Ragnaros.
Usuário
Bem, primeiramente uma boa-tarde a todos. Fazia até um bom tempo que eu não postava no fórum. Enfim. Estava aqui a pensar sobre a suposta "contribuição" de Melkor em relação ao desgaste, obliteração e "ferimentos" que este (possivelmente) causara nas galáxias, planetas e estrelas em todo o universo, e então me veio uma dúvida intrigante em relação a existência de Eä e sua relação com as propriedades do "elemento-morgoth". Sim, pois sabemos pelo Silmarillion (a depender da interpretação do termo "Mundo", que para mim denota o universo e a criação do tudo) que a "vida" de Eä continua a fluir e a se expandir como um legado da labuta dos Ainur ou um "eco" da música outrora cantada:
Por esta passagem, infere-se que o universo ainda continua num processo de formação e consolidação da potência advinda das propriedades formadora-criadoras da música dos Sagrados, mas não somente isto, haja vista que a chama imperecível parece desempenhar este papel propulsor da vida e da formação do universo material. Num exercício imaginativo somada ao trecho destacado na passagem acima e com as teorias científicas acerca do cosmo, a descrição feita por Tolkien parece (pode ser forçado, mas enfim) uma linguagem metafórica (ou uma mera coincidência) de um processo físico que o universo ainda apresenta, vide: http://pt.wikipedia.org/wiki/Expansão_métrica_do_espaço
Mas não só o trecho citado em destaque é o indicador desta suposição, conforme a especulação que eu tinha feito outrora neste tópico http://forum.valinor.com.br/showthread.php?t=104987:
Então aí chegamos à uma incógnita, pois, salvo me engano, a própria Eä e sua propriedade material estariam sob o julgo dos desígnios de Melkor, a exemplo das máculas inicialmente perpetradas pelo mesmo no início da existência do universo. Reiterando:
No caso em comento, a potência do elemento morgothiano ocorrera pela disseminação da essência do inimigo e o sua utilização "direcionada", mas conforme Tolkien já descrevera, o elemento-morgoth, quando deixado "em paz" é menos destrutivo e desfigurador (podendo até gerar "boas-obras" não intencionadas pelo seu proprietário original, e por óbvio, estamos falando aqui da essência em "Arda desfigurada"). Mas se tomarmos como premissa tal conceito aplicado também as extensões das mansões infinitas do cosmo, o elemento teria ainda efeito destrutivo constante, mesmo que seu possuidor não tivesse presente para manuseá-lo? Se sim, poderíamos partir para uma premissa interessante que fora elencada na Myterious World: http://www.mysteriousworld.com/Journal/2008/Spring/LOTR_Cipher/MorgothsRing.asp
Sem dissentir:
Correlação interessante esta:
Por fim, vê-se esta interessante análise do caráter tirânico de Melkor:
Neste caso, a tomada das Silmarills teria não somente uma função de domínio simbólico de Melkor sobre o destino "apenas" de Arda. A potência infinita, imperecível e força motriz criadora da luz contida nas gemas poderia servir como substrato-ferramenta para os desígnios niilistas de Melkor?
Não só para perpetrar e dar continuidade ao desgaste de Arda (mesmo após o seu aprisionamento, ou seja, um legado perpetuo), mas quem sabe do universo como um todo. Melkor poderia ter-se utilizado das propriedades de formação e criação do existir contido nas chamas para usar a matéria negra contida na luz propagada e que alcança todas as áreas do universo e assim manipular de longe o elemento-morgoth em todo o cosmo?
Ou "comunicar sua essência mortífera" no coração pulsante da vida de Eä: A chama imperecível, a força responsável pela expansão espaço-temporal, e que está "no coração da existência, no meio do vazio", ou seja, é a soma de um espírito destruidor e corruptor que assim como Sauron e o Um anel utilizaria da essência abundante do elemento Morgoth para macular e alterar as "funções" de arda, Melkor estaria utilizando o poder "abundante e inesgotável" da luz desejada para "modificar" a função criativa da Chama Imperecível? Se isto for verdade, não só a terra pereceria (como realmente é descrito no Legendarium), mas o próprio universo compartilharia o mesmo destino: http://pt.wikipedia.org/wiki/Morte_térmica_do_universo
Fonte: http://hypescience.com/22946-o-universo-chegara-ao-fim-mais-cedo-do-que-se-acreditava/
Vale a pena também a leitura: http://novo-mundo.org/geral/um-conto-de-isaac-asimov.html Tolkien, salvo me engano, gostava dos contos de Azimov.
