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O Alaúde encantado - D&D 3.5 - O Jogo

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Al Dimeneira

Dungeon Master
O Alaúde encantado

Prólogo

Há muitos séculos atrás um mosteiro foi construído nas encostas das Sword mountains, lá um pequeno grupo de monges dedicou sua vida ao culto de Oghma. Durante muitos anos estes seguidores se empenharam no aperfeiçoamento de suas capacidades como poetas e artífices, criando jóias cada vez mais bonitas.

Não se sabe bem como surgiu na região um boato de que os monges, no ápice de suas habilidades, criaram um alaúde mágico feito de ouro e pedras preciosas, que tocava sozinho as mais belas canções.

A história do Instrumento mágico se espalhou e acabou por atrair a cobiça de um bando de ladrões da cidade de Triboar. Os ladrões planejaram então um assalto ao mosteiro, porém o acesso difícil e os altos muros impediram que os ladrões de surpreendessem os monges. Ainda assim os ladrões, que eram mais numerosos que os monges, não desistiram do assalto. Sitiaram o mosteiro e improvisaram um aríete para arrombar o forte portão de madeira.

O abade, sabendo que não tinham muito tempo ordenou que todos os monges deixassem tudo para trás e fugissem por túnel secreto que ia até a base das montanhas. Quando chegaram lá os monges acionaram um dispositivo que fez o teto do túnel desabar selando a passagem e impedindo que os ladrões viessem atrás deles.

Os ladrões finalmente arrombaram o portão, saquearam o mosteiro e puseram fogo em tudo aquilo que não puderam levar, transformando a bela construção em uma ruína negra e fumegante.

Muitos e muitos anos se passaram e poucos daqueles que conheceram a lenda do alaúde encantado ainda vivem. Um dia porem, um dos anciãos da sua aldeia, que se encontrava à beira da morte, convocou um grupo de aventureiros e revelou ser o último membro vivo daquela ordem de seguidores de Oghma. Ele contou aos jovens a história do alaúde e segundo ele, apesar do saque, o alaúde ainda permanece nas ruínas mosteiro, pois estava escondido em um cofre mágico.
O velho monge entregou ao grupo um pequeno baú que, segundo ele, contém as instruções para chegar ao mosteiro e abrir o cofre, porém o debilitado ancião não resistiu e morreu antes de conseguir responder quaisquer perguntas.

Dentro do baú os aventureiros encontraram um mapa, uma carta e uma chave. Analisando o mapa vocês descobrem que o mosteiro fica a poucos dias de viagem da sua aldeia e decidem partir em busca do tesouro.


O Início

A viagem transcorre sem problemas e ao anoitecer do segundo dia vocês alcançam os contrafortes das Sword mountains. Segundo o mapa a subida ate o mosteiro não e longa, talvez 1 ou 2 horas dependendo do estado em que se encontra a trilha, após um rápido debate o grupo decide acampar no sopé das montanhas e encarar a subida no dia seguinte.

Os aventureiros então montam acampamento e se revezam durante a noite em turnos de vigia. A manha chega fria e silenciosa e o último vigia acorda os demais aventureiros: "- Acordem e hora de subir a montanha!"

Após o desejum enquanto Gorpo , o druida, se afasta para meditar o demais aventureiros aproveitam para analisar o conteúdo do baú. O mapa é fácil de entender pois vocês conhecem bem a região, ele mostra o caminho de Triboar ate o mosteiro, o segundo objeto é uma grande chave de prata e o terceiro um bilhete com um verso gravado. Nib, o bardo, recita o verso para os rangers Samos e Alanian:

Há um depósito no porão
Dentro dele um alçapão
Há uma fonte no centro do salão
Para abrir o cofre use a chave e a reflexão

Após o retorno de Gorpo, o grupo levanta acampamento e parte para o mosteiro. A antiga trilha do mosteiro se revela em ótimo estado e após 40 minutos de caminhada aventureiros já conseguem avistar o mosteiro.
Pouco depois das nove horas da manha o grupo faz a ultima curva e se depara com os portões do mosteiro 100 metros a frente.
 
ON:
Alanian vasculha por algo que posso ajudá o grupo: passagem, alçapão portas(se ainda existirem ou qualquer outra coisa.
OFF:
Vou usar a perícia prucurar para encontrar qualquer coisa que possa nos ajudar.
 
