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Censo Valinor 2020

  • Criador do tópico Criador do tópico Clara
  • Data de Criação Data de Criação
- Ilíada (Homero) @Béla van Tesma @Loveless, sem condição começar a gostar de poema por um que tem palavra estranha em praticamente todos os versos. Cada página é metade estrofe metade notas de rodapé com os significados. Troquei pela Divina Comédia.

Haha como assim, velho? Qual tradução você escolheu?!
Não era pra pegar a do Odorico Mendes, não...
Eu sugeri a do Frederico Lourenço.
Mas tudo bem. Aguarde que em breve sairá outra mais simples e melhor pelo Leonardo Antunes.
Aproveite a Divina Comédia, meu bruxo. :dance:
 
Haha como assim, velho? Qual tradução você escolheu?!
Não era pra pegar a do Odorico Mendes, não...
Eu sugeri a do Frederico Lourenço.
Putz, nem vi isso, simplesmente peguei a edição que eu tinha aqui da Martin Claret. É de Odorico Mendes mesmo a tradução. Tenso, parece que ainda tá em grego a zorra! Hahaha

Mas tudo bem. Aguarde que em breve sairá outra mais simples e melhor pelo Leonardo Antunes.
Prontoo, vou esperar essa aí!

Aproveite a Divina Comédia, meu bruxo. :dance:
:joinha: =]
 
Ó, só pra ilustrar. O Leonardo Antunes está fazendo em versos decassílabos, mas sem a condensação extrema do Odorico Mendes, que se obrigou assim a escrever de um jeito meio confuso e transformou as dezesseis sílabas gregas em dez; e sem o metro bárbaro do Carlos Alberto Nunes, que transpôs as dezesseis sílabas para o português: o Leonardo vai espichar cada verso em dois (16 -> 20) e trabalhar com maior liberdade sem apelar para inversões sintáticas ou construções que sejam quase exclusivas da poesia: em suma, vai ser uma narrativa bem fluida na linguagem, de fácil compreensão, mas mantendo um ritmo que a prosa não tem. Ele vai fazer os decassílabos ora heroicos (6-10), ora sáficos (4-8-10), ora gaita-galega (4-7-10), tudo junto e misturado. Exemplo:

Extraído do perfil dele no FB:
Ilíada, Canto XVI, vv. 477-507 (953-1014 na minha tradução)

Novamente Sarpédon atirou
a lança reluzente sem sucesso.
Passou voando sobre a espádua esquerda
de Pátroclo o projétil pontiagudo
e não teve sucesso em acertá-lo.
Mas na sequência ele avançou com bronze,
o filho de Menécio, e não foi vã
a lança que voou de sua mão,
pois atingiu-o bem onde as entranhas
cobrem os músculos do coração.
Despencou da maneira que despenca
um carvalho ou um álamo prateado,
ou então um pinheiro bem frondoso,
que os homens carpinteiros, nas montanhas,
derrubam com machados afiados
para tornar-se a quilha de um navio.
Assim também, à frente dos cavalos
e de seu carro, jazia estirado,
agonizando enquanto se agarrava
em vão sobre a poeira ensanguentada.
À semelhança de um leão que avança
contra um rebanho e dilacera um touro
de grande coração, da cor do fogo,
em meio ao gado de passo tardonho,
e grunhindo sem forças ele morre
entre as mandíbulas do predador,
assim o líder dos guerreiros lícios
nas mãos de Pátroclo perdia a vida.
Com o pouco de forças que restava,
falou ao seu querido companheiro:
"Glauco, meu bom amigo, tu és forte
mesmo entre os fortes, mas mais do que nunca
agora tu terás de ser valente.
Terás de ser lanceiro — ser guerreiro.
Agora deves desejar a guerra,
a guerra vil, se tiveres coragem.
Avança em meio à vanguarda dos lícios,
junto dos comandantes de guerreiros,
por toda parte, encorajando todos
a lutarem em torno de Sarpédon.
Depois tu mesmo deverás lutar,
por mim, por meu cadáver, com teu bronze,
pois eu serei motivo de vergonha
e de censura para ti mais tarde
pelo resto de tua vida inteira,
por todos os teus dias, se os acaios
conseguirem pilhar as minhas armas,
tombado junto às naves reunidas.
Agora vai! Sê forte, meu amigo!
Incita todo o exército ao combate!"
Depois de ter falado dessa forma,
a morte com seu término cruel
cobriu seus olhos e suas narinas.
Pátroclo, pondo o pé sobre seu peito,
puxou a lança de bronze da carne
e as entranhas seguiram para fora.
Ao extrair a lança pontiaguda,
também privou-o do sopro de vida.
 