Tomando emprestado a premissa invocada por Tar-Mairon e Ilmarinen:
Mesmo preso em arda e com seu poder espiritual disseminado, os servos de nível "saurônico" podem ter tido acesso ao ingrediente maldito enviado por seu mestre, e também eles seriam desfiguradores e quem sabe instrumentos deste processo.
Destarte, se assim fosse o destino de Eä na mente de Tolkien, a incógnita a respeito dos elfos e a mantença de sua existência (já que a vida deles é a vida do mundo) poderia ser respondida com a transferência das terras abençoadas para um outro plano ou dimensão "protegida" desta queda, ou que a própria Valinor e seus integrantes encontram-se num estado suplantador da matéria, não padecendo, portanto, de nenhuma influência deste evento:
Sem dissentir:
Fonte: http://forum.valinor.com.br/showthread.php?t=108571

Em meio a todos os esplendores do Mundo, seus vastos palácios e espaços e seus círculos de fogo, Iluvatar escolheu um local para habitarem nas Profundezas do Tempo e no meio das estrelas incontáveis. E essa morada poderia parecer insignificante para quem leve em conta apenas a majestade dos Ainur, e não sua terrível perspicácia; e considere toda a área de Arda como um alicerce de uma coluna e a erga até que o cone do seu topo seja mais aguçado que uma agulha; ou contemple somente a vastidão incomensurável do Mundo, que os Ainur ainda estão moldando, não a precisão detalhada com que moldam todas as coisas que ali existem.
Por esta passagem, infere-se que o universo ainda continua num processo de formação e consolidação da potência advinda das propriedades formadora-criadoras da música dos Sagrados, mas não somente isto, haja vista que a chama imperecível parece desempenhar este papel propulsor da vida e da formação do universo material. Num exercício imaginativo somada ao trecho destacado na passagem acima e com as teorias científicas acerca do cosmo, a descrição feita por Tolkien parece (pode ser forçado, mas enfim) uma linguagem metafórica (ou uma mera coincidência) de um processo físico que o universo ainda apresenta, vide: http://pt.wikipedia.org/wiki/Expansão_métrica_do_espaço
Mas não só o trecho citado em destaque é o indicador desta suposição, conforme a especulação que eu tinha feito outrora neste tópico http://forum.valinor.com.br/showthread.php?t=104987:
ou até mesmo em regiões do universo que ainda estavam se formando (teria sido uma referência ao "oceano" de expansão que o universo ainda "sofre" hoje em dia?), vide o escrito: "Muito viajou ele (Eärendil) naquela embarcação, penetrando mesmo nos vazios desprovidos de estrelas" (O silmarillion - pag. 318).
Então aí chegamos à uma incógnita, pois, salvo me engano, a própria Eä e sua propriedade material estariam sob o julgo dos desígnios de Melkor, a exemplo das máculas inicialmente perpetradas pelo mesmo no início da existência do universo. Reiterando:
"E houve luta entre Melkor e os outros Valar. E, por algum tempo, Melkor recuou e partiu para outras regiões, e lá fez o que quis, mas não tirou de seu coração o desejo pelo Reino de Arda." (silmarillion - 11).
Sem dissentir:
"Transpôs as Muralhas da Noite com sua legião e chegou a Terra-média, a distância, no norte, sem que os Valar dele se apercebessem." (Silmarillion - 29).
Que outras regiões? Estaria havendo uma descrição de que Melkor viajou pelo espaço e protagonizou "ferimentos" nas nossas galáxias? Seria ele o responsável então por "dar início à deterioração" das estrelas de Varda (a criatura que ele mais odiava, por isso a rixa gerou essa "retaliação"?) no intuito de "criar" supernovas que destroem planetas? Seria ele o responsável por buracos negros que "engolem" sistemas solares inteiros?
No caso em comento, a potência do elemento morgothiano ocorrera pela disseminação da essência do inimigo e o sua utilização "direcionada", mas conforme Tolkien já descrevera, o elemento-morgoth, quando deixado "em paz" é menos destrutivo e desfigurador (podendo até gerar "boas-obras" não intencionadas pelo seu proprietário original, e por óbvio, estamos falando aqui da essência em "Arda desfigurada"). Mas se tomarmos como premissa tal conceito aplicado também as extensões das mansões infinitas do cosmo, o elemento teria ainda efeito destrutivo constante, mesmo que seu possuidor não tivesse presente para manuseá-lo? Se sim, poderíamos partir para uma premissa interessante que fora elencada na Myterious World: http://www.mysteriousworld.com/Journal/2008/Spring/LOTR_Cipher/MorgothsRing.asp
Though Tolkien considered the whole universe to be "Morgoth's Ring", if Morgoth did have a physical "ring", it would have been the terrible iron crown he wore, in which he had set the Silmarilli that he had stolen from Fëanor. Though setting the great jewels in the crown burned and blackened his hands permanently, and the wearing of the crown filled him with a deadly weariness, he endured the pain apparently because the Silmarilli contained within them a great power that he wished to control and use for his own dark purposes. Morgoth's ring, a ring of iron that he wore not upon his finger, but upon his head, is perhaps the most powerful and meaningful cipher in Tolkien's symbolic universe, as it combined both the original fire of creation set in the Silmarilli, and Morgoth's own iron will, symbolized by the ring of iron which, for a time, controlled them. Thus, though Morgoth was not able to bend and control all of creation to his own will, he was able to do so symbolically through the setting of the jewels of creation in his crown.
