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O Alaúde encantado - D&D 3.5 - O Jogo

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"Após os rangers irem ao mercado, Nib chama os demais ao seu quarto. 'Bem, se vamos leiloar aquilo, é bom termos um bom texto para atrairmos lances elevados. Eu estava pensando em algo assim:' e começa a escrever, de tempo em tempo lendo sua obra para os demais.
'Senhores, estamos aqui para anunciar uma grande maravilha, a venda de um artefato místico perdido por muitos anos, e que recuperamos apenas com grande esforço e perigo. Nós tivemos de enfrentar incomensuráveis hordas de inimigos para trazê-lo à luz do dia, e pagamos por isso um grande preço. Pagamos com nosso sangue e nosso suor, lutando até que nossos inimigos não tinham mais forças para erguer suas armas, e suportando sem uma palavra sofrimentos tais que só podem ser descritos na língua dos demônios. Um de nossos companheiros, meu irmão mais velho Bylstog, não retornou de nossa aventura.
Pois eu lhes digo que valeu a pena. O artefato que recuperamos é um item maravilhoso, de grande valor e de grande magia! Apresento-lhes, pois, o Alaúde Encantado! Escutem sua música! Sim, pois ele possui a música em seu interior; ninguém o toca, mas ele sozinho produz a mais maravilhosa música. E, como se não bastasse isso, ele é capaz de produzir melodias as mais diversas.
Nós estamos, agora, oferecendo este tão magnífico instrumento a quem de vocês der o maior valor. Julguem por si mesmos o valor dele!

(alguém dá o lance inicial)

Ora, apenas isso? Será que não há aqui ninguém capaz de apreciar a boa música? Pois, se vocês ainda não entenderam, este instrumento dispensa menestréis em todas as ocasiões, e sua música não tem falha!

(outros slogans, para serem falados entre os lances)

Pensem em nosso sofrimento para recuperar esse item, e verão o valor que ele tem.

Estamos fazendo uma pechincha, vendendo-o em leilão. Muitos compositores famosos em Águas Profundas pagariam muitas vezes o valor que vocês oferecem.

Escutem a música, senhores, escutem essa música! Quantas vezes vocês poderão escutar algo assim? Eu lhes digo: se tiverem o Alaúde, quantas vezes quiserem!'

Ele olha para o grupo, em busca de aprovação, após terminar de ler o que escreveu."
 
'Senhores, estamos aqui para anunciar uma grande maravilha, a venda de um artefato místico perdido por muitos anos, e que recuperamos apenas com grande esforço e perigo. Nós tivemos de enfrentar incomensuráveis hordas de inimigos para trazê-lo à luz do dia, e pagamos por isso um grande preço. Pagamos com nosso sangue e nosso suor, lutando até que nossos inimigos não tinham mais forças para erguer suas armas, e suportando sem uma palavra sofrimentos tais que só podem ser descritos na língua dos demônios. Um de nossos companheiros, meu irmão mais velho Bylstog, não retornou de nossa aventura.
Pois eu lhes digo que valeu a pena. O artefato que recuperamos é um item maravilhoso, de grande valor e de grande magia! Apresento-lhes, pois, o Alaúde Encantado! Escutem sua música! Sim, pois ele possui a música em seu interior; ninguém o toca, mas ele sozinho produz a mais maravilhosa música. E, como se não bastasse isso, ele é capaz de produzir melodias as mais diversas.
Nós estamos, agora, oferecendo este tão magnífico instrumento a quem de vocês der o maior valor. Julguem por si mesmos o valor dele!

Gorpo cai na gargalhada ao ouvir as palavras do companheiro, após se recuperar e tomar ar falou:

Nib amigo, está excelente, quase perfeita, mas acho que devemos destacar algumas coisas e modificar, saõ elas:

Essa parte daos incomensuraveis ordas foiocu bastante exagerado, acho que muitas ordas seriam suficiente, pesa menos e cai com mais realidade.

