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[Círculo da Lei IX] Julgamento de Ar-Pharazôn

  • Criador do tópico Criador do tópico VtBBC
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Fechado para novas mensagens.
Ele tinha prazo. Se a pim não mandou, que postasse os demais e nos informasse que ela não mandou.
Ele perdeu o prazo - FIM.
Ahmm, eu não quis defendê-lo viu, se ficou parecendo. Na verdade tô PUTO com ele porque perdi tempo fazendo um bom voto que vai ser desperdiçado. :disgusti:
 
Eu mandei meu voto antes do fim do prazo, não tinha motivo pra postar os votos exceto o meu. Isso seria gratuitade demais que o Fela não quis cometer. Acho muita sacanagem essa suspensão só dele, sendo que todas as bancas de tudo perderam seus prazos. Que seja algo generalizado ou com nenhum.
 
Escutem, sou participante desse fórum antes de quase todos voces, gosto demais daqui e jamais avacalharia nada aqui por sacanagem.
Eu postei duas vezes no diário do fórum que a minha mãe estava hospitalizada com uma crise pancreatica. Ela operou quinta e precisei ficar com ela no hospital até hoje de manha, porque graças a uma diabete recem descoberta, ela teve problemas na recuperação.
Se quiserem me suspender, que seja, mas lembrem que existe mundo fora daqui do fórum, e que infelizmente eu precisei me afastar daqui por razões pessoais que são muito mais relevantes para mim do que um julgamento ficticio de um personagem tão ficticio quanto.
Se vcs estão "putos" comigos e querem me banir disso daqui, que seja, a brincadeira de voces fica chata demais quando vcs levam tudo tão a ferro e fogo dessa forma.

PS: Não vim antes avisar aqui pq nem eu imaginava o que ia acontecer. O meu prazo tava tranquilo e minha mãe estava bem até então. Se eu imaginasse que atrasaria eu teria vindo avisar com antecedencia, mas não deu.
Aqui estão os votos:
"Pelo exposto pela Banca de Acusação, considero as ações do réu vis, imprudentes e movidas por sentimentos nada nobres, com um intento egoista e megalomaníaco. Por outro lado acredito que a Banca de Defesa rodou, rodou e não conseguiu se fazer convincente acerca da inocência do acusado.

Portanto, senhoras, considero o réu CULPADO e ele deve sim pagar pelos seus crimes"

Juri 2
VOTO


Senhor presidente do júri,

Embora cabíveis a uma eventual redução de pena, as alegações de FRAQUEZA EMOCIONAL e AUSÊNCIA DE DOLO não superam a necessidade de responsabilizar o pivô da ruína de Númenor. Por ganância ou por tolice, Ar-Pharazôn foi além dos próprios desígnios mortais, conduzindo, pelas atitudes aqui declaradas, muitos inocentes à morte. Eu poderia vir a acolher a alegação da PROIBIÇÃO DA DUPLA PUNIÇÃO, caso se admitisse que o fim de Númenor já teve um significado punitivo; em vez disso, a defesa preferiu afirmar que a Queda não deve ser imputada a Ar-Pharazôn, o que tornaria a atitude de Ilúvatar injusta, caso se tratasse de uma punição. E, senhor presidente, não está ao alcance deste humilde jurado questionar a justiça do Pai de Todos, tampouco especular além do que foi aqui alegado. Ar-Pharazôn cometeu crimes culposos, afirma a própria defesa, mas ainda assim crimes, e o impacto de suas consequências não pode ser ignorado.

Desse modo, estou tentado a votar pela condenação do réu. ENTRETANTO, senhor presidente...

As alegações não me convencem. Onde estão as PROVAS, acusadores? Querem promover a Justiça sem provas?! O que nos trazem, além das palavras duras, para convencer-nos de que Ar-Pharazôn é, de fato, o responsável por tudo aquilo que acusam? Aceitarei, em caráter recursal, a apresentação de DOCUMENTOS, DEPOIMENTOS, INDÍCIOS e o que mais me possam trazer para rever a decisão aqui declarada. Até lá, voto conforme a consciência de que todos são inocentes até prova em contrário. Considero o réu INOCENTE de todas as acusações.

Juri 3
Considero o réu culpado. Entendo os poderes envolvidos nas decisões de Ar-Pharazon e na influencia do mal sobre suas ações, porém não podemos apenas relevar que Sauron agiu pois foi lhe cedida a vida, na arrogancia de Ar-Pharazon quando o capturou.
Entendo o argumento da defesa, porém não podemos relativar em excesso as ações do homem. Ar-Pharazon atacou deliberadamente os seus deuses, sacrificou seus próximos e condenou Numenor, Sauron foi a influencia, mas Ar-Pharazon foi a mão.
Portanto, CULPADO.
 