Ficção
01. Os irmãos Karamázov - Dostoiévski
02. Solo de clarineta v. 1 - Erico Verissimo
03. Uma confraria de tolos - John Kennedy Toole
04. O processo - Franz Kafka
05. Um útero é do tamanho de um punho - Angélica Freitas
06. O jardim das cerejeiras - Anton Tchékhov
07. Admirável mundo novo - Aldous Huxley
08. O jardim de cimento - Iam McEwan
09. O animal agonizante - Philip Roth
10. O percevejo - Maiakóvski
11. Gente pobre - Dostoiévski

Não ficção
01. Sociedade do cansaço - Byung-chul Han
02. O cancionista - Luiz Tatit
03. Calibã e a bruxa - Silvia Federici
04. Crepúsculo dos ídolos - Nietzsche
 
Ó, só pra ilustrar. O Leonardo Antunes está fazendo em versos decassílabos, mas sem a condensação extrema do Odorico Mendes, que se obrigou assim a escrever de um jeito meio confuso e transformou as dezesseis sílabas gregas em dez; e sem o metro bárbaro do Carlos Alberto Nunes, que transpôs as dezesseis sílabas para o português: o Leonardo vai espichar cada verso em dois (16 -> 20) e trabalhar com maior liberdade sem apelar para inversões sintáticas ou construções que sejam quase exclusivas da poesia: em suma, vai ser uma narrativa bem fluida na linguagem, de fácil compreensão, mas mantendo um ritmo que a prosa não tem. Ele vai fazer os decassílabos ora heroicos (6-10), ora sáficos (4-8-10), ora gaita-galega (4-7-10), tudo junto e misturado. Exemplo:

Extraído do perfil dele no FB:
Ilíada, Canto XVI, vv. 477-507 (953-1014 na minha tradução)

Novamente Sarpédon atirou
a lança reluzente sem sucesso.
Passou voando sobre a espádua esquerda
de Pátroclo o projétil pontiagudo
e não teve sucesso em acertá-lo.
Mas na sequência ele avançou com bronze,
o filho de Menécio, e não foi vã
a lança que voou de sua mão,
pois atingiu-o bem onde as entranhas
cobrem os músculos do coração.
Despencou da maneira que despenca
um carvalho ou um álamo prateado,
ou então um pinheiro bem frondoso,
que os homens carpinteiros, nas montanhas,
derrubam com machados afiados
para tornar-se a quilha de um navio.
Assim também, à frente dos cavalos
e de seu carro, jazia estirado,
agonizando enquanto se agarrava
em vão sobre a poeira ensanguentada.
À semelhança de um leão que avança
contra um rebanho e dilacera um touro
de grande coração, da cor do fogo,
em meio ao gado de passo tardonho,
e grunhindo sem forças ele morre
entre as mandíbulas do predador,
assim o líder dos guerreiros lícios
nas mãos de Pátroclo perdia a vida.
Com o pouco de forças que restava,
falou ao seu querido companheiro:
"Glauco, meu bom amigo, tu és forte
mesmo entre os fortes, mas mais do que nunca
agora tu terás de ser valente.
Terás de ser lanceiro — ser guerreiro.
Agora deves desejar a guerra,
a guerra vil, se tiveres coragem.
Avança em meio à vanguarda dos lícios,
junto dos comandantes de guerreiros,
por toda parte, encorajando todos
a lutarem em torno de Sarpédon.
Depois tu mesmo deverás lutar,
por mim, por meu cadáver, com teu bronze,
pois eu serei motivo de vergonha
e de censura para ti mais tarde
pelo resto de tua vida inteira,
por todos os teus dias, se os acaios
conseguirem pilhar as minhas armas,
tombado junto às naves reunidas.
Agora vai! Sê forte, meu amigo!
Incita todo o exército ao combate!"
Depois de ter falado dessa forma,
a morte com seu término cruel
cobriu seus olhos e suas narinas.
Pátroclo, pondo o pé sobre seu peito,
puxou a lança de bronze da carne
e as entranhas seguiram para fora.
Ao extrair a lança pontiaguda,
também privou-o do sopro de vida.
Fui aluna do Leonardo Antunes na pós-graduação e ele procura exatamente isso: ele modificou de vez em quando a métrica para facilitar a leitura, deixando o texto mais fluido. Ele trouxe excertos de uma tradução de Ilíada que estava fazendo e achei bem interessante.
 
