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Clubes de assinaturas de livros

  • Criador do tópico Criador do tópico Loveless
  • Data de Criação Data de Criação
Eu sou muito eclético com livros, não conseguiria fazer parte de um clube; uma hora eu quero ler um suspense, na outra um clássico e na outra um chick lit qualquer.
 
Ficar preso muito tempo a um gênero literário também é mais um fator que não me estimula a assinar.

CONCLUSÃO: só assino se for na única exclusão a qual me permito fazer que é o caso de literatura técnica com utilidade para meu trabalho, como faço de livros e revistas de eletricidade/eletrônica e recebo digitalmente.
 
Ficar preso muito tempo a um gênero literário também é mais um fator que não me estimula a assinar.

CONCLUSÃO: só assino se for na única exclusão a qual me permito fazer que é o caso de literatura técnica com utilidade para meu trabalho, como faço de livros e revistas de eletricidade/eletrônica e recebo digitalmente.

Exatamente, por isso que uma vez de férias, assino o Magzter, vale mais a pena que comprar a revista individual.
 
Achei engraçado o nome desse clube aí: "Minha Pequena Feminista". Os caras não perdem tempo mesmo. :hihihi:

Eu acho que cheguei a passar os olhos por essa mesma matéria, pensei em trazer pra cá e no fim esqueci. Ainda bem que o Loveless trouxe. Fiquei com a impressão de que era matéria encomendada pela Tag, de tanto que falavam dela com minúcias de dados. Ainda preciso ler com calma, no entanto. Lá no PC eu consigo acesso. Hehe
 
Realmente falam bastante da TAG. Ainda acho meio estranha essa ideia de os outros escolherem o que você ler, mas né... cada um é cada um.

Outro artigo sobre o assunto, do Página Cinco (esse eu consigo colar) (a ideia de um clube de livros escolhidos por Karnal e Prioli me parece tenebrosa!):

Livro, vinho, café... Quando assinar um clube vale a pena?

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Um clube do livro com obras escolhidas por Leandro Karnal e Gabriela Prioli. Nele, o participante paga R$587,00 para receber nove títulos (todos eles de algum selo da Planeta, parceira da empreitada) e ter alguns benefícios. Vale a pena?

Vira e mexe alguém quer decidir se assina algum clube que envia livros e me faz essa pergunta. Se você é um desses, caiu neste texto e quer uma resposta direta, sinto muito, irei decepcioná-lo.

Já tive mais simpatia pelo formato, mas sigo considerando interessante em algumas situações. Há pouco eu cancelei um clube de vinho do qual fazia parte, assinei um de café e me segurei para não fechar com um de cachaça. E o que isso tem a ver com os livros? Vamos chegar lá.

Vinho foi a última bebida alcoólica pela qual me interessei. Sem saber diferenciar um pinot noir de um tannat, me pareceu uma boa ter alguém responsável por me apresentar rótulos diferentes junto com informações básicas sobre as garrafas da vez e um desconto na compra de outros produtos da loja.

Funcionou bem durante uns dois anos. Até que os vinhos começaram a ficar parecidos demais, como se buscassem variar os rótulos, mas sem mudar muito o perfil da bebida. Junto disso, a empresa passou a trabalhar com uma das práticas de mercado que mais repudio: chutar o preço de tudo que é produto na estratosfera para depois fingir que trabalha com bons descontos. É a mesma prática adotada pelo setor de adega de um mercado de gente "feliz".

Me ajudaram a conhecer um pouco melhor a bebida e também me aprimorei por outras vias, até que ficou claro que o serviço não atendia mais as minhas expectativas. Obrigado e tchau.

Pouco antes vinha pensando em fazer parte do clube dos cachaceiros (como pode alguém achar que é pejorativo chamar o outro de cachaceiro, né!?). O preço é legal, a oferta parece boa e um amigo muito confiável vive falando bem do negócio. Só que tem um problema: mandam duas garrafas por mês, volume consideravelmente maior do que costumo beber. Os rótulos começariam a pulular pela casa ao mesmo tempo em que me inibiriam de comprar outras cachaças por conta própria. Quando gosto de verdade de algo, adoro descobrir meus próprios caminhos no assunto. Freei a ideia.

