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Confessionário cinematográfico

  • Criador do tópico Criador do tópico Níra
  • Data de Criação Data de Criação
Esse filme, o Spielberg soube trabalhar muito bem todo um clima tenso do início ao fim do vilão perseguindo sua vítima, elemento esse que seria repetido pouco tempo depois em Tubarão, mas com um certo toque de suspense a lá Hitchcock. Quando vi pela primeira vez até pensei que esse filme fosse dele.
 
Confesso que eu gosto do Hitchcock, mesmo tendo assistindo a relativamente a poucos filmes dele, e todos do último núcleo de sua carreira (e poucos conhecidos).

O jeito com que ele consegue unir o enredo (que na maioria das vezes, parece esdrúxulo), os planos, movimentos de câmera, (ou seja, a fotografia inteira) criando um clima de suspense é único... tá na lista dos meus diretores favoritos
 
Hitchcock usando somente a tecnologia que tinha a disposição em seu tempo, muitas vezes literalmente tirava "leite de pedra" com a câmera.

E sempre que podia, assim como o Stan Lee, ele gostava de fazer uma pontinha rápida nos seus próprios filmes, várias delas só dá pra perceber dando uma rápida pausa para congelar a imagem e poder melhor identifica-lo.
 
Sim, uma das coisas que mais gosto é suas aparições. Em Ladrão de Casaca eu consegui achar ele, mas em outros, como Marnie tive que pesquisar no Google pra ver em qual parte do filme foi
 
Gosto do filme Nosferatu, de 1922 (título original: Nosferatu, Eine Symphonie des Grauens). Lembrei desse filme porque estou lendo Drácula. Confesso que o filme tem alguns elementos trash que eu não gosto muito e é beeeeeeem lento, mas ainda assim acho incrível todo aquele jogo de luz e sombras. A ambientação do filme e a trilha sonora são realmente muito boas, sem falar na atuação de Max Schreck como Nosferatu. O filme tem quase um século de idade e até hoje ninguém interpretou um Nosferatu melhor que ele.
Pena que ele não aparece tanto assim. Aliás, no filme o nome do Conde Drácula é Conde Orlok. Pra quem ainda não assistiu, acho que vale a pena, porque apesar de ter algumas coisinhas meio estranhas que não me agradam eu acho que é um bom filme. Um dos maiores clássicos da década de 1920.
 
Falando de filmes mais antigos, confesso que o mais antigo que assisti foi Cidadão Kane, de 1941, e não gostei. Até hoje não entendi o pq desse filme ser reputado como o melhor de todos os tempos pela AFI, talvez pelo contexto histórico.
 
Os filmes dessa época são bem lentos mesmo, então pra nós é uma experiência bem diferente daquela que foi pro público que o assistiu na época em que ele foi lançado. Mas no Nosferatu eu ainda acho essa cena bem creepy:
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Confesso que tenho vontade de assistir Metropolis, mas acabo nunca conseguindo.
 
Última edição por um moderador:
@Giuseppe Cidadão Kane tem um ritmo eu diria até acelerado pra época... É que eu só não achei o filme essa bola toda.

Se bem que um filme com ritmo lento, quando bem trabalhado, fica ótimo. Exemplos: Poderoso Chefão e Titanic.
 
@GiuseppeSe bem que um filme com ritmo lento, quando bem trabalhado, fica ótimo. Exemplos: Poderoso Chefão e Titanic.

Eu gosto bastante de filmes lentos, alias muito mais do que alguns filmes atuais que são só imagens cortadas empurradas guela abaixo dos espectadores. Outros exemplos de filmes lentos bons são os westerns: Era uma vez no Oeste, O bom o mau e o feio.

Edit. Hoje em dia é impossível você criar empatia ou sentimento em alguma cena de alguns filmes de tão cortadas que são.
 
Última edição por um moderador:
Bem @Nírasolmo, caso você for assistir Nosferatu, já te adianto que o filme é lento e que o Conde Orlok não aparece tanto quanto deveria, mas como eu disse, a trilha sonora, a ambientação (principalmente o contraste entre sombra e luz) e a atuação do Max Schreck já fazem valer a pena. Lembrei das cenas de sonambulismo da moça que também são bizarras.
 