Nib contempla o mosteiro, interessado. "O que poderia levar algum ser em sã consciência a renunciar a todos os prazeres do mundo para ficar treinando até as mãos ficarem tão fortes quanto uma espada? É muito mais simples pegar uma espada de verdade, e menos custoso." À medida que o grupo se aproxima dos portões, ele vai diminuindo o passo e ficando propositalmente para trás com o pônei, até parar a uns 9 metros atrás de seus companheiros enquanto eles se adiantam. Ele sabe que a primeira aproximação é a mais perigosa, pois ainda não se sabe o que espera, e é melhor deixar alguém ir na frente.

OFF: Garudius, role os dados nesse tópico mesmo, para facilitar.
 
OFF: Blz então Elda, mas como tava ainda aprendendo a usar umas ferramentas. (não sabia rolar os dados rsrs)
Mas o resultado deu 11 no meu teste de procura.
 
Gorpo comenta: " Esses portões mais uma vez..., outrora imponentes e belos e hoje são só sombras do passado, velhos e acabados, mas ainda resistentes, porém temos que passar e não exitarei em destrui-lo. Caso seja necessário o envolverei em chamas para enfraquece-lo e facilitar a nossa passagem."

Gorpo então manda sua víbora ajudar os demais do grupo a procurar alguma entrada mesmo que pequena, que ela possa passar e averiguar o que tem dentro, e enquanto isso se afasta um pouco para prepara a magia Criar chamas.
 
Última edição:
Vocês se encontram em um trecho plano aonde existe muita vegetação rasteira, arbustos com flores e algumas pequenas arvores, apesar da vegetação abundante a trilha esta bem marcada, dai até o portão do mosteiro não existe vegetação, somente uma trilha de pedras pequenas que vai subindo em direção ao mosteiro.

Alanian vasculha a trilha procurando por alguma indicação sobre a melhor forma de entrar no mosteiro. Ele encontra pegadas, de um ou dois dias atrás, feitas por várias criaturas humanoides que passaram pela trilha seguindo na direção do mosteiro.

Gorpo ja estava pensando em destruir o portao do mosteiro caso nao encontrassem nenhuma outra entrada mas felizmente desistiu quando percebeu que o grande portão do mosteiro já fora arrombado anos atras, o tempo acabou por vencer o arco de pedras que ficava sobre o portão e ele desabou obstruindo parcialmente a entrada no mosteiro. A pilha de entulho é bem menor do lado esquerdo da entrada (cerca de 1 metro de altura), por ali parece ser possível entrar no mosteiro.

Os quatro muros têm aproximadamente 8 metros de altura e parecem formar um quadrado, não há nenhuma janela ou fenda na parte externa, aparentemente é possível contornar a muralha por fora, pois existe um espaço plano de aproximadamente 1 metro diante dos muros laterais.
 
"Hum..., pegadas humanóides, perigo na área com certeza, criaturas suspeitas estão dentro do mosteiro, pode ser perigoso entrarmos assim de cara, é necessário uma averiguação".

Vira-se para o grupo e indaga: " O que vocês acham?, devemos entrar todos juntos mas com catela, ou vocês preferem que a viper, minha víbora averigue isso para nós?, será que essas criaturas desconfiarão de uma vibora perambulando por lá?".
 
- Mande a Viper, se ela ver qualquer ser lá dentro que volte logo, pois pelo jeito vamos descobrir porque seres vieram aqui. A hipótese mais forte pode ser de que pessoas ligadas aos ladrões do passado vieram buscar o referido cofre, para mais uma vez tentar roubar o alaúde.
 
Alanian, pensou prolongar sua investigação pelos arredores das ruínas, porém ele vira-se para o grupo e diz:
Encontrei algumas pegadas que passaram por esta trilha a dois dias mais ou menos, não consegui identificar com precisão a quem pertencera estas pegadas.
Após dizer isto, ele espera o pronunciado dos seus companheiros para decidir o que fazer enquanto acompanha com os olhos a víbora arrastando-se em direção a entrada do mosteiro.
 