But would Morgoth have taken such a terrible risk just so that he could only symbolically control the universe?
Sem dissentir:
The riddle once again requires a look back at the Greek legend of Prometheus, the titan. Prometheus, who had stolen the secret of fire from the gods of heaven and given it to mankind, had earned the wrath of Zeus, who ordered him chained for all eternity to Mt. Elburz — a twin-peaked mountain in the Caucasus Mountains that lies south of modern Russia and northwest of modern Iran. And as part of his punishment, every day the eagle of Zeus would descend upon Prometheus and devour his liver, which regenerated the next day so that the eagle could feast once more.
Prometheus chained to the twin-peaked Mt. Elburz in the Caucasus Mountains, while the eagle of Zeus eats his self-regenerating liver. Prometheus was chained to the mountain for 30,000 years until Zeus relented and had Hercules release him. For ever after, the concept of a self-empowering individual, associated with an iron ring and an eagle, has been the symbol of choice for would-be dictators worldwide. Interestingly, the name Elburz comes from the ancient Avestan (Persian) term Hara Berezaiti which means "high watchpost",and was believed to be the center of the universe, around which all stars revolved. This twin-peaked "high watchpost" associated with the eagle of Zeus may be the ultimate inspiration for the double-headed eagle which shows up on the insignia of Napoleon's Imperial Order of the Iron Crown. Image from Encyclopedia Mythica.
a twin-peaked mountain in the Caucasus Mountains that lies south of modern Russia and northwest of modern Iran. And as part of his punishment, every day the eagle of Zeus would descend upon Prometheus and devour his liver, which regenerated the next day so that the eagle could feast once more.
However, Prometheus' mother, the nymph Asia, in return for her son's release, gave the gods the secret of eternal control of the universe, without which they could one day be overthrown. Secure in their power, they could then release Prometheus from his bonds without fear. However, since Zeus had decreed that Prometheus would be chained to the Caucasus forever, he realized that he could not undo his own decree, so in order to get around the letter of the law he constructed an iron ring made of the chain that had bound Prometheus to the rock of the mountain, and then set a chip of the rock Prometheus had been bound to into the ring so Prometheus would still be "bound to the rock" of Mt. Caucasus. Prometheus agreed, and even liked the ring, and thereafter mankind wore rings with inset stones to honor Prometheus, who had gone out of his way to help them. And though the story seems to have a happy ending, the central theme of the story is that the eternal control of the universe is somehow mysteriously related to an iron ring set with a special stone.
Correlação interessante esta:


Por fim, vê-se esta interessante análise do caráter tirânico de Melkor:
But what if Morgoth's "ring" did indeed have a great power of its own? Was there a prominent "iron crown" in the history of Europe that was believed to have unusual powers, a crown that may have been the inspiration for Morgoth's iron crown? In fact, one of the most famous crowns in European history fits that description perfectly: The Iron Crown of Lombardy:
The Iron Crown is so called from a narrow band of iron about one centimeter (three-eighths of an inch) within it, said to be beaten out of one of the nails used at the crucifixion. According to tradition, the nail was first given to Emperor Constantine I by his mother Helena, who discovered the cross. How it fell into the hands of the Lombard kings, Germanic conquerors of northern Italy, is not well explained. Theodolinda, the queen of Lombards, in many legends is said to have been involved in its discovery. Some scholars posit that there were, in fact, many nails being circulated at the time. Almost thirty European countries lay claim to a holy nail. Constantinople seems to have made liberal use of them: "Empress Helena, who seems to have spent much of her reign locating holy relics, once cast a nail from the Holy Cross into the sea to calm a storm. Another was fitted to the head of a statue of the Emperor Constantine, while a third was incorporated into his helmet." A fourth nail was melted down and molded into a bit for his horse. In how the nail in the Iron Crown in particular reached the Lombards: "Constantine also understood the value of these objects in diplomacy." Several were sent off to various dignitaries, one of whom was Princess Theodolinda. "She used her nail as part of her crown, the famous Iron Crown of Lombardy." She later donated the crown to the Italian church at Monza in 628, where it is preserved as a holy relic. It was later used in Charlemagne's coronation. The crown became one of the symbols of the Kingdom of Lombards and later of the medieval Kingdom of Italy. The outer circlet of the crown is of six gold and enamel segments of beaten gold, joined together by hinges and set with precious stones that stand out in relief, in the form of crosses and flowers. Its small size and hinged construction have suggested to some that it was originally a large armlet or perhaps a votive crown. Probably the little size of the crown was caused by a readjustment after the loss of two segments, as proven in historical documents.37