Já o de café veio como uma salvação. Um clube pequeno, que me permite escolher a cada mês o que quero na minha cesta e entrega grãos de qualidade muito boa a um preço que chega a emocionar a carteira. Posso garantir o do dia a dia com eles para depois me aventurar por um ou outro café mais caro ou diferentão.

Me parece que a lógica que deve sustentar a decisão de alguém assinar ou não um clube é mais ou menos a mesma, independente se o produto ofertado é vinho, cachaça, café ou livro.

As primeiras perguntas a serem respondidas são: você precisa mesmo dar o seu dinheiro para que alguém decida o que irá consumir? Você realmente não consegue tomar as próprias decisões ou confia demais no que a empresa oferece?

Depois disso empilhamos algumas outras. Já deu uma boa olhada no histórico e foi com a cara de produtos de seleções passadas? Você vai dar conta de consumir e eventualmente guardar o que te mandam ou logo aquilo se transformará num estorvo? Viu quais são as condições para cancelar a assinatura caso se decepcione com os serviços? As vantagens oferecidas fazem mesmo sentido para você ou serão benefícios que raramente utilizará?

Outra coisa: esqueça os mimos ou presentinhos que enviam junto com os kits. Normalmente não passam de bugigangas simpáticas que logo são esquecidas em algum canto da casa. Tirar isso da frente ajudará a decidir se vale dar certa grana em troca dos produtos principais de cada mês (ou semana, ou trimestre, sei lá).

Clube do Karnal e da Prioli, TAG, Intrínsecos, Realejo, Leiturinha, Calhamaço, Turista Literário, Pacote de Textos, Tortilla Literária? Então, vale assinar algum desses? Daí você que estude, reflita e decida.

 
O clube da TAG ainda fazia parcerias com diferentes editoras, a depender do livro desejado pelo curador, né? Esse aí do Karnal, se ficar limitado ao catálogo da Planeta (que não me atrai), será bem mais tosco. :think:

Mas ambos apelam pra alguma personalidade de nome famoso como forma de agregar valor ao produto: a Planeta apela ao Karnal e à Prioli; a TAG apela a cada mês a um novo curador, que é anunciado com entusiasmo.

Eu não assino nenhum clube nem pretendo. Já mal dou conta de ler os livros que eu mesmo compro, e já gasto demais, imagine gastar ainda mais pra me enviarem coisas que já li, já tenho ou simplesmente não me interessam nadinha? :hxhx:
 
Tusquets até é bacaninha; eu mesmo comprei dois recentemente (Pela boca da baleia; No jardim do ogro) e outros dois ou três mais antigos que não cheguei a ler rsrs; mas a Crítica não tem quase nada de literatura né? :think:
 
acho que o interesse nessas coisas é justamente entrar em contato com o que nao escolheriamos habitualmente. muitas vezes acabamos por nos surpreender.
 
É por essas que não assino mais clube nenhum, nem clube de comida assino mais, deixar para os outros escolherem aquilo que jamais vou consumir é demais, ainda mais em se tratado de literatura, já passei da fase de experimentar gêneros novos, ou ir por desafios de algo diferente, já li muito lixo, muito lixo literário por causa de desafios, já conheço meus gostos e deixar que um famoso escolha o que vou consumir é o mesmo que ir a um supermercado onde alguem jogara os produtos mais caros no meu carrinho e provavelmente eu nem possa come-los.
Eu jamais recomendo clubes de assinatura para alguem.
 
Assinei a TAG Curadoria.

Por 3 motivos.

Eu não tenho tempo pra ler literatura, estou muito focado nos concursos ou estudando judaísmo para minha conversão, mas ainda não desisti da ideia de publicar meus escritos atuais e futuros nem de viver embrenhado na literatura. E o meu modelo atual não tem servido: comprar as obras completas ou boxes de autores que eu gosto ou que eu quero começar a ler.
Não tem servido porque me vejo preso com um volume grande de texto para ler, muitas vezes sem motivação nem tempo.
Não tem servido porque isso custa dinheiro, e dinheiro que pago de uma vez (já que meu cartão tá estourado).
Não tem servido porque não funciona, para meu espírito obssessivo-compulsivo, ter de lidar com coleções incompletas, boxes malfeitos, ou edições não muito boas na apresentação, então, se é pra lidar com isso, prefiro lidar de forma menos obcecada.

