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Cite um trecho do livro que você está lendo! [Leia o 1º post]

  • Criador do tópico Criador do tópico Anica
  • Data de Criação Data de Criação
Estou lendo o livro: “108 contos e parábolas orientais” da Monja Coen.

O livro é cheio de pérolas/grandes ensinamentos.

Recomendo muito a leitura.

Vejam esse trecho:

“{A sombra do bambu
Varre os degraus da entrada
Sem perturbar a poeira.

A lua penetra o fundo do lago
Sem deixar marca na água}

Tornar-se invisível. Fazer o bem sem o mencionar. Ter profundidade sem alardear. Ser capaz de reconhecer suas faltas e rapidamente cuidar para as reparar - esse é o caminho dos seres superiores.”
 
Por falar nisso, cê terminou o curso de Letras, @Bartleby ? Eu ainda tinha esperança de que você desistisse de morrer de fome, mas imagino que tenha terminado. :dente:
pior que não haha mas falta pouco 👀
mas quanto ao trabalho, não penso em seguir na área .-. embora não tenha um plano definitivo ainda, então é capaz que eu morra de fome de outra maneira hehe
 
"El día del golpe militar amaneció radiante, poco usual en la tímida primavera que despuntaba. [...] Pero a las nueve y media de la mañana las unidades armadas del país estaban al mando de militares golpistas. En los cuarteles había comenzado la purga de los que permanecían leales a la Constitución. El general de los carabineros ordenó a la guardia del Palacio que saliera, porque también la policía acababa de plegarse al Golpe."

- Isabel Allende, La Casa de los Espíritus.
 
Última edição:
Saberás que não te amo e que te amo
posto que de dois modos é a vida,
a palavra é uma asa do silêncio,
o fogo tem uma metade de frio.

Eu te amo para começar a amar-te,
para recomeçar o infinito
e para não deixar de amar-te nunca:
por isso não te amo todavia.

Te amo e não te amo como se tivesse
em minhas mãos as chaves da fortuna
e um incerto destino desditoso.

Meu amor tem duas vidas para amar-te.
Por isso te amo quando não te amo
e por isso te amo quando te amo.


Pablo Neruda em Cem sonetos de amor.
 
Que outras coisas selvagens aconteceram em Moscou naquela noite nós não sabemos, e claro que não vamos procurar saber, ainda mais que chegou a hora de passar para a segunda parte deste relato verídico. Venha comigo, leitor! [p. 217]

O Mestre e Margarida, Bulgakov, ed. 34., trad. Irineu Franco Perpetuo

[tô adorando. delícia de leitura fantástica hahaha]
 
Que outras coisas selvagens aconteceram em Moscou naquela noite nós não sabemos, e claro que não vamos procurar saber, ainda mais que chegou a hora de passar para a segunda parte deste relato verídico. Venha comigo, leitor! [p. 217]

O Mestre e Margarida, Bulgakov, ed. 34., trad. Irineu Franco Perpetuo

[tô adorando. delícia de leitura fantástica hahaha]

Bom saber que está gostando, @Loveless . Quero muito ler esse daí.

No Clube de Leitura de que participo, nós temos uma escala em que cada um dos membros tem a sua vez de indicar uma lista tríplice pra ser votada, pra definir a próxima obra a ser lida. O próximo a indicar sou eu. O Mestre e a Margarida já está nela. Vi uma live com a Raquel Toledo falando de literatura russa e fiquei muito interessado desde então.

Lembro que o @Jacques Austerlitz também indicou esse livro entre as melhores leituras dele em 2020.
 
No Clube de Leitura de que participo, nós temos uma escala em que cada um dos membros tem a sua vez de indicar uma lista tríplice pra ser votada, pra definir a próxima obra a ser lida. O próximo a indicar sou eu. O Mestre e a Margarida já está nela. Vi uma live com a Raquel Toledo falando de literatura russa e fiquei muito interessado desde então.
Grandes chances de você gostar. Espero que o livro ganhe a votação, hehe.

Lembro que o @Jacques Austerlitz também indicou esse livro entre as melhores leituras dele em 2020.
Exato, lembrei dele também, especialmente nos capítulos sobre Pôncio Pilatos, os quais ele disse serem os seus preferidos. Realmente muito bons.
 
