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Por exemplo. eu acho ótimo melhorar nossas relações com Israel, mas não vejo nenhum movimento junto a Israel, em termos econômicos, que compense desavenças com o mundo árabe (que costuma se unir em determinadas pautas), então pega leve, vai com calma.

O Brasil sempre teve cautela (diplomacia sem atritos) com a questão Israel/Palestina/mundo árabe. Essa forçada na barra aí é o governo brasileiro assumindo cegamente a agenda do governo Trump( que pode ligar o foda-se sem se preocupar). Imagina se ano quem vem os democratas recuperem o poder na Casa Branca? Muda todo o cenário e lá vamos nós por inabilidade política/bolsonarismo/ideológico remar tudo de novo. Acho até que os israelenses não tem do que reclamar do Brasil nas últimas décadas. Do jeito que está sendo conduzido a política externa em relação a Israel mais parece uma provocação barata aos palestinos. O saldo da balança comercial com a Liga Árabe é bem favorável ao Brasil. Qualquer movimento errado é jogar para alto décadas de negociação do país com a região.
 
O Brasil sempre teve cautela (diplomacia sem atritos) com a questão Israel/Palestina/mundo árabe. Essa forçada na barra aí é o governo brasileiro assumindo cegamente a agenda do governo Trump( que pode ligar o foda-se sem se preocupar). Imagina se ano quem vem os democratas recuperem o poder na Casa Branca? Muda todo o cenário e lá vamos nós por inabilidade política/bolsonarismo/ideológico remar tudo de novo. Acho até que os israelenses não tem do que reclamar do Brasil nas últimas décadas. Do jeito que está sendo conduzido a política externa em relação a Israel mais parece uma provocação barata aos palestinos. O saldo da balança comercial com a Liga Árabe é bem favorável ao Brasil. Qualquer movimento errado é jogar para alto décadas de negociação do país com a região.

Na vdd nem tanto, Lula se aliou ao Ahmadinejad do Irã, causando um certa tensão com Israel e outros países.
 
Aliar-se totalmente a um determinado país ou bloco de países do oriente médio é sempre algo complicado.

De um lado é claro que Israel é um país interessante principalmente pelo lado do intercâmbio tecnológico em algumas áreas, pois é inegável e incontestável que é um país que consegue fazer muito com uma escassez enorme de recursos naturais.

Mas de outro é complicado apoia-lo totalmente quando se sabe que é um país com históricas relações tensas com seus vizinhos. E justamente os países árabes representam um mercado consumidor que não é desprezível para as exportações brasileiras e que logicamente numericamente falando é muito maior e mais interessante que Israel.
 
Aliar-se totalmente a um determinado país ou bloco de países do oriente médio é sempre algo complicado.

De um lado é claro que Israel é um país interessante principalmente pelo lado do intercâmbio tecnológico em algumas áreas, pois é inegável e incontestável que é um país que consegue fazer muito com uma escassez enorme de recursos naturais.

Mas de outro é complicado apoia-lo totalmente quando se sabe que é um país com históricas relações tensas com seus vizinhos. E justamente os países árabes representam um mercado consumidor que não é desprezível para as exportações brasileiras e que logicamente numericamente falando é muito maior e mais interessante que Israel.
A grande coisa é que eu não vejo o Brasil um país economica e politicamente forte o suficiente para "tomar" lados em brigas de fora.
Uma coisa é tomar posição contra Nicolás Maduro na Venezuela, que é fronteira com o nosso país, e está no continente no qual somos o líder, a outra é meter o bedelho em algo mais velho que nossa própria história.
 
Última edição:
As indicações estritamente técnicas do governo continuam de vento em popa.

"Pretendo beneficiar meu filho, sim", diz Bolsonaro

Presidente voltou a defender o nome do filho Eduardo para a embaixada do Brasil nos EUA. Ele disse que, se puder, vai dar filé mignon para filhos. Segundo presidente, o deputado não só fritou hambúrguer nos EUA mas também 'já entregou pizza'.

http://cbn.globoradio.globo.com/default.htm?url=/media/audio/267935/pretendo-beneficiar-um-filho-meu-sim-diz-bolsonaro.htm
 
As indicações estritamente técnicas do governo continuam de vento em popa.

Ainda temos um STF do qual esperamos que todos expressem claramente sua posição diante disso.

STF pode barrar indicação de Eduardo Bolsonaro à embaixada


Um embaixador "representa o Brasil e não a pessoa do presidente", teriam dito os ministros. "A súmula que permite à autoridade nomear parentes para o exercício de cargo de natureza política não se aplicaria ao caso"
 
A nova política nunca foi tão vetusta.
Não era o Pero Vaz de Caminha quem já pedia um carguinho para um seu parente ao final da famosa Carta? Nepotismo na veia. Eu tinha curiosidade de ver o que os bolsonaristas mais ávidos diriam sobre essa nomeação que manda o critério técnico às favas; mas já não frequento redes sociais para ler os malabarismos argumentativos. Se alguém souber, nos diga.

** Posts duplicados combinados **
Edit: Eu tinha trocado o nome do Caminha pelo do Cabral. Ignorem o leve lapso. Corrigido. :lol:
 
Não era o Pero Vaz de Caminha quem já pedia um carguinho para um seu parente ao final da famosa Carta? Nepotismo na veia.

Nos tempos coloniais o próprio país já foi todo loteado em lindas capitanias hereditárias cujos critérios técnicos dispensam comentários, logo eu diria que é impensável achar que essa tradição não passasse adiante e facilmente em tudo. Naqueles tempos, se sobrasse cargo e faltasse gente, até dava-se um jeito de "produzir filhos", do que passar pra quem tivesse mérito, experiência e competência.
 
Mas ele não é competente. É uma besta quadrada, inculto à beça. Se aplicarem nele a prova do Instituto Rio Branco, não tira nem nota 5. E isso nem de longe bastaria para ingressar na carreira diplomática. Saber inglês e espanhol (se é que sabe, e em qual nível de proficiência?) nem basta a um diplomata; é o mínimo dos mínimos. Quero saber se ele conhece francês e italiano também; história, política externa, direito internacional, geografia etc.

Eu dei LOL pela justificativa capenga, puramente emocional, de quem ignora o óbvio e tenta convencer-se do que fala para não ter de ver o seu castelinho de cartas desmoronando... Não ri de você nem duvidei de que você estivesse nos trazendo uma informação verdadeira. ;)
 
Eu sei que é sério, eu ri foi do que esse povo tá falando mesmo. :lol:
Isso. Você foi mais objetivo na resposta. :P
** Posts duplicados combinados **
Em tempo:

Se Deus quiser, uma política semelhante à minha vai continuar presente no Brasil de forma eterna. Não teremos mais pessoas como FHC, Lula ou Dilma, entre outros. O povo entendeu que essas pessoas não representavam o interesse do país”, disse o presidente. Fonte: Anta agonista.


:poop:
 
Não sei a que tu se refere, mas eu o vi dizendo que os politicos do Nordeste manipulam os pobres e os fazem de curral eleitoral. Tá errado? haha (nota bene: sou do nordeste, não sou bozonarista)
O curral eleitoral existe em todo o Brasil, isso é um caso serio que so tende a piorar com os cortes na educação, mas não foi sobre esse detalhe que ele falou recentemente.
Ele vem falando mal do povo nordestino muito antes de se tornar presidente, mas desde que se tornou um so demostra o quanto nos despreza.
Nos primeiros dia da presidência ele deixou claro que "não é presidente do nordeste".
E essa semana utiliza o termo "paraíba" de maneira pejorativa para se referir a todos nos.
 
Estava passeando pelo fórum e encontrei esse tópico. Só pra avisar para quem NÃO conhece Tolkien...Ele era conservador, católico fervoroso e monarquista, inclusive recebeu o título de Comendador do Império Britânico. Ou seja, se você é de esquerda, progressista pós-mode e pensa em politizar as obras dele e de alguma forma trazê-las ou relacioná-las para com sua vertente política, escolheu o cara errado.
 
Mas cara, ninguém aqui tá politizando o Tolkien. Em alguns aspectos Tolkien era conservador, em outros era um pouco mais complicado, como por exemplo ele ser monarquista mas ao mesmo tempo se identificar como anarquista, o que não é uma posição de direita (ele diz isso à seu filho Christopher numa carta de 1943*) e em outros sentidos ele simplesmente odiava política. Em relação à religião ele era sim conservador. Em política ele não era nem conservador nem liberal. Amava a Rainha e odiava o Churchill. Ele era um patriota no sentido de amar a Inglaterra, mas era contra o Imperialismo Britânico (colonização e tudo mais). E Tolkien não tem nada a ver com Bolsonaro, já que mesmo que Tolkien fosse 100% conservador (em termos de política) o fato é que conservadores não são todos iguais entre si. Aqui no fórum alguns apoiam o Bolsonaro, outros criticam, mas eu pelo menos nunca vi alguém aqui tentando politizar o Tolkien ou sua obra pra fazer parecer com que ele apoiaria esse ou aquele político.

*
Trecho de uma carta de Tolkien à seu filho Christopher de 29 de novembro de 1943:

"My political opinions lean more and more to Anarchy (philosophically understood, meaning abolition of control not whiskered men with bombs) – or to ‘unconstitutional’ Monarchy."
 
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