O outro motivo é que essa coisa de garimpar autores, se por um lado abriu meus horizontes para a literatura, por outro me tirou um pouco da espontaneidade de chegar numa livraria e comprar o livro que vejo, porque gostei da capa, da sinopse, sem ficar assombrado com o tanto de livros do Dostoievski que a 34 lançou e não posso adquirir agora etc. Pode parecer bobeira, mas não é só a questão da experiência física da livraria, mas da leitura mesmo, algo despretensiosa e que pode me maravilhar.

O terceiro motivo são os brindes, caixinhas, penduricalhos, porque eu GOSTO dessas coisas. Capas aesthetic, bonitas, e mimos pra enfeitar edições de livros que eu gosto, sou menininha com essas coisas, e acho que as livrarias e editoras sempre fizeram um serviço meio porco no Brasil com relação a isso. Geralmente temos edições graficamente malfeitas ou, no máximo, funcionais, para fins acadêmicos e no caso da literatura, só as coleções de livros infantis e infantojuvenis ganha esse cuidado na apresentação, condicionamento, esse 'serviço', reading-service, digamos, e muitas grandes obras da literatura, principalmente brasileira, padecem da falta desse tipo de serviço.
Sim, eu sei que é frescura, tem pouco ou nada a ver com a leitura em si, mas eu gosto da parte física, estética, mesmo dos livros, sem fetiche, sem querer ficar fazendo unboxing no meu canalzinho ou coisa do tipo, só pra mim. E isso falta no Brasil.

O modelo de assinatura funciona melhor porque vai me dar acesso a um volume menor, mas constante de textos, para equilibrá-los com meus estudos 'por obrigação'. Vai fazer gastar menos, de forma mais constante e controlada. Serve como um tipo de terapia para essa minha obsessão com coleções, boxes, essa coisa do colecionador de literatura, porque vou estar substituindo uma forma de coleção por outra, mais organizada.

Vou ter acesso de forma racional a textos variados e de qualidade (sem surpresas, já que serão indicados por gente cujo gosto literário dá pra confiar, razoavelmente), sem precisar cair em dúvidas eternas sobre o que vou ler em seguida, ou seja, vou me deixar guiar e me surpreender, menos que negativamente, de vez em quando. É a experiência perdida pra mim da livraria.

E brindes, because I like it.

Então, é basicamente por questões muito pessoais, de organização e certo fetichismo estético mesmo, mas tem um lance de reconstrução da experiência que quero redescobrir aqui, e remanejamento do meu tempo. Estou abrindo mão do controle um pouco, e me deixando levar, vamos ver se a experiência é boa.
 
Nossa, eu já acho o mercado editorial brasileiro bem caprichado no quesito estética, ao menos comparado com o da Europa. Inclusive sinto falta às vezes de umas edições mais fuleras e baratas.
Dou o exemplo da própria Harper Collins com as obras do Tolkien. Não vi edição mais bonita que a brasileira lá fora, nem mesmo as inglesas. Mas aqui ou você paga caro na edição, ou não compra. Enquanto que a HarperCollins inglesa tem, além das edições de luxo e comemorativas, as edições baratinha também, sem orelha e em papel jornal.
Parece que o mercado editorial tem um pensamento Paulo Guedes, que é só rico quem lê no Brasil, então tudo bem não ter edições mais acessíveis. Mas na hora de ser taxado vem com discurso de inclusão social.
Claro que estou generalizando, tem editora com livros mais baixo custo, mas não é uma prática comum.
 
Eu tenho vontade de assinar aquele Clube de Literatura Clássica. As edições parecem bem caprichadas:

 
Eu tenho vontade de assinar aquele Clube de Literatura Clássica. As edições parecem bem caprichadas:

Eu assinei durante uns meses em 2023. Como clube, pra quem procura aquelas frescuras de surpresa, brindes e exclusividade, é um pouco decepcionante (apesar que eu gosto dos brindes cults deles, com retratos dos autores, embalagens mais luxuosas e marca páginas gourmet).