Eu gosto bastante de filmes lentos, alias muito mais do que alguns filmes atuais que são só imagens cortadas empurradas guela abaixo dos espectadores. Outros exemplos de filmes lentos bons são os westerns: Era uma vez no Oeste, O bom o mau e o feio.

Edit. Hoje em dia é impossível você criar empatia ou sentimento em alguma cena de alguns filmes de tão cortadas que são.
O Bom O Mau e O Feio (ou Três Homens em Conflito) é bom demais, putz.

E realmente, quando em algum filme (ou até mesmo show) se a câmera fica mudando de imagem a cada dois segundos chega até a dar dor de cabeça de tão irritante. Quando eu falei sobre a lentidão dos filmes, eu quis dizer que por exemplo, depois de uns 40 ou 45 minutos de filme ainda não aconteceu quase nada, o que é bem diferente de filmes mais modernos. O Gabinete do Dr. Caligari é outro filme dos anos 1920 que é bem lento mesmo. Aliás, acho que quase todos ou todos dessa época são assim.
 
Os filmes do início do século passado tinham outra dinâmica e nessas horas há de se relevar e considerar a tecnologia tanto dos equipamentos de filmagem como os de reprodução.

Mas o fato de Nosferatu ser lento pra mim não chega a ser um fator negativo que atrapalhe totalmente viver a experiência estética em se tratando de um filme de terror. Muito pelo contrário, para aquele momento histórico, foi um filme que soube explorar ao máximo muito bem todos os recursos de luz, áudio e vídeo de sua época, além da boa atuação dos atores envolvidos e que acabou sendo uma grande referência pra muita gente, inclusive para alguns filmes do meu diretor de filme de terror preferido, o grande mestre José Mojica Marins, o mito Zé do Caixão que por algumas vezes em diversas cenas adotou essa lentidão em suas produções.
 
Falando em usar técnicas de luz, audio e etc., confesso que adoro quando um filme dá uma pegada mais criativa em alguns planos, não ficando apenas naquela mesmice de gravar perto do rosto do ator, por exemplo.

Exemplos de filmes que gosto muito em questão de fotografia é O Regresso, Gravidade, O Poderoso Chefão, Onde os fracos não têm vez...
 
Confessor que tenho vontade de assistir Metropolis, mas acabo nunca conseguindo.
Confesso que comprei o dvd desse filme, mas levei anos para assisti-lo (não curto filmes mudos), mas um trabalho da faculdade exigiu que usa-se alguma referencia artística da época e la fui assisti-lo, dormi durante as duas vezes que tentei assisti-lo, so na terceira movida a muita cafeina :uhum: e maça para ficar acordada. Ainda não curto o filme, mesmo sabendo toda a importância histórica e artística da obra. Mas ainda quero ve-lo com um olhar mais apurado, mas esse dia não é hoje, e nem tão cedo. :wink:
 
Vi agora na internet que no Nosferatu o Conde Orlok tem 9 minutos de tela no total, então ele não aparece tanto assim. Mas isso é uma espécie de tradição em algumas histórias de horror, o lance de não mostrar demais o monstro pra trabalhar mais na parte psicológica e tal.
** Posts duplicados combinados **
Aliás, lembrei que na época que o Nosferatu era exibido, a orquestra tocava ao vivo a trilha sonora (que é bem assustadora). Realmente, a experiência devia ser totalmente diferente e não é a toa que o filme fez o sucesso que fez.
 
Falando em trilhas sonoras assustadoras, confesso que a música mais arrepiante que já ouvi em algum filme não foi nalgum que fosse de terror, mas em 2001: Uma Odisseia no Espaço, quando os astronautas estão vendo o monólito, na Lua eu acho.

 
Falando em trilhas sonoras assustadoras, confesso que a música mais arrepiante que já ouvi em algum filme não foi nalgum que fosse de terror, mas em 2001: Uma Odisseia no Espaço, quando os astronautas estão vendo o monólito, na Lua eu acho.


Eu por minha vez, fora dos filmes do gênero terror, além do tema de Tubarão que dispensa comentários, acho a introdução (20 segundos iniciais) do tema do Robocop de 1987, é bem arrepiante e não a toa que o grande humorista Felipe Xavier, a escolheu pra também ser tema de abertura do que pra mim é o melhor quadro humorístico do rádio brasileiro dos últimos 10 anos, Doutor Pimpolho, o patrão mais cruel e impiedoso do mundo.

 

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