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[Aventura D&D 3.5, Forgotten Realms!]

  • Criador do tópico Criador do tópico Elminster
  • Data de Criação Data de Criação

Elminster

Usuário
- Antes de começar tudo quero adverti-los que qualquer reclamação, comentário ou tudo que não se relacionar com a aventura deve ser postada no outro tópico de discursão desta aventura.

- Para se situarem: Todos começam em uma pequena cidade de Turmish chamada Mirdral, á alguns poucos 60 km ao sul de Xorhun (usarei km para medidas de distância). A data é 5 de Eleasis de 1372 CV.

- Todos pertencem á única guilda de Mercenários das regiões próximas, a chamada Companhia Jerkins que usa como base a cidade de Mirdral. Os seus postos são de simples "soldados", porém isto lhes dá alguns direitos: Comida 3x ao dia, local razoável para dormir, direitos legais de conjurar magia na cidade (aqui é necessário ter licença para usar magia!) e um pequeno talismã com o símbolo de uma águia envolta em chamas azuis. Porém estes recursos não são tão desfrutados por causa das viajens á trabalho, principalmente nas zonas selvagens.

- Vocês por algum tipo de destino chegaram á pouco tempo nesta guilda, e foram aceitos mediante análise, porém até agora nenhum trabalho lhes foi entregue sendo que a maior parte da guilda está á trabalho, mas isto não é motivo para se taxar vocês de inferiores. Os outros integrantes mantém certa timidez quanto á vocês.

Introdução:

Mirdral, 5 de Eleasis de 1372 CV, período em torno da meia noite

...
Alguém está mexendo em você... isto está causando desconforto ao passo de que você descobre que estão lhe acordando de um profundo sono!

(Voz) - Acordem seus preguiçosos!

Continuamente vocês descobrem que a voz é do tenente de guarda da guilda, Hamfred, responsável permanente por guardar a guilda.

(Hamfred) - Acordem preguiçosos, um trabalho urgente!

Continua...
 
Última edição:
Me coloco em sentido, com uma cara de "putaquepariu, me acordaram bem quando ia pegar nos peitos da Simbul"....
 
- Certamente, senhor, está cheio de guerreiros e paladinos e pessoas altamente qualificadas para o serviço a essa hora da noite. Você sabe, eu costumo ser mais útil durante a manhã... (bocejo)
 
Desperto de meu estado de transe tranquilamente, conferindo se meu equipamento está todo comigo e observo Hamfred em silêncio, aguardando maiores detalhes.
 
Consideramos que todos tenham se levantado, de mau humor ou não, e continuando vossa triste sina sobre o mundo... ops narração errada :mrgreen:.

Continuação...

(hamfred) - Bom mesmo que todos tenham acordado. Agora peguem seus pertences seus dorminhocos e me sigam...

Todos pegam tudo o que possuem junto a si e saem do quarto de soldados, percorrem um corredor grande e descendo as escadas do primeiro andar chegam na sala de recepção:

Um enorme lustre sustenta vários globos de luzes sobre pontas belíssimamente esculpidas, certamente isto causa um certo desconforto aos seus olhos recém acordados. A sala é de tamanho médio e 5 cadeiras foram dispostas em frente á um homem não muito alto de cabelos castanhos vestindo um manto com capuz, parece cansado e este fala:

(homem) - Desculpe a intromissão de seus adoráveis sonhos, mas para início de conversa quero que sentem nas cadeiras. Um pedido de socorro urgente que precisa da ajuda de vocês!

Vocês pensam: Finalmente trabalho! A chance de vocês lucrarem ou mesmo viver uma aventura já não é mais um sonho como esiveram fazendo á pouco tempo nas suas camas...

Continua...
 
Ardan caminha até a cadeira e se senta.

No pouco tempo em que conheceram o guerreiro do norte gelado, os companheiros de Ardan viram que ele era um homem de conversa fácil e bem humorado, mas que falava muito pouco do seu passado. Tinham percebido que ele passara por situações difíceis apesar de jovem idade e isso o tinha amadurecido muito. E que ele carregava no bolso, e não no peito, um belo amuleto, valioso talvez, mas que ele não exibia quase nunca.

Antes do gnomo fazer seu comentário, ele diz:

"Você também estaria mal humorado se tivesse sido acordado. Mas não se preocupe, já passou. Mesmo porque muitos lutam melhor de madrugada."
 
Analisando a aparência do homem, vou um direção a cadeira e sento, indiferente aos comentários dos demais e atento apenas no que o tal homem tem a dizer, continuando com o silêncio habitual.
 
Bom, até agora não houve necessidade de chamar algum personagem para algo útil, vamos lá que agora o homem contará o trabalho que vocês farão.

Continuando...