Mas os livros são clássicos de verdade, a qualidade das edições é soberba, capa dura de verdade, gramatura grossa dos livros, algumas com um projeto editorial muito rico e bonito.

Os dois únicos poréns que encontrei são: traduções e estudos literários. Algumas traduções, pelo baixo orçamento envolvido (supostamente) são macetadas de traduções portuguesas ou algumas bem duvidosas, que caíram em domínio público. O pior é que o Clube não admite isso: insistem com aquele fetiche caro a muitos dos leitores de que preferiram essas traduções e edições por serem 'clássicas'. Mas não existe isso né, meu povo, de edições ou traduções clássicas, exceto se você for fã de um escritor que também traduzia ou editava, aí pode ter algum interesses histórico, acadêmico ou estilístico em algo assim, mas não é o caso aqui. Se eu quero ler um clássico, quero que ele seja acessível, não que a experiência, o sabor literário, a contextualização histórica, vulnere a experiência de ler um clássico, mas de que o torne acessível, compreensível, e não só um exemplar lindo em capa dura, mas sem comentários editoriais decentes e uma tradução condizente com um padrão culto razoavelmente contemporâneo.

Segundo o @Béla van Tesma , que conhece os donos, isso é um problema de personalidade deles, e uma índole questionável, eu acrescentaria. Um fetiche por alta cultura, como olavete tem, mas sem um compromisso com educação de verdade, de facilitação da experiência real da leitura. E isso pode ser bem um disfarce pra corte de custos.

É daí que vem o outro problema: editoração. Não tem geralmente nesses livros posfácios decentes, ou introduções com estudos literários, uma procura por analisar e comentar aqueles textos e autores. Eu aprecio demais isso, não só por uma gordura de teoria, mas por querer, especialmente lidando com clássicos muito antigos ou mais inacessíveis culturalmente, contextualizar a obra no seu mundo histórico, social, político, intelectual etc. Eles meio que cagam pra isso. Pode ser aqui tanto um mau hábito por questões ideológicas (não querer 'reduzir' a obra aos seus condicionantes pré-criativos, uma bobagem que conservador adora), como por corte de custos e menor tempo para cuidar de fato dessas edições.

São problemas pra mim, nada intransponíveis, mas que atrapalham sensivelmente a experiência da leitura.

Se você não liga pra textos editorialmente vazios e com traduções velhas, vá sem medo, as edições são primorosas, mas isso, somado aos brindezinhos cults, é meio que tudo o que o clube tem a oferecer.
 
Por outro lado, como já foi dito alhures, o Clube às vezes investe em tradução recente e exclusiva. Só não sei dizer com que frequência ocorre, porque não acompanho. Mas o caso do Don Juan do Byron com tradução do Botelho é notável, e de cabeça lembro ainda da Oresteia em tradução original também, de muito boa qualidade. Eu tinha ficado com a impressão de que esse recurso a traduções em domínio público era mais utilizado no começo do Clube, quando estavam engatinhando, mas que agora, que já estão surfando na grana, isso se tornaria menos comum. Mas, se você disse que continuava acontecendo até o ano passado, daí já não sei mais. :hihihi:
 
Por outro lado, como já foi dito alhures, o Clube às vezes investe em tradução recente e exclusiva. Só não sei dizer com que frequência ocorre, porque não acompanho. Mas o caso do Don Juan do Byron com tradução do Botelho é notável, e de cabeça lembro ainda da Oresteia em tradução original também, de muito boa qualidade. Eu tinha ficado com a impressão de que esse recurso a traduções em domínio público era mais utilizado no começo do Clube, quando estavam engatinhando, mas que agora, que já estão surfando na grana, isso se tornaria menos comum. Mas, se você disse que continuava acontecendo até o ano passado, daí já não sei mais. :hihihi:
Eu comprei poucas edições, algumas mais antigas. É, pode ser, de repente eles corrigiram o rumo.

Só não gosto quando ficam com essas desculpas no Instagram de que a tradução escolhida foi a mais primorosa possível, sejam honestos, porra. Todo mundo sabe que vocês não têm o pistolão da Tag.

Talvez eu volte a assinar mês que vem, aí comento aqui se a situação melhorou.
 

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