Virando-se para os demais falou:

Eu não lembro do bravo e intrépido Bylstog, vocês lembram? más..., por ser seu "irmão", você poderia empregar uma expressão de profunda tristeza .

"Esse valeu a penas após dizer que seu "irmão" morreu, não deveria existir, você poderia dizer assim:"

"Pois lhes digo, a morte de meu irmão não vai ser em vão, imaginem vocês perderem um irmão de sangue por esse alaúde?, isso o torna de um valor inexistente e nós estamos os oferecendo praticamente de graça."
 
Alanian foi ao mercado avaliar os itens que o grupo truxe de sua aventura, la encontrou um mercador humano conhecido como o velho Dario, sua loja era uma especie de armazem aonde se podia encontrar de tudo um pouco: armas comuns, roupas simples e mantimentos, porem nada muito sofisticado. Alanian lhe perguntou se ele trabalhava com trocas e o velho respondeu:

"- Sim, mostre o que tem para oferecer e eu te digo quanto pago pelo item."

Off: Como ja disse, ele vai oferecer metade do preço nas armas e armaduras e o valor inteiro nos demais itens.
 
'Muitas hordas ficaria feio, a palavra maior dá maior impacto, e faz mais sentido: incomensuráveis, que não podem ser contadas, e não numerosas. É um exagero, e todos vão entender isso, mas transmite uma mensagem de grandiosidade; chama-se licensa poética. É uma forma adequada de dizer que, na arte, a beleza vale mais que a sinceridade. Quanto a Bylstog, nós todos sentimos muito por ele. Duvido que alguém vá procurar o corpo, ou se lembrar dele, mas qualquer pergunta que seja feita, ele era parecido comigo, mas era mais alto e tinha o nariz quebrado. Um guerreiro valoroso, meio desmiolado, mas bem esperto; nos encontramos com ele na estrada, e ele nos revelou sobre o alaúde.'
 
Alanian observando a confiança do vendedor, espalha as maças estrelas em cima do balcão, apoia o escudo de corpo na lateral do balcão e mostra as suas espadas longas ao vendedor.

E então... quanto você dará por estas maças, a espada(normal) e este escudo no total? E quanto vc pagaria por esta outra espada(obra-prima) ?

Alanian se mantém atento para a resposta do vendedor, observando suas expressões faciais e corporais, evitando que o vendedor tente enganá-lo.
 
O vendedor imediatamente se aproximou da espada obra-prima, e tomando-a em suas mãos ele testou o peso e o equilíbrio da arma.

"-Esta e sem duvida uma bela arma, digna de um exímio espadachim."

Em seguida examinou a espada comum da mesma forma e fez um discreta careta de decepção.

Passou então ao escudo aonde procurou rachaduras e partes amassadas e concluiu dizendo:

"- Este escudo já viu dias melhores."

As maças ele não examinou de perto, simplesmente as olhou sem demonstrar nenhum entusiasmo. O velho voltou para tras do balcão pegou um papel e uma pena e começou a fazer algumas anotações.

"- Pelas maças, pelo o escudo e pela espada simples eu posso te dar 55 peças de ouro ao todo. Se você tiver interesse em trocar por alguma coisa da minha loja, eu posso aumentar um pouco minha avaliação. "

"-Já esta bela espada... eu acho que já tenho um comprador para ela. Pagarei 160 peças de ouro caso queira vende-la."
 
Os companheiros que estavam na estalagem receberam a visita de um mensageiro do Sr. Cerion. Era um menino franzino chamado Eolo, ele vestia roupas muito pobres e um pouco sujas e trazia uma mensagem na qual estava escrito o seguinte:

"- Todos os preparativos já foram feitos, a guilda de mercadores deu autorização para o leilão e o sacerdote do templo de Oghma foi convidado. No dia da feira procurem o escritório da guilda no mercado central, um arauto vai conduzir vocês ao palanque no centro da praça e anunciar o inicio do leilão."
 
