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Novo Coronavírus (COVID-19)

Quanto tempo a pandemia ainda dura?

  • Dois meses, no máximo (até maio/2022)

    Votos: 0 0,0%
  • Três ou quatro meses (até julho/2022)

    Votos: 1 14,3%
  • Seis meses (até setembro/2022)

    Votos: 1 14,3%
  • Um ano ainda (até março/2023)

    Votos: 2 28,6%
  • Não vai terminar nunca! (vira uma endemia, mas com número de vítimas similar ao de mar/2022)

    Votos: 3 42,9%

  • Total de votantes
    7
  • Votação encerrada .
O ministro relata que compra, e ele no dia seguinte desmente, alguém vai perder o emprego por aparecer mais que o chefe, ele coloca toda a população nacional em perigo mandando tomar remédio de verme para curar covid (que não tem comprovação) e uma vacina que está em fase de teste e com boas chances de ser ideal para sanar esse problema e o mimado, não vai comprar porque vem da China e o Doria está usando ela.
🤦‍♀️
Como eu queria um Death note.
 
Ainda que eu ache suspeito uma vacina produzida tão rapidamente e que ainda não conhecemos sua real eficácia a médio e longo prazo, muito pior que isso é mais uma briguinha idiota promovida pelo Bolsonaro contra os governadores já que o Dória não está sozinho nessa.
 
O ministro relata que compra, e ele no dia seguinte desmente, alguém vai perder o emprego por aparecer mais que o chefe, ele coloca toda a população nacional em perigo mandando tomar remédio de verme para curar covid (que não tem comprovação) e uma vacina que está em fase de teste e com boas chances de ser ideal para sanar esse problema e o mimado, não vai comprar porque vem da China e o Doria está usando ela.
🤦‍♀️
Como eu queria um Death note.

Na real, ele está jogando com a desinformação.

Ele disse: "A vacina chinesa de João Dória: para o meu Governo, qualquer vacina, antes de ser disponibilizada à população, deverá ser COMPROVADA CIENTIFICAMENTE PELO MINISTÉRIO DA SAÚDE e CERTIFICADA PELA ANVISA. O povo brasileiro NÃO SERÁ COBAIA DE NINGUÉM"

1) A vacina, de qualquer maneira, passaria pela ANVISA, que teria acesso a todos os resultados dos testes realizados em todas as fases.

2) O "povo brasileiro" não será "cobaia" de ninguém mesmo. Mas há brasileiros voluntários participando dos testes. Por óbvio, apenas com os resultados em mãos, que indiquem que a vacina é segura e eficaz, se procederá com a compra e distribuição.

3) Curioso mesmo o "apreço" do Bolsonaro por soluções que sejam cientificamente comprovadas, haja vista a novela em torno da cloroquina.

Na real, o Bolsonaro ficou putinho porque viu o seu ministro associado ao Dória e armou esse circo pra manter a sua turma mobilizada, hostilizando o governador de São Paulo. Afinal, se a CoronaVAC for mesmo segura e eficaz, isso vai ser um trunfo eleitoral a ser explorado pelo Dória. De qualquer forma, lá na frente eu quero só ver se ele vai ter a coragem de barrar a compra. Vai tomar porrada de tudo que é lado, dos governadores, dos parlamentares, da imprensa, do Ministério Público, do Judiciário, etc.

Mais grave que tudo isso, a meu ver, são os acenos que Bolsonaro está fazendo para os grupos antivacina.
 
E o Bolsonaro tinha ciência do acordo feito para a compra antes do anúncio. Ele recuou depois que viu a reação negativa da base dele. Como ele já tá desgastado, principalmente depois da indicação do Kassio Nunes, ele escolheu desistir da vacina. Desistir da indicação ele não pode, porque perder o apoio do Centrão é perder o mandato.

No dos outros é refresco, né?
 
