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Lançamentos 2024

PARA TUDOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

DARKSIDE VAI PUBLICAR HOUSE OF LEAVES NO BRASIIIIIIIIL :cheer::cheer::cheer::cheer:


(236 pilas na pré-venda, meus amigos, o preço do livro no brasil tá coisa de loco)
Descobri que o tradutor foi o Adriano Scandolara (aqui, no fim do texto), tradutor de Shelley, Milton e de línguas semíticas antigas. É um dos tradutores que mais respeito e um poeta muitíssimo interessante, sobre o qual já tratei mais de uma vez no meu blogue.
Em ótimas mãos!
 
Em outras notícias:

Divulgado no FB pela Letras in.verso e re.verso:

Qual a relação entre Santo Agostinho e as hashtags? O que os sermões de padres do século 13 têm a ver com pesquisas no Google em 2024? Este livro responde de modo divertido a essas e a outras perguntas ao narrar a história de uma ferramenta cotidiana pouco conhecida, mas extraordinária, e que hoje é a tecnologia-chave que alicerça toda a nossa leitura on-line: o índice.

Com um passado ilustre, porém pouco visitado, o índice remissivo de assuntos e seus irmãos correlatos, como a concordância e o sumário, estão intimamente ligados à história dos livros, do conhecimento e das universidades, passando pela política e pela literatura. Apesar de relegado às páginas finais dos volumes impressos, e de mal constar nos livros digitais, o índice foi objeto de interesse e de narrativas de Virginia Woolf, Italo Calvino, Vladimir Nabokov e Platão. E é justamente esta a surpresa do livro de Dennis Duncan: fazer com que pensemos sobre esse dispositivo textual muitas vezes considerado menor ou trivial, mas que hoje é a base de nosso dia a dia.

O autor domina a arte de desautomatizar visões pré-estabelecidas, chamando a nossa atenção para a invenção da ordem alfabética, do número de página nos livros impressos, bem como para polêmicas que parecem atuais, mas que há oitocentos anos permeiam a vida pública. Um exemplo delas é o fato de acharmos a ideologização dos dados um problema contemporâneo, sem nos darmos conta de que as entregas personalizadas dos algoritmos do Vale do Silício não estão muito distantes dos índices que, desde os primórdios, eram usados para zombarias, maledicências e formação de opinião.

Eleito um dos melhores livros de 2022 pela revista "New Yorker", "Índice, uma história' do traz uma série de anedotas com papas, filósofos, primeiros-ministros, poetas e, claro, indexadores, que guiam desde o bibliófilo mais apaixonado até o mais casual dos leitores por uma viagem divertida à curiosidade humana. Com humor bastante espirituoso, este livro não é só sobre leitura, mas sobre o modo como nos relacionamos com o mundo, como o categorizamos e o entendemos. É impossível não esboçar ao menos um sorriso ao navegar por esta ode às histórias bem contadas.

A tradução de Flávia Costa Neves Machado sai pela editora Fósforo.
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Como bibliotecário e amante da cultura escrita, nem vou comprar néam. XD
 
Descobri que o tradutor foi o Adriano Scandolara (aqui, no fim do texto), tradutor de Shelley, Milton e de línguas semíticas antigas. É um dos tradutores que mais respeito e um poeta muitíssimo interessante, sobre o qual já tratei mais de uma vez no meu blogue.
Em ótimas mãos!

eu se fosse social media da darkside estaria falando muito mais da tradução. mas é um pouco coisa do perfil do nosso marketing mesmo - a pessoa é responsável por permitir que vários brasileiros que não leem em inglês possam conhecer a obra (com fama de intraduzível), mas quem é tradutor na fila do pão, não é mesmo.

a intrínseca está comendo a mesma bola com a tradução de babel da r.f. kuang - gente, esse livro é muito, muito, muuuuito legal. sai agora 12 de fevereiro aqui no brasil, com tradução de marina vargas. o que me chama a atenção na falta de divulgação da (ou confete para) tradução nesse caso é que tradução é o ponto-chave do livro. o sistema de magia da história funciona a partir de tradução (é um negócio bem sacado demais, na hora que eu entendi como funcionavam as tais barras de prata eu fiz um UOUUUUUUU para a câmera do meu reality*). enfim, eu sei que o preço do house ou leaves tá bem proibitivo, mas se toparem com babel por aí não percam a chance de ler.

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* ALL - Anica Lendo Livros, que consiste basicamente em uma câmera filmando todas as expressões que faço enquanto estou lendo.
 
Fui ao site da Caveira, e acho que isto explica o preço abusivo:

CASA DE FOLHAS: LIMITED EDITION FULL COLOR + BRINDE EXCLUSIVO
Edição extraordinária com 3 cards e marcador exclusivo

É edição limitada cheia de penduricalho, pra ficar chique e onerosa. Talvez depois saia algo mais popularzinho... ?
 