JANEIRO
01. Iracema – José de Alencar, 156 pp. – ★★★★½
02. Dom Casmurro – Machado de Assis, 234 pp. – ★★★
03. O Poder – Ives Gandra da Silva Martins, 106 pp. – ★★½
04. Esculpir o Tempo – Andrei Tarkovsky, 304 pp. – ★★★★
05. Modernidade Líquida – Zygmunt Bauman, 420 pp. – ★★½
06. O Leopardo – Giuseppe Tomasi di Lampedusa, 364 pp. – ★★★★★

FEVEREIRO
07. O Navio Negreiro – Castro Alves, 34 pp. – ★★★½
08. O Vampiro de Curitiba – Dalton Trevisan, 122 pp. – ★★
09. Histórias Íntimas – Mary del Priore, 352 pp. – ★★½
10. The Little Prince – Antoine de Saint-Exupéry, 68 pp. – ★★★½
11. Gente Pobre – Fiódor Dostoiévski, 242 pp. – ★★★
12. 2001: A Space Odyssey – Arthur C. Clarke, 292 pp. – ★★★½

MARÇO
13. Livro de Sonetos – Vinicius de Moraes, 102 pp. – ★★★
14. Grande Sertão: Veredas – João Guimarães Rosa, 876 pp. – ★★★★★
15. Romanceiro da Inconfidência – Cecília Meireles, 240 pp. – ★★★★★
16. Helena – Machado de Assis, 140 pp. – ★★

ABRIL
17. Nós – Ievguêni Zamiátin, 320 pp. – ★
18. Solaris – Stanisław Lem, 394 pp. – ★★★★½
19. Raízes do Brasil – Sérgio Buarque de Holanda, 226 pp. – ★★★★
 
JANEIRO
1 - As Mil e Uma noites: Tomo 1 - Anônimo. 533 p.
2 - Mares de Sangue - Scott Lynch. 509 p. (releitura)
3 - As Duas Torres - J.R.R. Tolkien. 464 p. (releitura)
4 - As Mil e Uma Noites: Tomo 2 - Anônimo. 539 p.
5 - A Garota na Teia de Aranha - David Lagerkrantz. 472 p.
6 - O Trono de Vidro - Sarah J. Maas. 390 p.
7 - República de Ladrões - Scott Lynch. 559 p. (releitura)

FEVEREIRO
8 - Coroa da Meia-noite - Sarah J, Maas. 402 p.
9 - O Retorno do Rei - J.R.R. Tolkien. 570 p. (releitura)
10 - Herdeira do Fogo - Sarah J. Maas. 514 p.
11 - Coração de Tinta - Cornelia Funke. 455 p. (releitura)
11 - Rainha das Sombras - Sarah J. Maas. 640 p.
12 - Reinações de Narizinho - Monteiro Lobato. 304 p. (releitura)
13 - Sangue de Tinta - Cornelia Funke. 552 p. (releitura)
14 - Viagem ao Céu / O Saci - Monteiro Lobato. 247 p. (releitura)

MARÇO
15 - Sob a Redoma - Stephen King. 960 p.
16 - Caçadas de Pedrinho / Hans Staden - Monteiro Lobato. 180 p. (releitura)
17 - Império de Tempestades - Sarah J. Maas. 653 p.
18 - Torre do Alvorecer - Sarah J. Maas. 638 p.
19 - Morte de Tinta - Cornelia Funke. 532 p. (releitura)
20 - História do Mundo para Crianças - Monteiro Lobato. 293 p. (releitura)
21 - Memórias da Emília / Peter Pan - Monteiro Lobato; 188 p. (releitura)
22 - Emília no País da Gramática / Aritmética da Emília -Monteiro Lobato. 290 p. (releitura)
23 - O Cavaleiro Fantasma - Cornelia Funke. 157 p. (releitura)
24 - Geografia de Dona Benta - Monteiro Lobato. 252 p. (releitura)
25 - Serões de Dona Benta - Monteiro Lobato. 206 p. (releitura)
26 - Reino de Cinzas - Sarah J. Maas. 931 p.
27 - História das Invenções / Dom Quixote das Crianças - Monteiro Lobato. 304 p. (releitura)
28 - Sapiens: Uma Breve História da Humanidade - Yuval Harari. 428 p.
29 - O Poço do Visconde - Monteiro Lobato. 194 p. (releitura)

