Sister Jack
Usuário
Jujuba!, antes de comentar na sua HQ, preciso perguntar: isso é algum projeto isolado/trabalho de faculdade, ou você realmente tem interesse em continuar escrevendo nesse meio? Curiosidade.
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Jujuba!, antes de comentar na sua HQ, preciso perguntar: isso é algum projeto isolado/trabalho de faculdade, ou você realmente tem interesse em continuar escrevendo nesse meio? Curiosidade.
*Quando Deus procura uma prova para que Ricardo acredite nele, ele menciona primeiro uma "mancha marrom nas nádegas [sic; a mancha marrom se estende pelas duas nádegas?!]"
Jujuba! disse:Mais uma vez, o visualsão meio parado da HQ foi uma experiência. Eu procurei realmente fazer este estilo meio monótono, como se o leitor estivesse na rua e visse o cara brigando no telefone. Hmmm... se bem que este roteiro não dá direto a grabndes vôos, de um jeito ou de outro.
_ Bem, quanto ao joguinho/ameaça de Deus eu tentei não deixar a motivação evidente - vai ver por isso tenha ficado sutil demais.
_Aí é que está! Será que foi REALMENTE Deus que falou com ele?
_A parte do "rebobina a fita" tem a ver diretamente com as palavras do Nietziche. "Se você tivesse que viver toda a sua vida de novo..." e tudo o mais. De certo modo, seria uma espécie de auto-avaliação, uma coisa que fica mais num plano "filosófico". - pelo menos foi isso que minha irmã sugeriu, já que ela foi a autora original do conto.
_Perdôe a ignorância, quem é Maurice Pialat?![]()
_ Yep! Ricardo É um infante!
Como eu disse, estou trabalhando em outra HQ há quatro meses, e é mais experimental para mim mesma! - testando tipos de materiais artísticos e sem um roteiro pré-definido - pensando nas falas praticamente na hora em que estou desenhando o quadro.
V disse:porque a narrativa é dolorosamente convencional e desinteressante, geralmente consistindo em aprox. 2-4 quadros de plano fechado por página, sempre delimitados e distribuídos de forma tão burocrática que o fato dos espaços mortos e (conseqüentemente) balões estarem distribuídos corretamente se torna irrelevante.
Do jeito que você tá colocando, parece dizer que o número de quadros e a forma que eles estão distribuidos e delimitados na página é o principal da narrativa, e não o conteúdo dos quadros.
Sister Jack disse:Pega Watchmen: eu não o leio há muito tempo, mas não é verdade que - mesmo ignorando os delírios interplanais (interplanetários?!) - os quadros são divididos bem consistentemente e mecanicamente?
Sister Jack disse:A narrativa (o que está dentro) ainda é fantástica.
Sister Jack disse:Da mesma forma, uma HQ com exatamente 2 quadros (do mesmo tamanho e formato) por página, por toda a sua duração, ainda teria potencial pra ser excelente. Eu entendo que HQs permitem explorar algo bem além disso, mas não impede que isso funcione.
Watchmen trabalha o ritmo dividindo cada página em nove espaços iguais, onde parte desses espaços podem se juntar para formar um espaço maior sempre dentro da mesma simetria, mas a narrativa trabalha dentro desse aprisionamento através de ecos visuais e detalhamento sistematico da ação, o que tem uma razão de ser e funciona perfeitamente.
"Narrativa" em HQ é a progressão quadro-a-quadro, os momentos do tempo escolhidos para serem retratados de forma que os momentos que não são retratados possam ser automaticamente percebidos pela mente do leitor, criando a ilusão de movimento e progressão temporal. Ou seja, é tanto sobre o que "está dentro" quanto sobre o que "está fora" (em outras palavras, o que você mostra é tão importante quanto o que você não mostra).
hum... F-O-R-B-I-D-D-EN
fui bloqueada também! Sou oficialmente atéia!!!