• Caro Visitante, por que não gastar alguns segundos e criar uma Conta no Fórum Valinor? Desta forma, além de não ver este aviso novamente, poderá participar de nossa comunidade, inserir suas opiniões e sugestões, fazendo parte deste que é um maiores Fóruns de Discussão do Brasil! Aproveite e cadastre-se já!

Cite um trecho do livro que você está lendo! [Leia o 1º post]

  • Criador do tópico Criador do tópico Anica
  • Data de Criação Data de Criação
" — O padrão dos disparos é compatível com disruptores tipo três.
Eram armas brutais, capazes de atravessar a pele, os músculos, os
ossos...
— Bem — disse Riker, com amarga ironia —, isto nos deixa como
suspeitos os klingons, os breenianos e os romulanos.
— Estou captando sinais de vida. A expressão e a voz de Crusher
subitamente tornaram-se mais esperançosas e animadas. — Aproximadamente vinte metros à frente.
— Isto elimina os klingons — disse Worf. Em resposta ao olhar
interrogativo de Riker, completou: — Eles não teriam deixado ninguém
vivo."
(Jornada Nas Estrelas: A Nova Geração (J. M. Dillard)
 
Última edição:
"Por que será que os estranhos sempre nos pesam menos? Talvez por serem terra desconhecida, é o que abre espaço para a nossa imaginação. Fulano deve ser ótimo, pensamos. E as respostas ficam em suspenso. Amamos a possibilidade de a pessoa ser exatamente aquilo que projetamos nela. Os estranhos não nos doem porque ainda não nos decepcionaram. E se mantivermos tudo a uma boa distância: seguirão sendo essa doce incógnita."

(Pequena Coreografia do Adeus — Aline Bei).​
 
"Para todos os que participavam da vida do condado, tia Alexandra era uma das últimas damas da sua espécie: suas boas maneiras eram do tempo dos barcos fluviais e do colégio interno; aprovava e defendia todos os princípios morais e era uma fofoqueira incurável." (Harper Lee, O Sol é para todos) — Olha aí, @Melian :lol:
 
"Para todos os que participavam da vida do condado, tia Alexandra era uma das últimas damas da sua espécie: suas boas maneiras eram do tempo dos barcos fluviais e do colégio interno; aprovava e defendia todos os princípios morais e era uma fofoqueira incurável." (Harper Lee, O Sol é para todos) — Olha aí, @Melian :lol:
O que dizer da tia Alexandra, que nem conheço, mas já admiro pacas? 🤭
 
"Por que será que os estranhos sempre nos pesam menos? Talvez por serem terra desconhecida, é o que abre espaço para a nossa imaginação. Fulano deve ser ótimo, pensamos. E as respostas ficam em suspenso. Amamos a possibilidade de a pessoa ser exatamente aquilo que projetamos nela. Os estranhos não nos doem porque ainda não nos decepcionaram. E se mantivermos tudo a uma boa distância: seguirão sendo essa doce incógnita."

(Pequena Coreografia do Adeus — Aline Bei).​
interessente o ponto de vista. comigo é o contrário.
 
"Amber was the greatest city which had ever existed or ever would exist. Amber had always been and always would be, and every other city, everywhere every other city that existed was but a reflection of a shadow of some phase of Amber. Amber, Amber, Amber ... I remember thee. I shall never forget thee again. I guess, deep inside me, I never really did, through all those centuries I wandered the Shadow Earth, for often at night my dreams were troubled by images of thy green and golden spires and thy sweeping terraces. I remember thy wide promenades and the decks of flowers, golden and red. I recall the sweetness of thy airs, and the temples, palaces, and pleasances thou containest, contained, will always contain, Amber, immortal city from which every other city has taken its shape, I cannot forget thee, even now, nor forget that day on the Pattern of Rebma when I remembered thee within thy reflected walls, fresh from a meal after starvation and the loving of Moire, but nothing could compare with the pleasure and the love of remembering thee; and even now, as I stand contemplating the Courts of Chaos, telling this story to the only one present to hear, that perhaps he may repeat it, that it will not die after I have died within; even now, I remember thee with love, city that I was born to rule..."
- Roger Zelazny, Nine princes in Amber
 
Ainda olhando fixamente para O livro dos arrependimentos, ela se perguntou se seus pais algum dia tinham sido apaixonados um pelo outro, ou se eles se casaram porque o casamento era um passo natural a se dar no momento apropriado, com a pessoa mais próxima disponível. Uma brincadeira em que você agarrava a primeira pessoa que conseguisse quando a música parasse.