ABRIL
30 - Histórias de Tia Nastácia / O Pica-Pau Amarelo - Monteiro Lobato. 297 p. (releitura)
31 - A Reforma da Natureza / O Minotauro - Monteiro Lobato. 296 p. (releitura)
32 - A Chave do Tamanho / Fábulas - Monteiro Lobato. 281 p. (releitura)
33 - Os Doze Trabalhos de Hércules I - Monteiro Lobato. 270 p. (releitura)
34 - Os Doze Trabalhos de Hércules II / Histórias Diversas - Monteiro Lobato. 283 p. (releitura)
35 - A Tumba do Tirano - Rick Riordan. 384 p.
 
Ó, só pra ilustrar. O Leonardo Antunes está fazendo em versos decassílabos, mas sem a condensação extrema do Odorico Mendes, que se obrigou assim a escrever de um jeito meio confuso e transformou as dezesseis sílabas gregas em dez; e sem o metro bárbaro do Carlos Alberto Nunes, que transpôs as dezesseis sílabas para o português: o Leonardo vai espichar cada verso em dois (16 -> 20) e trabalhar com maior liberdade sem apelar para inversões sintáticas ou construções que sejam quase exclusivas da poesia: em suma, vai ser uma narrativa bem fluida na linguagem, de fácil compreensão, mas mantendo um ritmo que a prosa não tem. Ele vai fazer os decassílabos ora heroicos (6-10), ora sáficos (4-8-10), ora gaita-galega (4-7-10), tudo junto e misturado. Exemplo:

Extraído do perfil dele no FB:
Ilíada, Canto XVI, vv. 477-507 (953-1014 na minha tradução)

Novamente Sarpédon atirou
a lança reluzente sem sucesso.
Passou voando sobre a espádua esquerda
de Pátroclo o projétil pontiagudo
e não teve sucesso em acertá-lo.
Mas na sequência ele avançou com bronze,
o filho de Menécio, e não foi vã
a lança que voou de sua mão,
pois atingiu-o bem onde as entranhas
cobrem os músculos do coração.
Despencou da maneira que despenca
um carvalho ou um álamo prateado,
ou então um pinheiro bem frondoso,
que os homens carpinteiros, nas montanhas,
derrubam com machados afiados
para tornar-se a quilha de um navio.
Assim também, à frente dos cavalos
e de seu carro, jazia estirado,
agonizando enquanto se agarrava
em vão sobre a poeira ensanguentada.
À semelhança de um leão que avança
contra um rebanho e dilacera um touro
de grande coração, da cor do fogo,
em meio ao gado de passo tardonho,
e grunhindo sem forças ele morre
entre as mandíbulas do predador,
assim o líder dos guerreiros lícios
nas mãos de Pátroclo perdia a vida.
Com o pouco de forças que restava,
falou ao seu querido companheiro:
"Glauco, meu bom amigo, tu és forte
mesmo entre os fortes, mas mais do que nunca
agora tu terás de ser valente.
Terás de ser lanceiro — ser guerreiro.
Agora deves desejar a guerra,
a guerra vil, se tiveres coragem.
Avança em meio à vanguarda dos lícios,
junto dos comandantes de guerreiros,
por toda parte, encorajando todos
a lutarem em torno de Sarpédon.
Depois tu mesmo deverás lutar,
por mim, por meu cadáver, com teu bronze,
pois eu serei motivo de vergonha
e de censura para ti mais tarde
pelo resto de tua vida inteira,
por todos os teus dias, se os acaios
conseguirem pilhar as minhas armas,
tombado junto às naves reunidas.
Agora vai! Sê forte, meu amigo!
Incita todo o exército ao combate!"
Depois de ter falado dessa forma,
a morte com seu término cruel
cobriu seus olhos e suas narinas.
Pátroclo, pondo o pé sobre seu peito,
puxou a lança de bronze da carne
e as entranhas seguiram para fora.
Ao extrair a lança pontiaguda,
também privou-o do sopro de vida.
Maravilha. Simples, fluido, do jeito que eu gosto.