The Lombards, also known as the Longbardi (lit., "long beards") were a Nordic or Germanic people who had emigrated south sometime around the sixth century AD in search of greener pastures, finally settling in the region now known as Lombardy, in what is now northern Italy, in 568.38 The most famous wearer of the Iron Crown of Lombardy was the legendary Holy Roman Emperor Charlemagne, who conquered the region in 774 and for a time made it part of his empire. Other famous emperors since the time of Charlemagne also wore it, including such notables as Otto I, Henry IV, Frederick I Barbarossa, (whose conquests would later inspire one Adolph Hitler), and even Napoleon who, when the Cardinal Archbishop of Milan attempted to crown him, took the crown and placed it upon his own head, issuing the stern warning, "God gives it to me, beware those who touch it!"39
Interestingly, at least two segments have disappeared somewhere along the line, causing the crown to be remade into a smaller version which no longer properly fits, being more the size of a collar than a crown. It is interesting that the crown is now the size of a collar, because the final time that Morgoth was captured by the Valar in The Silmarillion, his iron crown was beaten into a collar, his symbol of power turned into a symbol of defeat. The fact that the iron crown has had sections removed from it sometime in the ancient past was probably part of the inspiration for Tolkien's very important tale of Beren and Lúthien, wherein the hero Beren recovers one of the Silmarilli by cutting it from Morgoth's crown. Through this most personal of ciphers, Tolkien may be intimating that the Iron Crown of Lombardy once held two (or three?) jewels of great importance that were removed from it in ancient times, one of which he himself may have intimate knowledge of. Could it be that the Iron Crown of Lombardy held one or more of the missing tsohar stones, which were later removed and hidden away in order to be put to more practical (or diabolical) use in our near future?
Neste caso, a tomada das Silmarills teria não somente uma função de domínio simbólico de Melkor sobre o destino "apenas" de Arda. A potência infinita, imperecível e força motriz criadora da luz contida nas gemas poderia servir como substrato-ferramenta para os desígnios niilistas de Melkor?
Não só para perpetrar e dar continuidade ao desgaste de Arda (mesmo após o seu aprisionamento, ou seja, um legado perpetuo), mas quem sabe do universo como um todo. Melkor poderia ter-se utilizado das propriedades de formação e criação do existir contido nas chamas para usar a matéria negra contida na luz propagada e que alcança todas as áreas do universo e assim manipular de longe o elemento-morgoth em todo o cosmo?
Ou "comunicar sua essência mortífera" no coração pulsante da vida de Eä: A chama imperecível, a força responsável pela expansão espaço-temporal, e que está "no coração da existência, no meio do vazio", ou seja, é a soma de um espírito destruidor e corruptor que assim como Sauron e o Um anel utilizaria da essência abundante do elemento Morgoth para macular e alterar as "funções" de arda, Melkor estaria utilizando o poder "abundante e inesgotável" da luz desejada para "modificar" a função criativa da Chama Imperecível? Se isto for verdade, não só a terra pereceria (como realmente é descrito no Legendarium), mas o próprio universo compartilharia o mesmo destino: http://pt.wikipedia.org/wiki/Morte_térmica_do_universo

Há muito tempo físicos preveem que o universo acabará na chamada “morte térmica”, estado em que terá utilizado toda a sua energia e não poderá mais sustentar nenhum movimento. Porém, novos cálculos realizados por uma equipe de físicos australianos mostram que a morte térmica pode chegar mais cedo do que os cientistas acreditavam.
A morte térmica é baseada no conceito da entropia, que afirma que estados desordenados são mais estáveis que aqueles ordenados. Em uma experiência da vida real, por exemplo, pode se dizer que é mais fácil quebrar uma janela de vidro (estado ordenado) do que reorganizá-la ou criar uma nova janela – estado desordenado – ou seja, a janela permanecerá quebrada. Na escala do universo, sistemas complexos como estrelas, planetas e galáxias são como a janela de vidro, e os novos cálculos mostram que buracos negros supermassivos estão quebrando-os mais rapidamente do que imaginávamos. Leia aqui um conto de Isaac Asimov sobre a entropia.