Ela nunca tinha sentido vontade de brincar daquilo.

Bertrand Russell escreveu que "Temer o amor é temer a vida, e quem teme a vida já está a meio caminho da morte". Talvez aquele fosse seu problema. Talvez ela estivesse simplesmente com medo de viver. Mas Bertrand Russell experimentou mais casamentos e casos morosos que pratos de comida, então talvez não fosse a pessoa mais indicada para dar conselhos.

A biblioteca da meia-noite (Matt Haig), p. 49.

Eu ando com muita dificuldade para ler, o que significa que, provavelmente, vou demorar mais do que de costume para terminar o livrinho em questão, mas uma coisa posso dizer: até agora, não tem nada, nada que eu desgoste no livro. Leitura gostosa, mesmo. Os capítulos são curtos e não estão ali para "fazer volume". Todos têm alguma informação relevante, mesmo que só possamos perceber isso nas páginas seguintes. A escrita é gostosa de ler: inteligente e equilibra a atmosfera pesada com doses de humor. A protagonista é uma pessoa com a qual, em alguma medida, qualquer um de nós pode se identificar (não apenas quem tem 35 anos — idade da Nora —; é inteligentíssima; não sabe se vai querer ter filhos, embora ame crianças... :assobio: ). Quem não tem nenhum arrependimento?​
 
[...] decididamente não se pode fazer nada em relação à vida das pessoas, pensava, nem a amizade, nem a compaixão, nem a psicologia, nem a compreensão das situações têm a menor utilidade, as pessoas constroem sozinhas a engrenagem da própria desgraça, dão corda até o fim e depois a engrenagem continua rodando, inevitavelmente, com algumas falhas, algumas fraquezas quando uma doença interfere, mas continua rodando até o fim, até o último segundo.

— Serotonina, Michel Houellebecq
 
"“Because you look so settled, so—prettified.”
“Hard to say. Maybe because the empty spaces of adolescence when I discovered Dostoyevsky never got filled. I once believed they’d be filled at some point; now I am not sure such spaces are ever filled. Still, I want to understand. Some of us never jumped to the next level. We lost track of where we were headed and as a result stayed where we started.”
“So this is why you’re rereading Dostoyevsky?”
I smiled at the aptness of the question. “Perhaps because I am always trying to retrace my steps back to a spot where I should have jumped on the ferryboat headed to the other bank called life but ended up dawdling on the wrong wharf or, with my luck, took the wrong ferryboat altogether. It’s all an older man’s game, you know.”
“You don’t sound like the sort of person who takes the wrong ferry. Did you?”
Was she teasing me?
“I was thinking of this when I boarded the train in Genoa this morning, because it occurred to me that perhaps there were one or two ferryboats I should have sailed on instead and never did.”
“Why didn’t you?”
I shook my head then shrugged my shoulders to suggest I didn’t know why or didn’t want to say.
“Aren’t those the absolute worst scenarios: the things that might have happened but never did and might still happen though we’ve given up hoping they could.”"


- André Aciman, Find Me
 
"Meu Deus, se eu tivesse que passar nove meses neste clima, com certeza odiaria ser do Sul. Aliás, não seria do Sul nem se pudesse ficar lá. Espere. Escute. Não estou tentando ser engraçado, esperto. Só quero entender isso se puder e não sei uma maneira melhor de dizê-lo. Porque é uma coisa que minha gente não teve. Ou se teve, faz muito tempo, aconteceu do outro lado do mar, e assim não temos nada para olhar todo dia que nos lembre disso. Não vivemos entre avós derrotados e escravos libertados (ou será que entendi errado e foi sua gente que ficou livre e os negros que perderam?) e balas na mesa da sala de jantar e coisas assim, para sempre nos lembrar de nunca esquecer. O que é? alguma coisa que você vive e respira, como o ar? uma espécie de vácuo repleto de raiva, orgulho e glória indomáveis e fantasmagóricos por acontecimentos que ocorreram e cessaram cinquenta anos atrás? uma espécie de direito de progenitura passado de pai para filho e de pai para filho de nunca perdoar o general Sherman, de modo que para todo o sempre, enquanto os filhos de seus filhos produzirem filhos, você não será nada além de um descendente de uma longa linhagem de coronéis mortos no ataque de Pickett em Manassas?"

"Gettysburg", disse Quentin. "É impossível para você entender. Teria de ter nascido lá."


Absalão, Absalão!