Última edição:
Fela, você também tem que se colocar no nosso lugar. Ninguém sabia do que estava acontecendo (eu pelo menos perdi esses seus posts do Diário) e, como não houve nenhuma satisfação, ficou parecendo mesmo que houve descaso - e eu realmente fiquei PUTO com você. :lol: Agora que ficou esclarecido, acho que todos entendem perfeitamente. Os organizadores devem considerar a sua justificativa, já que foi um caso muito excepcional, que não dá nem pra prever nas regras. Meus votos para que tudo fique bem em sua família.

Voltando ao Julgamento, que pena que deu Condenado por maioria. Eu queria ver a acusação dar seus pulos para apresentar as provas. :mrgreen:
 
Última edição:
Mais uma vez reitero: os conceitos ambíguos da política do Rei Dourado poderiam dar margem à um ótimo julgamento. Eu tinha elencado, no início do julgamento, um compêndio de ideias em favor do réu, não obstante os excelentes pontos trazidos pela acusação:

-Usurpação do Trono de Númenor: O Réu foi contra todas as leis e tradições de Númenor, que não permitiam casamentos entre membros da família real, e casou-se A FORÇA com Miriel, tomando para si o Cetro dos Reis do Mar.

-Saqueamento: Saqueou e destruiu aldeias e vilarejos, em busca de tesouros e riquezas. E estamos falando de cidades ocupadas por seres humanos, e não orcs e outras criaturas malignas. Estas ele poupou, agradando seu cúmplice de maldades Sauron.

-Genocídio: Durantes seus saques à Terra-Média, os homens de Ar-Pharazôn não pouparam sangue e violência, matando milhares de pessoas ao longo da Costa.

-Escravização: Escravizou diversos povos da Terra-Média, privando a liberdade de homens menores, os tirando de suas famílias, e os levando para a servidão até a morte em sua Ilha.

-Assassinato: Sacrificou seres humanos, cidadãos de Númenor, em sua maioria Fíeis aos Valar em Altares de adoração a Morgoth.

-Traição: Ar-Pharazôn, movimentado unicamente pela adoração ao seu novo senhor, Morgoth, e ignorando as profecias de Tar-Palantir, ordenou a destruição de Nimloth, descendente de Galathilion. Galathilion foi criada à imagem de Telperion, logo após a sua destruição, realizada por Ungoliant, e arquitetada pelo próprio Morgoth. Esse ato de Morgoth ocorreu igualmente sem motivação, senão o completo ódio pela criação de Eru Ilúvatar. Ar-Pharazôn deixou absolutamente claro para todas as testemunhas vivas de Arda que as condutas de Morgoth inspiravam as suas ações. Após isso, cometeu o pior de todos os atos de traição, investiu contra os Seres Imortais, levando armas e guerra a Tol-Eressëa e além, a própria Valinor. Motivo? Aumentar seus poderes, buscando dominar Arda por completo.

-Causar o fim de Númenor: Como consequência de seus atos, Ar-Pharazôn foi o principal responsável pela Queda da Terra da Estrela, Terra de reis e rainhas, o maior e mais maravilhoso reino que já existiu em Arda. Por suas atitudes, e seu cego ataque a Valinor, nosso réu trouxe o Fim de Númenor, e a morte de praticamente todos os seus habitantes.

Meu ponto de vista sobre estes aspectos:

1 - Da usurpação do trono: Sobre o casamento forçado, há de se considerar toda realidade sócio-política-econômica especial que Ar-Pharazon tinha se deparado no período. Uma vez que não teve participação na rebelião promovida pelo seu pai, haja vista sua participação nas campanhas militares distantes, o réu utilizou-se de manobra política "não usual" para por fim a carnificina da guerra civil ocorrida na ilha. Ou seja, para apaziguar e tentar reconciliar as tensões, batalhas e perseguições (que estavam gerando um irremediável prejuízo à sociedade, à economia e à autoridade política máxima do reino), houve a necessidade de um casamento entre os dois polos-máximos do período: Um maior do "homem do rei" e a "filha do mais fiel".