Butantã reclama de demora da Anvisa na liberação de insumo para vacina

O Instituto Butantã reclama de demora da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na liberação da importação de insumos para o início da produção da vacina Coronavac, desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com a instituição brasileira.

O instituto diz esperar desde o dia 18 de setembro resposta ao pedido que fez para que a agência autorize, em caráter de excepcionalidade, a importação da matéria-prima para o início da fabricação local da Coronavac. Como o produto ainda está em testes e não possui registro para comercialização, ele precisaria de uma autorização especial para ser trazido ao País.

O Butantã afirma que a agência "só deve deliberar sobre o tema daqui a três semanas", o que, segundo o instituto, impactaria "as perspectivas de produção e disponibilização de vacina contra a covid-19 para a população brasileira". A queixa do Butantã sobre a demora na liberação foi revelada pela Folha e confirmada pelo Estadão junto ao instituto.

Segundo a resolução 203/2017 da Anvisa, que define regras para importação excepcional de produtos sem registro sujeitos à vigilância sanitária, o prazo máximo para a agência se manifestar sobre um pedido de importação do tipo é de dez dias úteis.

Em casos de emergência em saúde pública nacional ou internacional, como trata-se da pandemia de coronavírus, o prazo cai para 48 horas, muito inferior aos mais de 30 dias que o Butantã espera por uma resposta.

A resolução aponta, no entanto, que o produto deve ter registro em seu país de origem. A Coronavac possui licença apenas para uso emergencial na China. A Anvisa foi questionada e ainda não respondeu se a norma vale para casos como esse.

A agência afirmou que a resposta sobre o pedido do Butantã deve sair em cinco dias úteis, mas não explicou o porquê da demora na análise. Em nota, disse que "reafirma o compromisso de trabalhar de forma técnica e com a missão de proteger a saúde da população brasileira" e ressaltou que "ainda que o pedido de importação seja autorizado, a vacina não pode ser aplicada na população", pois não possui registro no Brasil.

O Butantã, por sua vez, afirmou que "obviamente, a vacina não será aplicada sem aprovação e registro da Anvisa, que serão requeridos ao fim dos estudos clínicos de segurança e eficácia da vacina", destacando que o pedido "tem caráter excepcional para agilizar o fornecimento do imunizante no Brasil, contribuindo para salvar vidas e combater a pandemia". O instituto disse que espera que a Anvisa "reavalie prazos e contribua para resguardar a saúde pública e a proteção dos brasileiros".

O estranhamento entre os dois órgãos ocorre um dia após o presidente Jair Bolsonaro desautorizar o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e recuar na decisão de comprar 46 milhões de doses da Coronavac.

Com ataques ao governador João Doria (PSDB) e desconfiança com a empresa chinesa, o presidente afirmou que não irá fazer aporte bilionário em uma vacina ainda em testes. O argumento contraria decisão prévia do próprio Bolsonaro, que assinou em agosto medida provisória liberando R$ 1,9 bilhão para a compra de 100 milhões de doses da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica AstraZeneca. O imunizante inglês também está em fase de testes.

 
Possivel pessima noticia:


Alguem que tenha conhecimento medico, consegue explicar se isso se aplica as vacinas também?

:/

Edit. Atualizado abaixo: ⬇️
 
Última edição:
Possivel pessima noticia:


Alguem que tenha conhecimento medico, consegue explicar se isso se aplica as vacinas também?

:/

entoncis, parece que confundiram queda de nível de anticorpos com imunidade, parece que são coisas diferentes? enfim, achei isso aqui:

Queda no número de anticorpos não indica imunidade menor, dizem cientistas​

https://www.facebook.com/sharer/sha...o-indica-imunidade-menor-dizem-cientistas-992
O fato de os anticorpos diminuírem ao longo do tempo após a contaminação pela covid-19 não significa que a imunidade ao novo coronavírus ficou menor nem de que há mais chances de reinfecção pela covid-19. Isso é o que apontam especialistas ouvidos pelo Estadão para comentar estudo divulgado esta semana pelo Imperial College London.