Todos sentam nas cadeiras e Hamfred começa com a palavra:

[FONT=&quot]- Este é Tomas, um enviado de uma comunidade agrícola ao sul da cidade, ele explica que um grande fazendeiro foi feito de refém por um grupo de orcs e correu aqui pedindo ajuda á companhia, então escolhi vocês para acompanhá-lo nesta missão, ele oferece 200 Peças de ouro á cada um pela missão.[/FONT]

Aos seus olhos uma oferta destas parece tentadora, além do que os saques podem lhes pertencer, o homem intervém já mais recuperado:



- Bom é isto o que ele disse, e não é só o homem que está sendo feito de refém, mas sua família também. Este nobre homem se chama Elventher, ele é um rico senhor de terras produtoras de uvas, as melhores de Turmish vêm de nossa comunidade. Ele possui muita riqueza, mas apesar disto é um homem muito bondoso, que nos ajuda a realizar festas para a comunhão de todos do local. Geralmente nós contamos com uma milícia responsável por nossa segurança, mas por algum acaso muitos saíram em uma missão á pouco tempo e contamos apenas com cinco soldados e nosso líder. A nossa comunidade se chama Karsis e fica á poucos quarenta kilômetros ao sul da cidade. Como hamfred pediu vocês já devem estar com seus pertences preparados, pois nossa partida é neste exato momento...



Continua...
[FONT=&quot][/FONT]
 
O meio-elfo deu um sorriso ambíguo ao ouvir o mensageiro. Não era bom ver alguém precisar viajar de sua casa para pedir ajuda, muito menos por um motivo tão preocupante; mas Elladan sabia que se olhasse com uma expressão desanimada, não estaria ajudando em nada, então um sorriso sincero era o mínimo a fazer naquele momento. (Havia também, mas isso não era aparente, uma ponta de felicidade por finalmente estar de volta à estrada)

-Prazer, senhor Tomas. Eu sou Elladan, e estou certo de que poderemos ajudá-lo. - À exceção de Tomas, todos já conheciam Elladan pelo nome. De uma forma ou de outra, descobriam, seja por terem sido pessoalmente cumprimentados, ou por terem visto alguém o cumprimentando. Sabiam também que ele vinha do norte, de Silverymoon, e que chegara até lá em caravanas de comerciantes.

- Mas é melhor fazermos algumas perguntas antes - prosseguiu, depois de ajeitar o cabelo castanho para as costas. - Vocês sabem de onde os orcs vieram, e para onde eles foram? E quantos eles eram?
 
Última edição:
A menção de orcs fez os olhos verde-escuros de Laegh brilharem. A indiferença até então aparente deu lugar ao ânimo pela perspectiva de enfrentar orcs, qualquer que fosse o motivo. Porém Laegh conteve esse ânimo para si, esperando que os mais aptos a interrogar Tomas o fizessem, para que então ele pudesse pensar na parte prática da coisa.

Não via a hora de colocar os pés na estrada, e, apesar do esforço, deixou escapar um leve sorriso de contentamento. "Orcs!" murmurou silenciosamente para si.
 
Continuação...

Tomas vira para Maglor e diz:

(Tomas) - Bem eles provavelmente vêm de uma das tribos que vivem nas montanhas Orsraun, mas eles não costumam se afastar tanto assim de lá. Ainda não sabemos quantos mas são muitos, eles estão pedindo dez mil peças de ouro! Nossa vila não tem tudo isso e é provável que eles matem a família de Elventher logo que nos pagaríamos, estamos tentando tomar os orcs de assalto, mais detalhes quando chegarmos e vocês conversarem com meu líder. Por favor vamos entrando na carroça para não perdermos mais tempo...

Tomas se dirige a Hamfred e deixa um papel nas mãos dele, provavelmente é o pedido de contratação. Ele então se dirige á porta e aponta para vocês a carroça, cheia de suprimentos mas com algum espaço para todos vocês. Após um tempo de se despedir de Hamfred vocês sem exceção percebem o quanto isto seria urgente e entram na carroça, o gnomo ficou expremido em um cantinho pequeno na frente e o resto dos outros integrantes sentou-se nos cantos, Tomas sentou-se no banco da frente para pegar as rédeas dos dois cavalos e finalmente partir, já saindo da cidade ele diz:

(tomas) - Amigo gnomo, pegue uma enorme lanterna de pedra ao seu lado, para que eu visualize melhor a estrada nesta noite.

E a viajem segue...

Continua...
 
Vou olhar pro Tomas: "EU consigo vem muito bem à noite, obrigado". Depois vou dar um sorriso do tipo :g:
 
(finalmente falando e fazendo alguma coisa)

—Nem todos enchergam bem na escuridão da noite, gnomo.— diz Liriel (ah... eu), sorrindo gentilmente. —E é bom todos estarmos atentos.

Neste tempo todo, minha personagem permaneceu mais em silêncio e pensativa, embora sempre sorridente e amigável com quem se aprossimasse. Seu nome é Liriel, embora seja chamada mais comumente de Lilith (tem uma imagem já dela no outro tópico).
 
