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Paganus - Meia Palavra disse:É a visceralidade das descrições das batalhas, e acontecimentos mais crueis? Não, é a veracidade histórica, a crueza da época representada em personagens sérios, orgulhosos, com sede de poder, pouca ou nenhuma honra, é a fidelidade ao espírito da época e uma grande criatividade cautelosa ao preencher as lacunas. Leitura excelente! Os apaixonados por fantasia podem se decepcionar mas isso será recompensado por aventuras verdadeiras, expedições sangrentas, Deuses não verdadeiros mas psicológicos e culturais, matanças, estupros, mosteiros queimados, lutas ferrenhas, saques, morte, destruição, enfim, uma época e um ambiente ainda não invadidos pelo politicamente correto mas pelo politicamente útil e sujo e devasso. Maravilhoso.
Mas esse era o do autor (a) da semana, não?É só quotar seu post da indicação anterior, Anna. E a Elzinha deve estar preparando um tópico gigantesco. Ela já criou um: [Autor da Semana: J. K. Rowling] Guia Potteriano
Complicou mesmo. Adoro 'A volta ao mundo em 80 dias' maaas, Cornwell tem uma porrada de livros que adoro de paixão.complicou para votar
To lendo 'volta ao mundo' no original agora (pode falar, ME-TI-DA!) mas até agora prefiro viagem ao centro da terra.
Eu imagino que nessas primeiras semanas só vai aparecer indicação óbvia... como eu estou em uma onda de livros de detetive, vou indicar a rainha, Agatha Christie!
Inglesa, nascida no final do século 19, Christie escreveu romances, estórias curtas e peças para o teatro. Seus detatives mais conhecidos são o belga Hercule Poirot e senhora solteira Miss Marple. Ambos seguem a linha de analisar a psicologia do crime; a diferença é que enquanto Poirot tem um ego do tamanho do mundo, Miss Marple se aproveita da sua figura frágil e aparentemente indefesa para obter informações preciosas no desvendar do crime.
Se você gosta de livros de detetive, TEM que ler os clássicos Assassinato no Expresso do Oriente, Morte na Mesopotâmia e Crimes ABC - este último é meu favorito, mas deixo o motivo para quando ela ganhar a indicação, afinal (seguindo a lógica do Poirot), com certeza ela ganhará, pois criou o gênio que ele é!
Aee!
Minha indicação: Rachel de Queiroz (1910-2003)
Ver anexo 40597
Uma escritora de uma vida quase centenária, essa cearense deixou uma vasta contribuição pra nossa literatura, vencedora de muitos prêmios. Escreveu também peças de teatro e tradutora de grandes obras.
Meu primeiro contato com livros dela foi na literatura infantil em "Cafute e Pena-de-Prata" e "O menino Mágico".
Algumas de suas obras mais conhecidas: Dora Doralina e Memorial de Maria Moura
Foi a primeira mulher a conquistar o Prêmio Camões, o maior da língua portuguesa.
Vou indicar meu queridíssimo Bernardo Cornwell:
Autor de ficções históricas, livros que retratam uma determinada, por vezes com personagens históricos, mas usando de sua liberdade para preencher as lacunas de detalhes que a história não fornece. Quotando um post meu no tópico do Meia Palavra sobre ele:
"Pagz - Meia Palavra disse:É a visceralidade das descrições das batalhas, e acontecimentos mais crueis? Não, é a veracidade histórica, a crueza da época representada em personagens sérios, orgulhosos, com sede de poder, pouca ou nenhuma honra, é a fidelidade ao espírito da época e uma grande criatividade cautelosa ao preencher as lacunas. Leitura excelente! Os apaixonados por fantasia podem se decepcionar mas isso será recompensado por aventuras verdadeiras, expedições sangrentas, Deuses não verdadeiros mas psicológicos e culturais, matanças, estupros, mosteiros queimados, lutas ferrenhas, saques, morte, destruição, enfim, uma época e um ambiente ainda não invadidos pelo politicamente correto mas pelo politicamente útil e sujo e devasso. Maravilhoso.
Minha indicação: Júlio Verne
Júlio Verne foi o cara que abriu as portas da ficção científica para mim, o primeiro livro que li foi A Volta ao mundo em 80 dias, para mim vai sempre estar entre os maiores autores de todos os tempos. Ele nunca saiu da França, mas seus relatos eram tão precisos que as pessoas ficavam na dúvida se era ficção ou relatos verídicos, enfim, eis minha indicação.
Estão acompanhando os tópicos criados pela Elzinha, né, pessoas? A Semana da J.K. Rowling está imperdível!
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Eu indico o pernambucano João Cabral de Melo Neto. Ao falar sobre a obra cabralina, quero mostrar o que o autor de Morte e Vida Severina tem de tão bom, tem de melhor. Quero mostrar que as pessoas não gostam do João Cabral por não conhecerem sua poética. Não se ama o que não se conhece. Digo mais, as pessoas não entendem a obra do João Cabral, por isso, dizem horrores a seu respeito. A escrita pedregosa desse autor não é menos bonita do que uma escrita que flui na velocidade das águas de uma nascente. Pessoas tiram leite de pedra, o Cabral tirava poesia de pedra. E fazia da pedra a bandeira da sua literatura. Sou casada com 'o tal do social', e, por isso, sou casada com a obra cabralina. Poesia social e metalinguística, poesia da melhor qualidade. João Cabral de Melo Neto é o meu poeta preferido. E se vocês se disponibilizarem a conhecê-lo, tenho certeza de que terão muito apreço por ele. Fiquem com um aperitivo, Lirinha recitando um trecho de Os três mal-amados: