Lol, que confusão só porque o Ormos quer ganhar uns PO'szinhos numa trapaça e ainda por cima SE necessária.
Mas Orome, em uma platéia lotada, SÓ pode ter o Ormos de mago ou feiticeiro?, só ele em uma cidade inteira pode ter a itenção de trapacear para ganhar dinheiro?, e sendo ainda por cima vampiro que supostamente não tem interesse por dinheiro e Mordred sabe disso, afinal, o Ormos só revelou a Lucius e Darisha que queria ganhar dinheiro. O máximo que você poderia sentir não utilizando-se de encantar pessoa seria uma desconfiança, e outra coisa, o toque chocante a distãncia não vira raio(não sei onde diz isso, talvez o mestre poderia decidir se sairia um raio d mão do ormos ou não, eu acho, que um pequeno brilho na mão do Mago seria suficiente, tendo em vista ele apontar para o inimigo), talvez, simplesmente ele aponta e o cara se eletrocuta, se ele morrer por exemplo, acharão que Mordred utilizou de algum, feitiço e pelo que vi no torneio magos não são proibidos.
Bom, uma "reles magia de primeiro circulo" nao afetaria um personagem que nao devesse na absoluta maioria dos casos, devido a baixa CD do teste de resistencia. Realmente, nao encontrei isso na descricao de Encantamento, mas isso pode ser extrapolado a partir da descricao de Ilusoes, elas te dao bonus na resistencia (e direito a resistencia) para desacredita-las. E com o metagaming me refiro a: se o jogador nao soubesse que estao em um grupo, e que Ormos sabe o que ele esta fazendo, e tudo o mais, entao Mordred nao saberiaque foi Ormos (por falar nisso, Ormos aparentemente so usaria o feitico se Mordred o descobrisse). E absurdamente mais facil achar um objeto quando se sabe que ele esta em algum lugar na sala, ao inves de nao saber que o objeto esta la.
Mas a questão do círculo não é o alvo, mas sim que seria muita coisa pra uma magia de primeiro nível. Pra esse nível de poder, é muito se esperar uma cobertura por parte da magia em si. Foi isso que eu quis dizer.
Quanto às Ilusões, é diferente com elas, tanto que se trata de uma outra escola. O objetivo delas é justamente confundir os sentidos do alvo, e o teste de resistencia permite que você saiba, enquanto a ilusão está ativa, que ela está lá. Tenha você percebido isso ou não, na hora que ela acabar você saberá, ou pelo menos desconfiará, que aquilo não era real. No caso dos Encantamentos, ou você passa no teste de resistencia e já não é afetado de uma vez, ou deduz depois o que aconteceu, pois se o feitiço pegar, já era. Encantar Pessoa pode ser conjurado na sua frente, e basta o alvo falhar que uma simples mentira como "Era um pequeno ritual de meu povo para desejar boa sorte." para a vítima levar na boa, enquanto o efeito durar. É claro que a coisa ficará meio óbvia depois, mas daí já é outra história.
Qualquer ser que tenha uma preocupação com seu modo de agir, ou que não seja muito amigável por natureza, irá perceber que tinha algo estranho ali, a partir do momento que o efeito acaba, e ele para pra pensar em tais mudanças, ainda mais das maneiras tão súbitas como elas ocorreram. Mas isso vai depender bastante do quanto a magia forçar seu comportamento.
Uma coisa seria, por exemplo, supondo dois casos em que a magia estivesse ativa, Ormos pedir a Mordred que deixasse uma presa praticamente já conquistada pra ele, pois o ranger era forte e poderia conseguir facilmente alguma outra, e outra coisa seria Ormos contar com a ajuda desse feitiço para salva-lo de uma ameaça de morte, por ter pisado em seus principios.
Junto a isso, temos a questão da tendência. Não podemos esquecer que somos Maus. O perdão, na maior parte das vezes, não faz parte de nossos meios. Dessa maneira, seria completamente forçado para Mordred perdoar o kobold por avacalhar com aquilo em que ele acredita, e que vale mais do que qualquer um ali, na mente do ranger.