55 PO por todos esses itens??? - Alanian não era um bom negociante, mas sabia que o velho comerciante estava tentando levar vantagem.

desculpe-me Sr. Dario, mas não posso vender a espada obra-prima. Estava apenas verificando o seu valor, no entanto... Acho que os 55 PO oferecidos pelo sr. nos demais itens estão devidamente equivocados fazendo-me acreditar que o sr. não está ofertando o valor merecidos para estes itens. Não sei como dizer isso... mas não gosto de ser enganado. - o ranger não está para amigos e mostra que não o gostou muito do valor oferecido pelo comerciante.

Alanian realmente não sabia negociar e por isso se estressava facilmente quando percebia que estava sendo enganado por alguém.

Façamos o seguinte... o senhor me diz o valor Total "CORRETO" destes itens e também quero o valor destas pepitas e desta pedra preciosa, pode ser??? - Alanian insistia que o comerciante reavaliasse os itens e desse um valor melhor que os 55 PO oferecidos e no mesmo instante ele mostrar as pepitas de ouro e a pedra preciosa para o comerciante.

A convicção e a confiança em seus instintos, permitia ao ranger não ser passado para trás por golpistas e por isso sabia exatamente quando alguém tentava mentir ou omitir algo para ele.
 
O velho Dario já negociava a muitos anos no mercado central e sabia que alguns clientes eram mais fáceis outros mais difíceis. Alanian não parecia ser um dos mais fáceis, mas isso não faria Dario perder um negocio.

"-Não estou lhe obrigando a vender senhor! Estamos apenas negociando! Vamos ver essas pepitas, Hummmm... seis pepitas e uma aventurina, Hummmm.. sessenta mais vinte, Hummmm... mais doze nas armas, Hummmm ... Já sei! Vamos fazer assim: Eu te pago 147 peças de ouro por tudo: as armas, as pepitas e a aventurina. Essa e minha oferta final !"
 
Finalmente a autorização chegou sorri Gorpo, egora é só esperar o alanian chegar para nos organizarmos, enquanto isso companheiro Nib prepare mais discurssos e bem preparados.
 
Alanian após ouvir a oferta do comerciante guarda os itens e as pedras virando em seguida:

Samos, me ajude aqui!!! Vamos voltar para juntos dos outros!!!

Voltando-se novamente para o comerciante dizendo:

Obrigado por suas informações e atenção, Sr. Dario!!! Passar bem!!!

O ranger espera pela ajuda de seu companheiro para retornarem à estalagem onde se encontravam os demais.
 
Samos tenta acalmar o ranger: "Calma, Alanian. Tenho certeza que o senhor comerciante não está querendo perder fregueses. Afinal, um consumidor descontente basta para que todos possam saber. E, até onde sei, isso não deve ser muito bom para o seu negócio..." Ele então tenta segurar o amigo, enquanto olha para o comeciante de modo desafiador.
 
O comerciante ficou desanimado com a reação de Alanian pois considerava sua proposta realmente honesta, sendo assim ele falou:

"- Sinto muito se não era isso que esperava senhor, mas não acredito que vá conseguir uma oferta melhor do que a minha aqui no mercado central. As armas que você esta querendo vender não tem nada de especial, armas como estas podem ser encontradas na maioria das lojas deste mercado. Sinto muito mas não posso oferecer mais do que isso."

"- Mas como não gosto de ver um cliente insatisfeito vou lhe fazer mais uma oferta: Caso aceite as 147 peças de ouro eu lhe darei 5% de desconto em qualquer mercadoria que queira comprar comigo, o que me dizem?"
 
Alanian realmente não estava desapontado com o preço oferecido pelo vendedor, ele estava planejando apenas informar os preços de cada item ao grupo como havia combinado. Mas a confusão que foi criada serviu "por acaso" para obter uma oferta ainda melhor do que a anterior e Alanian sabia que não podia perder uma oportunidade daquela. Ele sorri para o comerciante com um sorriso simpático e diz:

Realmente... eu sabia que a oferta feita pelo senhor era justa, não posso mentir!!! Não era minha intenção transparecer que estava descontente com o preço que fora oferecido pelo senhor, na verdade eu precisava mesmo voltar e informar o valor oferecido nos itens, pois foi isso que combinei com os meus companheiros. No entanto o senhor ofereceu esse desconto de 5% caso eu venda os itens com o senhor e fiquei sem escolha a não ser aceitar sua oferta.