Já era de conhecimento dos físicos que os buracos negros contribuem com a entropia do universo ao quebrar a matéria e energia em seus turbilhões gravitacionais, mas os cálculos sempre mostraram o nível da desordem com base nos buracos negros menores e mais frequentes.
Entretanto, o novo cálculo leva em consideração o poder destrutivo dos buracos negros supermassivos, que podem consumir galáxias inteiras. Os cientistas australianos descobriram que os cálculos antigos subestimavam quanto do universo esses buracos negros já “engoliram”.
Porém, não é preciso começar a se preocupar com o fim do mundo: em uma escala humana, é como se o cálculo anterior afirmasse que o universo fosse morrer aos 90 anos. O novo cálculo descobriu que ele está mais próximo desta idade do que dos 50 anos. Mas é claro que as estimativas envolvem a morte térmica para daqui a bilhões de anos, então o universo ainda tem um bom tempo para aproveitar a velhice.
Fonte: http://hypescience.com/22946-o-universo-chegara-ao-fim-mais-cedo-do-que-se-acreditava/
Vale a pena também a leitura: http://novo-mundo.org/geral/um-conto-de-isaac-asimov.html Tolkien, salvo me engano, gostava dos contos de Azimov.
Tomando emprestado a premissa invocada por Tar-Mairon e Ilmarinen:
Então podemos deduzir, pelo post do Ilmarinen, que Tolkien cogitou diminuir a importância de Arda em um drama cósmico muito maior do que ela, ao mesmo tempo em que transformava Melkor no Dark Lord universal (literalmente). Diante desta ideia, podemos, por nossa vez, pensar em Saurons agindo como "regentes" dele em outros planetas de outros sistemas solares.
Possível, mas a sugestão de Tolkien é que outros servos de Melkor teriam que se haver com os panteões de Valar fiéis a Ilúvatar e de que, se Melkor realmente dispunha de aliados em outros rincões do espaço, os mais poderosos ( pq Arda ainda seria o local do drama principal) foram recrutados pra lutar contra os Valar terrestres ( "os mais nobres e que entendiam melhor a mente de Eru") depois da sua primeira expulsão, quando ele voltou pra construir Utumno. O que não impede, claro, que houvesse outros maiar de nível "saurônico" que não quiseram peitar Manwë e Varda e optaram por ficar fazendo trabalho maléfico no cosmo longe da vassalagem direta a Melkor.
Mesmo preso em arda e com seu poder espiritual disseminado, os servos de nível "saurônico" podem ter tido acesso ao ingrediente maldito enviado por seu mestre, e também eles seriam desfiguradores e quem sabe instrumentos deste processo.
Destarte, se assim fosse o destino de Eä na mente de Tolkien, a incógnita a respeito dos elfos e a mantença de sua existência (já que a vida deles é a vida do mundo) poderia ser respondida com a transferência das terras abençoadas para um outro plano ou dimensão "protegida" desta queda, ou que a própria Valinor e seus integrantes encontram-se num estado suplantador da matéria, não padecendo, portanto, de nenhuma influência deste evento:
Essa propriedade "mantenedora" da integridade do nosso astronauta e sua "nave-espacial" pode muito bem ser a somatória de algum processo de "purificação" ou "retomada" à um estado primevo "Puro" da própria Vingilot e quem sabe do próprio Eärendil, uma benção concedida por intermédio dos Valar, com alguma "ajuda" da própria Silmarill em posse do nosso piloto, de forma a permitir uma "navegação" pelo vácuo do universo ou a entrada de verdadeiros Buracos de minhocas (que daria uma ajudinha para que a humanidade pudesse chegar em outros planetas, porque depender "''''só"''' da velocidade da luz, é inviável para nós, chamas efêmeras) que facilitassem tal jornada:
Sem dissentir:
pode muito bem ser que tais portais sub-existam e que só aos "verdadeiros Titulares" (elfos) estariam destinadas tais passagens, de forma que, especulo que estes buracos de minhocas não tenham somente uma propriedade física (no sentido da jornada física até um "outro universo/dimensão" em que Valinor estaria inserida), mas poderia ser uma porta de entrada de purificação espiritual/metafísica/etérea para os "Primogênitos" definhados pela contaminação do "elemento Morgoth" presente em seus corpos (gostaria de saber os paralelos de folclores e mitos acerca deste portal de purificação/abertura de selos/chácaras)
Fonte: http://forum.valinor.com.br/showthread.php?t=108571
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