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melhor que promover cloroquina e hidroxicloroquina.
pelo menos a galera fica hidratada.
E aqui pelo menos estão se prevenindo contra a doença do carrapato. Público-alvo acertado.
A maioria dos ministros determinou que as medidas de enfrentamento à pandemia devem seguir critérios científicos reconhecidos por autoridades médicas e sanitárias e que a atuação contrária à ciência pode configurar "erro grosseiro" passível de responsabilização do agente público.
Em seu voto, o relator, ministro Luís Roberto Barroso, afirmou que medidas que contrariem critérios técnicos e científicos de instituições médicas e sanitárias, além de não seguir os princípios constitucionais da precaução e da prevenção, e violem os direitos à vida e à saúde, devem ser entendidas como um "erro grosseiro" passível de responsabilização nos termos da MP.
"Na análise do que signifique erro grosseiro deve se levar em consideração a observância pelas autoridades e pelos agentes públicos daqueles dois parâmetros que nós estabelecemos na jurisprudência do Supremo: os standards, normas e critérios científicos e técnicos tal como estabelecidos por organizações e entidades médicas e sanitárias nacional e internacionalmente reconhecidas, bem como a observância dos princípios constitucionais da precaução e da prevenção", afirmou o ministro.
Em decisão na qual indeferiu pedido de habeas corpus impetrado contra o isolamento social em Pernambuco, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Rogerio Schietti Cruz afirmou que, tirando o Brasil e os Estados Unidos, talvez em nenhum outro país "o líder nacional se coloque, ostensiva e irresponsavelmente, em linha de oposição às orientações científicas de seus próprios órgãos sanitários e da Organização Mundial de Saúde".
"Em nenhum país, pelo que se sabe, ministros responsáveis pela pasta da Saúde são demitidos por não se ajustarem à opinião pessoal do governante máximo da nação e por não aceitarem, portanto, ser dirigidos por crenças e palpites que confrontam o que a generalidade dos demais países vem fazendo na tentativa de conter o avanço dessa avassaladora pandemia", acrescentou Schietti.
Com o habeas corpus coletivo submetido ao STJ, a deputada estadual Erica Clarissa Borba Cordeiro de Moura (PSC) – conhecida na política local como Clarissa Tércio – pretendia a concessão de salvo-conduto para que os cidadãos de Pernambuco pudessem circular livremente, a despeito do Decreto Estadual 49.017, do último dia 11, que intensificou as medidas de restrição à movimentação de pessoas para combater a pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
Segundo a deputada, "quarentena ou lockdown é medida somente aceitável em estado de sítio ou em tempo de guerra". Ela sustentou que o decreto do governador, ao criar a possibilidade de apreensão de veículos e até mesmo de privação de liberdade das pessoas, teria violado competência da União, tornando-se inconstitucional.
Inviabilidade jurídica
Em sua decisão, o ministro Schietti, relator do processo, reportou-se à jurisprudência do STJ e do Supremo Tribunal Federal (STF) para concluir que o habeas corpus "não é cabível contra ato de caráter normativo, para discussão de lei em tese e situações gerais e abstratas, nem é sucedâneo de ação direta de inconstitucionalidade, sob pena de grave deformação do instituto e inaceitável desvio de sua função".
Também com respaldo em entendimento do STF, o ministro considerou que parlamentar estadual não tem legitimidade processual para representar os interesses coletivos dos supostos beneficiários do habeas corpus.
Segundo o ministro, além de não ter viabilidade jurídica, o pedido da deputada "parece ignorar o que acontece, atualmente, em nosso país". Mencionando os números de vítimas da pandemia – 17.971 mortes até terça-feira (19) –, ele ressaltou que Pernambuco é o segundo estado mais afetado do Nordeste, com 1.741 óbitos.
Medidas mais drásticas de prevenção, de acordo com Schietti, foram adotadas em diversos países, diante do agravamento da crise sanitária, que já produziu mais de 4,7 milhões de casos de Covid-19 no mundo todo.
Recado de confronto
"A grande e principal diferença em relação a esses países e o nosso é que em nenhum deles – à exceção, talvez, dos Estados Unidos, cujo presidente é tão reverenciado por seu homólogo brasileiro – existe uma clara dissensão entre as políticas nacional e regionais", comentou o relator.
Ao falar sobre a expectativa de agravamento da situação no Brasil, Schietti declarou que "boa parte dessa realidade se pode creditar ao comportamento de quem, em um momento como este, deveria deixar de lado suas opiniões pessoais, seus antagonismos políticos, suas questões familiares e suas desavenças ideológicas, em prol da construção de uma unidade nacional". Ele lamentou, porém, que o recado seja outro.