Os pesquisadores britânicos rastrearam os níveis de anticorpos em 365 mil pessoas na Inglaterra após a primeira onda de infecções por covid-19. Análises realizadas entre 20 de junho e 28 de setembro, por meio de teste sorológico, mostraram que a prevalência de anticorpos caiu durante o período de estudo, de quase 6% para 4,4%.

"É um estudo muito relevante para entender a dinâmica da resposta ao vírus, mas a gente precisa entender que a resposta imunológica não se baseia somente em anticorpo. Tem resposta de célula também, que é muito importante. Os anticorpos são produzidos por essas células especialistas do sistema imunológico", explicou Mellanie Fontes-Dutra, pós-doutoranda em Bioquímica na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Paulo Lotufo, professor de Epidemiologia da Universidade de São Paulo (USP), adota um tom mais crítico em relação ao estudo inglês. "Acho falho. O sistema imune é altamente complexo. O anticorpo é um dos marcadores de um determinado momento que houve a infecção. O fato de ter ausência do anticorpo não implica que você não esteja imune. Até porque temos informação há muito tempo de que existem as células de memória. Elas são de memória justamente por isso. Por que você vai ter um sistema produzindo o tempo inteiro anticorpo? Na hora em que aparecer o vírus, há enorme chance dos anticorpos serem produzidos", afirmou.

As células T e células B são as responsáveis por avisar o organismo da existência de um vírus ou de uma bactéria. A primeira faz o alerta e a outra é responsável por produzir os anticorpos. Ainda não há um estudo que mostre o quão duradoura são a memória e produção de anticorpos dessas células em relação ao novo coronavírus.

"Já era esperado que essa primeira onda de anticorpos tivesse diminuição. O que a gente precisa descobrir agora é como será a resposta celular para a produção de uma segunda onda. E isso só vamos saber em uma fase 4 (de estudos) da vacina (quando há imunização em larga escala). Somente depois que houver a vacinação em massa da população conseguiremos fazer esse estudo", diz Mellanie.

O estudo inglês, segundo os especialistas, justifica a baixa soroprevalência em parte da população que já teve a doença. Isso significa que durante pesquisas sobre coronavírus pode acontecer de as pessoas testarem negativas, mas já terem sido positivas em algum momento. Como o número de anticorpos caiu bastante, não é apontado como alguém que já tenha se infectado pela covid-19. O que também não significa, por outro lado, que essas pessoas não tenham imunidade.

Tanto é que a pesquisa informa que pessoas que tiveram a confirmação da covid-19 por meio do teste RT-PCR (considerado padrão ouro, de maior precisão) tiveram um declínio menos pronunciado nos anticorpos em comparação com aquelas que eram assintomáticas e desconheciam a infecção. Nos casos de quem teve a doença de forma mais branda, pode ser que o corpo nem tenha tido tempo para criar essas células de memória do vírus.

"Esse estudo não tem o impacto que foi dado: o de que você está tendo é perda da imunidade. Você tem redução de um marcador que faz parte da imunidade como um todo e que já se sabe que vai reduzindo com o tempo. A imunidade já foi criada. Se tiver contato com o vírus serão produzidos imediatamente os anticorpos. Não é tão forte o dado (do estudo do Imperial College) como parece ser", opina Lotufo.

A vacina é a principal maneira de instruir o sistema imunológico a aprender a reconhecer o vírus. É o caminho para desenvolver anticorpos e criar estratégias para combater a doença sem ficar doente. "Quando todos voltarmos a circular, imunizados, vamos nos expor. Nesse período é que vamos saber qual o porcentual da população que precisa estar imunizada para o vírus diminuir a circulação, e se tornar algo super administrável, como outras vacinas, que previnem outras doenças", encerrou Mellanie.

