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Autor da Semana Indicações (180ª Semana) - LEIA O 1º POST ANTES DE INDICAR

Quem será o Autor da Semana (180ª Semana)?


  • Total de votantes
    6
  • Votação encerrada .
Re: Indicações (100ª Semana)

To indeciso entre o Flaubert e o Rimbaud... ué, o Veríssimo já não tinha tópico O.o?

Você já está bem encaminhado. São dois ótimo autores, mas Rimbaud dá mais pano pra manga, convenhamos... Uma vida mais heroica, uma obra mais surpreendente! Uma obra tão insólita que, por exemplo, saiu das regras versificatórias mais rígidas da poesia francesa para o verso livre e a prosa poética. E tudo isso, é sempre bom ressaltar, dos 16 aos 19 anos.
 
Re: Indicações (100ª Semana)

votei no Flaubert! O sério Spartaco está insistindo deveras nele e quero conhecer sobre o carinha.
A campanha do Mavz tá show, mas nem curto poesia.
 
Re: Indicações (100ª Semana)

Eu MATO o Calion se ele fizer tópico do Chico Xavier só pra criticar o espiritismo.

Isso EU vou fazer quando criar meu épico e polêmico tópico do livro do Guenon (O erro espírita).

Haverá choro e ranger de dentes. Quem viver verá!

images

Isso é vero. É por essa razão que ao contrário de outros autores que pretendo falar aqui o Evola será retratado no Autor da Semana. E aí sim haverá choro e ranger de dentes. HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!!!!!!!

Ó glória!

1- Eu indicarei o Xavier para criticá-lo só para ver se tu cometerás mesmo o pecado de que tu falas.
2- Um bom cristão não faz haver choro e ranger de dentes. Um bom cristão catequisa por amor, para salvar aos outros do choro e do ranger de dentes.

- - - Updated - - -

E mais, um bom cristão reza para que os homens não caiam no choro e no ranger de dentes; ao invés do que tu, cismático, fazes: regozijas-te disso.
 
Última edição por um moderador:
Re: Indicações (100ª Semana)

Você já está bem encaminhado. São dois ótimo autores, mas Rimbaud dá mais pano pra manga, convenhamos... Uma vida mais heroica, uma obra mais surpreendente! Uma obra tão insólita que, por exemplo, saiu das regras versificatórias mais rígidas da poesia francesa para o verso livre e a prosa poética. E tudo isso, é sempre bom ressaltar, dos 16 aos 19 anos.

Acabei votando no Rimbaud, porque foi o único que li, apesar de já ter meio que esquecido como foi a leitura, hahaha mas lembro que gostei... e é interessante mesmo a história desse autor, de modo que quero saber + sobre ele :)
 
Re: Indicações (100ª Semana)

Repetindo meu voto anterior no grande escritor Gustave Flaubert.

Apesar da bela campanha do Mavericco pelo Rimbaud, que realmente é um dos maiores poetas da história da literatura, insisto que Flaubert, que foi um dos autores mais importantes do Realismo, merece o voto dos amigos foristas.

Sem dúvida Flaubert é um prosador muito importante, que marcou a literatura francesa e mundial pela profundidade de suas análises psicológicas. Além disso, ele levou à perfeição o ideal do romance realista de harmonizar a arte e a realidade. Sua obra se caracteriza pelo cuidado na sintaxe, na escolha do vocabulário e na estrutura do enredo.
 
Re: Indicações (100ª Semana)

Homero merece vosso voto. Somos o que somos e pensamos o que pensamos devido à enorme influência desse homem na moral e ideologia ocidental. Ele firmou também as bases sobre as quais a nossa literatura se firma até hoje.
 
Re: Indicações (99ª Semana)

Ô gente, larguem mão dos mesmos autores. Quem já teve o privilégio de ler o épico 'Shogun' (1975) e 'Tai Pan' (1966) verá que James Clavell não é apenas mais um rostinho bonito excelente escritor britânico: ele é um mestre em fazer brotar emoções nas situações mais inusitadas de medo, angústia, alegria, raiva e reações consideradas extremas para um leitor.

Ele próprio, durante a II Guerra, foi prisioneiro de japoneses na ilha de Changi - que deu origem ao livro homônimo, escrito em 1965 - e as cores com que pinta os cenários de seus livros são extremamente ricas e convincentes, beirando o realismo quase jornalístico. Nascido na Austrália e Capitão da Marinha Real Australiana, suas histórias épicas têm como pano de fundo fatos históricos verídicos detalhados ao extremo, fruto de uma pesquisa acurada aliada a sua própria experiência no ambiente naval, e trabalha com maestria os sentimentos mais pungentes e distorcidos de personagens extremamente controversos (alguns deles reais, segundo Clavell).

Fica explícito, em suas obras, o profundo conhecimento sobre as culturas japonesa e chinesa, e todas as nuances ocultas aos olhos dos ocidentais. Enfim, um autor de estilo e narrativa empolgante e envolvente, que merece ser lido por leitores exigentes e que gostem de emoções fortes.