"O recado transmitido é, todavia, de confronto, de desprezo à ciência e às instituições e pessoas que se dedicam à pesquisa, de silêncio ou até de pilhéria diante de tragédias diárias. É a reprodução de uma espécie de necropolítica, de uma violência sistêmica, que se associa à já vergonhosa violência física, direta (que nos situa em patamares ignominiosos no cenário mundial), e à violência ideológica, mais silenciosa, porém igualmente perversa, e que se expressa nas manifestações de racismo, de misoginia, de discriminação sexual e intolerância a grupos minoritários."
A soma de tudo isso, segundo Schietti, "gera um sentimento de insegurança, de desesperança, de medo – ingredientes suficientes para criar uma ambiência caótica, propícia a propostas não apenas populistas mas de retrocesso institucional, como tem sido a tônica nos últimos tempos".
Veja bem, temos que tomar cuidado com isso tambem. A cloroquina / hidroxicloroquina, se propriamente prescrita, deve ser ministrada.
Compara-la a homeopatia em termos de funcionalidade eh o mesmo erro no discurso do Bolsonaro, mas com conteudo reverso.
Saiu no The Sun, no Daily Mail UK, no New York Post .....poh4, essa ai nao precisa nem contestar ne
To falando! Qualquer bizarrice e os caras ja tentam atribuir a Russia
Qual a sua sugestão? Recusar o medicamento caso prescrito pelo médico? Repito: é o mesmo erro de recomendar o uso geral sem base nenhuma.
TEM QUE TOMAR CUIDADO QUEM ACHA QUE HIDROXICLOROQUINA OU CLOROQUINA É TRATAMENTO. MESMO PROPRIAMENTE PRESCRITA, VC SÓ PIORA SUA CHANCE DE SOBREVIVER.
BEBA ÁGUA MAS NÃO TOME HIDROXICLOROQUINA OU CLOROQUINA
Recentemente saiu que o governo russo tinha jogado 500 leões nas ruas para impedir a circulação de civis.
Eu já acho um pouco diferente. Uma coisa é o médico recomendar quando ainda não há testes conclusivos, quando há algum fundamento para acreditar na eficácia (ou ao menos não há fundamento para acreditar na ineficácia). Quando há testes conclusivos apontando para a ineficácia e nocividade de determinado medicamento, aí a coisa já muda de figura. Não sei exatamente como é o processo, mas acredito que esses resultados se materializem num protocolo, e todo médico deve seguir um protocolo na prescrição de medicamentos, podendo ser responsabilizado se contrariá-lo sem uma justificativa razoável, circunstancial.Qual a sua sugestão? Recusar o medicamento caso prescrito pelo médico? Repito: é o mesmo erro de recomendar o uso geral sem base nenhuma.
Mas pq vc acha que está mais qualificado que o médico para avaliar o tradeoff?Eu já acho um pouco diferente. Uma coisa é o médico recomendar quando ainda não há testes conclusivos, quando há algum fundamento para acreditar na eficácia (ou ao menos não há fundamento para acreditar na ineficácia). Quando há testes conclusivos apontando para a ineficácia e nocividade de determinado medicamento, aí a coisa já muda de figura. Não sei exatamente como é o processo, mas acredito que esses resultados se materializem num protocolo, e todo médico deve seguir um protocolo na prescrição de medicamentos, podendo ser responsabilizado se contrariá-lo sem uma justificativa razoável, circunstancial.
Não estou. Por isso eu falei em protocolo. Se, como é esperado, esses resultados - que parecem unívocos e conclusivos - se materializarem em um protocolo definitivamente contrário à administração da hidroxicloroquina para pacientes de COVID, o médico que contrariá-lo estará assumindo uma responsabilidade incomparavelmente maior do que aquele que apostou nela quando estávamos pisando em terreno completamente desconhecido, porque ele precisa ter alguma justificativa circunstancial muito pertinente para arriscar.Mas pq vc acha que está mais qualificado que o médico para avaliar o tradeoff?
Pois é, não sei. Eu no mínimo questionaria.Se nós, leigos, temos ciência desses problemáticos efeitos colaterais, é seguro assumir que o responsável pela medicação também tem. Se ele ministrar é pq ele considerou essas variáveis, certo? Descartando a hipótese de motivos políticos bitolados.