Haran
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problema é que não seria um ano só, né. se as ~~reformas~~ não passarem, é certeza de mais quatro anos. porque a direita cheirosa topa o cheiro de cocô na sala, desde que garanta a agenda econômica. vide a capa da veja dessa semana
Ver anexo 89364
é a turma do "não votei no bolsonaro, votei no guedes", né. é da mesma laia que aquela superintendente da susep, que disse que o covid aqui no brasil seria bom porque matando um monte de idoso ajudaria com o déficit da previdência.
Discordo totalmente.
1) Primeiramente, essa notícia aí sobre a economista é de quinta categoria, disse que me disse, pura fofoca, fala repassado por tercerios e fora de contexto, muita coisa pode ter deturpado a essência do que foi dito, seja no momento da fala, seja no boca a boca. A partir disso, querer denegrir a imagem da mulher, isto é, impor ou intuir uma dada "laia" para a economista, não tem cabimento. Mas sem surpresa, é o tipo de notícia que a esquerda interneteira adora, vale mais o alvo da notícia do que sua qualidade ou relevância.
2) Vamos supor que a "laia" da economista (1) esteja inquestionavelmente bem definida na notícia. Isso não quer dizer que seja a mesma "laia" de quem votou no Bolsonaro por causa do Guedes (2), que por sua vez seriam da mesma "turma" de quem enxerga em 2021 uma nova chance para Bolsonaro fazer valer suas promessas liberais (3). Por exemplo, membros do MBL são do grupo 2, mas não do grupo 3 - estão fazendo uma oposição bastante radical ao governo Bolsonaro (e muito mais qualificada do que a oposição de esquerda), não enxergam esperanças de nada relevante a não ser na saída do Bolsonaro o quanto antes. Certos membros do Partido Novo, por sua vez, não foram do grupo 2, mas são do grupo 3, pois fazem uma oposição menos radical, ainda retendo expectativas e procurando viabilizar o ministério de Paulo Guedes (até porque o impeachment parece carta fora do baralho com a eleição de Lira, e as esperanças são sempre balizadas pelo contexto). E praticamente nenhum dos liberais citados são do grupo 1, porque são críticos à gestão de Bolsonaro na pandemia, e nada indica o mesmo suposto "mal caratismo" (de novo ele) própria da economista (ou melhor, da imagem da economista propagada pela notícia).
E ué, se as reformas não passarem, é certeza de mais quatro anos? Minha visão é outra, Bolsonaro ganha apoio de certa "laia" apenas se reformas, em alguma medida, passarem.
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