Opa. Vai poder escolher a lista tríplice e o resto é obrigado a ler um dos livros? :soevil:

Isso. Todos os membros do grupo - exceto o proponente, é claro - votam os livros da lista tríplice e todos lêem.

Estou pensando n'O Mestre e a Margarida, Os Bruddenbrook (ainda não li nada do Mann) e o terceiro eu ainda estou pensando. :yep:
 
Ainda sobre O Mestre e Margarida, li mais alguns capítulos hoje, e posso dizer que minhas expectativas eram totalmente diferentes. Não quanto à qualidade — a leitura está ótima — mas quanto ao seu teor. Esperava algo mais sério e dramático, ao estilo de Doutor Fausto, do Mann. Encontrei uma obra de fantasia leve e divertida, ainda que cheia de referências cultas. Muito bom.
 
Ainda sobre O Mestre e Margarida, li mais alguns capítulos hoje, e posso dizer que minhas expectativas eram totalmente diferentes. Não quanto à qualidade — a leitura está ótima — mas quanto ao seu teor. Esperava algo mais sério e dramático, ao estilo de Doutor Fausto, do Mann. Encontrei uma obra de fantasia leve e divertida, ainda que cheia de referências cultas. Muito bom.
tá gostando da tradução? (não que dê pra comparar com o russo, a não ser que vc saiba um tanto de russo, e no caso eu ficaria tipo: wow! rsrs).
 
tá gostando da tradução? (não que dê pra comparar com o russo, a não ser que vc saiba um tanto de russo, e no caso eu ficaria tipo: wow! rsrs).

Hahaha, não entendo nada de russo. Quando eu não entendo nada da língua original da obra, eu avalio pelo português mesmo — se as frases fazem sentido, se há coesão e coerência, se não tem erros de português etc. E, nesse caso, a tradução me parece excelente.
 
Hahaha, não entendo nada de russo. Quando eu não entendo nada da língua original da obra, eu avalio pelo português mesmo — se as frases fazem sentido, se há coesão e coerência, se não tem erros de português etc. E, nesse caso, a tradução me parece excelente.

Esse é um exemplo claro de que, em se tratando de literatura, também o tradutor é Perpétuo.

:batera:

Falando sério, não tinha nenhuma referência do Irineu Franco Perpétuo até aparecer essa tradução de O Mestre e a Margarida. No pouco que li de literatura russa, os nomes dos tradutores sempre se repetiam: Paulo Bezerra, Boris Schnaiderman, Rubens Figueiredo e, mais recentemente, Oleg Almeida (gostei mais do texto dele em Crime e Castigo que o do Paulo Bezerra... é o único caso em que li duas traduções diferentes do russo). Mas até então, não conhecia o Irineu Franco Perpétuo. Sendo a Editora 34, imagino que o cara deve ser bastante competente.
 
Traduções do Irineu, segundo a Wikipédia:

Traduções​

 
Esse é um exemplo claro de que, em se tratando de literatura, também o tradutor é Perpétuo.

:batera:

Falando sério, não tinha nenhuma referência do Irineu Franco Perpétuo até aparecer essa tradução de O Mestre e a Margarida. No pouco que li de literatura russa, os nomes dos tradutores sempre se repetiam: Paulo Bezerra, Boris Schnaiderman, Rubens Figueiredo e, mais recentemente, Oleg Almeida (gostei mais do texto dele em Crime e Castigo que o do Paulo Bezerra... é o único caso em que li duas traduções diferentes do russo). Mas até então, não conhecia o Irineu Franco Perpétuo. Sendo a Editora 34, imagino que o cara deve ser bastante competente.

O Irineu é bem conhecido no meio da música por ser um jornalista que escreve sobre música, especialmente sobre música erudita — ele tem quatro livros escritos sobre o assunto. Mas ele também traduz direto do russo há algum tempo. Já traduziu Púchkin, Turgueniêv, Dostoiévski (para a Folha), Vasily Grossman, e sua última tradução é Anna Karienina, que saiu há uns dois meses, também pela 34.

Edit: Béla foi mais rápido...
 

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