A Víbora atravessa o portão discretamente. Ela circunda o pátio tentando passar despercebida e retorna para Gorpo com as informações tão esperadas: Não há ninguém no pátio, o único prédio que existia aqui desmoronou formando uma pilha de escombros. Não existem sentinelas nos muros. No fundo do pátio, existe uma escada de pedra que desce para o subterrâneo.
 
- Bem, então vamos verificar o salão com extremo cuidado, acredito que eles tenham colocado armadilhas para pegar outros invasores desprevinidos, pois supostamente eles poderiam saber que voltamos ao mosteiro em busca do alaúde. Pode ser também que alguém tenha ouvido nossa conversa lá na aldeia.
 
Se aproximando, Nib diz "Então teremos companhia, hein? Vamos com calma, ao menos até sabermos quantos eles são. Eu preferiria silenciá-los para evitar problemas posteriores, mas em locais fechados e isolados teremos poucas chances contra inimigos mais numerosos. Vamos tentar ser o mais silenciosos possíveis, e se fôr haver luta, eles devem ser surpreendidos, não nós."
Ele amarra o pônei em uma árvore relativamente próxima e mais ou menos escondida, onde não chame a atenção, e pega sua besta, a munição, a bolsa de cola e a lanterna. Em seguida, se vira e fala: "Ei, Alanian, dá para você me ajudar a levar algumas coisinhas? Se vamos ter companhia, acho que esses estrepes podem ser bem úteis, e o pé-de-cabra pode ser tudo o que nos separa de alguns tesouros....
 
Após ouvir as resalvas de Gorpo e Nib, Alanian faz um gesto simples de confirmação com a cabeça. Em seguida, dirigi-se até Nib para ajudá-lo com seus itens. Assim que termina de pegar os itens ele diz:
Seguiremos então até esta escadaria de pedra, mas tenham cuidado!
Tomando a dianteira, Alanian adentra pela passagem onde os escombros estão em menor quantidade tomando cuidado para evitar escorregar ou pisar em falso sobre o chão desnivelado.
 
Gorpo amarra seu ponei num arbusto proximo e conversa com ele para que este relinche caso perceba algo de supeito do lado de fora, Gorpo então segue logo atras de Alanian, cautelosamente e atento a tudo em seu redor, a víbora Viper segue Alanian de perto num Zig zag da direita para a esquerda, se afastando um pouco do grupo de lá par cá para tentar evitar qualquer emboscada dos lados pelo menos.

"Não se afaste muito Viper não quero perder você de vista -Disse Gorpo, a vibora fez um sinal de positivo mas continuou como batedora e atenta a qualquer movimento supeito pronta para dar o bote.
 
O grupo segue em frente e atravessa o portão que leva ao pátio do mosteiro. Esta área tem aproximadamente 30 metros de largura por quarenta de comprimento no centro do pátio existe uma pilha de restos carbonizados daquilo que um dia foi uma linda construção.

A destruição é total e por um momento vocês se perguntam se será possível encontrar qualquer coisa em baixo daquela montanha de destroços. Não é possível caminhar normalmente sobre os escombros, pois as pedras estão soltas e se deslocam com facilidade causando ruído e desequilibrando qualquer um, mas é possível contorna-la, pois existem aproximadamente 5 metros de terreno plano, feito de paralelepípedos, entre os muros e a montanha de escombros no centro do pátio.
 
Nib fala "Se havia alguma coisa aí, com certeza está imprestável agora... Acho que a chance de haver algo aí não compensa o risco de desabamento." Seus olhos faíscam rapidamente de um lado para outro do salão, e ele começa a contornar a pilha lentamente, atento aos seus arredores.

Teste de observar: [roll0]
 
Ao começar a contornar o pátio Nib observa atentamente os restos do edifício, quando subitamente o grupo ouve vozes distantes vindo de algum lugar do outro lado da montanha de escombros, as vozes vão ficando cada vez mais altas ,como se estivessem subindo pela escada de pedras, ate que Samos reconhece o idioma:

"- São goblins, No mínimo 2."

Os aventureiros tem agora poucos instantes para se organizar pois o confronto é inevitável. A posiçao do grupo é a seguinte:



Off:
Roxo - Nib
Verde - Alanian
Azul - Samos
Laranja - Gorpo
Preto - Viper
 
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