Coincidentemente ou não, após o "casamento político", a paz fora firmada e a estabilidade "poupante" retornara à Númenor. É um nó górdio para tentar unir as duas facções. Entende-se, portanto, um casamento tradicionalmente não desejável, mas politicamente necessário.

2 - Do saqueamento: Há aqui dois períodos à serem tratados. O primeiro diz respeito às políticas expansionistas ainda imperantes na época de Tar-Palantir, que, não obstante ter convicção política reconciliadora ou de "status quo ante" quanto à época do afastamento dos Atlantis à fidelidade para com os Valar e Eru. O antigo rei parece ter ignorado, endossado ou ordenando as ações expansionistas do período. Na verdade, eram muito mais políticas defensivas, haja vista os primeiros navegadores terem ensinado os homens menores o manejo e a feitura de armas de ferro. Armas essas utilizadas contra seus professores. O que fazer então? Deixar que as cidades e colônias longe do centro-metrôpole fiquem a mercê de bando de bárbaros saqueadores. Os mesmos que foram corrompidos e "melhorados" em tecnologia por Sauron?

Não. É dever do centro político pensar no seu povo. Ademais, é indubitável que essas ações de depredação tenham ocorrido na região desértica de Harad, haja vista que a Terra-média era um setor deveras "pacífico": 1º Em Lindon não havia guerra com os elfos; 2º Eriador já contava com diversas colônias Numenorianas, sem contas os povos aparentados e aliados; 3º A região de Gondor também continha integrantes de origem da ilha; 4º o único povo hostil na parte oeste-litoral eram os habitantes selvagens que moravam em florestas próximas ao porto de Lond Daer, povos esses a muito pacificados, em uma política perpetrada antes da existência do réu.

Portanto, só na região de Harad havia guerra, e improvável que esta tenha acontecido no litoral, uma vez que muitas cidades, portos e colônias já tinham sido fundadas na região, antes do nascimento do Rei. Por fim, sobre todo o tesouro e riqueza, esta não teve origem total pelos saques, mas de outras duas fontes:

a) os tributos dados pelos homens da Terra-média, que civilizados e que interagiam com os colonos, tinham que pagar impostos para desfrutarem de toda "bonança" tecnológica, comercial e cosmopolita das instalações fundadas ao longo de todo litoral. Mas, por óbvio, numa guerra defensiva, se leva uma quantidade razoável de tudo um pouco: Tributos no intuito de cessar um conflito, evitar guerra ou entrar em aliança com Númenor, o que é lógico ante ao poderio militar-tecnológico imponente e "impressionável" à maior força bélica da T.M: Mordor e seu deus-menor.

b) uma parte da riqueza sempre é alcançável com o apoio político e contribuição financeira de facções de poder. Ora, o mais carismático e habilidoso homem da época, com certeza teve acesso à recursos de apoio para garantir os interesses do centro. Seja tais riquezas adquiridas nas colônias ou como suborno para fins de cessar a guerra civil em curso na Atlântida.

Por fim, tem que se tratar o 2º período: A época de saques perpetradas e promovidas quando Sauron tinha se instalado na ilha. Ora, quer melhor forma do que introduzir uma religião que prega prosperidade, seduzir seu rei e disseminá-la? Quer melhor forma do que utilizar uma verdade dogmática e absoluta para promover rapinagem? Esta rapinagem tem origem no enfraquecimento e fragmentação política que Sauron, verdadeiro governante da Metrópole, estava perpetrando como sabotagem à autoridade de Ar-pharazon. Um ato garantista e consolidador de que pelo menos as colônias estariam (virtualmente) politicamente autônomas e isoladas do centro.

Ou seja, os saques e ataques perpetrados tinham razão de ser na omissão, falsificação e manipulação de dados dos agentes e do próprio Sauron, fato este que impede que tais atos pudessem chegar aos ouvidos de um rei enfeitiçado e sem a autoridade nas regiões mais distantes. Não que o "senhor dos homens" fosse uma pessoa boa. Nada disso. Mas era um "Clá, Clá, Cláudio" atoleimado sem rédeas curtas. Bem....

3 - Genocídio: O último parágrafo fundamenta a inexistência do fato. O que pode ter ocorrido é tão somente os atos expansionistas em mini à médios bolsões políticos, em que cada senhor perverso e distante do centro estaria construíndo seu próprio senhorio, e, em decorrência desta política, houve mortes e sangue derramados sem controle. Isso é latente pelo grande número de homens que continuaram nas colônias e depois guerrearam contra a ùltima aliança. Estranho isso. Uma vez que o reino precisava de "todos os homens disponíveis" para uma última cartada. Enfim.