Quem já leu Clavell há de concordar comigo. Então votem, seus mandriões!!! :chibata:
 
Última edição:
Re: Indicações (100ª Semana)

Olha gente eu queria ter podido indicar o Érico (grande parça meu) Tô xatiada :dente:
 
Re: Indicações (100ª Semana)

Pros que ainda não votaram no Rimbe...

Estou terminando o livro do Edmund White (literalmente devorando) e puta merda... Pelo jeito vou ter que fazer biografia do Verlaine também. Jesus amado, o cara era um filho da puta o_O
 
Re: Indicações (100ª Semana)

Curiosidades que poucos sabem sobre Flaubert:

1º) Em 1866, recebeu a Legião de Honra do governo francês.

2º) Pouco antes de sua morte, vendeu suas propriedades para evitar a falência do marido de sua sobrinha. Assim, passou a viver de um salário como conservador da Biblioteca Mazarine.
 
Re: Indicações (100ª Semana)

Olha isso Mavericco

O artigo é de 2007 e o preço também mas é interessante...

Por Victoria Saramago
28/02/2007

Wallace Fowlie, autor de Rimbaud e Jim Morrison: os poetas rebeldes, tem no mínimo um caso um tanto interessante para contar. Professor de Literatura Francesa da Duke University, nos EUA, lançou nos idos anos de 1966 uma tradução para o inglês da obra completa do simbolista francês Arthur Rimbaud, um dos mais controversos e comentados poetas da modernidade.

A edição obteve um êxito considerável, a ponto de alguns anos mais tarde Fowlie receber, entre inúmeras cartas, a de um certo cantor de rock, um tal de Jim Morrison. Apesar do sucesso meteórico que os The Doors faziam na época, o professor nunca havia ouvido falar naquele jovem que, como tantos outros, lhe agradecia por ter feito a tradução, uma vez que não dominava bem o francês e adorava Rimbaud. Ao saber quem era o ilustre remetente, Fowlie passou a se interessar cada vez mais pela vida e a obra de Jim, especialmente no que diz respeito aos seus pontos de contato com o poeta francês.

O resultado foram inúmeros cursos e palestras proferidos desde os anos 80 sobre as aproximações entre os dois, que afinal passaram ao papel com a publicação do livro Rimbaud e Jim Morrison: os poetas rebeldes.

É verdade que não é difícil encontrar semelhanças entre o vocalista de uma das maiores bandas da história do rock e o adolescente que sacudiu os rumos da poesia francesa do final do século XIX. Apesar dos quase cem anos que os separam, foram ambos poetas rebeldes que, vivendo cada minuto intensamente, em confronto com a lei e os padrões pré-estabelecidos, deixaram extravasar todo o furor da juventude em obras verdadeiramente revolucionárias, que mexeram com a sociedade de suas épocas e arrebanharam milhares de fãs ao longo dos anos. Fowlie traça uma biografia interessante de cada um, conjugando as curiosidades com os pontos mais relevantes e mapeando os mitos que se formaram em torno deles. Faz também uma boa análise de algumas de suas principais obras, como Uma temporada no inferno, obra-prima de Rimbaud, e vários dos versos mais célebre de Jim. Tudo num tom simples e pessoal, de quem quer apenas expor suas idéias, como um bom fã e estudioso dos dois poetas. Nesse ponto, o livro ganha muito: a leitura é agradável e fluida, com consistência porém sem academicismos.

O que fica faltando é uma investigação mais profunda da relação entre as obras dos dois. De fato, ela às vezes é esboçada, principalmente na parte final, mas Fowlie - talvez com receio de parecer didático demais - acaba não estabelecendo elos suficientemente sólidos entre a obra poética de cada um, de modo que elas são apresentadas de maneira quase justaposta, sem muitos confrontos diretos. Com isso, a leitura ainda continua bastante válida, sobretudo por ser muito informativo, mas a questão central a que se propõe permanece um ponto pendente.

Rimbaud e Jim Morrison: os poetas rebeldes
Wallace Fowlie
177 páginas, R$ 29,90
Editora Campus
 
Re: Indicações (100ª Semana)

Tem uma minissérie ótima dos anos 80 com Richard Chamberlain no papel de John Blackthorne

É isso aí, bem lembrado, Patrícia. Quem aí tem o autor cuja obra virou série de sucesso? Hein? Filme não vale, tem de ser série!

E Morfs, leia. Não vai se arrepender, aliás, essa obra vai entrar no rol dos grandes livros da sua vida, aposto.

Sir Clavell é o cara. Votem, gente! :joy:
 
Re: Indicações (100ª Semana)

Olha isso Mavericco

O artigo é de 2007 e o preço também mas é interessante...

Por Victoria Saramago
28/02/2007

Wallace Fowlie, autor de Rimbaud e Jim Morrison: os poetas rebeldes, tem no mínimo um caso um tanto interessante para contar. Professor de Literatura Francesa da Duke University, nos EUA, lançou nos idos anos de 1966 uma tradução para o inglês da obra completa do simbolista francês Arthur Rimbaud, um dos mais controversos e comentados poetas da modernidade.