Para efeito de comparação, olha o mesmo trecho na minha tradução:

Robusta saca a lâmina aguçada,
E ao da boleia presto aos loros talha. (!)
Direita a imortal biga ao freio acode.
Aos dois rói nova sanha e fogo novo:
Inda a Sárpedon falha a cúspide énea,
O ombro só roça esquerdo; mas certeiro
Pátroclo o pique lhe enterrou por onde
O coração as vísceras toreiam.
Como carvalho, ou choupo ou celso pinho
Para naval fabrico, ao truz desaba
De afiada secure; ante os cavalos
E o caro jaz, e o pó sanguíneo apalpa,
Os dentes a estrugir. Qual fulvo touro,
Soberbo entre a flexípede manada,
Sob o colmilho do leão morrendo,
Muge, inda se debate; assim, vencido,
Gemente o rei dos adargados lícios
A bracejar, o camarada chama:
"Diletíssimo Glauco, mais que nunca,
Mostra o que és, sê pugnaz, o mando assume.
Por Sárpedon concita os cabos todos
A pelejar; tu mesmo a lança enristes.
Infâmia e opróbrio te será perpétuo
Os gregos despojarem-me o cadáver,
Onde os lícios heróis as naus disputam.
Eia, as tropas inflama, inabalável".
Cala, afila o nariz e empana os lumes,
Revolto em morte. O Aqueu lhe calca os peitos,
A cúspide lhe saca e entranhas e alma.

E olha que é um trecho até "tranquilo" em relação ao conjunto da obra. :lol:

Note que o meu tem menos versos mas cobre a mesma cena. Leonardo Antunes, aparentemente, prefere destrinchar uma ideia em mais versos do que ter de usar construções complicadas e palavras difíceis. Aprovadíssimo.
 
Última edição:
Sim, o Leonardo se propôs a transformar cada verso em dois, por isso o livro vai ficar grandão, mas nem se vai notar a extensão porque a leitura será muito tranquila. O Odorico, além de traduzir cada hexâmetro dactílico em um verso decassílabo, que já o reduz de tamanho, ainda conseguiu a proeza de escrever menos versos que o original, condensando-o. Eu acho um trabalho formidável de poesia, mas sei que é também um esforço hercúleo para o apreciar direitinho rs.
 
Sim, o Leonardo se propôs a transformar cada verso em dois, por isso o livro vai ficar grandão, mas nem se vai notar a extensão porque a leitura será muito tranquila. O Odorico, além de traduzir cada hexâmetro dactílico em um verso decassílabo, que já o reduz de tamanho, ainda conseguiu a proeza de escrever menos versos que o original, condensando-o.
Nossa. Se ele quis condensar na intenção de que se tornasse menos assustador e mais rápido de ler falhou miseravelmente. :lol:

Eu acho um trabalho formidável de poesia, mas sei que é também um esforço hercúleo para o apreciar direitinho rs.
Ah sim, o trabalho dele é esteticamente admirável, consigo convir. Mas apreciá-lo como uma obra literária é que complicado para mim - obviamente para as minhas próprias preferências e limitações. Acho a fluidez essencial para uma leitura agradável.
 
1. A Vida, o Universo e Tudo Mais (Douglas Adams) ★★★☆☆
2. Até mais, e Obrigado pelos Peixes! (Douglas Adams) ★★★☆☆
3. Praticamente Inofensiva (Douglas Adams) ★★★☆☆
 

É bom, mas o bom mesmo é o primeiro livro, depois as piadas se tornam comuns e até cansativas, por sorte ele começa a usar menos a partir do Até mais, e Obrigado pelos Peixes! e consegue manter a "quintologia" em um nivel aceitavel até o fim.
 