Ou melhor, as mortes são resultados de contendas, guerras ou ações punitivas promovidas contra povos saqueadores: os de Khand e os Variags agradecem.

4 - Escravização: Tão somente uma má-interpretação das políticas necessárias da mantença de reféns políticos, de guerra (capturados, principalmente). E, principalmente, com a chegada de Sauron e a derradeira corrupção, houve a introdução de doenças e uma taxa de mortalidade nunca antes vista. Então, some-se o fato de surgirem ou se manifestarem moléstias em uma população que não viu a necessidade, por séculos, em desenvolver vacinas contra "micro-inimigos" nunca antes "experimentados", bem como os introduzidos artificialmente por Sauron. E não se esquecer do aumento das mortes, e da loucura.

Resultado, temos o centro de um império que prezou por uma prole pequena, sem conseguir repor as perdas humanas. Aí surge o risco de decadência econômica, populacional etc. Não há outra alternativa se não escravização. E não é uma só escravização de populações capturadas por homens de Númenor, mas sim pelos próprios homens menores introduzidos nesta prática, séculos atrás, por Sauron. "Quer coisa melhor do que 'tapar as perdas' com o oferecimento de homens e mulheres capturados por Haradrins(...) e vendidos aos "senhorios" dos litorais da T.M, ou seja, verdadeiros entrepostos comerciais autônomos?

E os escravos não "trabalhavam" até a morte. Isso é impensável para um povo que tanto necessita de "mão-de-obra". 1º Os escravos começaram a ser feitos na época da chegada de Sauron. 2º A política de escravidão durou 57 anos (até a época da queda da ilha), e não é um rei atoleimado e seduzido que introduziu e encorajou a prática, mas sim Sauron, que aprendera com seu mestre, deu continuidade ao fato, e o incrementou com noções racistas e religiosas (lembrar da fragmentação política da colônias).

5 - Assassinato: Tava na cara dele e de todo mundo em Númenor. "Nas colônias...ah que se f... se fazem isso, não sabemos e nem queremos saber. Temos um problema de imortalidade para resolver aqui...

6 - Traição e queda de Númenor: Essa parte é de um trecho que tinha feito no início do julgamento.

Toca-se num ponto muito belo e polêmico da Queda de Númenor: o medo e a ânsia universal da humanidade em fugir da morte. É uma busca que Roy e os outros replicantes fizeram em "Blade Runner": Você mataria e destruiria por mais tempo de vida? Suplantaria toda moral e a ordem "pré-estabelecida" em busca do "bem da vida"? Faria tudo isso para exercer e vivenciar tanta potencialidade e felicidade que se esvaem por causa da morte? Destruiria tudo no caminho para ir "atrás de Deus" e alcançar esta dádiva? E, ora, não serão os Valar quem limitaram a potencialidade e superação individual e coletiva do homem?! Quantas descobertas, conhecimentos e alegrias o homem não conseguiu "superando dogmas, imposições, proibições e verdades absolutas? Quem são esses Valar para limitarem os caminhos do homem? Que livre arbítrio é este que limita o homem, baseado nesta ideia de "vocês padecerão e morrerão mais rápido ainda"?

Sabe o que eu penso: os Valar temiam que essa raça inferior e pré-disposta a uma criatividade indomável e suplantadora desafiasse a autoridade delegada. O ser humano pode mover montanhas, o ser humano faz coisas que até os Deuses invejam e creio que seria isto o que eles mais temiam. E outra, que história é essa que os Atlantis definhariam por causa desta luz? Não é o próprio SDA que dita que Sam fora em busca (após várias décadas, já velho) de Frodo (entende-se que ele estava vivo e que essa "luz de mariposa" é um equívoco ou instrumento para por o homem "nas rédeas").

Eu faria exatamente como Ar-Pharazon. Como exigir de nós, chamas efêmeras, essa confiança "cega"? Cito esta frase que vi num fórum:

"When i read the comments i get the impression evryone thinks the Numenoreans gto evil, while they were just being less elvish and more human. And in Tolkiens world (a bit in contrast to ours) there IS a major injustice - of the Humans there is "required a blind trust" while the elves go straight to paradise :D -in my opinion the envy isnt so unnatural -and it certainly isnt straight away evil."

E outra, que omissão desastrosa ou melhor: dolosa foi essa dos Valar em deixarem a frota atravessar as ilhas encantadas em volta de Valinor? Estavam querendo o quê? Que sistema de defesa é esse? Convidou-se a ovelha que queria ser lobo, para o abate.
E que Iluvatar amoroso hein?!
 