A edição obteve um êxito considerável, a ponto de alguns anos mais tarde Fowlie receber, entre inúmeras cartas, a de um certo cantor de rock, um tal de Jim Morrison. Apesar do sucesso meteórico que os The Doors faziam na época, o professor nunca havia ouvido falar naquele jovem que, como tantos outros, lhe agradecia por ter feito a tradução, uma vez que não dominava bem o francês e adorava Rimbaud. Ao saber quem era o ilustre remetente, Fowlie passou a se interessar cada vez mais pela vida e a obra de Jim, especialmente no que diz respeito aos seus pontos de contato com o poeta francês.

O resultado foram inúmeros cursos e palestras proferidos desde os anos 80 sobre as aproximações entre os dois, que afinal passaram ao papel com a publicação do livro Rimbaud e Jim Morrison: os poetas rebeldes.

É verdade que não é difícil encontrar semelhanças entre o vocalista de uma das maiores bandas da história do rock e o adolescente que sacudiu os rumos da poesia francesa do final do século XIX. Apesar dos quase cem anos que os separam, foram ambos poetas rebeldes que, vivendo cada minuto intensamente, em confronto com a lei e os padrões pré-estabelecidos, deixaram extravasar todo o furor da juventude em obras verdadeiramente revolucionárias, que mexeram com a sociedade de suas épocas e arrebanharam milhares de fãs ao longo dos anos. Fowlie traça uma biografia interessante de cada um, conjugando as curiosidades com os pontos mais relevantes e mapeando os mitos que se formaram em torno deles. Faz também uma boa análise de algumas de suas principais obras, como Uma temporada no inferno, obra-prima de Rimbaud, e vários dos versos mais célebre de Jim. Tudo num tom simples e pessoal, de quem quer apenas expor suas idéias, como um bom fã e estudioso dos dois poetas. Nesse ponto, o livro ganha muito: a leitura é agradável e fluida, com consistência porém sem academicismos.

O que fica faltando é uma investigação mais profunda da relação entre as obras dos dois. De fato, ela às vezes é esboçada, principalmente na parte final, mas Fowlie - talvez com receio de parecer didático demais - acaba não estabelecendo elos suficientemente sólidos entre a obra poética de cada um, de modo que elas são apresentadas de maneira quase justaposta, sem muitos confrontos diretos. Com isso, a leitura ainda continua bastante válida, sobretudo por ser muito informativo, mas a questão central a que se propõe permanece um ponto pendente.

Rimbaud e Jim Morrison: os poetas rebeldes
Wallace Fowlie
177 páginas, R$ 29,90
Editora Campus

Patricia, esse livro parece ser bem legal! Já tinha conhecimento dele, mas não cheguei a ler...

Essa ponte entre o Morrison e o Rimbaud apontado pelo Fowlie já é algo bem clássico (muitos dizem que, se o Rimbaud nascesse na década de 60, ele tentaria ser um astro do rock [hoje ele provavelmente teria um vlog]). Mas, como não conheço muito de rock e de música, tenho de ser sincero: em meu tópico não vou poder falar muito sobre essa relação, no que irei mais me concentrar na vida de Rimbaud e, é claro, em comentários sobre os poemas.

Mas apontarei também essa relação do Rimbaud enquanto fonte irradiadora inesgotável de influência :)
 
Re: Indicações (100ª Semana)

É verdade que não é difícil encontrar semelhanças entre o vocalista de uma das maiores bandas da história do rock e o adolescente que sacudiu os rumos da poesia francesa do final do século XIX. Apesar dos quase cem anos que os separam, foram ambos poetas rebeldes[...]
O que fica faltando é uma investigação mais profunda da relação entre as obras dos dois. De fato, ela às vezes é esboçada, principalmente na parte final, mas Fowlie - talvez com receio de parecer didático demais - acaba não estabelecendo elos suficientemente sólidos entre a obra poética de cada um...

Nossa, confesso nunca ter dado a devida atenção ao autor, mas fiquei realmente interessada nesse livro. Amo essas análises de semelhanças entre épocas.
 
Re: Indicações (100ª Semana)

Vamos lá, rimbauldianos! Estamos perto da vitória!

Em meu tópico eu prometo que farei uma explanação biográfica dinâmica e que tenha como fim ressaltar a carreira poética do Rimbauld acima de tudo. Sei que sua vida é por si só espetacular, ainda mais se colocarmos um adolescente entediado e rebelde ao lado de um poeta violento e imprevisível. Mas, como não sou um biógrafo (apesar de que me usarei de 3 biografias pra compor o tópico), vou tentar fazer um comentário sobre todos os poemas do Rimbauld e, sempre que possível, um pequeno comentário sobre seus poemas em prosa (não vou me esforçar muito pois, como pretendo explicar no tópico, reduzir os poemas em prosa rimbauldianos a uma explicação é negar-lhes a essência). Além, é claro, de tentar traçar a súmula de sua importância para a poesia moderna, e, no final, fazer uma compilação com selo Entei de qualidade de textos na internet do Rimbaud e sobre o Rimbaud.

o-bem-amado.jpg


Este meu tópico entrará para os anais e menstruais de Valinor da Terra Média!
 

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