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A eleição só é atípica nas narrativas envolvendo justamente Lula e Bolsonaro.

Onde um é o Messias lutando contra o mal supremo. Pois só o Lula pode derrotar o fascismo e acabar com o mal representado pelo Bolsonaro e só o Bolsonaro pode derrotar o comunismo e acabar com o mal representado pelo Lula.

Porque é só mais uma eleição cheia de mentiras, circos, agressividade e ânimos exaltados como vem sendo desde muito tempo no Brasil (e fora dele).

E eu posso apostar dinheiro, com tranquilidade que será exatamente essa a narrativa em 2026. Devemos votar no PT para impedir que o fascismo volte ao comando. Ou devemos votar no Bolsonaro (seja lá qual membro da família for), para salvar o Brasil de virar uma ditadura comunista e contra a ideologia de gênero. E aí em 2026 será novamente uma eleição atípica, onde ter um plano de governo não importará tanto quanto "salvar" o páis.
 
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Pode ser que em 2026 isso se repita, mas uma eleição com essa quantidade de crimes violentos e com um lado ameaçando não aceitar o resultado é atípica sim. Gente sendo agredida a paulada e tendo a casa metralhada não é coisa de "narrativa".
 
Em 2014 Aécio pediu recontagem.
Em 2018 surgiu umas polêmicas com suástica rabiscada na galera (que curiosamente sumiram logo após as eleições).

O normal é isso aí, e faz tempo já. Em 26 será a quarta eleição seguida com essa guerrinha, não dá pra chamar mais de atípico.
 
Pedir recontagem é uma coisa, dizer que "se eu não ganhar é pq teve fraude" é outra, né?

E o caso da suástica foi uma imbecil que mais atrapalha do que ajuda. Esse tipo de coisa sim, tem que ser evitado justamente pra não surgir esse argumento de falsa simetria. Mas ninguém finge dar machadada na cabeça.
 
Então tá, Neithan. Tudo normalzinho no Brasil de 2022. Absoluta normalidade democrática. As ações da extrema-direita para criar uma crise de confiança em torno das urnas e as reiteradas declarações do presidente de que não aceitará resultado diferente da sua eleição não têm qualquer relevância. O assédio das Forças Armadas, em alinhamento com o governo, sobre o TSE foi de uma normalidade absoluta. O clima está absolutamente pacífico no Brasil de 2022, em que mais de 1 milhão de armas de fogo está na mão dos CACs e em que a regulamentação das armas foi escancarada, sob um discurso que incentiva a violência política. O Brasil da extrema-direita é um oásis democrático, respeitador dos direitos humanos e das liberdades fundamentais.
 
Interessante que:
  1. Isso não responde a nenhum dos meus questionamentos;
  2. Você repetiu o ponto 1;
  3. O ponto 2 está se repetindo continuamente.

Agora, é engraçado você querer falar de liberdade de expressão e ignorar que a censura aumentou muito sob o governo bolsonaro. Vide, por exemplo, os casos que envolvem a EBC:

E também nossa queda no ranking de liberdade de imprensa da Reporters Without Borders, de 102º para 111º (acho que alguém já linkou algo aqui, aliás).

Ou ainda a iniciativa para censurar a matéria sobre a compra de imóveis com dinheiro vivo, a tentativa do próprio jair de tirar o celular da mão de quem o questionava, o ataque ao Lollapalooza, e a infame tentativa do engavetador geral de silenciar o professor Conrado Hubner.
Censura disparada pelo Bolsonaro? Huhahuha

Eu nunca vi político mais perseguido que Bolsonaro.

A mídia bate nele 24 horas por dia desde o primeiro dia do mandato. Censura onde?

Nem Lula no auge de mensalão e Petrolão foi tão combatido pela imprensa.

Quem é censurado é Bolsonaro que não pode mostrar imagens de 7 de setembro. Não pode mostrar imagens no funeral da rainha. Não pode fazer live da residência oficial dele (Palácio do Planalto). Quem é censurado é Bolsonaro é seus apoiadores.
 
Censura disparada pelo Bolsonaro? Huhahuha

Eu nunca vi político mais perseguido que Bolsonaro.

A mídia bate nele 24 horas por dia desde o primeiro dia do mandato. Censura onde?

Nem Lula no auge de mensalão e Petrolão foi tão combatido pela imprensa.

Quem é censurado é Bolsonaro que não pode mostrar imagens de 7 de setembro. Não pode mostrar imagens no funeral da rainha. Não pode fazer live da residência oficial dele (Palácio do Planalto). Quem é censurado é Bolsonaro é seus apoiadores.

Gerbur, você está falhando em raciocínio lógico básico: o fato da mídia perseguir (sic) Bolsonaro não significa que censuras não ocorram. Ora, durante a ditadura muita coisa não foi censurada, e isso também não significa que não houve censura. Pra poder dizer que não existem censuras por parte do governo, você teria que reinventar os dados que apresentei. Ou você quer afirmar que nenhum daqueles exemplos configuram censura e ataques à imprensa?
 
Gerbur, você está falhando em raciocínio lógico básico: o fato da mídia perseguir (sic) Bolsonaro não significa que censuras não ocorram. Ora, durante a ditadura muita coisa não foi censurada, e isso também não significa que não houve censura. Pra poder dizer que não existem censuras por parte do governo, você teria que reinventar os dados que apresentei. Ou você quer afirmar que nenhum daqueles exemplos configuram censura e ataques à imprensa?
Se tivesse censura partindo do Bolsonaro, ele não seria tão atacado 24 horas por dia desde o primeiro dia do mandato.