Outro estudo

O King's College, de Londres, publicou nesta terça-feira estudo relacionado aos anticorpos do coronavírus - as informações haviam sido divulgadas de forma preliminar em julho. Agora, revisada por outros cientistas, saiu em uma revista do grupo Nature e aponta que 95% dos pacientes analisados desenvolveram anticorpos contra o sars-cov-2 após o oitavo dia desde o início dos sintomas.

Assim como no estudo preliminar da Imperial College London, a concentração de anticorpos diminuiu ao longo do tempo. E a diminuição também foi proporcional à gravidade da doença. A pesquisa analisou 96 pessoas, sendo 65 pacientes e 31 profissionais de saúde que já haviam se recuperado do coronavírus.

As coletas foram feitas durante 94 dias após os primeiros sintomas. Embora alguns indivíduos com pico de dose infecciosa alto mantivessem os anticorpos após 60 dias, alguns com pico mais baixo tinham anticorpos próximos ao valor mínimo dentro do período de acompanhamento.

Os cientistas informaram que a queda dos anticorpos podem sugerir que uma dose de reforço seja necessária em algumas das vacinas contra a covid-19.

 
entoncis, parece que confundiram queda de nível de anticorpos com imunidade, parece que são coisas diferentes? enfim, achei isso aqui:

Queda no número de anticorpos não indica imunidade menor, dizem cientistas​

https://www.facebook.com/sharer/sha...o-indica-imunidade-menor-dizem-cientistas-992
O fato de os anticorpos diminuírem ao longo do tempo após a contaminação pela covid-19 não significa que a imunidade ao novo coronavírus ficou menor nem de que há mais chances de reinfecção pela covid-19. Isso é o que apontam especialistas ouvidos pelo Estadão para comentar estudo divulgado esta semana pelo Imperial College London.

Os pesquisadores britânicos rastrearam os níveis de anticorpos em 365 mil pessoas na Inglaterra após a primeira onda de infecções por covid-19. Análises realizadas entre 20 de junho e 28 de setembro, por meio de teste sorológico, mostraram que a prevalência de anticorpos caiu durante o período de estudo, de quase 6% para 4,4%.

"É um estudo muito relevante para entender a dinâmica da resposta ao vírus, mas a gente precisa entender que a resposta imunológica não se baseia somente em anticorpo. Tem resposta de célula também, que é muito importante. Os anticorpos são produzidos por essas células especialistas do sistema imunológico", explicou Mellanie Fontes-Dutra, pós-doutoranda em Bioquímica na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Paulo Lotufo, professor de Epidemiologia da Universidade de São Paulo (USP), adota um tom mais crítico em relação ao estudo inglês. "Acho falho. O sistema imune é altamente complexo. O anticorpo é um dos marcadores de um determinado momento que houve a infecção. O fato de ter ausência do anticorpo não implica que você não esteja imune. Até porque temos informação há muito tempo de que existem as células de memória. Elas são de memória justamente por isso. Por que você vai ter um sistema produzindo o tempo inteiro anticorpo? Na hora em que aparecer o vírus, há enorme chance dos anticorpos serem produzidos", afirmou.

As células T e células B são as responsáveis por avisar o organismo da existência de um vírus ou de uma bactéria. A primeira faz o alerta e a outra é responsável por produzir os anticorpos. Ainda não há um estudo que mostre o quão duradoura são a memória e produção de anticorpos dessas células em relação ao novo coronavírus.

"Já era esperado que essa primeira onda de anticorpos tivesse diminuição. O que a gente precisa descobrir agora é como será a resposta celular para a produção de uma segunda onda. E isso só vamos saber em uma fase 4 (de estudos) da vacina (quando há imunização em larga escala). Somente depois que houver a vacinação em massa da população conseguiremos fazer esse estudo", diz Mellanie.

