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Lançamentos 2024

O Clube de Literatura Clássica vai publicar a Saga de Njáll, épico islandês anônimo do séc. XIII. A tradução é direta do islandês medieval, por Théo de Borba Moosburger. Primeira edição da obra em português.




Em uma ilha distante no norte do mundo, habitada por um povo de guerreiros e navegadores destemidos, foi escrita uma das mais brilhantes obras da literatura medieval.

A “Saga de Njáll” (pr. Niál), cujo autor jamais saberemos quem foi, é uma obra narrada num estilo ímpar, em que os eventos são descritos e entrelaçados como que num quebra-cabeça. No desenrolar de disputas familiares, vislumbramos o modo de vida da chamada “Era Viking”, seus acordos, a preocupação com a honra, as vinganças sanguinárias, as relações entre os vários países nórdicos e sua conversão ao cristianismo.

Mas não se trata de um livro de história — e sim de uma obra literária em cujo cerne se encontra uma das narrativas mais dramáticas da literatura universal: o trágico destino do sábio Njáll e sua família.

A tradução — diretamente do islandês medieval 🇮🇸 — é assinada por Théo de Borba Moosburger, que também escreveu uma introdução repleta de informações sobre a “Era Viking” e a literatura e a língua nórdicas. Assim o leitor estará melhor preparado para se aventurar pela pungente “Saga de Njáll”.

Desbravando este novo território dos clássicos da literatura, é com muita alegria que o CLC oferece aos seus assinantes esta obra singular, uma das maiores representantes de um tempo que muito influenciou a cultura pop e importantes produções contemporâneas, das óperas de Wagner e livros de Tolkien às séries “Vikings” e “Game of Thrones”. ❄️

 
Última edição:
tem uma editora que eu não conhecia (até fui checar o site para ver se era portuguesa :lol: ) que está trazendo a tradução de um livro que achei bem legal porque dá uma inovada no que a gente pensa quando fala em história de vampiros. é "devoradores de livros" da sunyi dean. a editora está divulgando como YA, mas não achei que se encaixa muito no nicho. é horror e fantasia.

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aí quando fui no site da editora ver se era portuguesa, vi que lançaram em janeiro a tradução de a far wilder magic, que é fantasia (esse sim YA). lembro que quando li achei muito bom. a capa tá feia, mas para quem curte o gênero confia que vale a pena.

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Bagunçou com o projeto gráfico da coleção mas tá tudo certo.
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A editora Ars et Vita, após ter publicado a primeira tradução para o português do romance Tchevengur, de Andrei Platônov, vai lançar o primeiro volume de contos de um dos mais interessantes escritores do século XX, denominado Iúchka e outras histórias, que apresentará oito contos desse autor russo, escritos entre o final da década de 1920 e o final da década de 1940, traduzidos por Maria Vragova.
 
Nova edição inflacionada ilustrada do Oceano no fim do caminho.
Não cabe aqui mas isso aí e Coisas Frágeis são bem legais, o resto não.
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neverwhere e coraline são legais tb =P

mas o oceano no fim do caminho realmente é o melhor romance dele. sobre contos ele lança tanta coletânea que eu já nem sei qual é a melhor, mas qualquer coisa que tenha o preço e a vez de outubro já começa com quatro estrelas :dente:
 
Edição nova do Um estranho no ninho, pela Record.

"A presente edição conta com apresentação inédita de Natalia Timerman e prefácio de Joel Birman, ambos psicanalistas e escritores premiados."

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neverwhere e coraline são legais tb =P

mas o oceano no fim do caminho realmente é o melhor romance dele. sobre contos ele lança tanta coletânea que eu já nem sei qual é a melhor, mas qualquer coisa que tenha o preço e a vez de outubro já começa com quatro estrelas :dente:
Filhos de Anansi e os Deuses americano eu achei um pé no saco sem fim, tentei umas 3x, de coração aberto e não rolou. Lugar Nenhum sei por cima de algumas coisas, mas nunca li. E sim, 'a vez de outubro' era ótimo, lembro bem de um outro conto, talvez um dos primeiros do Coisas Frágeis, algo sobre "um pessoa tão rica, mas tão rica, daqueles tipo que é rico o suficiente pra escolher que a gente não saiba que ele exista" que eu gostava bastante também.
 