William Faulkner
Cosac Naify, 1ª Ed. Pág. 330
 
“Driving around the city in the truck made Connor think of Liverpool. It seemed so odd to him that at just forty-four his life had straddled such change. He wondered where Knacker, Ciaran, Robbo and the others were now. What had their lives become? The irony wasn’t lost on Connor that after all the years and everything that had happened to him, he was back once more in the back of a truck as an unskilled labourer, but this time it all felt so different. Living a life without fear was a wonderful thing. The endless anxiety of trying to hide, making sure your secret was safe, had been such a huge burden. Sometimes he wondered how he had managed it. Of course, while marvelling how good life felt without a huge secret, he continued to carry another with him.”

Home Stretch
Graham Norton
 
"Ao longo de sua vida Lovecraft defendeu vigorosamente o valor literário do conto fantástico (...) e, inflexível e corretamente, recusava-se a considerar o fantástico das dime novels e revistas de conteúdo apelativo como literatura genuína; isso, contudo, não o impediu de beber vorazmente desses produtos menores. Lovecraft sabia que estava lendo lixo, mas lia do mesmo jeito."

A Vida de H. P. Lovecraft - S. T. Joshi
 
Nada acadêmico, mas, bora lá.

"
(p. 67)

– Alô, aqui é Gene Simmons. Li seu anúncio e gostaria de lhe fazer algumas perguntas – o cara disse.
Ele tinha uma voz grave e enunciava cada palavra como se fosse um professor falando com um aluno.
– Ah, claro, manda ver! – eu disse.
Para ser honesto, não estava esperando muito dessa ligação. Recebi algumas respostas para o anúncio e fui a algumas audições no Village e uma em Yonkers. Todas as bandas eram muito ruins.
– Qual é sua altura? – Gene perguntou.
– Tenho 1,78 metro.
– Você é gordo?
– Não, sou agradável e magro. – Eu era um palito. Era um músico morto de fome.
– Tem cabelo comprido?
– Sim, alcança abaixo de minhas tetas – respondi.
– Você se considera alguém bonito, com boa aparência ou gracioso?
Era um teste de múltipla escolha? Estava ficando ridículo. Assim, virei-me para meus amigos no apartamento, que estavam escutando mnhas respostas.
– Eu tenho boa aparência? – perguntei a eles.
– Positivo! – eles gritaram.
– Sou muito bonito – eu garanti.
Tinha de dar uma lição naquele cara. Ele era muito meticuloso em sua sequência inquisitorial, parecendo saber exatamente o que queria de nossa conversa.
– Você estaria disposto a se vestir como drag?
– Eu estaria disposto a me vestir como drag? – repeti a pergunta para meus ouvintes. – Com certeza. Não tenho nenhum problema com sso. Na verdade, tocaria pelado. Tenho um pau de 23 centímetros.
Todos na sala riram. Na outra extremidade da linha, Gene ficou mudo.
– Ah, tudo bem – ele disse, finalmente."

Makeup to Breakup - Biografia de Peter Criss
 
"IN THE MORNING I cast my net into the sea.
I dragged up from the dark abyss things of strange aspect and strange beauty - some shone like a smile, some glistened like tears, and some were flushed like the cheeks of a bride.
When with the day's burden I went home, my love was sitting in the garden idly tearing the leaves of a flower.
I hesitated for a moment, and then placed at her feet all that I had dragged up, and stood silent.
She glanced at them and said, 'What strange things are these? I know not of what use they are!'
I bowed my head in shame and thought, I have not fought for these, I did not buy them in the market; they are not fit gifts for her.'
Then the whole night through I flung them one by one into the street.
In the morning travellers came; they picked them up and carried them into far countries."
The Gardener - Rabindranath Tagore
 
"Poetas são como as brisas, que pelo espaço vão caladas e tristes, mas encontrando as franças das roseiras, logo desatam em suaves arpejos."
(Alfarrábios - José de Alencar).
 
"Depois de ter passado uma noitada em companhia de Salvatorelli, na salinha de estar da Paola Carrara, que era cheia de bonecas, porque costumava fabricar bonecas para uma obra de caridade à qual se dedicava, meu pai e minha mãe sentiam-se um pouco mais confortados. Às vezes, nada de novo fora dito. Mas entre os amigos de meu pai e de minha mãe muitos tinham se tornado fascistas, ou pelo menos não tão aberta e declaradamente antifascistas como agradava a eles. Por isso, com o passar dos anos, sentiam-se cada vez mais sós."

- Natalia Ginzburg, em Léxico Familiar.
 

Valinor 2023

Total arrecadado
R$2.704,79
Termina em:
Back
Topo