O estudo inglês, segundo os especialistas, justifica a baixa soroprevalência em parte da população que já teve a doença. Isso significa que durante pesquisas sobre coronavírus pode acontecer de as pessoas testarem negativas, mas já terem sido positivas em algum momento. Como o número de anticorpos caiu bastante, não é apontado como alguém que já tenha se infectado pela covid-19. O que também não significa, por outro lado, que essas pessoas não tenham imunidade.

Tanto é que a pesquisa informa que pessoas que tiveram a confirmação da covid-19 por meio do teste RT-PCR (considerado padrão ouro, de maior precisão) tiveram um declínio menos pronunciado nos anticorpos em comparação com aquelas que eram assintomáticas e desconheciam a infecção. Nos casos de quem teve a doença de forma mais branda, pode ser que o corpo nem tenha tido tempo para criar essas células de memória do vírus.

"Esse estudo não tem o impacto que foi dado: o de que você está tendo é perda da imunidade. Você tem redução de um marcador que faz parte da imunidade como um todo e que já se sabe que vai reduzindo com o tempo. A imunidade já foi criada. Se tiver contato com o vírus serão produzidos imediatamente os anticorpos. Não é tão forte o dado (do estudo do Imperial College) como parece ser", opina Lotufo.

A vacina é a principal maneira de instruir o sistema imunológico a aprender a reconhecer o vírus. É o caminho para desenvolver anticorpos e criar estratégias para combater a doença sem ficar doente. "Quando todos voltarmos a circular, imunizados, vamos nos expor. Nesse período é que vamos saber qual o porcentual da população que precisa estar imunizada para o vírus diminuir a circulação, e se tornar algo super administrável, como outras vacinas, que previnem outras doenças", encerrou Mellanie.

Outro estudo

O King's College, de Londres, publicou nesta terça-feira estudo relacionado aos anticorpos do coronavírus - as informações haviam sido divulgadas de forma preliminar em julho. Agora, revisada por outros cientistas, saiu em uma revista do grupo Nature e aponta que 95% dos pacientes analisados desenvolveram anticorpos contra o sars-cov-2 após o oitavo dia desde o início dos sintomas.

Assim como no estudo preliminar da Imperial College London, a concentração de anticorpos diminuiu ao longo do tempo. E a diminuição também foi proporcional à gravidade da doença. A pesquisa analisou 96 pessoas, sendo 65 pacientes e 31 profissionais de saúde que já haviam se recuperado do coronavírus.

As coletas foram feitas durante 94 dias após os primeiros sintomas. Embora alguns indivíduos com pico de dose infecciosa alto mantivessem os anticorpos após 60 dias, alguns com pico mais baixo tinham anticorpos próximos ao valor mínimo dentro do período de acompanhamento.

Os cientistas informaram que a queda dos anticorpos podem sugerir que uma dose de reforço seja necessária em algumas das vacinas contra a covid-19.


Estava lendo sobre isso agora, ainda bem.

Até atualizei o meu post para não deixar as pessoas se confundirem.
 
Screenshot_20201028-122216~2.png
Rezando pra vacina não funcionar e mais gente morrer, para o Ungido do Senhor sair por cima.
 
Ver anexo 88041
Rezando pra vacina não funcionar e mais gente morrer, para o Ungido do Senhor sair por cima.

Tenho aquele princípio de manter a boa-fé na hora de interpretar posts estranhos e em situações normais eu teria certeza que ela tentou dizer que ainda tinha fé no funcionamento da vacina. Mas esses não são tempos normais: ela não só tá torcendo pelo vírus como não está sozinha. Frak.

São tantas histórias de gente recusando a vacina antes mesmo de ela estar disponível que já imagino que, passado o prazo estimado para se desenvolver imunidade depois de eu tomar a minha, vou querer fazer um teste sorológico para ver se ela pegou em mim. Com a expectativa de que a taxa de imunidade será (relativamente) baixa e que muita gente rejeitará as vacinas, acho que será a melhor forma de estarmos seguros.