Filhos de Anansi e os Deuses americano eu achei um pé no saco sem fim, tentei umas 3x, de coração aberto e não rolou. Lugar Nenhum sei por cima de algumas coisas, mas nunca li. E sim, 'a vez de outubro' era ótimo, lembro bem de um outro conto, talvez um dos primeiros do Coisas Frágeis, algo sobre "um pessoa tão rica, mas tão rica, daqueles tipo que é rico o suficiente pra escolher que a gente não saiba que ele exista" que eu gostava bastante também.

deuses americanos foi difícil de eu aceitar que não gostei. mas aí tem todo o contexto de que era o primeiro romance dele chegando no brasil, e na época eu era super gaimete por causa de sandman, então minha cabeça não conseguia lidar com a ideia de alguém acertando tanto e errando tanto ao mesmo tempo.

hoje em dia mais madura já aceito que ok, tem bola na trave de vez em quando então sim, deuses americanos é ruim. os filhos de anansi eu tenho tão pouca lembrança que talvez eu coloque ali para o lado do deuses americanos também.

sobre lugar nenhum é mais o gaiman se divertindo (meio que na mesma linha de good omens?, acho que por isso ele acertou.

eu não lembro do conto que você falou, mas a real é que o gaiman é um bom contista. tem pouco conto dele que eu terminei e pensei "bem, isso foi uma bela perda de tempo".
 
Chequei aqui, o trecho era esse:
Claro que o nome dele não é senhor Alice, embora eu pudesse usar seu verdadeiro nome aqui tranqüilamente. Não importa. Você nunca ouviu falar dele. O senhor Alice é um dos dez homens mais ricos do mundo. Vou contar uma coisa: você também nunca ouviu falar dos outros nove. Seus nomes não aparecem em nenhuma lista dos cem homens mais ricos do mundo. Nada de Bill Gates, nem do sultão de Brunei. Estou falando de dinheiro de verdade. Tem gente por aí que ganha mais dinheiro do que você vai ver na sua vida toda para garantir que não saia nada sobre o senhor Alice na TV ou nos jornais.

O nome do conto é "lembranças e tesouros", é do Coisas Frágeis mesmo. Não reli, tenho por cima o que acontece e fiquei com receio de estragar a boa impressão, hahah.

Good omens parece bem gostosinho também, li um bom tanto em inglês mesmo, devo ter largado por fatores extra-literários. Sei que hoje já existe uma versão bonitona por aqui.
 
Chequei aqui, o trecho era esse:


O nome do conto é "lembranças e tesouros", é do Coisas Frágeis mesmo. Não reli, tenho por cima o que acontece e fiquei com receio de estragar a boa impressão, hahah.

Good omens parece bem gostosinho também, li um bom tanto em inglês mesmo, devo ter largado por fatores extra-literários. Sei que hoje já existe uma versão bonitona por aqui.

para você ter uma ideia do efeito que deuses americanos causou em mim: eu tinha certeza que as partes legais de good omens eram do pratchett, e as chatinhas do gaiman :lol:
 
Tudo indica que as Odes de Horácio foram um acontecimento radical que exigia muito esforço do leitor romano e estava longe de poder ser lido como um pretenso “clássico” de sua própria época. Por isso, o tradutor Guilherme Gontijo Flores quis demonstrar que, ao contrário do que o senso comum repete com frequência, a poesia de Horácio, longe de ser um modelo de classicismo estanque e conservador, é talvez um dos grandes momentos de experimentalismo entre as letras romanas. Monumento não de uma ordem fechada, mas do próprio movimento complexo da vida, dos impérios, dos colapsos.

Neste livro o leitor vai encontrar – no original em latim e na tradução em português – todas as 103 odes publicadas nos quatro livros de Carmina (que também poderíamos traduzir apenas por Cantos), que Horácio publicou ao longo de vários anos, seguidas do Canto secular, uma ode feita sob encomenda para ser performada por um coral nos Jogos Seculares promovidos por Augusto.

Além de recriar os metros e tentar fazer essa poesia cantar de novo, o tradutor traz aqui, ao leitor contemporâneo, um bom bocado de notas e comentários, entre uma reflexão introdutória aos livros e poemas, além de notas pontuais para esclarecer questões literárias, históricas e culturais. Como acompanhamento, é possível conferir o ensaio em e-book Uma poesia de mosaicos nas Odes de Horácio e as gravações musicais Outro findável verão, também assinados por Guilherme Gontijo Flores, que dão os desdobramentos teórico e prático deste experimento tradutório.

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Umas das maiores ficcionistas do século XX, Virginia Woolf foi também ensaísta prolífica e inovadora, tendo escrito profissionalmente resenhas e artigos para periódicos, como o Times Literary Supplement, durante toda sua vida. Tal como na prosa de ficção, também nos ensaios ela ultrapassa os limites dos gêneros literários, propondo uma forma de pensar e de escrever mais aberta e menos categórica, que não se conformava aos padrões vigentes, de tradição fortemente masculina: “um livro de mulher não é escrito como seria se o autor fosse homem”.

Os ensaios reunidos neste volume — com seleção, tradução, apresentação e notas de Leonardo Fróes — foram escritos entre 1905 a 1940 e cobrem os principais temas de sua vasta produção, com destaque para os ensaios literários e os biográficos, ambos majoritariamente dedicados a figuras femininas, como Jane Austen, as irmãs Brontë, Christina Rossetti e Mary Wollstonecraft, cujas vidas e obras Virginia resgata e homenageia.

