Sinopse: Joel (Jim Carrey) e Clementine (Kate Winslet) formavam um casal que durante anos tentaram fazer com que o relacionamento entre ambos desse certo. Desiludida com o fracasso, Clementine decide esquecer Joel para sempre e, para tanto, aceita se submeter a um tratamento experimental, que retira de sua memória os momentos vividos com ele. Após saber de sua atitude Joel entra em depressão, frustrado por ainda estar apaixonado por alguém que quer esquecê-lo. Decidido a superar a questão, Joel também se submete ao tratamento experimental. Porém ele acaba desistindo de tentar esquecê-la e começa a encaixar Clementine em momentos de sua memória os quais ela não participa.
É uma história de amor, mas não é como uma comédia romântica.
Há elementos de mistério e suspense, e muito sobre relacionamentos.
É sobre as nossas lembranças também. A base da história é sobre um homem (Jim Carrey) que descobre que sua namorada (Kate Winslet) o apagou de sua memória. E a conseqüência dele descobrir isso, é fazer a mesma coisa. O Dr. Howard Mierzwark inventou essa técnica pela qual ele pode extinguir lembranças desagradáveis.
O que acontece? Ao passamos pelas lembranças sendo apagadas é que, no final, chega a parte em que eles se dão conta de se amam. Que haviam belas lembranças e você vê porque gostava da pessoa. Ele decide que é uma coisa preciosa para ser guardada. Ele passa o tempo todo tentando interromper o processo na sua cabeça. Mesmo se ele não pode tê-la, ele que a sua lembrança.
Ele a pega e tenta escondê-la na lembranças onde ela não existe. É tipo uma perseguição. Pode correr, mas não pode se esconder.
Eu me identifiquei de cara com os personagens. O conceito é universal, uma maneira bem original de dizer que amamos quem amamos, não dá pra evitar.
Acho que as pessoas se surpreenderão com o personagem que Jim Carrey faz.
é diferente de qualquer outro personagem que ele já tenha feito.
É um tipo diferente de personagem, e ele faz um tipo diferente de personagem.
Em muitas cenas ele está irreconhecível como o Jim Carrey que conhecemos.
Ele interpreta um personagem que encontrou a sua cara metade, o amor de sua vida. Alguém que expressa um lado dele que está lá dentro, mas que ele não consegue expressar por ser retraído. Os seus desenhos mostram o seu interior selvagem. Mas Clementine é a manifestação externa disso.
Ela é a loucura interior que ele não tem coragem de botar pra fora.
Ao mesmo tempo em que encarna com perfeição o temperamento amalucado e espontâneo de sua personagem, Winslet retrata as ambigüidades da moça, que, apesar de se mostrar direta e nada 'poética' ao abordar o namorado pela primeira vez, lamenta a falta de romantismo com que este parece tratá-la.
Combinando drama e romance (com toques precisos do humor particular de Charlie Kaufman aqui e ali), Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças é, desde já, um dos melhores lançamentos de 2004 – e, ao contrário da técnica que apresenta em sua trama, certamente será lembrado por muito tempo.