O caso do rapaz com celular, ele chegou ofendendo o presidente e Bolsonaro reagiu daquela forma. Mas depois ele ainda conversou com o rapaz (um cara raivoso querendo ofender o presidente).

Diferente de Boulos por exemplo, que encheu o rapaz de socos e pontapés, ele e seus apoiadores.

O primeiro link que você colocou fala que caiu a liberdade da imprensa. Como que caiu a liberdade da imprensa? Chamam Bolsonaro até de genocida, sem ele ter matado ninguém, zero! Ele comprou vacina, deu o auxílio emergencial para as pessoas suportarem o “fica em casa a economia a gente vê depois” do STF, governadores e prefeitos. Aumentou o Auxílio Brasil de R$190,00 para R$600,00 reais. O presidente foi muito ativo, fez muito pelo Brasil, pelo pobre e pelas mulheres.

Agora o STF deixa o Lula chamar Bolsonaro até de genocida, ou seja, está acusando o presidente de crime gravíssimo. Mas Bolsonaro não pode veicular aquela conversa de telefone de traficante falando que na época do Lula o tráfico tinha um diálogo “cabuloso” com o PT?

É 2 pesos e 2 medidas.

Ladrão, assassino, estuprador, traficante, essa gente toda aí vocês acham que vão votar no Lula ou no Bolsonaro?

Se os piores tipos votam no Lula, como que quem é do bem vai votar com eles? Não tem sentido. Depois reclama que é roubado, que não tem saúde, educação, etc.

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se pá ele participa :)
É disso que a gente fala... por suas críticas, Neithan já se torna um potencial participante de um episódio a la Capitólio, indistinguível do movimento bolsonarista que ele está cansado de ridicularizar.

Sei que há um componente de zoeira aí, mas essas insinuações estão presentes o tempo todo. É muito cômodo negar a polarização quando a gente pensa só pelo lado dos crimes de ódio do lado bolsonarista que são incomparáveis no outro extremo, mas a tendência de se estigmatizar e empurrar para o polo oposto qualquer um que continue muito crítico e negue adesão ao movimento pró-Lula está tão presente quanto, no bolsonarismo, a oposição veemente ao "mito" é sintoma inexorável de comunismo.

É nessa toada que Ciro se torna uma "linha auxiliar do bolsonarismo" apesar de fazer críticas extremamente contundentes e nunca apresentar um mínimo de alinhamento com o ideário bolsonarista - apenas a oposição forte a Lula e ao PT. E aí se criam os fantasmas e as seletividades. Aqui no fórum, um espalha fake news de que Ciro nunca assinou nenhum pedido de impeachment, mas cala-se sobre Lula nunca ter assinado (esta sim, verdade). Num debate em que Ciro faz críticas duríssimas a Bolsonaro o tempo inteiro, uma sente que ele "passou pano", porque também criticou Lula duramente; quando Ciro diz "Ela não falou seu nome" ao pedido de direito de resposta de Bolsonaro a Soraya, ele está "trocando cochichos" com o infeliz, prova indubitável de que estão jogando em conjunto; os eleitores que mantêm voto firme em Ciro por convicção com suas ideias estão sendo coniventes com o fascismo: tudo que não está com o bloco com mais chances de vencer Bolsonaro está colaborando com o fascismo etc etc etc
 
Embora eu ache mesmo que o Gerbur tenha desistido de usar o cérebro, vamos só pontuar uma coisa.

Gerbur sugere que o TSE impedir que o Bolsonaro utilize equipamentos e recursos públicos, custeados por todos nós, aos quais ele só tem acesso por ocupar o cargo de presidente da República, para fazer campanha eleitoral - valendo-se, portanto, de recursos aos quais os demais candidatos não têm acesso, o que feriria, por óbvio, a isonomia - é censura. Será mesmo?

O que diz a Lei 9.504/1997, que estabelece normas para as eleições?

Art. 73. São proibidas aos agentes públicos, servidores ou não, as seguintes condutas tendentes a afetar a igualdade de oportunidades entre candidatos nos pleitos eleitorais:

I - ceder ou usar, em benefício de candidato, partido político ou coligação, bens móveis ou imóveis pertencentes à administração direta ou indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, ressalvada a realização de convenção partidária;

II - usar materiais ou serviços, custeados pelos Governos ou Casas Legislativas, que excedam as prerrogativas consignadas nos regimentos e normas dos órgãos que integram;

III - ceder servidor público ou empregado da administração direta ou indireta federal, estadual ou municipal do Poder Executivo, ou usar de seus serviços, para comitês de campanha eleitoral de candidato, partido político ou coligação, durante o horário de expediente normal, salvo se o servidor ou empregado estiver licenciado;

IV - fazer ou permitir uso promocional em favor de candidato, partido político ou coligação, de distribuição gratuita de bens e serviços de caráter social custeados ou subvencionados pelo Poder Público;

(...)

Ora, o Palácio da Alvorada é a residência oficial do presidente da República, não do candidato à reeleição. E utilizar essas instalações para fazer campanha política para si e para terceiros fere a isonomia e constitui desvio de bem público do interesse coletivo, conforme a legislação eleitoral e a jurisprudência da Corte. Da mesma maneira, usar intérprete de libras custeada pelo erário da União em lives de caráter abertamente eleitoral, ou ainda usar expedientes de Chefe de Estado, também custeados com recursos públicos, para fazer comício em Londres, utilizando o prédio da embaixada brasileira e tendo levado consigo nessa viagem - de novo, às custas do erário - o chefe de comunicação de sua campanha... e por aí vai.
 
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