Apaguei o post do Ragnaros para evitar que influenciasse a Bel. Depois do Julgamento eu restauro.
 
Não há dúvidas de que este julgamento foi um fiasco. O descaso dos participantes da Defesa e a confusão que se seguiu me deixaram muito triste. E, por último, o júri também perdeu o prazo. Dá vontade de acabar com o Círculo da Lei pra sempre, muita vontade.

Mas não estou aqui para julgar o julgamento :sacou:

Apesar de todos os problemas, as duas peças apresentadas foram muito boas, e as duas bancas responderam prontamente as perguntas feitas. Depois de reler estes ótimos textos com calma, não me restou dúvida de que Ar-Pharazôn é CULPADO.

Ele era uma pessoa má, que não entendia que a mortalidade é uma dádiva e achou que conseguiria a força o impossível. A Defesa foi feliz em dizer que ele apenas seguiu com o que seus antecessores vinham fazendo, mas este fato só torna esses antecessores culpados também. Sem contar que o argumento é invalidado quando se lembra que o sogro de Pharazôn era "Fiel". Também não podemos culpar Sauron pelos atos do rei, pois se este fosse bom, não teria dado ouvidos ao maia. O único argumento que aceito da Defesa é que Pharazôn não tinha intenção de destruir Númenor, sendo este um crime doloso.

Minha punição é que Ar-Pharazôn assista à toda a queda de Númenor e tome consciência do mal que causou ao reino que amava.

FIM
 
Enfim, acabou. Agradeço a todos que participaram do Julgamento com responsabilidade. Menção especial pra Ceinwyn, que escreveu a peça dela sozinha, e pra Bel, que se esforçou muito pra que tudo desse certo.

Obrigado à Ly por aturar minhas SMS constantes. Quando você casar eu danço, tá?
 
Que bom que houve um fim para esse CL. XD

Pharazôn teve o que merecia. Parabéns aos que se esforçaram para que este Julgamento se realizasse. :)
 
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Reactions: Bel
algumas coisas acabam ficando meio caóticas mesmo pq a galera se excede demais no lugar de tentar entender o que está acontecendo no sentido de resolver problemas. no mais, culpado :joy:

o post do ragnaros ficou muito legal, pena que ele acabou não fazendo parte do julgamento.
 
Eu postei duas vezes no diário do fórum que a minha mãe estava hospitalizada com uma crise pancreatica. Ela operou quinta e precisei ficar com ela no hospital até hoje de manha, porque graças a uma diabete recem descoberta, ela teve problemas na recuperação.

Postou uma vez só :neutral:

~~

Anyway, distribuí os karmas de estrelinha, só falta do a Aimeurim (o limite é de 10 karmas por dia) ^^
 
Enfim, apesar de este ter sido um desastre, com todas as bancas perdendo seus prazos, eu achei divertido, e participaria de outro mesmo que fosse assim problemático. :lol:

Agora, o Felagund deixou uma crítica que a gente podia absorver, para qualquer evento posterior (mesmo que nunca mais haja Círculos da Lei). O OBJETIVO É SE DIVERTIR. Por mais que as coisas deem errado, a gente não precisa se estressar. Não tiro o erro de quem perdeu o prazo sem apresentar justificativa prévia, mas acho que dá pra contornar esses incidentes sem precisar dor de cabeça. Sugestão direta: possibilidade de pedido de dilação e prazo para retratação. Às vezes o CL funciona com mais rigidez do que a justiça comum. o.O Assim, fica cansativo para os organizadores, e chato para os participantes, que se sentem pressionados.

Por último, deixa eu só me desculpar por qualquer incômodo que possa ter causado. Num primeiro momento, considerei inadequada uma conduta com relação a uma participante, e achei construtivo dar esse feedback. Num segundo, fiz um post sem nenhuma intenção de incitar discussão, que acabou acontecendo, e no fim das contas serviu para me esclarecer de um aspecto do jogo. Talvez tenha exagerado pelo excesso de gosto que tomei pelo jogo, mas foi só. Indily, Meneldur, se vocês realmente ficaram chateados, não foi minha intenção, ok?

Se não houver mesmo outro CL... foi bom enquanto durou. Mesmo só tendo participado de dois, adorei, e participaria novamente. :yep:
 
Parabens aos organizadores e aos participantes pelas pelas peças apresentadas.
Apesar dos problemas de datas achei bem interessante.