No âmbito da teoria, “Ficção moderna”, “Carta a um jovem poeta” ou “Poesia, ficção e o futuro” revelam uma escritora com enorme integridade crítica e capacidade analítica. “Mulheres e ficção”, de 1929 (protótipo do famoso ensaio Um quarto todo seu), permanece até hoje um estudo inspirador sobre as condições materiais e simbólicas da literatura escrita por mulheres. Já em “A morte da mariposa”, Virginia Woolf conjuga reflexão filosófica e alta carga dramática ao tratar de um acontecimento tão singelo quanto a morte de um inseto.

No conjunto, estes Ensaios seletos franqueiam ao leitor o acesso a uma das mentes mais brilhantes da história da literatura, em textos de uma lucidez e atualidade impressionantes.
 
Não é bem um lançamento, mas acho que se adequa a proposta do tópico.

Sim, tá caro pra dedéu. Mas eu curto a Pinard, gosto da proposta da editora e acho bem sincero o projeto até com aquela partição de gastos ali no final. Tenho o Middlemarch deles e chega dá orgulho ver na estante.
Enfim, pra quem não tava sabendo, tá aí o próximo projeto da editora.
Entre os extras, os pins eu gostei, apesar que não sou de usar isso e seria perdido no fundo de alguma gaveta.
Link no Catarse com maiores informações.

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“E se criássemos um livro-lista da literatura mundial sob uma perspectiva latino-americana?”

Foi de ‘e se’ como esse que muitos dos projetos da Pinard nascerame com esse não poderia ser diferente. Se a nossa vocação desde o princípio foi a de discutir literatura, buscar os clássicos esquecidos, abrir caminhos e diálogos com a academia e o grande público e trazer todos vocês apoiadores para a construção de uma obra, esse é um projeto que carrega todos esses elementos à uma potência ainda mais elevada.

Por essa razão, é com muito orgulho e expectativa que apresentamos os 250 livros notáveis da literatura mundial para todos vocês. Um livro-lista que contará com a participação de mais de 100 especialistas para votar nos livros mais influentes e importantes de suas vidas. Além disso, trará resenhas, entrevistas, um painel sobre a influência literária no Brasil e até uma lista especial feita por vocês apoiadores.
 
Irmãos Goncourt exploram ateliês e exposições na efervescente Paris do século XIX

Nascidos em uma família aristocrática, os Goncourt desfrutaram do privilégio de dedicar suas vidas à arte. Edmond, estudioso de retórica, filosofia e direito, e Jules, prodígio em grego e latim, uniram forças para criar uma parceria literária extraordinária. O falecimento precoce de suas irmãs e a perda da mãe em 1848 moldaram suas vidas, proporcionando-lhes uma herança que libertou Edmond de uma carreira desinteressante para que ambos pudessem se dedicar integralmente à literatura. E desta frutífera parceria, a Editora Unesp traz Manette Salomon, novo título da Coleção Clássicos da Literatura Unesp.

“A história de amor, não livre de rusgas, entre o pintor Coriolis e a jovem modelo Manette é reveladora da transição Realismo/ Naturalismo na literatura francesa. Por um lado, em meio a suas telas e pincéis, Coriolis acalenta um ideal de sublimação, qual seja, ser capaz de oferecer ao mundo a sua obra-prima, a obra definitiva que, no limite, materializaria seu universo criativo; por outro, os problemas na vida afetiva atravancam o fluxo de tais pulsões artísticas”, escrevem os editores. “Manette, a presença feminina dominadora, sob cujos caprichos Coriolis gradativamente vê suas energias se esvaírem, personifica essa epifania impossível do artista – ao mesmo tempo que deixa entrever certa misoginia que dava o tom à época.”

capa

Continua em: https://editoraunesp.com.br/blog/ir...xposicoes-na-efervescente-paris-do-seculo-xix
 
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A BEC Editora, cuja sigla significa Biblioteca de Estudos Científicos, está lançando um box contendo dois dos maiores romances da história da literatura nórdica: Niels Lyhne e Senhora Marie Grubbe, do poeta e romancista dinamarquês Jens Peter Jacobsen (1847 - 1885), e que juntamente com o livro de contos do mesmo autor - Mogens e outros contos, inauguraram a Coleção Biblioteca Nórdica da mencionada editora.

O escritor Jens Peter Jacobsen, que também era botânico, é considerado o fundador da escola naturalista na Dinamarca.
 
Última edição:
Sempre quis o Niels Lyhnne, mas a edição da Cosac era vendida a preço de ouro. Infelizmente, nenhuma editora mainstream pegou a tradução para relançar. Coube a essa BEC fazê-lo. XD Espero que seja uma editora confiável.
 

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