Fui ao site da Caveira, e acho que isto explica o preço abusivo:

CASA DE FOLHAS: LIMITED EDITION FULL COLOR + BRINDE EXCLUSIVO
Edição extraordinária com 3 cards e marcador exclusivo

É edição limitada cheia de penduricalho, pra ficar chique e onerosa. Talvez depois saia algo mais popularzinho... ?

é complicado porque ele tem umas coisas que acaba exigindo papel especial e impressão em cores diferentes em alguns pontos do livro. se bobear eles até conseguem algo mais em conta, mais ainda fica nas centenas de reais.

se bem que pensando no caso da quarta asa aqui, parece que já é meio que o normal? não sei se vocês viram isso. falei acho que aqui nesse tópico mesmo de como o livro foi febre lá fora e está chegando agor ano brasil. a editora que publicará aqui fez três formatos diferentes: ebook, normal e capa dura especial mega blaster. os preços:

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e tipo, é romantasia normalzinho, sabe. tem nada de extraordinário tipo o house of leaves. se bobear a edição de 179 é capa dura com as laterais pintadinhas, sei lá. mas mesmo o preço da edição normal, 99 reais é de quebrar o banquinho.

(por coincidência saiu uma coluna no uol falando sobre preço dos livros dizendo basicamente que o problema não é o preço do livro, a gente que é mal pago mesmo e eu achei beeeeem rasa a interpretação do problema. eu ainda acho que muito desses preços absurdos que temos visto passa lá na suzano que meio que é a dona do pedaço quando o assunto é papel. eu li uma reportagem acho que em 22 dizendo que as editoras estavam em polvorosa porque a suzano tinha decidido parar de fazer papel pólen. é esse o naipe do controle que eles têm.)
 
* ALL - Anica Lendo Livros, que consiste basicamente em uma câmera filmando todas as expressões que faço enquanto estou lendo.
Onde passa esse reality? :mrgreen:

Pra não ficar 100% off-topic, paperback é bem fulerinho mesmo, mas acho valido pra quem não consegue pagar mais por outro papel. É uma pena que não tenha aqui, poderia tornar uma serie de obras mais acessiveis...
 
Criei um tópico para falar desse livro aí — Casa de Folhas — da DarkSide.

Vou começar a abrir tópicos sobre vários livros que podem vir a interessar alguém (e a mim), mesmo sem ter lido ainda, etc. que é pra ver se de repente a galera se anima a conversar sobre eles. :timido:
Nessas a gente sempre acaba descolando uns pareceres legais que nos convencem a ler, ou a passar bem longe rs...
 
é complicado porque ele tem umas coisas que acaba exigindo papel especial e impressão em cores diferentes em alguns pontos do livro. se bobear eles até conseguem algo mais em conta, mais ainda fica nas centenas de reais.

se bem que pensando no caso da quarta asa aqui, parece que já é meio que o normal? não sei se vocês viram isso. falei acho que aqui nesse tópico mesmo de como o livro foi febre lá fora e está chegando agor ano brasil. a editora que publicará aqui fez três formatos diferentes: ebook, normal e capa dura especial mega blaster. os preços:

Ver anexo 98256

e tipo, é romantasia normalzinho, sabe. tem nada de extraordinário tipo o house of leaves. se bobear a edição de 179 é capa dura com as laterais pintadinhas, sei lá. mas mesmo o preço da edição normal, 99 reais é de quebrar o banquinho.

(por coincidência saiu uma coluna no uol falando sobre preço dos livros dizendo basicamente que o problema não é o preço do livro, a gente que é mal pago mesmo e eu achei beeeeem rasa a interpretação do problema. eu ainda acho que muito desses preços absurdos que temos visto passa lá na suzano que meio que é a dona do pedaço quando o assunto é papel. eu li uma reportagem acho que em 22 dizendo que as editoras estavam em polvorosa porque a suzano tinha decidido parar de fazer papel pólen. é esse o naipe do controle que eles têm.)
Isso pq é capa dura... a companhia das letras então segue aumentando o preço dos livros: o último livro de Javier Marías, Tomás Nevinson, a ser lançado pra final de fevereiro, tem, tudo bem, 656 páginas, e dois tradutores, mas ainda assim acho o preço de 179,90 algo além da minha compreensão:stars:
 
Estava já na metade desse livro em outra tradução quando vi o Daniel Dago falando da pré-venda da edição brasileira. Enfim, leiam, quando sair (no início de fevereiro)! Até então um ótimo thriller psicológico, e um estudo de personagem, falando muito de embates de classe, maternidade (relação pais/filhos em geral), as veredas obscuras da memórica etc, tudo isso visto pelos olhos de uma protagonista que é um ser humano completo (com suas virtudes e falhas - quer ela as enxergue ou não), o que torna a leitura tão vibrante! Além da escrita da autora, de fôlego - consigo ver os leitores rápidos devorando as 200 págs em uma sentada.