Última edição:
Após a carroça andar um pouco, Ardan, o guerreiro, que já estava bem acordado, diz para os outros:

"Espero que não estejam pensando que esse vai ser um trabalho simples. Temos que tomar muito cuidado. Orcs são em geral mais fortes que homens e anões. Além disso, costumam carregar machados enormes, que podem partir um homem ao meio com um golpe.

"Temos que ser bem furtivos. Pelo o que entendi, estão preparando um assalto, certo? Então o melhor a fazermos é pegar a família chamando o mínimo de atenção possível para que eles não corram riscos durante o ataque."
 
Grond solta um grunhido no canto em que está sentado e olha para Ardan.

- Entendo o que você quer dizer. Não somos nenhum exército para confronta-los diretamente. Se necessário, teremos que agir em duas equipes. Uma para criar uma distração e outra para efetuar o resgate. E não sei quanto a vocês mas, pessoalmente, eu adoraria destroçar a cabeça de alguns deles!
 
"Não sei se é uma boa idéia nos separarmos. Somos somente 5. Posso dar conta de um orc ou dois sozinho e tenho certeza que você também. Mas se encontrarmos um grupo grande, precisaremos de todas as nossas forças para vencer.

"Mas é difícil planejar qualquer coisa sem mais detalhes."

Ao dizer isso, Ardan olha para Thomas, esperando que ele tenha algo mais a contar.
 
Em meio a conversa entre Ardan e Grond, Laegh comenta:

"Os machados orcs não serão páreos para nós, se soubermos agir. Minha especialidade não é o corpo-a-corpo, e acho que vocês podem pensar em agir dessa forma também, dependendo da configuração do local e da quantidade de inimigos.

Ao menos eu posso me garantir em se tratando de ser furtivo, e acho que podemos coigitar uma emboscada. Vamos esperar e ver para bolarmos um plano mais detalhado."
 
Assim sendo a comitiva está fechada: Laegh Dawnlight, o elfo selvagem ranger; Ardan Loholt, o humano bárbaro; Pete Dozededos, o gnomo ladino; Elladan, o meio elfo bardo; Liriel "Chamas da Noite", a humana feiticeira; Arfel Braham, o humano clérigo de Tempus e finalmente Grond Hakerhaunt, o anão guerreiro. Seria um bom momento todos se conhecerem, pois pelo que me parece vocês só se conhecem de cara. Uma conversa agradável antes de enfrentarem uma missão perigosa.

Nota de importância sublimar: qualquer visitante numa casa de Turmish deve oferecer um prato de comida requintada como presente pela hospitalidade, é um costume nacional.

Continuado...

A conversa de vocês é interrompida por Tomas
(Tomas) *mantendo a lanterna ao seu lado enquanto guia os dois cavalos*

- Observem bem o quanto o brilho se Selûne na fase cheia é esplêndida!

É aí que vocês percebem uma magnífica beleza: A luz da fase cheia de Selûne incide sobre Toril criando uma paisagem de luz pálida mas razoávelmente visível, juntando-se ao calor da noite de verão de Turmish, chamando a atenção para a beleza desta noite, pode-se observar um casarão aqui e lá e vastos campos de diversos tipos de alimento. Um ótimo momento para desfrutar de calma e incitar a criatividade para criar belos sonetos. Momento que os guerreiros olham e pensam em suas vidas e batalhas futuras, enfim... Um momento mágico para todos.

A carroça continua seu rumo em meio á noite por pelo menos um período em que Selûne caminha 1/4 de seu rumo. Até que Tomas intervém:

(Tomas) - Olhem, estamos chegando, vocês já podem perceber as videiras enfeitando a beira da estrada.

De fato as videiras começam a fechar a visão, sobrando apenas o caminho da estrada. Andam por pelo menos algum tempo e finalmente param em frente á um casarão sobre uma colina, a luz incidindo sobre ela, podendo ver que ela é praticamente uma ilha no meio de tantas videiras. Este casarão é de tamanho médio, medindo em torno de 20 metros de uma ponta á outra da frente. Logo que Tomas desce da carroça, um vulto abre a porta, sendo este trazendo consigo um lampião que ilumina a trilha que vai até Tomas:

(Tomas) - Senhor, finalmente cheguei, consegui estes bravos homens para nos ajudar na missão. Estou cansado mas feliz por ter cumprido a tarefa.

Olhando de perto vocês vêem um elfo adulto de cabelos meio loiros dizendo:

(Syelos) - Meus sinceros obrigados Tomas! Descance em sua casa que a partir daqui cuido de nossos visitantes! Olá grandes e bravos homens! Me chamo Syelos Yelsi e sou o líder que dirige com bondade esta comunidade, afetada pelo terrível acontecimento, mas esta será uma conversa para depois, quero que descansem muito bem e não se preocupem em vão, amanhã explicarei o plano, por hora eu os acolherei.

Syelos os chama para segui-los para dentro do casarão, onde poderão descansar.

Continua...
 
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