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Diário Literário

Herbarium, das Lygia Fagundes Telles, é uma delícia de conto.
Formica bestiola est. :rofl:

É um conto maravilhoso! Aquele final é primoroso. A foice, a névoa, a moça-morte vindo buscá-lo... acho lindo. No fim das contas, a menina era uma folha persistente; ele, uma folha cadente.
 
Aumigos (as), se eu estivesse pensando em tentar escrever algo para isto aqui, qual livro (literatura brasileira, não se esqueçam!) vocês acham que seria bom para trabalhar o tema em questão?​
 
Diário, estava eu lendo o curtíssimo Golovin (de Jakob Wassermann) hoje, na hora do almoço, quando por algum impulso desconhecido, decido consultar a orelha do livro.

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E agora, o que fazer? O livro parece bom, mas me sinto sujo. E o que pensar da editora Sétimo Selo, que saiu lançando um monte de bons livros, mas se presta a esse papelão?
 
Você realmente está incomodado porque o Olavo recomendou o autor?

Porque se for o caso, não leia Dostoievski nem Proust, porque ele adorava e recomendava também.
 
Não. Acho que ele está incomodado em dar dinheiro pra editora olavista rs. Assim como os olavistas provavelmente não compram da Boitempo (exceto O Capital, talvez, que foi traduzido por um deles).
 
Você realmente está incomodado porque o Olavo recomendou o autor?

Porque se for o caso, não leia Dostoievski nem Proust, porque ele adorava e recomendava também.
Não, não é uma reclamação totalmente séria. Mas me incomoda a editora citar o Olavo... Também vi que usam um prefácio dele em um livro do Stefan Zweig. Não sou muito afeito a sustentar olavetes. Sorte que pelos menos o espólio do Olavo provavelmente vai todo para pagar o Caetano.
 
Nesses casos, a não ser que tenha uma informação imprescindivel do outro lado, ta tranquilo arrancar a folha do livro...
 
E Jakob Wassermann era um dos autores para quem o Olavo mais pagava pau.
O máximo que você achava dele antes era O processo Maurizius. Pior que é isso: o cara ajudou a recuperar/apresentar um autor esquecido. E a editora tá reeditando Octavio de Faria (outro esquecido), Hermann Broch (Benvirá editou, mas depois sumiu), Northrop Frye... Chato dar dinheiro pra olavista mas eles acharam um ponto cego no nosso mercado editorial.
 

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