Última edição:
JANEIRO
1 - As Mil e Uma noites: Tomo 1 - Anônimo. 533 p.
2 - Mares de Sangue - Scott Lynch. 509 p. (releitura)
3 - As Duas Torres - J.R.R. Tolkien. 464 p. (releitura)
4 - As Mil e Uma Noites: Tomo 2 - Anônimo. 539 p.
5 - A Garota na Teia de Aranha - David Lagerkrantz. 472 p.
6 - O Trono de Vidro - Sarah J. Maas. 390 p.
7 - República de Ladrões - Scott Lynch. 559 p. (releitura)

FEVEREIRO
8 - Coroa da Meia-noite - Sarah J, Maas. 402 p.
9 - O Retorno do Rei - J.R.R. Tolkien. 570 p. (releitura)
10 - Herdeira do Fogo - Sarah J. Maas. 514 p.
11 - Coração de Tinta - Cornelia Funke. 455 p. (releitura)
11 - Rainha das Sombras - Sarah J. Maas. 640 p.
12 - Reinações de Narizinho - Monteiro Lobato. 304 p. (releitura)
13 - Sangue de Tinta - Cornelia Funke. 552 p. (releitura)
14 - Viagem ao Céu / O Saci - Monteiro Lobato. 247 p. (releitura)

MARÇO
15 - Sob a Redoma - Stephen King. 960 p.
16 - Caçadas de Pedrinho / Hans Staden - Monteiro Lobato. 180 p. (releitura)
17 - Império de Tempestades - Sarah J. Maas. 653 p.
18 - Torre do Alvorecer - Sarah J. Maas. 638 p.
19 - Morte de Tinta - Cornelia Funke. 532 p. (releitura)
20 - História do Mundo para Crianças - Monteiro Lobato. 293 p. (releitura)
21 - Memórias da Emília / Peter Pan - Monteiro Lobato; 188 p. (releitura)
22 - Emília no País da Gramática / Aritmética da Emília -Monteiro Lobato. 290 p. (releitura)
23 - O Cavaleiro Fantasma - Cornelia Funke. 157 p. (releitura)
24 - Geografia de Dona Benta - Monteiro Lobato. 252 p. (releitura)
25 - Serões de Dona Benta - Monteiro Lobato. 206 p. (releitura)
26 - Reino de Cinzas - Sarah J. Maas. 931 p.
27 - História das Invenções / Dom Quixote das Crianças - Monteiro Lobato. 304 p. (releitura)
28 - Sapiens: Uma Breve História da Humanidade - Yuval Harari. 428 p.
29 - O Poço do Visconde - Monteiro Lobato. 194 p. (releitura)

ABRIL
30 - Histórias de Tia Nastácia / O Pica-Pau Amarelo - Monteiro Lobato. 297 p. (releitura)
31 - A Reforma da Natureza / O Minotauro - Monteiro Lobato. 296 p. (releitura)
32 - A Chave do Tamanho / Fábulas - Monteiro Lobato. 281 p. (releitura)
33 - Os Doze Trabalhos de Hércules I - Monteiro Lobato. 270 p. (releitura)
34 - Os Doze Trabalhos de Hércules II / Histórias Diversas - Monteiro Lobato. 283 p. (releitura)
35 - A Tumba do Tirano - Rick Riordan. 384 p.
36 - O Último Desejo - Andrzej Sapkowski. 318 p.
37 - Harry Potter and the Sorcerer's Stone - J.K. Rowling. 309 p. (releitura)
 
1 - A Arma Escarlate (Renata Ventura) - 552 p
2 - A Noiva Fantasma (Yangsze Choo ) - 360 p
3 - Star Wars: Ahsoka (E.K. Johnston) - 400 p
4 - Caça aos Robos (Isaac Asimov) - 296 p
5 - Jogador N:1 (Ernest Vline) - 464 p
 
Depois de meses parado, tentando retomar as leituras.
Não comecei muito bem mas o que vale é a intenção :lol:

1. Harmada - João Gilberto Noll - 101p.
2. As fontes do paraíso - Arthur C. Clarke - 350p.
3. A morte e o meteoro - Joca Reiners Terron - 116p.
4. Androides sonham com ovelhas elétricas? - Philip K. Dick - 235p.
5. Os maribondos de fogo - José Sarney - 93p.
 
Janeiro:

1. Los Cuentos del Abuelo José (Felipe Pigna).

2. Um Coração Ardente (Lygia Fagundes Telles).

3. E Não Sobrou Nenhum (Agatha Christie).

Fevereiro:

4. Verão no Aquário (Lygia Fagundes Telles)

Março:

5. A hora da estrela (Clarice Lispector)

6. Olhos d'Água (Conceição Evaristo)

Abril:

7. Medo Imortal (vários autores)


_____________________________

@Béla van Tesma , uma curiosidade: o que achou do livro do Sarney?
 

Valinor 2023

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