Aliás, esses "antivaxxers de segunda ordem" são tantos que há poucos dias eu ouvi gente próxima dizendo que, mesmo depois de aprovada, não tomariam a ~vacina chinesa~ (não especificaram qual das cinco chinesas que estão na fase 3). Olha, o medo aqui é tal que eu vou tomar a primeira vacina devidamente aprovada que estiver disponível e mesmo que a imunidade só dure seis meses, serão seis meses de paz (até a próxima dose).
 
Esse negócio de fingir-se "bolsominion" deve ser a piada mais desgastada do universo. Chutando baixo, devo ter visto umas cinquenta vezes, só nesse ano. Só mesmo o sectarismo político pra poder requentar uma piada desse jeito...
 
Quero humildemente me retratar, ela respondeu que estava sendo irônica (e o perfil de postagens dela não é mesmo de bolsonarista). Embora eu realmente ainda não tenha entendido a ironia. 😅

É que a Lei de Poe virou regra ultimamente, muitas opiniões reais andam realmente indistinguíveis de paródias.
 
A bola da vez que vai dominar o noticiário cada vez mais daqui pra frente é a segunda onda na Europa que já preocupa a lotação dos hospitais. E pensar que aqui as grandes cidades já foram desativando hospitais de campanha. Infelizmente não foi uma boa ideia.
 
É generalizado. A Alemanha declarou um lockdown ontem (mirror), menos estrito porém mais coordenado que da primeira vez. É um dos países que melhor tinha lidado com a primeira onda, mas não foi capaz de impedir uma segunda.


Alguém tinha comentado comigo bem no começo da pandemia que tinha certeza que tudo estaria de volta ao normal a tempo dos mercados de natal ... não posso criticar a inocência, eu tinha o mesmo otimismo na época. Quando cancelamos o Dia de Ler Tolkien presencial em Curitiba e eu acreditava piamente que conseguiríamos ter um Hobbit Day. No fim das contas, não tivemos nenhum dos outros seis eventos planejados para o ano e nem teremos um Tolkien Toast à moda tradicional ano que vem -- e a taverna ultra-estilosa que usávamos para isso também fechou :( (era um negócio de mãe e filha ocupando uma casa inteira num ponto central e caro de Curitiba, como a proposta era muito atrelada ao ambiente, não tiveram como segurar as pontas na base do delivery por tanto tempo).

Não existe essa de gripezinha, a única forma é levar a pandemia a sério.
 
Mais notícias ruins a caminho...


Dinamarca sacrificará 17 milhões de animais para conter variante do coronavírus que infectou humanos
A nova cepa colocaria em perigo a eficácia da futura vacina, segundo as autoridades do país escandinavo

O Governo da Dinamarca ordenou sacrificar milhões de visons (animais semelhantes a doninhas) após a detecção de uma nova mutação do coronavírus SARS-CoV-2 que se espalhou entre as fazendas de criação e infectou humanos. Há pelo menos 12 pessoas contagiadas por essa nova variante do vírus na península da Jutlândia ―a parte continental que faz fronteira com a Alemanha. Segundo as autoridades dinamarquesas, essa versão do vírus representa um sério risco para a saúde pública, já que poderia se expandir pela Europa e ameaçar a eficácia das futuras vacinas contra o coronavírus.

Nesta quinta-feira, o Governo do país escandinavo anunciou o confinamento rigoroso de sete municípios do norte da península de Jutlândia devido a contágios feitos por essa variante do vírus. As medidas afetam 280.000 habitantes. Restaurantes, bares, colégios, centros culturais e esportivos serão fechados por pelo menos quatro semanas, enquanto as escolas infantis ficarão abertas.

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A nova variante do vírus “poderia ter consequências devastadoras para a pandemia no mundo inteiro”, advertiu a primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, em declarações pela Internet. “Um vírus que sofreu mutação corre o risco de se propagar em outros países. A situação é muito séria”, afirmou. A Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou no Twitter que está ciente das informações sobre a mutação do vírus nos visons da Dinamarca e que mantém comunicação constante com as autoridades do país.