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Dra. Susane, de quem não sabemos o primeiro nome, é uma advogada mediana. De origem modesta, tem 42 anos e vive em Bordeaux, na França, aceitando um ou outro caso inexpressivo em seu pequeno escritório e, dessa forma, mantendo seu estilo de vida, que é confortável, mas sem grandes luxos: ela tem um apartamento, um carro velho e pode pagar Sharon, a empregada das Ilhas Maurício que limpa sua casa. As coisas seguiam assim até que chega ao escritório um homem distinto, chamado Gilles Principaux, buscando contratá-la para defender a esposa, acusada de assassinar os três filhos do casal. Além de não compreender por que Principaux, pessoa influente na cidade, escolheria uma advogada sem renome para a defesa, dra. Susane é invadida por uma sensação que não sai de sua cabeça e que vai nortear toda a narrativa: a sensação de que Principaux faz parte de seu passado. A partir dessa impressão incômoda, a advogada inicia uma busca por respostas sobre sua história. Ela questiona, sobretudo, a mãe, que no passado trabalhava como passadeira e teria levado a filha à casa dos Principaux. Conforme o mal-estar e as dúvidas sobre a verdade e a memória se acentuam, as relações entre os personagens se aprofundam e se embaralham, fazendo deste livro um dos thrillers psicológicos mais perturbadores dos últimos tempos.
 
Coleção Clássicos da Literatura Unesp resgata marco do naturalismo paulista com romance de Antônio de Oliveira

capa

Expoente naturalista, o romance retrata sensivelmente a São Paulo ainda provinciana da época, além do processo de corrosão da personalidade inicial do protagonista em sua busca por ascensão social

Nascido em Sorocaba, em 30 de junho de 1874, Antônio de Oliveira emerge das sombras do passado literário brasileiro para reivindicar seu lugar como um dos mais importantes escritores naturalistas do século XIX. Filho de D. Ana Emília de Oliveira Ferreira e Antônio Joaquim Ferreira, Oliveira cursou a Faculdade de Direito de São Paulo antes de consolidar sua carreira como advogado e escritor na capital. Fundador da Academia Paulista de Letras, Oliveira se destacou como autor de obras como Brumas, Vida burguesa, Sinhá, Raça de portugueses e este O urso, que acaba de ganhar edição renovada pela Coleção Clássicos da Literatura Unesp. Esta nova edição busca resgatar esse romance quase esquecido, publicado em 1901 e reeditado em 1976 pela Academia Paulista de Letras.

O enredo, ambientado na São Paulo provinciana entre a Abolição e a Proclamação da República, segue Fidêncio, um rapaz tímido e doentio, em sua jornada por ascensão social e os dilemas morais que o assombram. O romance não só retrata a São Paulo da época, mas também explora de maneira aguçada os conflitos políticos e sociais que moldaram a personalidade do protagonista.

“A habilidade de Antônio de Oliveira em conectar os aspectos sentimentais, sociais e políticos do enredo, que o inscreve entre os melhores autores naturalistas brasileiros, como observado pelo crítico Massaud Moisés (1928-2018), já faria de O urso uma obra merecedora de resgate por parte do público e da crítica”, escrevem os editores. “A insigne crítica literária Lúcia Miguel Pereira (1901-1959) destaca a qualidade de Antônio de Oliveira como autêntico romancista, especialmente por seu estudo psicológico do protagonista, ‘estranho rapaz, meio ingênuo, meio hipócrita, desfibrado, incapaz de viver’. O estilo de escrita de Oliveira é ágil e claro, facilitando a narrativa, e o ambiente retratado é fortemente marcante. Lúcia Miguel Pereira conclui: ‘A evocação de São Paulo, pequena cidade com todos os vincos provincianos, é das mais interessantes... É digno de nota, e talvez o único, o caso desse escritor de inequívoca vocação, que, em plena produção, se murou num completo silêncio. Quem escreveu O urso, se se pode demitir da literatura ativa, não pode se ausentar da história literária’.”

Esta edição especial não apenas traz Antônio de Oliveira de volta às prateleiras, mas também se propõe a ser a pedra fundamental para a redescoberta do autor e sua obra. Com uma narrativa ágil e clara, e um ambiente fortemente marcante, O urso promete cativar tanto os entusiastas da literatura brasileira quanto os novos leitores que buscam explorar os clássicos esquecidos.

 
Ora, ora... Darkside vai lançar uma edição de O Corvo, de Edgar Allan Poe, com "introdução, notas e tradução inédita de Marcia Heloisa" e muitas ilustrações de Gustave Doré (que devem ser meio que batidas já, mas o livro decerto ficará bonito). Pra quem coleciona versões do poema, será uma compra obrigatória. :hihihi:


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