Já, por outro lado, se por exemplo fosse Lucius que interferisse, e Ormos usasse Encantar Pessoas e suas palavras pra convencer Mordred a matar de uma vez o clérigo, ao invés do aviso de que a segunda vez resultaria em morte, muito provavelmente ele o faria, e seria muito menos provável que ele desconfiasse de algo depois. Contanto que o kobold não forçasse mais o efeito, ele provavelmente deixaria quieto.
Seria o exato oposto de um caso que envolvesse personagens Bons, por exemplo.
É baseado nessas condições e na dedução (e não na adivinhação) que Mordred elevaria Ormos a suspeito. Já disse isso nos ultimos dois posts, mas não custa repetir: dependendo do quanto Ormos forçasse o seu comportamento por meio do feitiço, ele iria usar seu cérebro e
deduzir que fora o kobold, juntando as peças das maneiras que já demonstrei aqui. Não há metagame nisso. Se Ormos for esperto o bastante pra usar os efeitos sem deixar suspeitas, então ele não desconfiará. Mas qualquer coisa que faça o ranger refletir sobre suas ações, depois, é passível de leva-lo ao kobold.
Lembrem-se de um pequeno detalhe: Encantar Pessoas leva o alvo a se sentir mais favorável às palavras do conjurador, e Mordred não é mais favorável às palavras de ninguém, muito menos de um kobold. Se Ormos for esperto e usar boas argumentações toda vez, seria mais difícil de haver desconfiança, caso contrário, depois ele se pegaria perguntando a si mesmo por que diabos dera ouvidos e considerara aquelas palavras.
Além do mais, se você divide um teto com um hipnotizador, no qual não confia muito, e de repente as pessoas começam a comentar sobre como você anda fazendo coisas das quais não lembra, e que definitivamente não são de seu feitio, qual será a desconfiança que surgirá aqui? Pois é.
Ah sim, Lyv, lembre-se de uns detalhes: arenas costumam ser grandes pra caramba, e provavelmente o adversário teria de se encontrar mais próximo ao seu lado da arquibancada. Se ele capotasse do nada ali, Mordred certamente vasculharia a respectiva parte da platéia em busca de um responsável, e seria ainda mais fácil de acha-lo, com Lucius e Darisha ao lado. Além disso, é possível que alguém ao lado, ou próximo, conseguisse ver e ouvir os componentes verbais e gestuais para a magia, além do próprio efeito depois. Dependendo de em quem a pessoa tivesse apostado, ela poderia fazer um escândalo realativo à trapaça.
E, mesmo que a maior parte da população comum não soubesse que não fora Mordred que conjurara a magia, é bem provável que alguém ali, mesmo que na organização, com o mínimo de bom senso, saberia que a magia veio de fora, e que a trapaça fora feita. Dependendo do grau de seriedade do torneio, eles iriam cancelar tudo, e isso ainda poderia resultar em problemas pra Mordred.
Junto a isso, temos mais dois fatores para levar em consideração: a aceitação da magia por parte da população, e o quanto o campeão lhes é querido. Numa vila pequena como essa, muito provavelmente a magia não é bem aceita, pelo menos não uma que eletrocute o oponente, ainda mais em um combate justo. Se o povo ainda gostar do adversário de Mordred, a coisa fica feia de vez, e possivelmente se revoltarão contra o que acontecera.
Por fim, mesmo que seu oponente caísse sozinho, eletrocutado, e a platéia aceitasse, Mordred diria em alto e bom tom que alguém de fora havia feito isso, tentando trapacear na disputa, e que não aceitaria uma vitória que não fosse dele. É bem possível que ou a disputa fosse feita novamente depois, ou que tudo fosse cancelado, inclusive as apostas, sendo essa última a mais cotada.