O Governo implementou um programa para que os criadores de visons sacrifiquem seus animais com a ajuda, se for necessário, da polícia e do exército. Estima-se que seja preciso matar 17 milhões de exemplares, a quantidade total criada por ano para abastecer a indústria de peles do país, o primeiro produtor mundial. Há mais de mil fazendas espalhadas pelo território, e em pelo menos em 207 delas foi detectada a transmissão do coronavírus entre visons.

Meses atrás, a Holanda concluiu que o novo coronavírus podia ser transmitido dos criadores de visons para os animais, e destes para os humanos, o que levou a um sacrifício maciço de exemplares. Na Espanha, um surto de coronavírus obrigou o abate dos quase 10.000 animais de uma fazenda de La Puebla de Valverde, em Teruel, pelas mesmas razões.

Um dos fatores que podem tornar um vírus mais perigoso é a sua passagem de uma espécie a outra. Um único vírus que entra numa célula é capaz de produzir dezenas de milhares de cópias de si mesmo. O vírus precisa da maquinaria biológica de seu novo hóspede para ler e copiar sua sequência genética ―nesse caso, formada por quase 30.000 letras de RNA. Neste processo ocorrem erros de cópia, as mutações, que podem mudar a fisionomia do microrganismo. Se essas novas variantes passarem novamente para outra espécie (nesse caso, a humana), o sistema imune pode não saber identificá-las e combatê-las com efetividade, mesmo que a pessoa tenha sido vacinada contra uma versão prévia do mesmo vírus. Isso é o que poderia acontecer na Dinamarca, segundo as autoridades.

O Governo acredita que a nova variante do vírus continuará se propagando entre pessoas. E que cerca da metade de todos os infectados de Jutlândia do norte já sejam portadores dessa nova versão do patógeno, de acordo com um relatório do Instituto Sorológico da Dinamarca. O documento explica que o novo vírus oriundo do vison tem até sete novas mutações. Todas estão na proteína spike (conhecida como “proteína S”), que forma as protuberâncias do vírus e serve como uma chave para que ele possa abrir a fechadura das células humanas e infectá-las. Até agora, foram registradas pelo menos 12 pessoas infectadas com uma variante do vírus procedente de visons, que possui quatro mutações novas nessa proteína. Quatro dessas pessoas têm vínculos com pelo menos três fazendas de visons, informou o Instituto. Segundo o organismo, “estudos de laboratório” provaram que as pessoas infectadas por esse vírus desenvolveriam anticorpos menos efetivos contra essa nova variante. “Isso é preocupante, já que poderia afetar potencialmente a eficácia de uma futura vacina contra a covid-19”, afirma o documento. Muitas das vacinas que estão sendo desenvolvidas buscam garantir que o sistema imune aprenda a reconhecer a proteína S do coronavírus. Portanto, existe a possibilidade de que um novo vírus com uma proteína S ligeiramente diferente possa infectar inclusive pessoas que tenham sido vacinadas.

As autoridades dinamarquesas consideram que o surto começou antes do verão, provavelmente quando algum trabalhador de uma fazenda de visons contagiou um animal. A infecção se espalhou rapidamente pelas fazendas da Jutlândia, afetando quase 200 propriedades. Em junho, o vírus passou dos visons aos humanos e provocou vários surtos na população local, incluindo num lar de idosos. O Instituto considera que prosseguir com a atividade dessas fazendas representa um grave risco para a saúde pública, e por isso recomenda a eliminação de todos os animais.

O Ministério da Agricultura publicou um mapa com todas as fazendas afetadas e colocou em marcha um plano de ajuda para os criadores que devem exterminar seus exemplares. O sacrifício custará cerca de 700 milhões de euros (4,5 bilhões de reais) aos cofres públicos, segundo a Reuters.

Fonte: El País
 

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