Alanian estava contente com a oferta dada pelo comerciante e também feliz por ter gerado esse mal-entendido que foi tão oportuno.
 
O velho abriu um sorriso largo e apertou a mão de Alanian:

"- Há! Você não vai se arrepender meu jovem, e seus amigos ficarão contentes! Venham, coloquem as armas aqui enquanto eu pego o dinheiro."

O velho se dirigiu a outro cômodo e alguns instantes depois estava de volta trazendo uma bolsa com o dinheiro dizendo:

"- 147 Peças de ouro, pode contar!"

Ele passou a bolsa para Alanian e recebeu as pepitas e a aventurina em troca. O velho Dario conferiu rapidamente as pepitas e a pedra e falou:

"- Fale com seus companheiros sobre o desconto e peça para que venham comprar comigo. Vocês não querem levar nada hoje?"

Caso os companheiros não queiram comprar nada hoje ele se despede de forma amigável:

"- Boa sorte, que seus caminhos sejam tranqüilos !"
 
Alanian entrega todos os itens da negociação para o comerciante que os averiguam por mais uma vez e depois se afasta do balcão e num cômodo pegou uma bolsa colocando as 147 peças de ouro. Retornou ao balcão passando a bolsa para Alanian que a pega.

Obrigado Senhor Dario, mas não levarei nada hoje e sim avisarei aos meus companheiros sobre o desconto que o senhor nos concedeu. Até mais e novamente muitíssimo obrigado!!!

Alanian segue para fora da loja seguindo caminho para a estalagem.

Vamos Samos, temos de dar as boas notícias aos demais!!!
 
Alanian retornou ao Corcel Negro trazendo o dinheiro arrecadado com a venda dos itens recuperados. O grupo decidiu guardar o dinheiro todo junto e discutir a divisão do tesouro após o leilão.

Assim o tempo passou e o dia do leilão chegou, uma alvorada radiante trazia bons ares aos quartos onde os companheiros dormiam. De acordo com as instruções do Sr Cerion eles deveriam comparecer ao mercado central pela manha e procurar o escritório da guilda de mercadores para que o leilão tivesse inicio. Era a hora de acertar os últimos preparativos e ir para o mercado.
 
Samos pergunta: "Alguém aí tem uma cebola ou sabe imitar choro? Tentem parecer abatidos, talvez até um pouco sujos ou machucados para impressionar..." Afinal, valia a pena tentar.
 
"Nib abanou a cabeça. 'Esse tipo de teatro barato não adianta. Eles sabem que nós não acabamos de chegar de viagem, e mostrar um pouco de classe pode ser melhor. Quanto a parecer abatido, deixe comigo. E Alanian, faça você o lance inicial.' Preparando-se para o leilão, Nib se submete ao incômodo processo de um banho. Após se vestir - ele considera vestir apenas preto em respeito ao seu 'falecido irmão', mas reflete que o leilão certamente ocorreria após terminado o luto. Lembra-se então de um fato importante: 'Ah, lembrem-se disso também, além de tudo sobre meu irmão Bylstog: nós recuperamos o alaúde a dezessete dias, e Bylstog morreu na véspera. Caso alguém pergunte...' Ele passa um pente pelos cabelos, limpa a garganta, e repassa o texto que decorou. A sensação de expectativa lhe é familiar, a mesma que sempre sente ao lidar com pessoas em situações onde não pode se dar ao luxo de falhar, mas parece mais forte. Diabo, este é um negócio de 1500 PO! Tomando uma última caneca de cerveja para acabar com o nervosismo, ele chama seus amigos para assumirem suas posições na feira da cidade."
 
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