seria muito chato se o Milton aparecesse lá e e pessoal começasse a xingar ele e vaiar, por exemplo.

 

[Lord Skywalker]

Se o Milton Nascimento aparece num show do Angra, ia voar de tudo em cima dele. Eu pessoalmente não vaiaria (não sou disso), tampouco aplaudiria.

 

[Idril]

Obviamente não seria respeitado, pois grande parte de quem curte metal não respeita quem curte outros estilos e vice-versa.

 

[nerjal]

Eu não acho q a idéia de colocar o Milton foi tão boa assim....tipo, a música é boa, mas pra mim não faria diferença nenhuma se fosse outro vocal q fizesse o q ele fez....

Mas eu acho q foi mais pra marketing, visto q em outros países, principalmente no Japão (onde o metal é bem apreciado) o Milton é mais apreciado...

 

[Fosco Cachopardo]

Eu não sei. O pessoal cantou em massa Late Redemption no show em Campinas, especialmente a parte em portugues.

Essa parte alias era em playback, oq eu não gostei nem um pouco. O Edu devia simplesmente cantar essa parte tbm.

Outra coisa, quem gosta de Angra já está bem acostumado com as misturas brasileiras que eles fazem. E a maior parte acha foda aliás, não acho então que seria nenhum choque o Milton participando do show.

E eu iria achar MUITO foda um show do Angra com a participação do Milton

 

[Knight]

Eu não sei. O pessoal cantou em massa Late Redemption no show em Campinas, especialmente a parte em portugues.

Aqui no Rio também.

Essa parte alias era em playback, oq eu não gostei nem um pouco. O Edu devia simplesmente cantar essa parte tbm.

Acho que não tem como ele cantar as partes dele e as do Milton. Aqui no Rio eu acho que não foi playback, acho que foi o Rafael e o Felipe que cantaram...posso estar enganado.

Outra coisa, quem gosta de Angra já está bem acostumado com as misturas brasileiras que eles fazem. E a maior parte acha foda aliás, não acho então que seria nenhum choque o Milton participando do show.

Talvez. Mas eu conheço algumas pessoas que não gostam do "forró" (palavra tirada da boca dessas pessoas) que o Angra bota nas músicas. E mesmo estando acostumadas não significa que elas gostariam de ver um representante tão forte de um estilo tão diferente do Metal junto com o Angra.

Mas é capaz das pessoas com essa mentalidade sejam minoria mesmo. Tomara.

E eu iria achar MUITO foda um show do Angra com a participação do Milton

Eu também.

 

[Krebain]

Olha, eu não sei se ele seria vaiado não. Se ele fosse vaiado, logo nasceria um coro grintando "Milton, Milton". Se fosse um show de uma plateia mais radical, (coisa que a do Angra não é) teria problemas. Mas nenhuma banda com plateia radical seria burra o suficiente para por um artista de MPB no palco.

 

[the lonely bard]

eu tb fico com um pe atraz quanto ao show.. adorei a musica em q ele canta e sou um grande fã do milton, mas naum sei quanto a receptividade do publico mais radical no show... acho q o knight resumiu tudo.... os mais radicais naum gostamdos "forros" q o angra colocam em suas musicas, ja ouvi muita gente criticando muito a hunters and prey por isso, por ter ritmo de forro... Mas se o milton cantar no show do angra naum so vou adorar como vou puxar o o coro "Milton, milton"...

 

[Lord Skywalker]

Outra coisa, quem gosta de Angra já está bem acostumado com as misturas brasileiras que eles fazem. E a maior parte acha foda aliás, não acho então que seria nenhum choque o Milton participando do show.

Talvez. Mas eu conheço algumas pessoas que não gostam do "forró" (palavra tirada da boca dessas pessoas) que o Angra bota nas músicas. E mesmo estando acostumadas não significa que elas gostariam de ver um representante tão forte de um estilo tão diferente do Metal junto com o Angra.

Eu não gosto. Eu suporto, mas não gosto. Acho que as únicas músicas do Angra com esses elementos 'Bahia' que eu realmente adoro são Carolina IV e Never Understand. De resto eu gosto mesmo é das mais Metal: Carry On, Time, Angels Cry, Evil Warning, Nothing To Say, Wings Of Reality, Nova Era, Acid Rain, Spread Your Fire, Temple Of Hate, etc, etc, etc.

 

[Curunír]

Nothing To Say é das que mais tem os tais elementos "Bahia"... tá entre as melhores da banda, fácil. Ininjoativa.

 

[Jumpin' Jack Flash]

eu acho a Hunters and Prey uma das melhores da era Falaschi. e Carolina IV a melhor do Angra. eu até gosto desses "elementos 'Bahia'", como disse o Lord. talvez seja justamente por isso que eu ache o Holy Land o melhor cd deles.

 

[Curunír]

Na verdade, desses estilos nordestinos que o Angra usa o mais comum é o baião, que nunca foi usado comercialmente, que eu saiba, como ocorre com o forró... acho o baião muito rico musicalmente, e desde as primeiras vezes que ouvi Angra usando esse som eu me apaixonei.

 

[Knight]

Eu não gosto. Eu suporto, mas não gosto. Acho que as únicas músicas do Angra com esses elementos 'Bahia' que eu realmente adoro são Carolina IV e Never Understand. De resto eu gosto mesmo é das mais Metal: Carry On, Time, Angels Cry, Evil Warning, Nothing To Say, Wings Of Reality, Nova Era, Acid Rain, Spread Your Fire, Temple Of Hate, etc, etc, etc.

Bom, todo mundo tem o direito de não gostar. Mas mesmo não gostando, eu tenho certeza (pela imagem que você passa aqui no fórum) que você respeita. O problema são aqueles que não respeitam

Eu particularmente gosto dessas músicas, mas admito que também prefiro as mais metais.