Fúria da cidade
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O apresentador de TV Luciano Huck reuniu-se na segunda-feira da semana passada com um time peso-pesado do PSDB, do DEM e do Cidadania para comunicar sua disposição em concorrer à Presidência da República em 2022.
Perguntado se não temia novo veto da Globo à sua candidatura. Huck respondeu que não.
Segundo ele, muito provavelmente a Globo será contra sua permanência nos quadros da emissora assim que anunciar a candidatura. Mas ele disse estar disposto, desta vez, a "enfrentar o desafio".
O encontro ocorreu durante um jantar em sua casa do Rio de Janeiro. O blog levantou que estavam presentes: o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o economista Armínio Fraga, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o presidente do DEM e prefeito de Salvador, ACM Neto, os ex-ministros Mendonça Filho e Raul Jungmann, o presidente do Cidadania, Roberto Freire, o líder do partido na Câmara, Daniel Coelho (PE), e os empresários Leandro Machado, do movimento Agora!, e Eduardo Mufarej, do RenovaBR.
Todos os presentes se dizem simpáticos à candidatura. Mas a opinião generalizada, inclusive do possível candidato é de que é muito cedo para qualquer anúncio.
Há uma primeira barreira a ser ultrapassada: as eleições municipais de 2020.
Primeiro, porque darão um sinal da força de movimentos de renovação política nos quais Huck se engajou, como o Agora! E o RenovaBR. A expectativa do apresentador é de que elejam até uns 4 mil vereadores que dariam alguma capilaridade à eventual campanha presidencial de 2022.
Depois, porque a aliança também depende do desempenho dos partidos envolvidos. Isso será importante para definir inclusive a sua filiação como candidato, hoje mais próxima do Cidadania.
Há ainda que avaliar, em 2020, o desempenho de outros pré-candidatos. O principal deles é o governador de São Paulo, João Doria (PSDB).
Hoje, Doria tem se colocado como o principal adversário de Jair Bolsonaro pelo centro, mesma faixa em que Huck pretende se colocar
Se Doria demonstrar força nas eleições municipais, a velha guarda do tucanato, que não vê o governador com bons olhos, terá dificuldades de impor uma aliança em torno da candidatura Huck.
Por fim, não vale apressar a ruptura com a Globo, que afinal é de onde sai a grande visibilidade do apresentador.
Na verdade, essa "ruptura", acreditam os presentes, seria apenas formal. Do jeito que o atual presidente da República tem declarado guerra à emissora, a Globo bem que torceria por um nome capaz de derrotá-lo em 2022.
Em 2018, quando Huck aventou sair candidato, a Globo deixou claro que ele não só teria que se desligar da emissora como também não voltaria aos seus quadros, caso fosse derrotado.
Desta vez, a expectativa é de que as portas não estariam fechadas para um eventual retorno.
O fato é que os presentes ao jantar saíram seguros de que, desta vez, as chances de candidatura do apresentador são maiores, assim como sua disposição de não desistir.
Sua mulher, era tida como um empecilho. Desta vez não deu essa impressão. Não chegou a participar das discussões. Mas passou pela reunião, cumprimentou a todos e mostrou-se bastante simpática.
Empolgado, Huck tem viajado pelo Brasil em busca de apoios. Ainda na semana passada, depois do encontro do Rio, foi almoçar em São Paulo com a cúpula do DEM, incluindo o vice-governador, Rodrigo Garcia. Só para reforçar.
https://talesfaria.blogosfera.uol.c...iz-a-aliados-estar-disposto-a-deixar-a-globo/
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Mais uma vez ele está todo empolgado. Vamos ver se na hora "H" ele vai refugar de novo.
Perguntado se não temia novo veto da Globo à sua candidatura. Huck respondeu que não.
Segundo ele, muito provavelmente a Globo será contra sua permanência nos quadros da emissora assim que anunciar a candidatura. Mas ele disse estar disposto, desta vez, a "enfrentar o desafio".
O encontro ocorreu durante um jantar em sua casa do Rio de Janeiro. O blog levantou que estavam presentes: o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o economista Armínio Fraga, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o presidente do DEM e prefeito de Salvador, ACM Neto, os ex-ministros Mendonça Filho e Raul Jungmann, o presidente do Cidadania, Roberto Freire, o líder do partido na Câmara, Daniel Coelho (PE), e os empresários Leandro Machado, do movimento Agora!, e Eduardo Mufarej, do RenovaBR.
Todos os presentes se dizem simpáticos à candidatura. Mas a opinião generalizada, inclusive do possível candidato é de que é muito cedo para qualquer anúncio.
Há uma primeira barreira a ser ultrapassada: as eleições municipais de 2020.
Primeiro, porque darão um sinal da força de movimentos de renovação política nos quais Huck se engajou, como o Agora! E o RenovaBR. A expectativa do apresentador é de que elejam até uns 4 mil vereadores que dariam alguma capilaridade à eventual campanha presidencial de 2022.
Depois, porque a aliança também depende do desempenho dos partidos envolvidos. Isso será importante para definir inclusive a sua filiação como candidato, hoje mais próxima do Cidadania.
Há ainda que avaliar, em 2020, o desempenho de outros pré-candidatos. O principal deles é o governador de São Paulo, João Doria (PSDB).
Hoje, Doria tem se colocado como o principal adversário de Jair Bolsonaro pelo centro, mesma faixa em que Huck pretende se colocar
Se Doria demonstrar força nas eleições municipais, a velha guarda do tucanato, que não vê o governador com bons olhos, terá dificuldades de impor uma aliança em torno da candidatura Huck.
Por fim, não vale apressar a ruptura com a Globo, que afinal é de onde sai a grande visibilidade do apresentador.
Na verdade, essa "ruptura", acreditam os presentes, seria apenas formal. Do jeito que o atual presidente da República tem declarado guerra à emissora, a Globo bem que torceria por um nome capaz de derrotá-lo em 2022.
Em 2018, quando Huck aventou sair candidato, a Globo deixou claro que ele não só teria que se desligar da emissora como também não voltaria aos seus quadros, caso fosse derrotado.
Desta vez, a expectativa é de que as portas não estariam fechadas para um eventual retorno.
O fato é que os presentes ao jantar saíram seguros de que, desta vez, as chances de candidatura do apresentador são maiores, assim como sua disposição de não desistir.
Sua mulher, era tida como um empecilho. Desta vez não deu essa impressão. Não chegou a participar das discussões. Mas passou pela reunião, cumprimentou a todos e mostrou-se bastante simpática.
Empolgado, Huck tem viajado pelo Brasil em busca de apoios. Ainda na semana passada, depois do encontro do Rio, foi almoçar em São Paulo com a cúpula do DEM, incluindo o vice-governador, Rodrigo Garcia. Só para reforçar.
https://talesfaria.blogosfera.uol.c...iz-a-aliados-estar-disposto-a-deixar-a-globo/
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Mais uma vez ele está todo empolgado. Vamos ver se na hora "H" ele vai refugar de novo.