Felagund,

espero que sua mãe esteja bem. Cuide bem dela :yep:
 
A teoria que me atrai é que supondo que houvesse espiões nas colônias e também em Númenor (e eu acredito nisso) esta influência não se estendeu a opinião do rei até o último minuto, no exato momento em que ele trouxe Sauron para a ilha. O orgulho do rei o cegava sempre até o último instante e sempre foi assim.

Se analisarmos Elendil que era um grande conselheiro, e a semente dele que fundou o futuro de 3 reinos, nunca conseguiu influenciar Ar Pharazon tão radicalmente quanto Sauron veremos que apenas Sauron em pessoa poderia tentar a empreitada de mudar o foco de um arqui-inimigo com baixo risco de perder a cabeça.

A explicação para isto é que algumas passagens dos livros acompanham os personagens intimamente e no caso de Ar Pharazon está narrado no Silma que no fim o destino dele estava por um fio.

De maneira que quando encontrou Sauron, também o destino do rei ficou por um fio e em todas as ações e em toda a vida Pharazon procurou testar e brincar com os poderes até os limites antepondo seu orgulho e seu medo contra alguém que conhecia mais que ele sobre essas coisas (principalmente sobre vaidade).

Se essas palavras do Silma resumiram os últimos momentos de sua vida, não soa estranho dizer que a mão que pune Pharazon seja justamente o destino e que Eru é o destino. Alguns que desafiam o destino podem ser recompensados se for um desafio justo (Beren e Lúthien igual a criatividade mostrada na canção dos Ainur) enquanto aqueles que o desafiam com maldade se alinham com Melkor e participam de sua queda.

Nesse âmbito, Pharazon já estava punido. Faltava verificar a opinião dos seres menores, humanos, elfos, anões, ents, Valar e maiar...

Pharazon se apóia no orgulho do temporário e o que é temporário não é impenetrável. A muralha de pedra não consegue impedir a entrada do clima no castelo e o vento salta por suas paredes. As vozes das ruas contornam a distância de um muro e as conspirações podem cruzá-lo com tanta rapidez quanto um golpe de ferro. Ainda mais rapidamente elas podem derrubá-lo. Até mesmo alguns tipos de radiação solar atravessam as pedras.

E todo esse mundo natural muito além do controle que crescia em volta do rei era imediatamente negado. Quando Superman, digo, Pharazon fecha as portas para Manwe e dos poderes ele não escuta mais o mar rugindo em volta, nem os tremores de terra e nega com ele as forças naturais que os poderes governavam. Há muito ele odiava as coisas de natureza harmônica, suavidade (mandou para as cucuias a postura adequada com as mulheres).
 
Última edição:
1º PIM - não suspendi o fela pq ele perdeu o prazo, suspendi por "sumir sem explicações e sem se importar com os demais" tal qual os membros da defesa. Com tudo esclarecido, obviamente que não iria penaliza-lo...........TANTO. Entretanto, sim, ele continuará suspenso por 1 (caso voltemos a fazer CL's). Pq? Pelo fato de que se teve tempo para postar no diário poderia ter postado aqui, ter mandado mp, ter mandado mensagem no perfil.... Estive ausente esses dias pq o kainof veio pra ca, entrava exclusivamente para ler o CL e as MP's. Ou seja, eu não teria como saber da mãe dele pelo Diário pois não o li.

2º Falei sério sobre não fazermos mais CL's por um bom tempo. Não pelas intrigas, ou dúvidas e até mesmo pelos problemas, afinal em todos aparece algo novo, mas pelo desinteresse mesmo. Mtos de vcs, aos quais agradeço foram comprometidos, já que se dispuseram a fazer, mas a participação foi baixa, o interesse baixo, e o comprometimento falho. Acho que ta na hora de "uma folga aos tribunais". O vtbbc tentará pensar em algo voltado ao Hobbit para animar a AT, e caso alguem de vcs tenha ideias, ficaremos felizes com suas ajudas.

3º Agradeço novamente aos jurados, a bel, as bancas e principalmente ao meneldur por ter trabalhado mais que eu dessa vez, me colocando a par quando eu não conseguia acessar e ter trocado de genio comigo sendo um filhotinho de balrog louvável! Vou te mandar pantufas de patinhas qualquer hora!!!!

Desculpem aos demais, mas esse tópico será trancado pois ja teve sua função. Qualquer coisa referente ao CL em geral, o tópico inicial continuará aberto!
 
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